A - Viaje Comigo

Tour Vinhos de Altitude de Santa Catarina, Vem Comigo?

Oi pessoal, depois de mais uma longa ausência, cá estou de volta e para falar de meu quarto Tour pelos Vinhos de Altitude de Santa Catarina que realizarei agora no próximo dia 28 de Abril para um pequeno grupo interessado numa verdadeira imersão na enogastronomia da serra catarinense.

Num Micro ônibus com ar condicionado, geladeira e banheiro a bordo, serão seis dias com cinco pernoites em São Joaquim, incluindo café da manhã e almoço harmonizado todos os dias. No último Tour provamos cerca de 70 vinhos e exploramos uma área que já está dando o que falar e certamente é o futuro do vinho fino brasileiro de qualidade com muitas castas italiana fazendo sucesso. Neste Tour, o mais completo que já montei só com vinhos premium, acho que vamos passar de 70, certamente uma imersão na vitivinicultura da região.

Sim, porém afora visitarmos oito vinícolas e almoçarmos com outra na praia já retornando para Florianopolis, nosso ponto de partida, tenho programado seis almoços harmonizados. Acredito que vinho fica melhor com comida e boa companhia, por isso o foco também na boa gastronomia, crescem os pratos e o vinho! Visitaremos uma queijaria artesanal de queijos franceses onde faremos uma degustação e poderemos nos abastecer com queijos que traremos de volta a casa, eu certamente trarei alguns! Sairemos de Floripa dia 28 às 11h e retornaremos final do dia 03 de Maio, mas quem quiser ir antes ou voltar depois aproveitando a linda Floripa, fica à escolha de cada um. Importante é o horário de saída de Floripa.

Visitaremos as vinícolas; Thera, Villa Francioni, Vivalti, Villaggio Conti, Leone de Venezia, Monte Agudo, Quinta da Neve, Villaggio Bassetti e no retorno a Floripa, depois de descer a Serra do Rio do Rastro com suas 284 curvas, pararemos em Garopaba/Gamboa onde almoçaremos no delicioso restaurante da Chef Clau (Vivamo) com os vinhos da Abreu Garcia. Se estiver interessado me contate no Whatsapp (11) 99600-7071 ou a agência Latitudes Viagens nos telefones (11) 97504-4382 ou 3045-7740 para maiores detalhes.

Abraço e se conhecer alguém que possa estar interessado e puder divulgar o Tour, ficarei imensamente grato pela atenção. Kanimambo, saúde!

Os Vinhos de Altitude de Santa Catarina Te Esperam.

Nova programação num tour de descobertas pelo que há de melhor no mundo da vinicultura Catarinense no mês de Novembro. Seis dias, cinco noites, cinco almoços, transporte terrestre em micro ônibus, vem comigo vai? Reserve já, serão somente 12 (tops 14) vagas para poder dar a atenção exclusiva que o passeio e o grupo merecem.

O futuro dos vinhos finos de qualidade no Brasil, a meu ver, está na região da Campanha Gaúcha e nos vinhos de altitude de Santa Catarina. Apesar de jovem, produção iniciou-se no ano 2000, as vinícolas têm nos trazido vinhos de muita qualidade e inovação especialmente no desenvolvimento de castas italianas. A proposta deste roteiro é exatamente explorar esta nova fronteira vínica brasileira com um pequeno grupo de apreciadores e seguidores de Baco.

Cada uma das visitas, degustações e harmonizações foi cuidadosamente programada para que o melhor pudesse ser experimentado pelos presentes. Visitas exclusivas, vinhos top escolhidos por mim, experiências únicas e meu acompanhamento em tempo integral. Visitaremos seis vinícolas, almoçaremos com os vinhos de outra e ainda teremos uma degustação extra, em que conheceremos os vinhos de algumas das vinícola que não teremos oportunidade de visitar.

Eis o roteiro que programei em conjunto com a UGGI que será a agência centralizadora e responsável por toda a logística.

Dia 2 de Novembro, um Sábado, sairemos cedo de Guarulhos com destino a Florianópolis onde o Micro estará nos esperando. De lá, sairemos direto para nossa primeira parada, a linda Vinícola Thera onde faremos uma visita aos vinhedos e almoçaremos com harmonização de seus vinhos. Após o término da visita pegamos o caminho para São Joaquim Park Hotel, que será nossa base durante os próximos dias. Noite livre.

