novembro 2008

Reflexões do Fundo do Copo – Vinho, um investimento líquido e certo

       breno2Mais um delicioso texto do amigo e colaborador de todos os sábados, Breno Raigorodsky. Para acessar seus textos anteriores, clique em Coluna do Breno, aqui do lado, na seção – Categorias.

 

Uma coisa que pouca gente sabe é que fui conselheiro para assuntos comerciais da rainha Vitória I, de acordo – ao menos – com as cartas jogadas por uma cigana. Teria sido minha a idéia revolucionária de comprar a burguesia industrial que se formava nos Países Baixos, vinte e tantas famílias responsáveis pela industria tecelã já florescente, além de tantas outras. Já nos anos de inflação sem freio em torno de 1990, tornei-me consultor informal dos meus amigos que ganhavam salários além do que podiam gastar, ajudando-os inclusive na árdua tarefa de garantir o futuro de suas adegas para as próximas gerações.

Era possível, na época recomendar investimentos nas grandes marcas, nos grandes de referência mundial. Com uma inflação galopante, o dólar era patrimônio estável e crescente, o que permitia sugerir Investimentos sem risco para grandes investidores como os grandes bordeaux (premier grand cru classée), os Tokay 5 pontos, os grandes Porto, e as champagnes mais longevas e reconhecidas. Hoje em dia, o mundo do vinho mudou. As grandes marcas, além de continuarem sua valorização constante, estão cercadas de falsificadores por todos os lados, particularmente chineses. Quem dita tendências do mercado são os compradores americanos, mais impositivos do que os respeitadores ingleses, japoneses e alemães que sempre estiveram liderando as importações da França e Itália, os principais produtores de ícones na área. Significa uma mudança de gosto, que influencia diretamente o olhar do mercado. Grandes nomes estão sendo contestados, muitas vezes. Vinhos de grande prestígio, como Vega Sicilia, Barca Velha, Barolos e Barbarescos e Brunellos saíram do primeiro grupo de preferências, talvez por não serem vinhos de restaurante… Afinal, não se abre um Barolo para tomar imediatamente, é preciso um descanso de uma hora no mínimo. Mesmo os mágicos vinhos tintos da Cote D’Or da Borgonha perdem mercado e não são tão desejados como já foram, apesar da recente alta que tiveram com o filminho “Sideways”.

Apesar disso, continuo recomendando vinhos de excelência para aqueles que querem sair da Petrobrás e investir numa adega climatizada. Não há investimentos mais seguros do que um lote de Grange australiano ou Amarone vêneto. São produtos quase tão consensuais quanto um Margaux ou Petrus, ninguém contesta, ninguém duvida da qualidade e da longevidade. Neste mesmo plano, recomendo Hermitage e Cornas, os dois maiores ícones da uva Syrah, igualmente acima do bem e do mal.

Não é bom negócio investir neste momento em Brunello di Montalcino, apesar de historicamente ser um vinho de grande prestigio, pois está sob judice DOCG, acusado de satisfazer a demanda crescente de modo não autorizado, ampliando a produção com a adição de uvas francesas em volumes não autorizados. Mas é sim, grande negócio comprar Supertoscanos, grandes vinhos do Duero, do Douro e do Priorato, mesmo sabendo que o dólar não está tão favorável, porque são investimentos sólidos de retorno garantido por mais de cinco anos.

Não recomendo os grandes americanos da histórica disputa de 1976, quando bateram – em blind test – os melhores de Bordeaux, porque estão supervalorizados, mantidos com preços astronômicos por eficiente trabalho de marketing. O Novo Mundo tem sua coleção de ícones a investir, começando pelo Opus One, Don Melchor, Almaviva e Catena Zapata, mas não me entusiasmo na recomendação, acho que fazem muito barulho por pouco, diria Shakespeare. Mas meu gosto não conta, conta o valor de mercado, não é?

Vinhos considerados ultrapassados no gosto atual, apesar de continuarem perfeitos em sua vinificação, de madeira excessiva para os padrões atuais, mas que se mantêm prestigiados com vários fãs-clubes ao redor do mundo – Barca Velha, Vega Sicilia, Barolos e mesmo Barbarescos encabeçam o grupo dos Investimentos que já foram totalmente seguros. Vão durar muito tempo, protegidos pelos taninos de carvalho, envolvidos numa aura de qualidade, mas desfavorecidos pelas tendências de mercado. Os investidores têm dúvidas quanto ao esforço de renovação que se nota em seus territórios, pois – como sempre acontece nesses casos – a mudança não é aclamada nem pelos conservadores nem pelos conjuntos dos inovadores…

Sou entusiasta dos Investimentos mais agressivos para grandes e médios investidores. São altamente recomendáveis os destaques dos vinhos do Piemonte que apesar de não serem classificados em DOC, são apostas dos produtores mais qualificados, como o Angelo Gaja, que reproduz, em parte, o movimento que culminou nos supertoscanos. O mesmo se pode afirmar para os grandes produtores de Franciacorta, não apenas restritos aos excepcionais espumantes, mas também aos tintos de uva francesa. Ainda na Italia, é possível apostar nos vinhos Farnese da Umbria, nos vinhos como o Graticciaia da Puglia e nos grandes da Sicilia como o Dona Fugatta. Os vinhos modernos de toda a Espanha estão em alta no mercado mundial; Ribera Del Duero como Abadia Retuerta e Pesus, Rioja como o 890 Rioja Alta, Priorato, Rueda, Navarra. O mesmo se pode dizer para os garrafeiras de Portugal inteira, a começar pelos tintos do Douro, com uvas autóctones de grande futuro além dos Touriga e Baga. Na Argentina, destaca-se a produção da Achaval Ferrer, no Chile a da Casa Carmen, ambos cotados para ícones nos próximos 3 anos.

