novembro 2008

Noticias do Mundo do Vinho

malamado-malbecDa Zuccardi, noticias de mais um prêmio desta feita com seu MALAMADO Malbec 2004 que, de mal amado não tem é nada e nem teve seu nome derivado de uma potencial dor de cotovelo! O nome advém de “MALbec A MAneira DO porto” e é isso que o vinho é. Um vinho tinto, doce, fortificado seguindo-se o processo de elaboração dos Vinhos do Porto, em que a fermentação é interrompida através da adição de álcool viníco dando-lhe características únicas.

O prêmio, Medalla de Ouro no V Concurso Mundial de Vinos Malbec al Mundo, que tevo lugar em Mendoza entre os dias 10 e 14 de Novembro ultimo. Foi também o único vinho fortificado a receber uma premiação neste certame, entre mais de 230 amostras apresentadas. Conheço o vinho e é realmente muito saboroso, podendo ser apreciado solo, mas acompanha muito bem sobremesas à base de chocolate. Têm um branco também, mas esse não tive o prazer de provar ainda. Para quem se interessar, a importação e distribuição é da Expand.

 

Casa Valduga possui um interessante projeto internacional de produção de vinhos elaborados com cepas emblemáticas de diversos países, elaborados em seus países de mundus-csorigem, é a linha MUNDVS. De acordo com Juciane Casagrande, diretora comercial da empresa, a proposta não é importar vinhos e sim reunir o melhor terroir de outros países com a competência de uma das principais vinícolas nacionais. “Trata-se de uma linha internacional, mas com assinatura e estilo brasileiro”. Esse estilo brasileiro é estampado nos vinhos através do enólogo Eduardo Valduga e equipe, que são responsávis pela elaboração dos vinhos, para garantir a qualidade e as características dos produtos Valduga, sendo feito um acompanhamento cuidadoso desde a seleção do vinhedo até a colheita, vinificação e engarrafamento do rótulo. Já começaram com Argentina, de onde trazem três vinhos, e em breve chega o primeiro dos vinhos elaborados no Chile, havendo, ainda, planos de novos rótulos elaborados na África do Sul, Portugal, Itália e Austrália.

         Eis os rótulos já disponíveis no mercado: Mundvs Argentina Malbec Gran Reserva 2005, Mundvs Argentina Malbec 2006 e Mundvs Argentina Cabernet Sauvignon Gran Reserva 2005.

 

Domno do Brasil, nasce um novo produto,r e um novo projeto da Família Valduga, aproveitando a vocação brasileira para espumantes de primeiro nível. É, com uma linha de espumantes, a .Nero, que a empresa faz seu debu no mercado nacional lançando suas versões Moscatel (estou com uma garrafa aqui para prova que depois comentarei) e Brut.  Na taça, o Brut chama atenção pelo paladar fresco e persistência de seu sabor, num delicioso corte de Chardonnay 60%, Pinot Noir 30% e Riesling 10%. Já a Moscatel, traz aquela delicada doçura da uva moscato perfeita para adoçar a boca no final da noite. Para acompanhar os doces natalinos não tem combinação melhor.

    nero_brut        O objetivo da empresa é criar espumantes com um conceito despojado e moderno, para consumo em momentos de descontração, pensando no brinde do dia-a-dia. Com o lançamento da .Nero na prática garrafa de 187 ml, quantidade ideal para duas doses, a marca conquistará ainda mais rápido o seu espaço nas baladas, festas a beira da piscina, almoços de verão e em momentos de informalidade. Essa garrafinha agrada cada vez mais por ser a ideal para quebrar a formalidade do consumo dos espumantes, ainda considerada, por muitos brasileiros, bebida para ser tomada em ocasiões especiais. O desejo da Domno é que a .Nero torne todos os momentos especiais. As garrafas de .Nero podem ser encontradas em boas lojas de bebidas em torno de R$ 13 as de 187ml e R$ 25 as de 750ml

A nova empresa, Domno do Brasil, criada em Agosto de 08, vai produzir ainda, novas linhas de espumantes além da comercializar a atual linha Alto Vale, adquirida da Famiglia Valduga. Mantendo o padrão de qualidade do grupo, os espumantes Alto Vale passam, agora, a ser produzidos nas instalações da Domno, pelo processo charmat longo, imprimindo ao produto mais leveza e frescor. A linha Alto Vale apresenta os espumantes Brut e Demi-sec feitas de 50% chardonnay, 20% pinot Noir e 30% riesling Itálico, ambos com a mesma composição, com diferente graduação de açúcar residual no vinho. O espumante Demi-sec é mais suave. Pata contato, http://www.domno.com.br e telefone (54) – 3462 3965   

 

RJ Viñedos, ou Joffré para os íntimos. rsrs Não que o seja, mas tive a oportunidade de conhecer o fundador e presidente da empresa, o Sr. Raul Joffré em uma degustação já faz algum tempo. Me encantou sua paixão por seu projeto, seus vinhos e, especialmente, por suas filhas, de onde sai a inspiração para estes vinhos Pasión 4. É com prazer que divulgo mais esta conquista deles em terreno internacional e recomendo seus vinhos, especificamente estes rótulos, que tive a oportunidade de provar e me causaram muito boa impressão e o preço, se me recordo bem, era justo. O importador é a Fasano.