Dia 3 de Novembro, Domingo, Vila Francioni e Villaggio Conti onde almoçaremos. Final de tarde e noite livre em São Joaquim

Dia 4 de Novembro, Segunda-feira, dia pesado com Leone di Venezia, Monte Agudo com almoço harmonizado, Villaggio Bassetti, final de tarde e noite livre em São Joaquim.

Dia 5 de Novembro, Terça-feira, dia light com visita ao Canyon das Laranjeiras, retorno com degustação na Casa do Vinho conhecendo vinhos de vinícolas que não visitamos. Noite livre

Dia 6 de Novembro, Quarta-feira, descida pela serra do Rio do Rastro a caminho de Florianópolis com visita à queijaria Queijo com Sotaque e almoço na praia de Gamboa (Vivamo Enogastronomia) onde provaremos os vinhos da Abreu Garcia num menu harmonizado. Pernoite no Hotel Hola (Lagoa) e noite livre em Florianópolis com jantar sugerido no Barba Negra.

Dia 7 de Novembro, retorno cedo a São Paulo.

Quer mais detalhes, preços, etc., deixe seu comentário aqui e lhe enviarei mail ou contate a Paula na UGGI, tel. (11) 3733-4059 ou paula@uggi.com.br. Kanimambo pela visita e se puder ajude a divulgar, toda a ajuda é mais que bem vinda. Saúde e espero ter o prazer de ter um de vocês a bordo nesta viagem de descobrimento.

Prosit, Cheers, Salute, Salud

Descobrindo os Vinhos de Santa Catarina Comigo, Vem?

MUDANÇA DE DATAS

Gente, mais uma vez montando um grupo limitado a 14 pessoas para explorar o que de melhor é produzido pelas vinícolas de Santa Catarina, os Vinhos de Altitude brasileiros. De 14 a 21 de Novembro circulando entre São Joaquim e Caçador de micro ônibus com ar condicionado, toalete e wi-fi a bordo, visitaremos 9 vinícolas, jantaremos com um produtor, degustaremos mais de 70 vinhos entre eles os CINCO selecionados entre os TOP 10 da ViniBraExpo 2018 recentemente realizada no Rio. Encerrando a viagem, um jantar harmonizado diferente para quem ficou praticamente uma semana explorando a vinosfera catarinense, um mergulho no mundo da cerveja artesanal da Beerbaum em 13 Tílias!

Todas as degustações e visitas foram montadas de forma exclusiva com vinhos escolhidos por mim em comum acordo com o produtor, só o melhor porque se não nem saio! rs Seis almoços harmonizados em vinícolas, dois jantares, cuidamos de quase tudo. Via aérea até Lages, voltando de Chapecó sendo que eu acompanharei a viagem do inicio ao fim. Sabe aquela viagem que você tinha programado para o exterior e que com o dólar nas alturas se tornou inviável, então! Pense que com menos de USD1200 (para efeitos comparativos apenas pois o preço é em Reais) você pode fazer tudo isso e ainda deve sobrar uns trocados sem contar que se usar o cartão na viagem não tem nem IOF nem o risco do susto com o câmbio na hora que a fatura chegar!! rs Está interessado, então não dê mole não e peça os detalhes do roteiro através de comentário abaixo, as vagas são poucas e você pode vir de qualquer lugar do Brasil ou até do exterior, VEM COMIGO, VEM!

 

Região Vitivinícola de Santa Catarina – O Futuro Chegou!

Santa Catarina é minha menina dos olhos na vitivinicultura brasileira, nossa “borgonha” (rs) como gosto de chamá-la, com diversas pequenas propriedades e produtores. São cerca de 36 produtores, dos quais cerca de 22 engarrafando. Falamos de produtores de 20 a 200 mil garrafas, versus uma Miolo no Rio Grande do Sul com mais de 10 milhões de litros produzidos, ou seja, é um outro mundo a explorar.

São vinhedos de Altitude similar ao que encontramos em Mendoza, variando de 800 a 1400 metros de altitude e condições climáticas bastante favoráveis. Resultado são vinhos de taninos mais macios e acidez mais presente, num estilo de vinho mais fino e tradicional europeu.