Mas meus olhos brilham mais quando indico Investimentos mais agressivos para grandes, médios e pequenos investidores. Neste momento, é recomendável investir de olho no futuro muito promissor dos vinhos tintos brasileiros, que superaram os limites da chaptalização criminosa (adição de açúcar depois da vinificação concluída, para compensar o baixo teor alcoólico). Há produtores que trabalham de acordo com a mais alta tecnologia, com as melhores mudas vitiviníferas, com acompanhamento enológico que não deve nada às melhores produtoras californianas. Estão neste padrão, além das reconhecidas Miolo, Valduga, Salton e Aurora, vinícolas menores como Argenta, Boscato, Villa Francione, Lidio Carrara, Família Bettù, Cordilheira de Sant’Ana entre outras. Esta é a minha caravana. Do alto dela, observo sereno o latido desesperado dos cães pelo caminho.

 

Breno Raigorodsky; filósofo, publicitário, sommelier e juiz de vinho internacional FISAR

Nem Só de Vinho Vive o Homem!

É, depois do incrível Comtes de Champagne Brut Blanc de Blancs 1998 de Taittinger, dei um tempo no vinho e retorno na segunda-feira para terminar, finalmente, o tema Brasil falando do restante das regiões, de mais alguns vinhos e o ultimo Boas Compras do mês. Neste fim de semana vou juntar um pessoal aqui em casa para uma feijoada e, apesar de gostar da tradicional caipirinha de limão, irei acompanhá-la com uma caipira de frutas com vodka (caipirosca) que virou hit por aqui. Agrada a gregos e troianos, homens e mulheres, dá para fazer quase que em qualquer lugar no mundo e não é invenção minha! É, se apropriar da invenção de outros para glória própria não é nem moral e tão pouco éticamente correto, apesar de prática lastimável e costumeira de alguns, então, a César o que é de César! Esta caipira é uma ótima cópia que elaborei vendo o amigo Alfredo e equipe, do restaurante Totó em São Paulo, fazendo suas mirabolantes e deliciosas invenções. Se tenho amigos de fora em visita, não deixo de os levar lá, é um lugar especial e as caipirinhas realmente muito especiais e criativas. Enfim, quando o professor é bom, difícil errar.

panorama-caipira

O segredo, aparentemente, é combinar de forma balanceada, frutas cítricas puxando pela acidez, com algumas mais doces criando uma harmonia de sabores e frescor. Fica suave, agradável e fácil de tomar, só que há que se tomar moderadamente porque sobe mais do que parece em função de sua delicadeza. Esta, sem nome e aceito sugestões para o batizado, é elaborada com kiwi, manga, carambola doce e maracujá azedo. A receita é fácil; para quatro doses use duas unidades de cada exceto pela manga que dá para usar uma só. Corte em pedaços pequenos, amasse com pilão, acrescente o maracujá e açúcar, gosto de usar Mid (50/50 açúcar e adoçante), três tubinhos por copo, e gelo a gosto, completando o copo com uma boa vodka, gosto da Absolut, e misture bem. Pra finalizar, um garfinho para ir comendo as frutas conforme se vai tomando esse “refresco”, bom demais da hora! Depois é só partir para o abraço, satisfação garantida. O Alfredo ainda corta alguns pedaços da fruta em tiras finas para decorar os copos, toque de mestre para o qual não levo nenhum jeito.

Ah, o Totó? Afora deliciosas caipirinhas de tudo o que é jeito, local acolhedor, massas incríveis, serviço e atendimento diferenciado, simpático e divertido (fala Zézinho, vai devagar com os novatos!), uma sobremesa saborosissíma e um café da hora, por um preço bem razoável para tudo isso. Um casal gasta entre 120 a 140 reais. Vinho? Também tem, os preços são honestos, mas com essas caipirinhas …….Rua Dr. Sodré 77, Vila Nova Conceição a uma quadra da Av. Santo Amaro. Se passar rápido, nem vai vê-lo, de tão “low profile” que o lugar é. Faz um tempinho que não vou lá e já estou com saudades! Ia-me esquecendo, telefone (11) 3841-9067.

Salute e bom fim de semana. Amanhã, a Coluna do Breno e no domingo não esqueça de ver as novidades e noticias de nossos parceiros. Segunda tem mais!