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Reflexões do Fundo do Copo – Grande Mito, Grande Decepção!

 breno4Mais um delicioso texto do amigo e colaborador de todos os sábados, Breno Raigorodsky. Para acessar seus textos anteriores, clique em Coluna do Breno, aqui do lado, na seção – Categorias.

Descobri, na mesa, que meu comportamento tende a se alterar perante um mito. Atendi ao convite do amigo para jantar, levando um Haut Smith 92 debaixo do braço, meu passe para contrabalançar a presença anunciada de um La Lagune Grand Cru 96, o astro-mor da noite, Cinquième Grand Cru Classé. Todos estávamos lá para reverenciá-lo, inclusive a galinha d’Angola, escolhida a dedo para servir de contraponto sólido ao líquido, que deveria ser divino, por definição. Ele era o único sujeito da sala, nós, os provadores, modestos veículos de seus predicados. Nenhum de nós já o havíamos provado e a hora seria aquela. Eu, na humilde condição de um ser sempre meio fora de lugar (filósofo demais para ser publicitário, publicitário demais para ser militante de esquerda, militante demais para…), não quis dar vexame, principalmente porque estava cercado de acadêmicos da mesa, nobre estirpe que se forma e se desfaz desde os tempos de Robespierre.

Cumpri com perfeição e decoro todos os salamaleques rituais exigidos – cheirei a rolha, la-lagunereparei no seu leve vazamento, fiz o líquido circular pelas paredes baixas do copo de formato apropriado, medi sua coloração contra o branco da toalha, dei um gole mínimo, concentrei-me no que fazia e não abri a boca, a não ser para provar. A esta altura, servido ao lado de um Montesquieu 1999, meu réles Haut Smith já tinha sido dragado como mero cover de aquecimento e, para falar a verdade, nem o papel secundário lhe coube bem, visto que apresentou aquele vergonhoso gosto de pêlo de raposa, que determinados vinhos passam a carregar quando envelhecem mal; um bom rótulo, um cru intermediário, um vinho com pouco para mostrar… Pouco ou nada.

O que houve com o astro? Afinal não é todo dia que um Grand Cru Classé chega até nós. Seus taninos bordoleses se fizeram presentes na proporção de 55% Cabernet Sauvignon, 20% Merlot, 15% Cabernet Franc e10% Petit Verdot. Pensei comigo mesmo: são os 10% do Petit Verdot, maldita uva autóctone invejosa do sucesso que suas irmãs andam fazendo mundo afora… Não, ele deveria ser salvaguardado. Alguém merecia pagar o pato, a galinha, por exemplo. Ela decididamente não rendeu, civilizada demais para a ocasião, que exigia o seu lado mais caça, mais forte de gosto, mais selvagem. Parecia apenas uma bela e delicada ave destrinchada, impotente para contracenar com alguém de qualidades tão poderosas. Fulano preferiu defender a galinha e centrar o ataque nos queijos e nos vinhos brancos da entrada, muito saborosos demais; outros optaram por criticar nossa inépcia ao deixar faltar oxigenação necessária para que o grande e nobre francês nos desse tudo que tinha para dar. Todos foram dormir com uma sensação de frustração na boca.

Coitados de nós. Um bando de mitômanos procurando firmar às apalpadelas os velhos paradigmas, enquanto novos são criados aos borbotões pela mídia especializada norte-americana e pelos produtores do novo mundo. Sempre pretendo ser espontâneo quando manda o paladar, porque nada menos analítico, nada menos mediatizado pelo conhecimento intelectual do que o “gostei…hummm, não gostei”. O intelectual vem depois à moda do Gramsci, teorizando os predicados depois de tê-los conhecido na prática. Não sabemos mais qual é o principal objeto do desejo engarrafado. Será ainda o Romanée Conti, o Pétrus, o Lafitte. Ou é agora um australiano, um chileno, um californiano? A decadência de um mito faz isso com a gente, tira o rumo. Não liga não.

Breno Raigorodsky; filósofo, publicitário, sommelier e juiz de vinho internacional FISAR

Solidariedade

take-actionJá falei aqui e por diversas vezes, que “vinho não é tudo” e não é mesmo, a vida vai muito além disso e o desastre de Santa Catarina está aí para nos alertar disto. É também, nesses momentos, que somos chamados a refletir e a nos posicionar perante os fatos da vida. É hora de ajudar, dentro dos limites de cada um, é tempo de solidariedade. Por estarmos longe da catástrofe que assola aquela querida, linda e simpática região, pouco podemos fazer fisicamente, mas certamente todos nós podemos alocar alguns trocados que resultarão em ajuda a gente que nem água para beber tem. Incito os amigos a colaborarem da forma que puderem, aos colegas blogueiros do vinho que ajudem a espalhar a mensagem da necessidade de um ato de solidariedade urgente e imediato, mas cuidado com os e-mails falsos em nome da Defesa Civil do Estado de Santa Catarina . O portal Terra trás alguns, confira e veja a reportagem completa clicando aqui, números de contas e dados para quem quer e pode ajudar.