Em função de ser ainda muito jovem, os primeiros vinhedos foram plantados pela Quinta das Neves em 1999 e os primeiros vinhos engarrafados em 2002, ainda se pesquisa muito quanto às melhores castas a serem plantadas e existe uma tendência de, afora as já tradicionais Cabernet Sauvignon e Merlot, explorar as castas autóctones italianas como a Nebbiolo (San Michele) e a Sangiovese (Villaggio Bassetti) mas existem castas pouco conhecidas como a Gros e a Petit Manseng que a Villaggio Grando usa para elaborar seu exclusivo (só 3500 gfas) e excelente Marilla, um vinho de sobremesa sob a batuta do reconhecido enólogo português Antonio Saramago. Um outro produto diferenciado é o espumante de Vermentino da Abreu Garcia, único no Brasil e a diversidade não pára por aí não!

Entre os produtores os grandes destaques são a Villaggio Grando, a maior e que fica um pouco fora do roteiro de São Joaquim em Caçador, e a Villa Francioni, mas existem ao menos mais umas 14 a serem conhecidas com uma diversa produção passando pelos ótimos espumantes, vinhos brancos de qualidade, rosés de muito bom nível assim como de tintos marcantes. Destas, destaco: Qta. da Neve, Sanjo, Hiragami, Villaggio Bassetti, Monte Agudo, Pericó, Suzin, D’Alture, Leone di Veneza (todas em São Joaquim) mais Kranz, Santa Augusta, Abreu Garcia, Urupema (Sto. Emilio) e San Michele.

Uma característica bastante interessante também, é que a grande maioria dos projetos na região é de empresários e industriais, diferentemente do Rio Grande do Sul que é essencialmente de famílias mais ligadas à terra, descendentes de colonos. Isso parece que não tem nada a ver, mas tem sim uma influência grande especialmente em estratégias comerciais e um pouco mais “exploradoras” devido á ausência de uma tradição maior no setor. “Brigam” menos em preço e mais em qualidade, filosofia que me apraz. Não que preço não seja importante, é e muito especialmente no Brasil e na crise que nos assola, e há para todos os gostos porém a busca me parece mais focada em atingir um segmento de mercado de médio para cima deixando de lado a grande produtividade a baixos preços.

Tenho explorado esta região tanto com viagens (levando grupos) como provando vinhos e cada vez me surpreendo mais, ao ponto de achar que essa é a grande aposta de vinhos de qualidade no Brasil. Não que não os haja em em outros lugares, tenho especial apreço pelos vinhos da Campanha por exemplo, mas esta região é diferenciada. Por sua juventude há ainda muito a explorar

Estou montando um Tour para rever os amigos que lá deixei (rs) e descobrir novos sabores, alguém a fins? A principio será de 11 a 17 Outubro e assim que tenha uma medida do interesse dos amigos agilizo o roteiro e custos. Quem tiver interesse me contate in-box por favor.

Kanimambo e vamos de vinho Catarinense neste fim de semana? Olha que é uma boa pedida!!

Visitando El Enemigo na Républica de Chachingo!

É dessa forma carinhosa com que Alejandro Vigil se refere ao lugar onde está a sede da El Enemigo, ou Bodega Aleanna, em sua casa! Um projeto de grande sucesso em parceria com Adrianna Catena sobre o qual fica difícil falar, mas visitar este lugar lúdico, pleno de magia e grandes vinhos é hoje um must para quem visita Mendoza.

Conheci o lugar pela primeira vez em Abril de 2015 quando com um outro grupo lá chegamos num final de tarde para um acolhedor assado no “quincho” recém inaugurado. Uma noite mágica diga-se de passagem, e nesta volta pouco mais de dois anos e meio depois, nos deparamos com um lugar transformado, incrível o que conseguiram realizar em período de tempo tão curto! O que eram sonhos e projetos estava tudo ali ao nosso alcance e, desta vez, com a presença do “maestro” em pessoa.

É inacreditável a transformação, o incremento do restaurante, diversos ambientes, a loja, a decoração, arte (adorei a exposição de esculturas de madeira com ferro!), os jardins, tudo impecável, de extremo bom gosto, complexo e divertido, um pouco como os vinhos que levam a marca El Enemigo, um lugar de exceção para vinhos de exceção, mas sem afetações, sem frescuras porém com finesse, simpatia, classe e qualidade em tudo o que vemos e provamos. Estar no lugar é algo marcante, tomar a totalidade de seus vinhos inebriante e podes desfrutar da presença do “maestro” um momento inesquecível.