L’instant Taittinger

comtes1Não vou entrar em detalhes da linha de champagnes Taittinger degustados hoje (19/11), até porque faz somente três horas que tomei um dos melhores néctares de minha vida e ainda estou em êxtase! Preciso reformular conceitos, rever anotações e ver como colocar no papel e na tela, todas as sensações que o Comtes de Champagne Brut Blanc de Blanc 1998 me fez sentir. Refinado é pouco e o momento, muito mais que um instante, é infinito enquanto dura, parafraseando o poeta Vinicius de Moraes, e este está durando um tempão. Estupendo, divino, maravilhoso, sedutor, todos adjetivos de pouca monta para tamanha finesse e refinamento neste verdadeiro elixir dos deuses!

Existem coisas que não são para serem ditas ou explicadas, mas sim vividas. Neste caso tomadas, pois nada do que eu jamais possa colocar neste texto chegará aos pés de tomar uma taça deste Champagne. É depois de experiências como esta que começamos a entender de onde vem tamanha fascinação pelo champagne e o que faz algumas destas verdadeiras preciosidades valerem o que vale. Mais um vinho de reflexão que tive o prazer e privilégio de degustar este ano. Como disse Clovis Taittinger, jovem herdeiro da Maison Taittinger; ” Por trás de nossos champagnes há muito mais do que técnica e estatísticas, há valores, alegria e sonhos”. Creio que o Comtes de Champagne 1998 é a essência de tudo isso numa garrafa!

Produzido somente com Chardonnay de vinhedos Grand Cru próprios, elaborado exclusivamente em anos em que as uvas atingem excelência de qualidade e em quantidades limitadas, é um mimo para poucos. É delicado, sedutor, muito rico e complexo, um verdadeiro prazer hedonístico. Espuma abundante que deixa um fino colar na borda da taça, perlage incrivelmente fina, abundante e persistente, enorme frescor (depois de 10 anos!), cítrico, vibrante, elegante com um final de boca muito longo, exuberante e bem mineral. Cor palha claro, límpido e brilhante, parece ter sido feito ontem! Para quem, como eu, gosta de espumantes menos pesados e carregados de sabores e aromas de leveduras, então alegre-se, este é o Olimpo, só precisa escolher os outros 11 deuses que lhe farão companhia.

Não sou um profundo entendedor de champagnes e muito menos tenho a experiência de ter tomado muitos neste nível, mas uma coisa é certa, esta é uma experiência única. Não acredito em perfeição, tanto que nunca dei nota dez a nada na vida, acredito que sempre existe espaço para melhora, inovação e evolução, mas se existem néctares próximos da perfeição, este é certamente um deles. Como disse, é para poucos ou para momentos muito, mas muito especiais com o preço sendo coerente com a exclusividade do produto. É muito dinheiro, tanto lá fora como aqui, mas vale montar um grupinho e rachar a conta ou, se você tiver a sorte de estar de bolso recheado, permita-se um trato e tome uma garrafa destas pelo menos uma vez na vida! A importação é da Expand e depois falo dos outros bons produtos que a Taittinger produz. Por enquanto, só precisava colocar toda esta emoção para fora e compartilhar esta experiência, que espero não seja tão unica assim, com os amigos, esperando que todos possam ter a chance de passar por instantes (infinitos) como este.

Salute!

Bebericando em Lisboa

O amigo Klyber me enviou um comentário e, posteriormente me fez uma consulta que não pude responder por absoluta falta de conhecimento. Não tanto com relação aos vinhos, mas especificamente “onde bebê-los”, vejam o que ele me pediu: “João, que vinho tinto, ou branco, de baixo teor de álcool,para tomar em Lisboa, vc. recomendaria, pra nós, numa 1a viagem à Portugal? Em Lisboa, qual o melhor local para uma degustação? Tipo um Solar ou algum Castelo”. O porquê deste post? Por duas razões sendo que a primeira é que essa duvida que o Klyber tem pode, e deve, ser a de muitos outros então compartilhar a resposta me pareceu apropriado. A segunda é que, a resposta ao meu chamado dado pelo amigo Pingus, experiente “mestre da pena” nos assuntos do vinho português, autor do blog Pingas no Copo foi tão completa que pouco pude adicionar e merecia que fosse publicada como o está sendo.

panorama-de-lisboa

Todas as vezes em que perambulei pelas ruas de Lisboa, Vila Nova de Gaia, Cascais, Setubal ou Porto, o fiz com tempo escasso, a trabalho ou com família. Sempre tive pouco tempo para mim e minhas estripulias enogastronômicas, com algumas poucas exceções já aqui narradas, então da mesma forma que compartilho estas informações enviadas pelo Pingus, obviamente baseado nas experiência e gosto dele, também aprendo e deixo na memória para futuro uso. Por outro lado dizer ao Klyber e outros amigos que eventualmente estejam em visita a Portugal, que vinho ainda é um tema gastronômico então seu serviço está normalmente ligado a refeições havendo poucos locais para bebericar tão somente. Até pouco tempo atrás, vinho em taças, como por aqui, ainda eram raridade e somente agora começa a crescer a oferta de restaurantes com esse serviço. Em azul, alguns comentários e sugestões minhas baseado em experiências próprias e leitura. Eis o que Pingus nos disse;