  • Caixa Econômica Federal – agência 1877; operação 006; conta 80.000-8
  • Banco do Brasil – agência 3582-3; conta corrente 80.000-7
  • Besc – agência 068-0; conta corrente 80.000-0
  • Bradesco – agência 0348-4; conta corrente 160.000-1
  • Itaú – Agência 0289, conta corrente 69971-2

O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil e o CNPJ é 04.426.883/0001-57. A Defesa Civil ressalta que não envia mensagens eletrônicas com pedidos de auxílio.

No mais, meu profundo repudio e revolta por quem se aproveita de uma situação calamitosa destas para extorquir o próximo. Tem gente lá vendendo o garrafão de 20 litros de água mineral que normalmente custa e, torno de 4 reais por, pasmem, 22! Os nomes dessa cambada de safados deveriam ser colocados em uma lista nas primeiras páginas dos jornais da região para que as pessoas possam lhes dar o troco na volta à realidade e, já que o açoite em praça publica não mais é castigo aceite em nossa “civilização”, pagando-lhes na mesma moeda através de boicote a seus negócios, caso os tenham. Desculpem-me, mas isso realmente me tira do sério e me deixa profundamente revoltado. Isto sem mencionar os bandidos com seus e-mails falsos!

É isso meus amigos, convoco vocês a tomarem uma atitude. Neste momento, toda a ajuda é extremamente bem-vinda e, certamente, se todos ajudarmos um pouco, poderemos ajudar a aliviar a dor de milhares de pessoas que tiveram suas vidas destruídas por esta tragédia e que passarão um terrível e triste final de ano. Não há plástica para corrigir as cicatrizes que ficarão nessas pessoas passado este momento mais crítico, mas saber que houve gente que se importou certamente lhes trárá algum alivio. Eu já fiz meu depósito, vou procurar aqui na região onde moro um local onde possa entregar alguns garrafões de água e estou aqui lhe cutucando, e você meu amigo? Vai ficar aí parado sem nada fazer? Faça o que estiver dentro de suas possibilidades, mas faça algo!

Kanimambo a todos que puderem ajudar, nem que seja somente divulgando a mensagem. Abraço

Mais uma Semana de Bons Vinhos

            Depois de um hiato em que mais participei de degustações do que tomei vinho, sim existe uma diferença, cá estou de volta comentando alguns bons vinhos tomados na ultima semana, ou algo parecido. Logo, logo começo a compartilhar um pouco dessas degustações, inclusive mais um excepcional vinho de reflexão que tive o privilégio de degustar, um Quinta da Bacalhôa Moscatel Roxo 97! Mas esse é outro post.

 

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Rutini Cabernet-Malbec 2005 – Sempre um porto seguro quando quero tomar um vinho de qualidade reconhecida. Não tem erro, anos após ano um vinho que me agrada sobremaneira e, pelo que entrega de prazer e satisfação, o considero um vinho de boa relação Qualidade x Preço. Possui um nariz de boa intensidade em que aparece bem a fruta vermelha madura, mas com alguns toques mais tostados e algo de baunilha. Na boca é de taninos finos, macios, corpo médio, muito equilibrado, um vinho apetecível e sem arestas que prefiro sempre tomar com uns três anos de garrafa, como este, pois fica mais redondo e amigável. Na Zahil por R$ 66,00. I.S.P   $

 

 

Vila Jusâ DOC 2003 – Mais um achado nestes meus garimpos, desta vez do Douro em Portugal. Um corte de Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca com educados 13º de álcool, possui nariz muito gostoso, convidativo, cheio de muita fruta fresca e leves toques florais. Na boca apresenta um certo frescor devido à boa acidez, é macio, redondo de médio corpo, harmônico e um final de boca muito saboroso e agradável mostrando boa persistência. Um belo vinho, que encanta, por um preço muito convidativo. Seu símbolo, um Wine Bird, pássaro que habita os vinhedos da região. Deixa um gostinho de quero mais na boca! Na Vinhos Seleto por R$42,50.

I.S.P  $ 

 

 

Domaine de Pontfrac 2006 – Um rosé de Cotes de Provence no sul da França, elaborado com Grenache, Cinsault e Carignan. De cara aquela cor muito característica e bonita dos rosés desta região, salmão bem clarinho. Nariz de boa intensidade frutado e fresco com alguns toques florais. Na boca parece que vai ………, mas não vai! Tem uma entrada de boca interessante, mas some na boca de tão curto. Gostoso, mas muito aquém do que promete. Quando acompanhou um peito de peru assado, até melhorou um pouco, mas não chega a convencer, faltou personalidade. Na BR Bebidas por R$42,00.  I.S.P

 

 

Família Bianchi Cabernet Sauvignon 2004 – Um belo vinho com aromas de fruta madura compotada, mas nada enjoativa, com algo de especiarias e um certo defumado após um tempo de taça. Médio corpo, rico e de ótimo volume de boca, apresenta uma textura de taninos aveludados e maduros balanceados por uma acidez correta, final de boca bastante longo com um retrogosto meio achocolatado.  Acompanhou uma picanha na brasa com arroz carreteiro, com grande maestria, um belo vinho. Onde comprar não sei, trouxe de lá, mas o importador é a Mr. Man e o Everson me informou que o preço de referência no mercado é de R$55,00. $

 

 

Graham´s LBV 2001 – Lamentavelmente esta foi minha ultima garrafa deste saboroso LBV. Um Porto Late Bottled Vintage de muito boa qualidade por um preço ainda camarada, em função do “congelamento” da taxa em R$1,99 por parte da Mistral. De cor Rubi escura, está muito equilibrado com deliciosos e intensos aromas de fruta madura e algo de chocolate e caramelo, macio, vibrante, saboroso, rico, denso e equilibrado num agradável e muito saboroso final de boca. Disponível na Mistral ou em lojas especializadas por cerca de R$78,00.  I.S.P  $

Salute e kanimambo.