Falar dos vinhos é chover no molhado e só não tomamos o El Enemigo Syrah/Viognier porque esse vem todo para o Brasil e nem adianta procurar por lá. Vou tentar resumir em poucas palavras cada um.

El Enemigo Chardonnay – Muita finesse acima de tudo com grande equilíbrio e mineralidade, madeira bem sutil. Belo exemplar de Chardonnay de altitude!

El Enemigo Bonarda – Um dos melhores da região, denso, fruta madura abundante, taninos macios e acidez no ponto

El Enemigo Cabernet Franc – leva um tico de malbec, encorpado, aromas de boa intensidade, encorpado, taninos aveludados, toque terroso, fruta madura, especiarias, muito boa persistência.

El Enemigo Malbec – pode ser que seja pelo tico de Petit Verdot que Alejandro coloca aqui, ou não, mas certamente é um dos Malbecs de gama média que mais gosto da região. Leva também um pequeno porcentual de Cabernet Franc gerando um vinho muitoIMG-20170905-WA0011 rico, concentrado, muito aromático com ótima textura e taninos finos abundantes.

Almoçamos com esses e ainda tivemos um bônus, tomamos o incrível Nicolas Catena, um vinho de grande gabarito onde a Cabernet Sauvignon fala mais alto. Um vinho excepcional, de grande elegância. Aí fomos passear um pouco num tour pela cave e jardins voltando para a grand finale, a prova com os Gran Enemigo, todos os quatro, inclusive o Cepillo, uma novidade, que adorei. A base de toda essa linha de vinhos é a Cabernet Franc.

Gran Enemigo – Blend de Cabernet Franc (73%), Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Malbec – aromas sedutores, encorpado, denso, rico, notas achocolatas, salumeria, sutil herbáceo, sofisticado com boa carga tânica.

Gran Enemigo Agrelo e Gualtallary – Cabernet Franc (85%) com Malbec um de Agrelo em Lujan de Cuyo e segundo de Guatallary em Tupungato – afora a diferença de solo entre eles, há também um enorme diferença de altitude (de 930 para 1470m) o que faz com que o de Gualtallary apresente uma finesse, elegância e acidez bem mais marcantes. Questão de estilo, eu gosto dos dois, mas o Gualtallary me encanta e é um dos melhores vinhos da atualidade produzidos na Argentina.

Gran Enemigo El Cepillo – novo na casa e de uma região diferente, El Cepillo fica em San Carlos, tenho que confessar que me balançou e disputou com o Gualtallary minha preferência. mesmo corte de Cabernet Franc e Malbec, mas agora a 1300 metros de altitude, mantendo a acidez gulosa do Gualtallary, porém com fruta algo mais madura, notas de especiarias bem mais presentes, ótima textura, taninos aveludados, final longo e apimentado, amei!!

Para quem vai a Mendoza, certamente um lugar a não se perder pois afora os vinhos o lugar é especial. Abaixo um vídeo montado com algumas fotos tiradas pelo grupo e por mim, nem sempre muito boas (rs), mas que mostra um pouco da alegria vivida e do que você estará perdendo caso não passe por lá em sua próxima visita! Clique na imagem e abra a porta para momentos de “buena onda”, salud!

El Enemigo key Hole

Kanimambo pela visita, uma ótima semana e seguimos nos encontrando por aqui ou em qualquer esquina de nossa imensa vinosfera!

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Elaborando e Provando Vinhos na Casarena

Uma das bodegas onde sempre levo os grupos de enófilos que me honram com sua preferência e confiança nos tours que faço por Mendoza. O lugar é lindo, a comida é de primeira e criativa, os vinhos nem se fala e ainda fazemos um exercício de elaborar um vinho próprio! Desta vez também descobri dois novos vinhos que me encantaram.