 

“João algumas pistas sobre os vinhos:

Brancos

Quinta do Ameal Loureiro (assino embaixo e já o comentei aqui)

Quinta da Covela (se for o Chardonnay biodinâmico que tomei aqui, é uma delicia)

Soalheiro (um dos melhores Alvarinhos portugueses pelo qual tenho um apreço especial)

Muralhas de Monção (um dos vinhos verdes mais populares em Portugal)

Deu-la-Deu (Alvarinho mais básico e de bom preço, mas igualmente bom)

Casa dos Canhotos Alvarinho

Quinta da Lixa Alvarinho (tenho ouvido falar muito, mas não conheço. Pode trazer de presente, rsrs)

Tiara da Niepoort

Quinta das Maias Malvasia Fina

Quinta dos Roques Encruzado (grande vinho, também aqui comentado)

Quinta de Camarate branco

 

Tintos:

Periquita Reserva (não é o clássico), está modernaço.

Os varietais de Ermelinda Freitas e da Cooperativa de Pegões (Terras do Sado). Feitos pelo mesmo enólogo.

O Vinha Paz convém que lhe digas que os vinhos do Dão, são essencialmente gastronómicos, se bem que a nova geração está a ficar muito parecida com vinhos do Douro.

Quinta da Pellada e Saes

Quinta da Vegia, gosto muito deste produtor.

Quinta dos Roques, o Touriga Nacional 2005 está soberbo

Evel Grande Escolha, um vinho que mantêm constância de colheita para colheita e eu sempre que posso compro as novas colheitas.

Quinta do Crasto Colheita e Vallado Colheita

Poeira (Douro), um vinho fresco.

Redoma Niepoort

Já agora, que tente beber o Quinta do Crasto Old Vines que se pode encontrar a menos de 30€. (o 2005 foi 3º lugar no TOP 100 de 2008 na Wine Spectator e um vinho incrível de grande complexidade – esse eu compraria para trazer e guardar por mais uns dois anitos)

No Alentejo os vinhos de João Portugal Ramos, principalmente o Marquês de Borba (super fácil de beber, macio, frutado, taninos doces, dizem que o 2007 está especialmente bom).

Na Bairrada, experimentar os vinhos de Campolargo, com vinhos para todos os gostos. Calda Bordaleza 2005 está muito bom.

 

Para beber um copo, a coisa fica mais apertada, mas aconselhava o Nariz de Vinho Tinto. No que respeita a garrafeiras – wine shop, elas geralmente não servem vinho ao ser quando está ser feita a divulgação de um ou vários produtores. No entanto é sempre bom passar por umas quantas para ver se existe algum evento ou perguntar se têm alguma coisa para provar. Sempre com espírito latino.

Coisas do Arco do Vinho, da qual faço parte do painel de prova. Fica em Belém, no Centro Cultural de Belém. Dá para ir a um restaurante que é a Commenda que também fica no Centro Cultural de Belém. Pode até falar com os donos da garrafeira para ser aconselhado. Este restaurante tem uma bela vista para o rio. Garrafeira de Campo de Ourique, Wine O’Clok tem quase sempre provas abertas ao público, grátis. Geralmente são ao sábado.

Deli Delux, junto à estação de Santa Apolónia (comboios), também regularmente provas de vinho. (pela localização e vista do Tejo, está bem dentro do solicitado pelo Klyber. Sempre dá para escolher uma garrafa na prateleira e pedir para servir na esplanada, terraço, apesar de que nesta época do ano deve fazer frio)

Clube Gourmet do El Corte Inglés tem muitas coisas de interesse e também existem provas. Existe também sitio para comer, mas aqui estamos a falar de um centro comercial. Mas é um local incontornável em Lisboa.

Outro sítio que dá para comer e tem uma boa lista de vinhos a copo é a York House, a caminho do Museu de Arte Antiga. Se puder comer no jardim, vai ficar bastante agradado. O Director é bastante afável.

Um abração”

 

Em minhas pesquisas também descobri a Enoteca de Belém, o Néctar Wine Bar, Alfaia Garrafeira e um que me deixou bastante curioso, O Chafariz do Vinho. Se gostarem de um Vinho do Porto, não há como deixar de visitar o Solar do Vinho do Porto em Lisboa, instalado em um solar construído em 1747, e tomar um vinho do porto acompanhado de um queijo da serra. Para ver, quase, tudo isso, eis um site que acho pode ajudar a todos que queiram pesquisar, fuçar e planejar sua visita a Portugal , “Lifecooler, o Guia da Boa Vida”.

Com relação aos vinhos, o que posso acrescentar é que, em geral, os vinhos verdes feitos com Loureiro, Trajadura e, especialmente, Alvarinho são sempre boas pedidas sendo bastante frescos e de teor de álcool mais comedido, fáceis de tomar. Abra um e peça umas Ameijoas à Bulhão Pato, jamais esquecerá! Ainda nos brancos, um delicioso Grainha 06 da Quinta Nova (Douro), Loureiro Muros Antigos de Anselmo Mendes (Monção) ou Monte da Penha 07 (Alentejo) e nos tintos, vinhos fáceis, mas cheios de sabor, como Quinta do Camarate (Terras do Sado), um Vale da Clara 05 ou Vila Jusâ 03 (Douro) e Quinta de Cabriz 05 (Dão) também são boas pedidas. Sempre que possível, mesmo nos vinhos mais jovens, tome vinhos tintos com dois a três anos de garrafa, certamente estarão mais redondos e macios.