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Boas Compras Brasil – III

Para finalizar os destaques deste mês, eis uma completa de lista de vinhos de diversas origens, inclusive com uma dica nova, a Ana Import diretamente da Bahia com vinhos que acredito serem bastante interessantes, sendo que o Mirador já está na minha alça de mira. Mas não só, temos Australianos, Chilenos, Sul Africanos, Argentinos e, como não poderia deixar de ser em função do tema do mês,  uma série de rótulos Brasileiros. Como sempre, ao longo do mês listamos mais de 50 rótulos de diversos estilos e origens destacados como Boas Compras por nossos parceiros.

 

BR Bebidas, o Fredo e irmãos também possuem uma boa leva de rótulos nacionais, entre eles os da Lídio Carraro que, apesar de sua origens no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves, vem desenvolvendo um importante trabalho na Serra do Sudeste, especificamente em Encruzilhada do Sul.

  • Lídio Carraro Tannat Grande Vindimia 05, com uvas de Encruzilhada do Sul – R$75
  • Lídio Carraro Elos 06, um corte de Cabernet Sauvignon e Malbec, também de Encruzilhada do Sul, por R$55,00
  • Lídio Carraro Singular Tempranillo 06, Também de Encruzilhada do Sul por R$23,00
  • Lídio Carraro Quorum Grande Vindimia 05, um belo corte de Merlot/Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat do Vale dos Vinhedos por R$77,50
  • Villa Francioni 04, o melhor vinho nacional que já tive oportunidade de tomar, um belíssimo vinho de primeiro nível, por  R$99,00.
  • Don Laurindo, qualquer reserva está por R$37,00
  • RAR 03, da Miolo, um corte de Cabernet Sauvignon com Merlot por R$55,00

 

Kylix, o Simon está com duas promoções interessantes da Bodega Renascer na Argentina, ambas da conceituada linha Punto Final

  • Punto Final 2007, etiqueta preta, um Malbec que leva um tempero de  3% de Cabernet Franc. Aromas de frutas vermelhas, tipo cassis e amoras combinadas com pimenta preta, baunilha e cravo. Na boca, é um vinho moderno, estruturado, untuoso, que revela um elegante equilíbrio entre seus taninos doces e a sutil presença da madeira. Recebeu  91 pontos da Wine Enthusiast/Top 100 of Year com a Safra 2005.  De R$38,60  está por 37,00. Se comprar 6 garrafas cai para R$35,80 e se 12 garrafas fica por R$ 34,50.
  • Punto Final Reserva 2005, etiqueta branca, também Malbec só que desta vez aumentaram o tempero para 6% de Cabernet Franc. Visual vermelho intenso com reflexos viláceos. Aromas de frutas vermelhas e notas de tostado devido ao estágio em barrica francesa. Complexo, estruturado, untuoso e de grande persistência na boca. Recebeu  92 pontos da Wine Enthusiast/Top 100 of de Year e 91 pontos Wine Spectator/Top 100 of 2006 . De R$69,90  está por R$65,80. Se comprar 6 garrafas cai para R$63,90 e se 12 garrafas fica por R$62,00.

 

Grand Cru Granja Viana, como franquia de importadores que são, o Marcel e a Bete não possuem opção de rótulos nacionais, mas nos presentearam com os seguintes destaques.

Austrália

  • Heartland Stickleback White 07 – Corte de Chardonnay, Semillon e Verdelho, safra 2007 possui RP 90, um excelente vinho por R$46,00
  • Heartland Stickleback Red 06 –  Cabernet, Shiraz e Grenache, safra 2006 pontuado por Stephen Tanzer com 87 pontos, vinho de 12 meses em carvalho, com potencial de guarda de 5 anos – R$46,00
  • Heartland Cab Sauvignon 06 – com 91 pontos do Robert Parker, por R$73,00
  • Bishop  Shiraz 06 – do mesmo produtor do Amon Ra Shiraz (Top dos Australianos), esse vinho dispensa comentários –  94 ponto de Robert Parker – R$182,00

 Nova Zelândia

  • Vicar Choice Sauv Blanc – um branco maravilhoso, cujos aromas vão do maracujá a goiaba elegantemente. R$73,00
  • Saint Clair Marlborough Pinot – frutas silvestres, baunilha torrada, acidez equilibrada e final médio – R$93,00

 África do Sul

  • Glen Carlou Grand Classique – Cab Sauv Merlot, Cab Franc, Malbec, Petit Verdot 04 – R$98,00.