Após uma breve visita à bodega, fomos para a sala exclusiva onde o grupo, dividido em equipes de três, teria que desenvolver um blend próprio. Na mesa, pipetas e três garrafas de vinho base todos de Agrelo; Cabernet Sauvignon, Malbec e Petit Verdot. Cada trio desenvolveu sua sensibilidade provando primeiro cada vinho individualmente e depois montando seu blend. Super divertido, acalorado, um exercício muito bacana que já tive o prazer de montar, de forma algo mais lúdica, em uma de minha degustações ao montarmos cortes bordaleses, sempre uma ótima e divertida forma de desenvolver nosso conhecimento e aguçar nossos sentidos. O ganhador foi escolhido pelo grupo ás cegas, pois de cada rótulo foram feitas duas garrafas, uma para a prova e a outra para a dupla que elaborou levar para casa. O vinho vencedor? “Na Medida”, elaborado pela Liane, Martha e Ivete onde a Cabernet Sauvignon foi protagonista com 60% tendo como coadjuvante 30% de Malbec que foi completado com a mágica Petit Verdot, corte bordalês (com a malbec fazendo as vezes da Merlot) a la margem esquerda de Bordeaux!! rs

Já embalados a esta altura do campeonato, nos dirigimos ao restaurante para uma deliciosa e muito criativa refeição harmonizada com menu degustação de seis pratos. Afora os vinhos relacionados, ainda tivemos o privilégio de finalizar no terraço tomando o impressionante Ícono de Casarena, coisa de louco!!  De forma reduzida e concisa, eis meus comentários lembrando sempre que os grandes produtores se conhecem por seus vinhos básicos, e esta linha 505 que aqui no Brasil anda na casa dos 56 Reais mostra bem o compromisso da bodega com seus vinhos:

  • 505 Chardonnay – levemente amadeirado, fresco, um vinho muito agradável de uma linha de gama de entrada.
  • 505 Rosé de Malbec com Cabernet Franc – o mercado não é muito chegado em Casarena Naoki Malbecrosés, mas eu gosto e este me encantou, sedutor e muito saboroso.
  • Ramanegra Cabernet Sauvignon Reserva – nesta linha de produtos, gama média alta, o vinho que mais me encanta e que fez que eu um dia introduzisse o produtos no portfolio da Vino & Sapore. Prima pelo equilíbrio.
  • Naoki Single Vineyard Malbec Agrelo – Esta linha de produtos é topo de gama, e aqui encontramos um ótimo Cabernet Franc e um Malbec do vinhedo Lauren´s de que gosto muito, porém este me arrebatou, seduziu, me encantou, vinhaço! Um Malbec que prima pela finesse, um nariz de boa intensidade que convida a levar á taça à boca onde explode em emoções, gamei!!
  • Ramanegra Cidra Brut – Diferente, mas não chega a encantar, ajudou a harmonização.
  • Casarena Ícono -“O” vinho da casa, o nome diz tudo. Um blend que junt20170904_170311a as melhores uvas das melhores parcelas de seus vinhedos, fermentadas inteiras em barricas de 500 litros com leveduras selvagens, a quintessência do terroir!! Sessenta porcento de Cabernet Sauvignon parcelas com mais de 90 anos e Malbec compõem este incrível vinho que passa ainda por 18 meses de barricas francesas novas e um breve afinamento em garrafa antes de sair ao mercado. Vinho classudo, inebriante, denso com ótima textura, meio de boca complexo, taninos presentes mas muito finos, para tomar nas calmas olhando aquela linda paisagem, show de encerramento, vinhaço!

Bem amigos, e assim terminou mais um dia de visitas em Mendoza que se iniciou com a Belasco de Baquedano e terminará com o jantar no incrível Azafrán que está soberbo como sempre, talvez um degrau acima depois da mudança de chefs. Para curtir um pouco mais clique na imagem abaixo e viaje comigo virtualmente.
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Aromas do Vinho em Mendoza

Você sabia que a única sala de aromas da América do Sul fica em Mendoza? Que com seus 46 aromas catalogados é a quarta maior das Américas?  Foi isso que fomos conferir nesta última viagem a Mendoza com um grupo de confrades. Isso e os vinhos obviamente!

Belasco de Baquesano, é o nome desta bodega de origem espanhola, mais precisamente de Navarra. A Sala de Aromas é um primor e ainda possui uma pequena exposição de cortiça mostrando de onde e como são feitas as rolha. São 46 aromas entre eles os que se referem a defeitos, importante se dar um tempo aqui primeiro fungando para só depois olhar o cartaz explicativo que identifica o aroma em questão. Muito didática a sala e só por isso já vale a pena a visita à Bodega, uma ótima forma de iniciar sua viagem a Mendoza e prepará-lo para o que vem depois pois não fica só nisso, afinal há vinhos a provar, sempre os há em Mendoza! rs

Após visita ás entranhas da vinícola, nos dirigimos ao balcão do bar de entrada para provar sua linha de vinhos, afinal a sede já apertava! rs Balcão cheio, devo frisar!! Provamos um espumante Rosé Brut e três vinhos tintos, sendo um deles um colheita tardia de malbec, eles só trabalham com a malbec, que eles atestam ser o único real Ice Wine argentino. Muito interessante porque já tinha provado um, creio que da Las Perdices, porém este era elaborado com uvas congeladas em câmara fria.