De resto meus caros, só espero que apreciem as dicas do Pingus e algo que eu tenha acrescido, quem sabe acertamos. A quantidade de bons rótulos, de todos os estilos e regiões, produzidos em Portugal é uma enormidade para o tamanho do país! Dizer o que você poderá encontrar em cada uma dessas lojas, garrafeiras, wine bars e restaurantes é impossível prever e, ainda mais, que bata com seu gosto, então a sorte está lançada. Se achar um Chryseia 2001 (Douro) ou Malhadinha 2003 (Alentejo), duas obras de arte em pleno apogeu, compre e traga para tomar sossegado num jantar especial em casa, quando ficar com saudades de Lisboa e sua gente. Para maiores dicas, pesquise em Categorias – Degustações, Tomei e Recomendo e Vinhos da Semana em que comento diversos vinhos portugueses, visite os blogs dos amigos de Portugal (links aqui do lado) e divirta-se. Por outro lado, passar em Lisboa e não trazer uma ou duas caixas de vinho na bagagem, não passar na Fábrica de Pastéis de Belém e não comer umas castanhas assadas quentinhas compradas na rua, agora é época, é crime de lesa pátria! Veja as boas dicas do que comprar e trazer, aqui. Boa escolha e bon voyage.

Salute !

Boas Compras Brasil – II

          Como antecipei em meu primeiro post de Boas Compras no mês, alguns parceiros não possuem vinhos nacionais em seu portfolio, ou são pouquíssimas as opções, até por serem importadores ou estarem co-ligadas a uma. Isso não quer dizer que não hajam belos rótulos a bons preços para se comprar! Muito pelo contrário, como se pode ver abaixo.

Zahil, esta simpática importadora não só não aumentou preços como ainda está dando alguns ótimos descontos para rótulos de primeiro nível. Com as festas chegando, uma boa oportunidade para repor a adega com vinhos de qualidade.

Cuvée des Ardoises 2003, um Languedoc de estirpe fina, complexo, elegante e cheio de sabor, surpreendente pelo preço, um dos meus preferidos na região e absolutamente pronto para beber. De R$65, 00 por 55,00.

Tosca Chianti Colli Senesi 2004, um chianti de muito boa intensidade aromática com frutos silvestres, cheio, redondo, fácil de agradar, sem arestas com um saboroso e longo final de boca, muito agradável, já o tendo recomendado quando da matéria dos vinhos italianos. O bom preço de R$54,00 está agora por imperdíveis R$46,00 uma verdadeira pechincha.

Le Orme Barbera d’Asti 2005, um dos bons vinhos deste produtor o qual recomendei quando falamos sobre vinhos italianos. Satisfação garantida num vinho que já estava com bom preço quando de R$$ 69,00 agora está por imperdíveis R$58,00.

Champagne Drapier Brut Carte D’Or, um dos muito bons champagnes “básicos” encontrados no mercado. De R$173 está por R$147.

Paul Bur, um espumante francês, de importação exclusiva, que me agrada muito e costuma freqüentar minhas taças com uma certa regularidade. De lista tem um preço de R$49,00, porém se você comprar uma caixa de 12 garrafas, lembre-se que as festas estão chegando, você só pagará R$36,75, uma verdadeira pechincha.

Domaine Conte Carmenére Celección de Barricas 07, que é um vinho muito equilibrado, boa tipicidade, boa acidez, alegre, sedoso, um vinho cativante e fácil de agradar, preço R$34

Trumpeter Malbec/Syrah 2006 um dos mais saborosos rótulos desta linha de produtos da Rutini, muito rico e de boa estrutura com taninos sedosos e saboroso final de boca, por R$45,00

E uma novidade, a chegada da Bodegas Carrau do Uruguai, com alguns rótulos que conheci em uma viagem que fiz a esse país muito simpático y de buena gente!

 

Portal dos Vinhos, como sempre a Fátima e o Emilio mostram bons preços e uma boa diversidade de rótulos e origens. Aqui uma série de bons vinhos nacionais

Marselan 4ª Geração 2005, um vinho diferenciado produzido no Vale pela Don Candido. Vinho muito interessante, saboroso e muito agradável de tomar, para sair forma dos tradicionais Merlot e Cabernet Sauvignon. Preço R$39,00

Concentus Pizzato 2004, um preferido do Emilio que tive a oportunidade de degustar há um tempo atrás, mas que necessito rever logo. Preço R$42,00

Dal Pizzol Touriga Nacional 2007, toques florais bem típicos da casta. Na boca é suave, elegante, com taninos maduros e um teor de álcool bem comportado, suave, pronto e fácil de tomar.  Preço R$32,00

Dal Pizzol Tannat 2005, taninos macios e sedosos mostrando uma certa delicadeza na boca, elegante e equilibrado mostrando ser um vinho sedutor com um final de boca muito agradável. Preço R$34,00

Villa Francioni Sauvignon Blanc 2007, um dos ícones desta vinícola, porém ainda não tive oportunidade de provar. Dizem ser o melhor do Brasil e um vinho de grandes qualidade, preço R$88,50.