A Ana Import, jovem importadora com sede na Bahia e filial aqui em Sampa, possui um enxuto, mas bem montado portfolio. Neste mês, destaca os Sauvignon Blanc da William Cole, vinícola Chilena. Em recente painel publicado na revista Wikén do Jornal/El Mercúrio do Chile (set/08), o importante crítico Patrício Tapia avaliou os melhores Sauvignon Blanc chilenos na categoria de preços U$12, equivalente a R$40 no Brasil. Entre os 12 melhores do Chile estavam dois vinhos da vinícola William Cole, classificados em primeiro e segundo lugar. Veja os vinhos e os comentários de Tapia:

  • Mirador William Cole Sauvignon Blanc 2007 – Casablanca. Como bom representante do ano, esse sauvignon blanc brilha por seu frescor que se mostra com uma acidez firme e fresca na boca, mas também por uma bateria de aromas herbáceos e minerais que saltam do copo. Foi sem dúvida o mais expressivo dos vinhos degustados, o melhor da seleção (92 pontos) e o mais barato. Nada mal! Preço R$44,45
  • William Cole Alto Vuelo Sauvignon blanc 2007 – Casablanca. Um dos vinhos mais sutís da prova, ao menos no nariz, é puro aroma de frutas brancas cítricas e também pimentão verde e cal. A boca é marcada por intensa acidez que lhe dá volume. Perfeito para acompanhar peixe no estilo ceviche, por exemplo. Preço R$51,85.

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Brasil, Regiões Produtoras – III

Para finalizar este tema e estudo sobre as regiões produtoras de vinho no Brasil, daremos uma olhada nos vinhos do Paraná e do Nordeste Brasileiro.

 

Paraná

Como de praxe neste estudo sobre o Brasil produtor de vinhos, extremamente difícil encontrar informações detalhadas sobre a região, que tem  a Dezem como expoente máximo da produção de vinhos finos. A grande maioria dos vinhos produzidos,, é de vinhos de mesa produzidas com Vitis Labrusca (uvas americanas) nas cidades de Francisco Beltrão e Colombo, dois dos principais pólos produtores. A Dezem, em Toledo, é uma das poucas vinícolas que ganharam destaque, boa qualidade e escala para expandir para diversos mercados. Recebo agora a informação, de que apareceu uma nova vinícola durante o IV Concurso Internacional de Vinhos do Brasil que apresentou vinhos interessantes produzidos em Colombo. É a Vinícola Franco Italiano com o vinho Censurato Cabernet Sauvignon Reserva 2005, devidamente comentado pela Fabiana Gonçalves em seu blog Escrivinhos (http://www.escrivinhos.com/2008/11/novos-horizontes-na-produo-de-vinhos-no.html). Da Dezem, os destaques são o Cabernet Sauvignon e o Merlot.

 

Nordeste – Vale do São Francisco

Dizia-se que, fora dos paralelos 30 a 50 no hemisfério norte e 28 a 42 no hemisfério sul, dias mais quentes e noites mais frias com boa amplitude térmica, não seria possível o cultivo de Vitis Vinífera para produção de vinhos finos. Que fora dessas duas faixas, ou seria muito quente ou demasiado frio para o cultivo adequado. Pois bem, o Brasil com esta região incrustada no paralelo 8, meio que deu um nó nesse conceito, produzindo vinhos no Nordeste. Na verdade, Vale do São Francisco, englobando parte de Pernambuco e parte da Bahia. 

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Região semi-árida, necessita de irrigação e é hoje um importante pólo produtor de uvas e frutas tropicais no Brasil. Topografia quase plana, alto grau de insolação, temperaturas altas e constantes, gerando uvas com alto grau de açúcar e produzindo mais de duas safras anuais. O interessante é que com a ausência de inverno e baixas temperaturas, as uvas não sabem que está na época de hibernar, O homem entra com a tecnologia, retirando-lhe a irrigação após a poda, “tapeando” a videira que “pensa” que é inverno. Voltando a irrigação, a planta “se sente” na primavera e inicia mais um ciclo vegetativo que, em função do clima, permite que os enólogos controlem a maturação das plantas com a irrigação e daí, as duas safras e meia pela qual a região é conhecida. Esta tecnologia aplicada a um terroir muito especifico, permite que se controle cada parcela de forma diferente, ou seja, cria-se inverno, primavera e verão (para as plantas) controladamente para cada parcela plantada podendo gerar diversas colheitas. Vejam o que disse a enóloga Marta Ágoas, da Vinibrasil (Rio Sol) ao jornal Bon Vivant“A área produtiva da propriedade está dividida em parcelas de 20 hectares. “Cada lote está numa fase distinta do ciclo da videira”, explica a enóloga. Dessa forma, colhe-se quase todos os meses e não é necessário manter uma vinícola enorme para dar conta de toda a produção do vinhedo, visto que a entrada de uva para elaboração de vinho é escalonada ao longo do ano. Marta ainda aponta outra vantagem do sistema. “Se chover na colheita, nunca se perde toda a produção da fazenda, mas apenas um lote da safra”.Tudo isto tem seus prós e seus contras e acaba gerando vinhos para consumo mais ligeiro, vinhos jovens e fáceis de beber, tendo a Syrah como carro chefe da região, no sentido de qualidade, sendo usada como varietal ou no corte com Cabernet Sauvignon. Outras cepas plantadas na região que possui uma certa semelhança climática com o Alentejo em Portugal, é a Alicante Bouschet, Tempranillo, Touriga Nacional e nas brancas a Moscato (principal) e as tradicionais Sauvignon Blanc e Chardonnay assim como a Chenin Blanc. Todavia, devido a ser uma região muito nova, muitas outras espécies estão sendo testadas, em especial as castas da região do mediterrâneo. É esperar para ver e a ViniBrasil já começa a produzir vinhos de maior complexidade e com mais potencial de guarda.