Dos vinhos foram dois os destaques:

Swinto Malbec, o principal vinho da casa, um vinho poderoso, denso, de grande estrutura, fruta madura bem presente,notas tostadas e alguma especiaria de final de boca num estilo mais tradicional e bem feito. Vinhedo antigo, 1910 pé franco, 18 meses de barrica francesa, a joia da coroa! rs Bom vinho

Antracita Ice Wine, um colheita tardia do mesmo vinhedo de 1910, em que as uvas são deixadas no pé e colhidas no outono nas primeiras nevascas e, por isso, não se produz todos os anos. O que provamos foi de 2010, ano em que produziram 7150 garrafas da qual a de número 4249 jaz ainda cheia sobre minha mesa enquanto compartilho estas linhas com os amigos. Antes de falar do vinho, alvíssaras pela garrafa de 375ml é um charme!! rs O vinho mostra-se opaco na cor, algo floral no nariz, na boca nos traz sensações de chocolate escuro, figos maduros e cereja, aveludado, doce mas muito bem equilibrado e de boa persistência. Envelhecido em carvalho novo francês sur lie por 24 meses, tem 93 g / l de açúcar e 14,5% de álcool.

Abaixo o vídeo de nossa visita, clique na imagem, espero que curtam. O dia estava só começando e próxima parada Casarena onde os confrades elaborarão seu próprio vinho e provaremos alguns grandes vinhos! Fui, um bom fim de semana para todos e kanimambo pela visita. Nos encontraremos novamente por aqui, na Vino & Sapore ou algum outro canto de nossa vinosfera.

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Finca Decero, dia Zero de Nossa Viagem a Mendoza!

Com este grupo essencialmente composto de Confrades que se reúnem mensalmente na Vino & Sapore tendo as Enoladies como fomentadoras principais da viagem, embarcamos em Guarulhos num Domingo e na chegada já tivemos o privilégio de sermos recebidos na Decero que abriu as portas especialmente para nós! A Decero é uma Bodega muito jovem começada do zero em 1999 por um casal de Suiços que tinham em mente um projeto especifico a executar e por isso mesmo queriam algo que eles mesmos pudessem moldar ao seu jeito e forma. É linda, perfeitamente integrada a uma paisagem encantadora.

Os vinhedos chamados de Remolinos, em função dos redemoinhos  que se formam no campo, começaram a ser plantados em 2000 e as primeiras colheitas experimentaisFinca-Decero-Argentina-A-remolinos-in-our-vineyard realizadas em 2004 e 05. Finalmente em 2006 as primeiras colheitas comerciais foram realizadas, lançadas ao mercado dois anos depois e o sucesso veio rapidamente. Hoje se produzem cerca de 500 mil garrafas anuais e os troféus e medalhas começam a se amontoar. Para quem não conhece, recomendo a visita, o lugar e os vinhos merecem atenção sem desmerecer o atendimento muito simpático e eficiente, porque isso é essencial,gracias!

Já esteve presente no Brasil, porém em função do fechamento da importadora, busca outro representante para nossas terras e eu espero que achem logo, pois seus vinhos valem muito a pena e estranho que até agora não tenha rolado algo. Se grana tivesse para isso, certamente estaria em meu portfolio!  Localizada em Lujan de Cuyo em uma de suas principais sub-regiões, Agrelo, só produz vinhos tintos. Você pode ver mais da bodega clicando aqui, mas agora deixa eu compartilhar com vocês os vinhos que lá provamos e nos foram apresentados pelo diretor comercial Leandro Bastias, gracias amigo!

Decero Malbec  – Boa tipicidade, floral, taninos finos bem presentes, boa persistência e harmônico, acidez bastante equilibrada, um vinho sedutor e marcante com muita tipicidade da casta, mas com um toque especial do terroir, de Remolinos, ao qual a Wine Spectator deu 91 pontos na safra 2015.