Casa Valduga Premium Cabernet Sauvignon 2004, um cabernet de primeira de que gostei bastante e já recomendei. Premiadíssimo, inclusive internacionalmente, um vinho que vale ter na adega por R$38,50.

Casa Valduga Gran reserva Cabernet Sauvignon 2004. Preço R$65,00.

Don Cândido Gran Reserva 2002, de produção limitada a 2000 caixas, é um 100% Cabernet Sauvignon. Preço R$69,00.

Storia 2005, um ícone da Casa Valduga e seu mais recente lançamento. Um merlot super premium realmente estupendo, um dos melhores vinhos do Brasil na atualidade. Potente, num estilo bem novo mundo, é um vinho ainda fechado, taninos maduros ainda bem presentes e adstringentes, com ótima estrutura, bom equilíbrio, longo final de boca e uma paleta de aromas que prometem muito. Para uma decantação longa ou, a meu ver, um vinho para se guardar e tomar dentro de um ano ou dois quando se poderá aproveitar melhor de todo o seu potencial. Preço, R$90,00.

 

Vinea Store, como os amigos sabem, a Vinea é uma importadora parceira com quem temos aprendido bastante e garimpado alguns bons vinhos. Na loja, trabalham com alguns rótulos de terceiros entre eles a Dezem, e estão com uma promoção imperdível para quem gosta de bons vinhos brancos.

Dezem Cabernet Sauvignon 2004 de cor rubi, aromas não muito intensos apontando para frutas escuras, madeira e algo resinoso. Na boca é cheio, de corpo médio, taninos maduros muito bem equacionados, boa acidez, saboroso, fácil de agradar e no ponto para ser tomado. Dizem que o Merlot também é bom. Este cabernet está por R$43,00.

Casa Marin. Na verdade merece um post que está no forno, mas ainda não consegui terminar. Produtora Chilena que produz vinhos de grande qualidade em quantidades limitadas e que consta na lista dos top 100 produtores mundiais da Wine & Spirits. Para mim, certamente alguns dos melhores, se não os melhores vinhos brancos da América do Sul, rivalizando com os melhores do mundo. Depois dou detalhes, mas os amigos que gostam de vinhos brancos de grande qualidade, frescor e complexidade, têm aqui uma oportunidade única de comprar este vinhos com um enorme desconto. Normalmente não são vinhos baratos, mas ao preço a que estão se tornam verdadeiros achados. Eu recomendo, sem duvida alguma, três rótulos; o impressionante Laurel Sauvignon Blanc  que lembra muito os vinhos do Loire com aromas intensos e algo cítricos, mineral, de boa estrutura na boca e de uma impressionante persistência, um vinho maravilhoso e sedutor; o Gewurtzraminer, de um nariz absolutamente divino, de ótima tipicidade, muito balanceado, ótima acidez, para rivalizar com os grandes vinhos da Europa, especialmente os alsacianos, e o Riesling Miramar que me surpreendeu mais ainda, já que não tinha nem idéia que a América do Sul era capaz de gerar vinhos  deste calibre e complexidade com esta cepa. Absolutamente divino. Mais um daqueles vinhos com tal intensidade aromática, que cativam à primeira “fungada”. Mais informações abaixo.

casa-marin-saleEndereços e Telefones para contato, encontre na seção “ONDE COMPRAR”

Brasil, Vinhos que Tomei e Recomendo – II

Bem aqui, vai mais uma leva de bons rótulos a tomar numa faixa de preços muito competitiva e onde se encontram a maioria dos vinhos nacionais. Apesar da faixa ser até 50 reais, a verdade é que a grande maioria está entre 30 e 40 reais o que faz com que esta seja uma ótima opção aos vinhos estrangeiros, muitas vezes, de qualidade duvidosa, ainda mais agora que a grande probabilidade é de que os vinhos importados fiquem mais caros. John Lennon dizia “Give Peace a Chance”, mas poucos ouviram! Eu, na minha insignificância perto do grande mestre, digo “Dê uma chance aos vinhos brasileiros, desarme-se” e pergunto, será que alguém me atenderá? Não sei, mas quem não o fizer, certamente estará perdendo alguns bons vinhos a ótimos preços, por puro preconceito. 

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De R$30 a 50,00, é uma faixa de preços em que encontramos a maioria dos bons vinhos nacionais, com alguns melhores, ou mais conceituados, na faixa imediatamente acima e alguns ainda um degrau acima.