De acordo com o Institudo do Vinho Vale do São Francisco, na região se produzem uvas desde 1960, tendo a Cinzano sido pioneira na produção de vinho para elaboração de seu vermute. Foi em 1982 que a Vitis Vinífera foi introduzida na região pela fazenda Milano. A partir dos anos 90 é que começa uma fase de ampliação e investimento maior no setor e a consolidação se dá a partir de 2000 com fortes investimentos nacionais e estrangeiros sendo o mais famoso a da ViniBrasil (Dão Sul de Portugal) com os vinhos Rio Sol, porém aqui estão as pioneiras Botticelli e Bianchetti, a Miolo (Terranova), Valduga, Lagoa Grande (Carrancas e Garziera), Georges Aubert, entre outros. Total, a confirmar já que aguardo alguns dados mais detalhados, são cerca de 8 milhões de litros (vou precisar rever meus números sobre a produção brasileira) em 800 hectares, presentemente, sendo elaborados por 8 empresas, mas com muitos outros projetos já em andamento.

Quanto aos vinhos da região, afora o Rio Sol (corte de Cabernet Sauvignon e Syrah) por meros R$19,00 um dos melhores achados do ano na relação Qualidade x Preço x Satisfação para um vinho do dia-a-dia, não conheço nenhum outro. Me lembro que cheguei a provar um outro vinho da Rio Sol e um Botticelli, mas sinceramente, nem me lembro o que me leva a pensar que não agradaram. A mídia especializada, no entanto, destaca o Rio Sol Winemakers selection Alicante Bouschet, o Terranova Late Harvest e o Terranova Cabernet Sauvignon/Syrah. Parece-me que alguns espumantes Moscatel da região também estão obtendo sucesso, tenho que provar.

Bem, creio que terminei, com um longo atraso, mas terminei. As dificuldades são imensas e ainda estou por receber algumas informações adicionais, assim que chegarem farei as alterações e/ou adendos que forem cabíveis, que espero que cheguem logo. Talvez a maior descoberta feita durante este trabalho, tenha sido a constatação da falta de organização, estrutura e projeto para a industria vitivinícola brasileira como um todo e uma maior atenção às novas regiões produtoras. Como exemplo, acho incrível que um órgão extremamente competente como a Embrapa, não tenha dados centralizados e ainda apresente estatísticas que vão somente até 2002. Quando será que nossos governantes e órgãos oficiais vão acordar para a pujança comercial e cultural que o vinho pode trazer para um país? Quando será que o ministério da agricultura acordará para esta realidade? Pensamos pequeno e, conseqüentemente, os resultados são pífios. Há que se pensar grande, pressionar os órgãos competentes, que agem de forma incompetente, por um plano estratégico único, apesar de regionalizado, para o setor, visando transformar todo o nosso potencial em realidade. O caminho não é coibir as importações, é crescer com estrutura e melhora de rentabilidade. Eu torço para que se faça a luz, porque o problema, ao que me parece, não são os outros, somos nós!

Salute, kanimambo e um brinde com um belo espumante nacional sobre os quais falarei mais durantes este próximo mês de Dezembro.

 

Brasil, Vinhos que Tomei e Recomendo III

Chegamos numa faixa de preços difícil. O porquê do difícil é em função da enormidade de rótulos do mundo inteiro disponíveis no Brasil exatamente dentro desta faixa. Nas listas que tenho publicado em Tomei e Recomendo, nas Adegas do Mês montadas, nas Degustações, existe uma enormidade de opções de belíssimos e conceituados vinhos disponíveis à escolha de cada um de nós consumidores. Porquê então comprar um nacional? Problemático explicar, até porque, preço por preço, a maioria ainda escolhe um importado e tem lá sua dose de razão. Os vinhos nacionais seguem sendo ilustres desconhecidos em nossa própria terra, os preços nesta faixa estão, salvo algumas poucas exceções, supervalorizados e existe uma dificuldade em encontrá-los nas lojas por falta de uma distribuição comercial adequada. Já comentei alguns vinhos nacionais aqui no blog, e deixo claro que, não fosse o alto preço, freqüentariam minha mesa mais assiduamente. Depois, acompanhando a rede, vi diversas outras manifestações de blogueiros e jornalistas especializados, batendo na mesma tecla o que, acredito, cria um importante ponto de reflexão para todos nós, inclusive os produtores. Estará a política comercial e de preços adequada à realidade do mercado e à forte e diversa concorrência? Colocar a culpa nos impostos, bode expiatório tanto dos produtores nacionais como dos importadores que tem lá sua penalizadora influência sobre o preço, ou nos importados, me parece argumento já falido e passível de revisão reflexiva.