Decero Cabernet Sauvignon – Frutos negros bem presentes, especiarias, jovem, taninos firmes e elegantes, gostei muito e, a meu ver, entre os três desta gama o vinho mais vibrante que mais me entusiasmou mostrando que estas terras de Agrelo realmente dão ótimos Cabernets! A Wine Spectator acabou de indicar este vinho da safra de 2014 como um dos vinhos a não perder na faixa abaixo de USD30 nos EUA.

Decero Syrah – Taninos doces, especiarias, boa intensidade e textura, amável na boca, um vinho bastante agradável, bem feito e fácil de tomar.

Decero Mini Ediciones Petit Verdot – somente cerca de 12.000 garrafas produzidas e um vinho surpreendente para a maioria que o prova pela primeira vez. Não é a toa que na safra 2012 levou o Troféu de melhor Vinho de Mendoza na Wines of Argentina Awards e Melhor Vinho Argentino entre USD30 a 50! Absolutamente sedutor, na contramão de tudo o que, a principio, se espera de um varietal 100% desta uva. Sem excessos, fino, nariz intenso e boca extremamente elegante com taninos de grande finesse. Uma garrafa é pouco!! Um dos meus preferidos desta casa e faço questão de sempre ter uma garrafa na adega, bom demais.

Decero Mini Ediciones Tannat – cerca de 10.000 garrafas de um Tannat surprendente! Rico, frutos negros, ótima estrutura de boca, taninos de boa tipicidade porém muito bem equilibrados sem qualquer agressividade. Final longo e apetitoso, uma belo exemplar desta casta pouco comum aqui em Mendoza, adorei e não tive como não trazer uma garrafa para mim. Marcante vinho que sugiro, tanto como o Petit Verdot, para os amigos que gostam de alçar voôs outros e sair da mesmice. Show!

Decero Amano – baita vinho, encantador, conheci pela primeira vez na degustação Premium da Wines of Argentina em Setembro/14 (veja aqui meus destaques) e depois voltei a prová-lo em 2015 quando em Mendoza e agora novamente. Em todas as vezes senti enorme prazer ao tomá-lo, um grande vinho, um assemblage de primeira linha em que o viés velho mundista mais tradicional de perfeito equilíbrio, elegância, daqueles vinhos que já nos seduz na primeira fungada! Blend de Malbec, Cabernet Sauvignon, Tannat e Petit Verdot é um grande vinho, complexo e sedoso na boca, fruta exuberante um vinho que me encanta e não é à toa que foi o único vinho argentino a ganhar por três vezes o troféu de Melhor Red Blend acima USD50 na Wines of Argentina Awards!!

Deixei por último um rótulo recém lançado nos EUA e que agora chega ao mercado o “The Owl and the Dust Devil” que apelidamos carinhosamente de Corujinha! rs Um excepcionalmente bem equilibrado blend de Malbec e Cabernet Sauvignon (mais ou menos partes iguais) com Petit Verdot (cerca de 20%) e 10% de Tannat, uau! Foi paixão à primeira fungada!! rs Fermentado em barricas francesas de 620 litros, posteriomente repousa por 18 meses em barricas menores para afinamento. Daqueles vinhos que há que se ter diversas garrafas na adega porque uma certamente será pouco. O legal é que fica numa faixa de preços excelente, lá na bodega cerca dos 400 pesos. O Ruim é é que só na Bodega ou nos EUA, pelo menos por enquanto. Pudesse teria trazido caixa!!!

Duas características unem todos os vinhos provados, a boa acidez e o equilíbrio que geram vinhos de taninos finos e elegantes. Uma pena que o sol só apareceu no finalzinho de nossa estadia (o pôr do sol ali é divino!), mas foi o bastante para que a visita terminasse em grande estilo, a natureza em todo o seu esplendor!

Passado da  hora de um importador se acertar com eles! Enfim, abaixo o vídeo (clique na imagem para acessar) da visita e ao longo do mês de Outubro conforme for tendo tempo, vou postando os detalhes do resto desta incrível viagem. Quem ficar com vontade, no feriado da Republica mais uma viagem, desta feita com destino a Buenos Aires e Patagônia, veja mais clicando aqui .