Dal Pizzol Tannat 05 vinho que me surpreendeu, Taninos macios e sedosos mostrando uma certa delicadeza na boca, elegante e equilibrado mostrando ser um vinho sedutor com um final de boca muito agradável. O Touriga Nacional 07 com jeitinho Brasileiro, possui uma paleta aromática muito interessante com um primeiro ataque frutado e fresco de boa intensidade. Na taça evolui deixando aparecer alguns toques florais bem típicos da casta. Na boca é suave, elegante, com taninos maduros e um teor de álcool bem comportado, suave, pronto e fácil de tomar.

Casa Valduga Premium C.Sauvignon 05, de boa estrutura, nariz frutado onde aparecem bem frutas vermelhas e algo especiado num segundo instante, boa estrutura, muito harmônico, de médio corpo, um vinho muito agradável e de taninos já bem equacionados tornando-o um vinho fácil de se gostar e uma ótima companhia para uma carne de forno.

Cordilheira de Santa’Ana Tannat 04, com um tempero de cabernet sauvignon e merlot, está delicioso, muito fino e elegante, boa estrutura, taninos macios ainda presentes mostrando que ainda tem um bom par da anos pela frente.

Pizzato Reserva Egiodola e Merlot 05, são clássicos da Pizzato e estão muito bons e de cara nova com rótulos novos que modernizaram o visual dos vinhos da vinícola. O Merlot ainda está jovem, necessita de decantação, mas mostra boa estrutura e muita riqueza de aromas e sabores, um belo vinho de muito bom preço e boa complexidade, mostrando bem porquê a Pizzato é conhecida como uma das vinícolas nacionais que melhor trabalha com esta cepa. O Egiodola é um vinho encantador, a meu ver mais pronto para tomar, mas também requer decantação. Vinho diferente algo de fruta mais confitada, bom corpo e persistência, tendo acompanhado uma ravióli de cordeiro com creme de funghi de forma exemplar.

Marco Luigi Reserva da Família 03, um verdadeiro achado pelo preço e qualidade apresentada, tendo me seduzido por completo, até porque gosto muito de vinhos elaborados com merlot, especialmente os nacionais. De médio corpo com álcool bem comportado (13º), bom volume de boca, boa acidez, equilibrado, taninos maduros, finos e elegantes estando, na minha opinião, no auge para ser tomado.

Marco Luigi Tributo Cabernet/Merlot 2003, mais um vinho muito saboroso e sedutor da Marco Luigi. Esta linha é de, tradicionalmente, varietais mais baratos, quase que a entrada de gama da vinícola. Este no entanto é, do ponto de vista de produto, bem mais evoluído e complexo um vinho extremamente agradável de tomar e fácil de gostar com taninos doces, bom equilíbrio e volume de boca bastante interessante.

Don Abel Premium C.Sauvignon e Merlot 05, muito bons vinhos que já tomei por R$27,00 há pouco mais de um ano atrás e agora, em São Paulo, já está por R$40,00. Saindo um pouco dos produtores tradicionais, são vinhos de boa concentração, médio corpo e equilibrados que possuem uma personalidade muito própria.

Quinta da Neve Cabernet Sauvignon 06, um vinho de altitude de Santa Catarina. Os cabernets desta região estão muito interessantes e este não foge à regra. Aromático, macio, corpo médio, muito equilibrado e um final de boca saboroso e bastante persistente.

Dezem Cabernet Sauvignon 04, vem de Toledo, no Paraná, mais um Terroir Brasileiro não muito conhecido. A Dezem vem recebendo boas criticas. De cor rubi, aromas não muito intensos apontando para frutas escuras, madeira e algo resinoso. Na boca é cheio, de corpo médio, taninos maduros muito bem equacionados, boa acidez, saboroso, fácil de agradar e no ponto para ser tomado. Dizem que o Merlot também é bom.

 

 

Maestrale e Nubio Rosé 05. A Sanjo na primeira safra que está disponível nas lojas, só produziu vinhos com cabernet sauvignon e estes dois me entusiasmaram bastante, especialmente em função dos preços muito convidativos, aliás como é o caso do Cabernet da Quinta da Neve. Maestrale é o top de linha deles, muito saboroso e harmônico, mostrando boa estrutura e taninos aveludados que indicam alguma capacidade de guarda. O Nubio Rosé é muito aromático, saboroso e fresco na boca, mostrando uma estrutura maior que os vinhos rosé típicos, de boa acidez, mostrando características que o recomendam como um vinho gastronômico.

Larentis Reserva Especial C.Sauvignon e Ancellotta ambos 2002, foram vinhos que me agradaram sobremaneira tendo-os conhecido em uma visita à região em 2006. Lamentavelmente não obtive retorno a minhas continuas tentativas de contato, mas acredito que os vinhos de 2005, em função da safra, devam estar no mesmo patamar. Difícil de encontrar, mas quem tiver pelo Rio Grande do Sul ou em visita ao Vale dos Vinhedos e região, não deixe de experimentar.

Don Candido Marselan 4ª Geração, mais um daqueles vinhos que aparece no garimpo e nos surpreende. Uma mostra de que a vinosfera brasileira apresenta vinhos muito interessantes fora dos tradicionais cabernets e merlots. Frutado, macio, boa estrutura e harmônico, bom vinho.