Bem, enquanto refletem sobre esse tema, eis alguns dos bons vinhos que tive a oportunidade de tomar ao longo deste ano. São todos vinhos de qualidade reconhecida, que recomendo, a nata da produção nacional.

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Vinhos de R$50 a 80,00

Começo pelo bom Joaquim 2005 da Villa Francioni, corte Cabernet Sauvignon com Merlot que mostra uma paleta de aromas muito boa com frutas vermelhas e algo herbáceo finalizando com uns aromas tostados após um tempo na taça. Na boca não apresentou a mesma exuberância que no nariz, mas achei um vinho bem equilibrado, com taninos finos bem posicionados e aveludados, de corpo médio para encorpado e acidez adequada. Talento 2004, da Salton outro vinho bem conhecido e já com um histórico de qualidade. O 2002 que provei o ano passado achei já passado da hora ou talvez tenha sido mal guardado, apesar de que compro sempre em lojas conhecidas e de qualidade, mas este 2004 me agradou sobremaneira e, na minha opinião, está no ponto para ser tomado. Um agradável corte de Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat de bastante harmonia e acredito com mais potencial de guarda do que seu antecessor.  Da Miolo, o Merlot Terroir 2004 é um digno representante dos bons vinhos elaborados no Brasil com esta casta. Um bom vinho, mostrando boa estrutura e algumas especiarias, bom volume de boca e taninos aveludados tendo lido de que o 2005 se apresenta melhor que este. Ainda dentro dos vinhos premium elaborados com Merlot, dois outros rótulos que ma agradaram muito. O Desejo 2004 da Salton, está muito cremoso e elegante, saboroso e de boa persistência mostrando bastante equilíbrio, taninos presentes, mas finos sem qualquer agressividade e o Villaggio Grando Merlot  mostrando gostosa fruta madura, corpo médio, harmônico e de taninos macios, fácil de beber e gostar deixando aquele gostinho de quero mais na boca especialmente se levemente referescado a cerca de 16º.

Três Cabernet Sauvignon 100% que me encantaram, cada um com seu estilo; Gran Reserva da Família Cabernet 2003 de Marco Luigi um belíssimo e clássico vinho, taninos prontos, aveludados, muito rico e de bom volume de boca; o Villaggio Grando Cabernet 2006 recém lançado que me encantou e prima pela elegância e finesse, sedutor, macio redondo, saboroso, cativante entrada de boca e de muito boa persistência num longo final e o Gran Reserva 2004, da Marson, de muito boa estrutura, taninos equacionados, finos e elegantes, mostrando muito equilíbrio e harmonia num vinho muito saboroso e longo, de boa complexidade. Três belissímos vinhos!

Innominabile Lote II, vinho top da Villagio Grando produzido a 1400 metros de altitude em Caçador, Santa Catarina, um divino corte de cinco cepas (Cabernet Sauvignon/Malbec/Cabernet Franc/Merlot e Pinot Noir) e duas safras tendo como protagonista a de 2006, porém cortado com uma parte do Lote I de 2005, um dos melhores vinhos nacionais, tem boa complexidade e elegância, muito saboroso com grande equilíbrio e taninos doces, um vinho realmente sedutor e fino com uma característica muito velho mundo, talvez em função do enólogo que é francês.  Quinta da Neve Pinot Noir 2006 de Santa Catarina, talvez o melhor do Brasil, que apresenta um nariz de boa intensidade, corpo leve, equilibrado, rico, taninos macios e gostoso final de boca que invita à próxima taça e, para finalizar, o Portento 2005, vinho fortificado produzido em São Joaquim pela Quinta Santa Maria num estilo dos Vinhos do Porto fruto de um corte de Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Merlot e Aragonez. Um vinho surpreendente, muito bem feito, num estilo Porto Ruby muito cremoso, frutado e equilibrado. Produz um branco também, de uva Moscatel, que também é saboroso, porém longe to tinto que realmente é muito interessante.

Nos brancos gostei do Chardonnay da Villaggio Grando que mostrou qualidades apesar de não ser um blockbuster.

 

 

 

 

 

Vinhos de R$80 a 120,00

Provei alguns bons vinhos, entre eles o Boscato Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2002, de muito boa estrutura, boa acidez, vinho que combina bem, potência com elegância num conjunto de muito boa qualidade. Villa Francioni Francesco 2005, um bom corte de Merlot/Cabernet Sauvignon / Malbec / Cabernet Franc e Syrah. Muita fruta madura de boa intensidade no nariz, macio, taninos finos perfeitamente equacionados, saboroso repetindo a fruta levemente compotada com algo de salumeria num corpo médio bem balanceado. Não provei nenhum branco dentro desta faixa, mas dizem que o Sauvignon Blanc da Villa Francioni é de primeira. Dois tintos, no entanto, são de tirar o chapéu e são prova viva de que sim, o Brasil já possui alguns grandes vinhos para brigar de frente com alguns dos bons rótulos importados.