Nem tudo foram rosas no nosso dia zero, a nota negativa foi o lanchinho mequetrefe servido a bordo do voo da Gol em plena hora do almoço. Saída 11:40 chegada lá 14:30h com um lanchinho no bucho, mas nem opção de comprar algo mais tinha, deixou muito a desejar nesse quesito!!  Kanimambo pela visita e seguimos nos encontrando por aqui ou na Patagônia, que tal?? rs

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Feriado da República na Patagônia??

Porquê não? Juntando com o feriado (em algumas cidades) do Dia da Consciência Negra, programei uma viagem especial para os enófilos de plantão explorarem as vinícolas e vinhos da região começando já em Buenos Aires na primeira noite! Bodegas del Desierto, Schroeder, Humberto Canale, Chacras, Fin del Mundo, Malma e Miras numa viagem de descobertas vínicas, novos sabores e novas fronteiras porque a Argentina vitivinícola não é só Mendoza mesmo que esta represente 75 a 80% da produção local.

Para quem já foi a Mendoza, algo bem diferente! Estamos a mais de 2.000 kms da ponta sul da Argentina, que se diferencia das outras regiões produtoras pois aqui, pasmem, os rios têm água!! Os rios de degelo, Neuquen e Limay se juntam para formar o Rio Negro e através de um sistema de grandes diques a água é gerenciada tornando a região num polo frutífero onde a Pera e a Maçã possuem um destaque especial afora o petróleo e gás que são as principais atividades econômicas.

Uma outra característica que o difere de Mendoza é que por aqui não temos montanhas, mas sim planícies (entre 300 a 500metros de altitude) ou vales entre rios, então os vinhos de altitude não aparecem por aqui, no entanto o clima possui uma influência grande sobre o resultado dos vinhos, é uma região mais fria de fortes ventos e grande amplitude térmica o que gera vinhos de menor teor alcoólico e maior acidez, vinhos mais elegantes.

Terroir diferente, paisagem diferente, clima diferente que geram vinhos diferentes e, portanto, experiências diferentes! Na Segunda-feira já terei os detalhes do roteiro, preços e condições financeiras para que 12 privilegiados amigos possam vir a se unir a mim nesse tour Patagônico dos dias 15 a 20 de Novembro próximo em parceria com a Stelltour. Estive por lá há exatos 3 anos, eis um pequeno slide show (clique na imagem abaixo) para lhe abrir o apetite! rs Consultas via comentários abaixo.

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Kanimambo e um ótimo fim de semana!

 

 

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A Caminho de Mendoza, Mais Uma Vez!

Mas dá para ir muiiiitas mais! Sempre bom encontrar amigos, rever algumas bodegas e vinhos, explorar novas experiências sensoriais e passear por essa linda cidade enquanto nos esbaldamos com uma enogastronomia de primeiro nível.

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Desta feita saio com um grupo de 15 pessoas, confrades e seguidores de Baco, numa viagem que teve as amigas Enoladies como maiores incentivadoras sendo que boa parte dela estará conosco. Na verdade saio dia 3, então esta semana foi difícil trabalhar aqui no blog. Na semana que vem, no entanto, espero poder postar algo diariamente compartilhando algumas das novas experiências e grandes destaques de nossa viagem passando pela; Finca Decero, Casarena, Belasco de Baquesano, Catena, Achaval Ferrer, Vistalba, El Enemigo, Carmelo Patti, Dominio Del Plata e o povo ainda terá o prazer de conhecer os vinhos da Escala Humana Wines com a presença do enólogo gente boa Germán Masera no jantar com o amigo Chef Pablo del Rio que cozinha como poucos!

decero

Enfim, como não consegui alguém para me cobrir na loja terei que fechar dias 5 e 6, mas dia 8 (Sexta) após o feriado já estarei operante e esperando os amigos. Desculpem a falta de notícias, muita coisa a preparar antes da saída, mas logo volto! Na volta, também, espero já poder finalmente divulgar o roteiro e detalhes da nova viagem à Argentina com saída dia 15 de Novembro, desta feita para explorar as vinícolas da Patagônia, aguardem mas já deixem a data reservada!

Dia 5 de Outubro, degustação Vinhos da Mala na Vino & Sapore só com vinhos 100% Cabernet Franc, a nova coqueluche dos hermanos que estão produzindo rótulos excepcionais! Ainda tentanto encontrar local e data para uma segunda degustação só que em Sampa, avisarei. Kanimambo, saúde e nos vemos por aí, nas estradas desta nossa rica vinosfera!

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