Don Laurindo Assemblage 05, um vinho de boa complexidade fruto do corte de tannat/cabernet sauvignon e merlot. Este provei em loco, junto com uma série de outros de sua linha de produção, mas foi este que marcou e me lembro ainda hoje depois de 2 anos o que, creio, já diz muito sobre o vinho e o preço é super camarada pelo que oferece. Um vinho encorpado, uma decantação não lhe fará mal algum, mas nada agressivo, muito rico, taninos finos e elegantes, muito saboroso e apetecível.

          Dos brancos nesta faixa e apesar de não ser um apaixonado pelos nacionais, em que claramente prefiro os tintos, gosto bastante do Cordilheira de Sant’Ana Gewurtzraminer, porém o ultimo que tomei é o de 2004. Há dois anos estava, a meu ver, uma delicia que me conquistou. Provei há pouco tempo e já não achei o mesmo, tendo perdido muito do seu frescor. Nem melhor nem pior, diferente. Preferiria ver uma safra mais nova, mas segue sendo o melhor Gewurtzraminer nacional em meu modesto parecer, mostrando ótima tipicidade da cepa com um floral presente e, hoje, uma lichia compotada. Cordilheira de Sant’Ana Chardonnay 05 também é muito saboroso, com uma paleta olfativa em que aparece abacaxi e algo de pêra, muito agradável de tomar, macio, ótima acidez e bastante persistente. Outras interessantes opções de brancos nesta faixa, são; o Chardonnay da Pizzato e o Sauvignon blanc tanto da Dal Pizzol como da Casa Valduga Premium.

Salute, kanimambo e aproveitem estes bons vinhos

Marco Luigi Fatura Ouro

Já faz tempo que venho demonstrando meu apreço pelos vinhos da Marco Luigi e o tenho deixado claro em meus diversos posts. Meu especial entusiasmo com o Merlot Reserva da Família 2003 e com o Marco Luigi Moscatel, são agora confirmados no IV Concurso Internacional de Vinhos do Brasil realizado em Bento Gonçalves no ultimo dia 6. Digo mais, se tivessem inscrito o Gran Reserva Cabernet Sauvignon e o Reserva da Familia Brut, seguiriam com 100% de aproveitamento. Fico feliz de ver que não estou sozinho em minha opinião sobre estes verdadeiros achados e mais ainda quando um parceiro se dá bem! Salute e kanimambo aos amigos da Marco Luigi. Quanto a você, está esperando o quê para se deleitar com esses sabores?

 

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Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas, no TOPO!

Em um fim de semana repleto de boas noticias, nada melhor do que celebrar o terceiro lugar no Wine Spectator´s TOP 100 de 2008 obtido pelo Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2005, trazido ao Brasil pelos amigos da Qualimpor. Salute e parabéns por elevarem o nome do vinho português aos píncaros da glória. Falei bonito, não? O Vinho, com maiúscula mesmo, merece todo este reconhecimento sendo um dos meus vinhos portugueses preferidos. Com uns cinco a seis anos de garrafa então, aí é os Deuses! A dificuldade é resistir à tentação por tanto tempo.

 

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Lisboa Gourmet

Esta é para quem tiver o privilégio de estar por Lisboa no próximo fim de  semana. No Convento do Beato, realiza-se a terceira edição deste charmoso evento que reúne cerca de 50 produtores durienses, gastronomia e muita badalação por preços super módicos, aí entre 8 a 20 Euros dependendo da atividade. Com 50 Euros você faz a festa! Quer ver o programa e saber mais deste apetecível evento? Então clique aqui e bom proveito.

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Beaujolais Noveau, está chegando a hora!

Chega Novembro e chega a maior estrela do marketing internacional do vinho. Todo ano, a terceira quinta-feira do mês de Novembro é aguardada pelos amantes do vinho. Para quem gosta, o Beaujolais Noveau 2008 chega ao mercado mundial, neste próximo dia 20. Prato cheio para os entusiastas e, nada melhor do que mergulhar logo de cabeça no melhor desses rótulos, o Joseph Drouhin. “Este ano estão especialmente macios, com uma refrescante acidez, sendo ótimos com frios e aperitivos.” Além do sabor e frescor deste vinho, o grande charme está na festa, uma tradição que começou no início do século passado nos bistrôs, restaurantes e brasseries de Lyon, e que hoje acontece simultaneamente no mundo inteiro.                    

beaujolais-noveauPor doze anos consecutivos, o Beaujolais Nouveau de Joseph Drouhin foi considerado o melhor em todas as degustações organizadas pela imprensa especializada no Brasil. A partir do dia 20 de Novembro, salvo algum eventual problema de ultima hora, já estarão disponíveis na Mistral Importadora  o Beaujolais Nouveau 2008 (R$ 87,80/ garrafa) e o Beaujolais Villages Nouveau 2008 (R$ 99,00/ garrafa), ambos assinados por Joseph Drouhin. As reservas podem ser feitas pelo telefone (11) 3372-3400. Estes preços são válidos para a compra por telefone (3372-3400), na loja (Rua Rocha, 288) ou no site (www.mistral.com.br). 

Salute!