         Storia 2005, o merlot super premium da Valduga, um senhor vinho que foi, também, muito competentemente trabalhado do ponto de vista mercadológico. Ainda fechado, taninos maduros ainda bem presentes e adstringentes, com ótima estrutura, bom equilíbrio, potente, longo e saboroso final de boca e uma paleta de aromas em que sobressai fruta vermelha e algo de café. Em uma degustação às cegas realizado na Portal dos Vinhos com os vinhos varietais; Ventisquero Queulat Pinot Noir 2006, Achaval Ferrer Malbec 2005, Kaapszchit Shiraz 2004, Abraxas Tannat 2002 e Coppola Claret Cabernet Sauvignon 2004, levou a melhor sobre todos eles. Um grande merlot de bastante potência requerendo um tempo de decantação antes de servir e certamente melhorará muito dentro de mais um ou dois anos. Preço, se achar, é em torno de R$90.

         Villa Francioni 2004, o top de linha desta jovem vinícola catarinense, eleborado com um corte Cabernet Sauvignon/Merlot/Cabernet Franc e Malbec num típico corte bordolês e, dentre todos os nacionais que já tomei, gostei e recomendei, este é certamente o melhor! Vinho complexo, muito rico, equilibrado, saboroso, ótimo volume de boca, taninos finos de grande elegância e ótima persistência. Daqueles que quando você sente os aromas e toma o primeiro gole, já se dá conta de que está frente a frente com um grande vinho de muita personalidade tomando conta de todos os seus sentidos. Em mais uma degustação às cegas no Portal dos Vinhos, este Villa Francioni foi colocado à prova junto com outros bons e conceituados blends estrangeiros; Altimus 2004 e Chakana Estate Collection 2004 ambos da Argentina, Valdivieso Éclat 2005 do Chile, Francis Coppola Rosso Classic 2005 e Morkel Atticus 2003 Sul Africano. Deu Villa Francioni na cabeça e o preço está por volta de R$100 a 110,00!

           Painéis compostos essencialmente por consumidores, que são o júri mais imparcial, isento e pé no chão que podemos encontrar, aquele que realmente conta. O unico senão segue sendo o preço, especialmente nesta faixa mais alta onde temos inúmeros néctares de igual ou melhor nível a preços inferiores, dificultando a escolha por um destes ótimos produtos.

Salute e kanimambo.

Pizzato Conquista Mais Ouro!

pizzato-family2A PIZZATO conquistou mais ouro, desta feita no IV Concurso Internacional de Vinhos. O Reserva Cabernet Sauvignon 2004 que já havia sido premiado com a Grande Medalha de Ouro no 5º Concours Mondial de Bruxelles Brasil, realizado em agosto no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, RS e o muito bom Reserva Merlot 2005 que eu já recomendei aqui e uma belíssima relação Qualidade x Preço x Satisfação. Um dos melhores Merlot disponíveis no Brasil, por um preço difícil de bater.

No IV Concurso Internacional de Vinhos foram premiadas 127 das 434 amostras participantes. Participaram 51 degustadores de nove países, sendo 35 brasileiros, além de representantes da Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, França, Itália, Portugal e Uruguai. O Brasil ficou em 1º lugar no número de medalhas, foram 77, seguido pelo Chile, com 23. Concorreram vinhos de 15 países: Alemanha, África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Israel, Itália, Nova Zelândia, Peru, Portugal e Uruguai.

O IV Concurso Internacional de Vinhos é promovido pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), com reconhecimento da Organização Internacional da Uva e do Vinho (O.I.V.) e União Internacional de Enólogos (UIOE).

Salute à família Pizzato e, desta vez, com um belo Pizzato Brut, espumante de primeiro nível que fará bonito nas festas de final de ano.

Meio de Semana Cheio!

Semana cheia para quer curte vinhos e mora na região Oeste de São Paulo, Embu e Cotia. Para começar, na Terça-feira o já tradicional compromisso com as gostosas degustações no espaço gastronômico Villa, que fica no Morumbi/Pananby. Desta vez, uma noite de Italianos com a presença da Ana Rita uma das principais sommeliers da Expand, alguém que entende muito de vinho, ainda mais quando se tratam de vinhos de sua terra natal. Aliás, só pelo conhecimento, simpatia e seus belos olhos, já seria uma grande pedida, com os vinhos então …..

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Na Quarta-feira é dia de jogos importantes pela final do campeonato Brasileiro de futebol, nesta emocionante reta final. Dia importante para assumir o controle da televisão e mostrar quem realmente detém o poder na casa. rsrsrs Por via das duvidas, se garanta e  presenteie sua esposa com uma degustação na confraria feminina da Portal dos Vinhos. Se for leitora, deixe-o envolto em seus devaneios futebolísticos e vá fazer companhia à Fátima no Portal.

 

 

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Para finalizar, na Quinta-feira uma outra degustação Italiana só que desta vez na Grand Cru da Granja Viana. Casa do simpático casal de proprietários Marcel e Bete que estarão recebendo o comandante da Azienda Agricola Talenti, um dos principais produtores da região da Toscana, o Sr. Riccardo Talenti que apresenterá alguns de seus belos e respeitados vinhos com destaque para o Brunello de Montalcino 2001.

 

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