Santa augusta brut

Dois Bons Espumantes Para as Festas de Final de Ano.

Cá entre nós, para mim final de ano é toda a semana, porque eu celebro com espumantes ao menos 52 vezes ao ano! rs Espumantes são vinhos de celebração sem necessidade de motivo, abriu uma garrafa, pronto celebração, simples assim. Por outro lado, se existe uma época do ano para celebrar, é o final de ano com o Natal e especialmente o Reveillon. Mesmo em casa, a dois, sem festa, uma garrafa de espumante já faz a diferença. Seja para celebrar conquistas ou o simples fato de ter sobrevivido, desculpas certamente não faltarão.

Hoje quero compartilhar com você dois espumantes Brut, portanto seco, que me agradam bastante e, inclusive entraram na Confraria Frutos do Garimpo deste mês. Um Branco o outro rosé Rosé, um nacional outro italiano, os dois igualmente prazerosos com estilos bem diferentes.

O Santa Augusta Brut descobri em 2015, bem antes dos guias que agora o pontuam com 88 pontos (muito bom), e desde então nunca mais faltou em minha adega. Tem muito espumante por aí com marca que não chega aos pés nesta faixa de preços e até acima, é muito bom mesmo, realmente um achado! Gosto de colocar santa-brut-na-taca-1meus vinhos às cegas para terceiros e perguntar qual a percepção de valor apurada. Neste caso a percepção é sempre de um espumante de valor bem maior ao preço pago e isso é o que sempre busco, mais valia nos vinhos. Do Oeste Catarinense, especificamente de Videira, nos chega este espumante branco fruto  de um equilibrado blend de Cabernet Sauvignon (majoritariamente), Chardonnay e Merlot elaborado pelo método charmat longo (borbulha mais finas e consistentes) com seis meses sobre leveduras o que lhe confere mais complexidade e elegância de perlage (borbulhas). Boa intensidade aromática, mas é na boca que ele demonstra ao que veio com uma perlage intensa, fina, abundante, persistente que explode na boca com notas citricas, bom volume de boca, sutil toque de “padaria/brioche” e muito boa acidez num final de média persistência seco e muito agradável. Adicionado a tudo isso temos um fato deveras importante, especialmente nos dias de hoje, é barato. No site do produtor está por R$55,00 e em Sampa vi entre 50 e 56,00, uma ótima relação PQP (Preço x Qualidade x Prazer)! Distribuidor em Sampa, Almeria Importadora de meu amigo Juan, pode ligar lá que ele avisa onde mais próximo de você este espumante está disponível.

 

Randi Burson Rosato Brut – Espumante italiano que já começa a surpreender pela uva usada em sua elaboração, a LONGANESI! Este descobri em 2016 e, como no Santa Augusta, volta e meia está na minha taça! A Itália está repleta destas surpresas regionais para quem topa se aventurar além da Toscana e Piemonte, regiões de burson-rosatoexcelência sem dúvida alguma, porém há muito mais a ser descoberto por lá.

Burson (apelido de Antonio Longanesi) é o nome dado pelos produtores ao vinho elaborado com a uva Longanesi na Emilia Romagna (mais conhecida entre nós pela produção de lambruscos), tendo como epicentro a cidade de Bagnacavallo. A uva possui uma história relativamente recente tendo sido “descoberta” por Antonio Longanesi ao comprar uma propriedade na região onde encontrou essa vinha que subia num grande carvalho, lá nos idos de 1920. Encantado com a uva, após quase 30 anos nos anos 50, começou um processo de reproduzir esse clone desenvolvendo uma produção especifica para elaboração de vinho.

De perlage fina (seis meses de Charmat), boa espuma, cor coral acobreada bonita, vivaz e paleta olfativa de boa intensidade. Na boca surpreende com um meio de boca bastante rico e complexo, bom volume, seco, boa acidez, final fresco com leve toque de especiarias, compondo um conjunto bastante harmonioso e diferente do que estamos acostumados. Preço médio em Sampa entre 85 a 90 pratas, que é preço justo pelo que ele entrega. Este é da Lusitano Import, que não fica só em vinhos lusos não!

Nos próximos dias postarei mais dois textos sobre o tema de espumantes para este final de ano. Um com dois espumantes/frisantes mais doces, porém nada enjoativos e outro com três pepitas nacionais, quem sabe um a mais, se houver tempo, só com uma seleção de dois ou três importados que também valem muito a pena. Uma boa diversidade de produtos, preços e estilos, por hoje fico por aqui, saúde e kanimambo pela visita.

 

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Espumante de 50 Pratas e Bom!

Seu nome? Santa Augusta Brut, um vinho do jeito que eu gosto, que entrega mais do que custa, que deixa aquela percepção de estar tomando um vinho de maior valor agregado e, para aqueles que gostam de levar vantagem em tudo, de sentir a sensação de que se deu bem, uma taça cheia! rs Melhor, a família toda é boa, com destaque para o seu Moscatel que é show também.

Minha relação com esta Santa vai longe, na verdade desde Março de 2015 quando a descobri e por ela me encantei virando seu fiel seguidor! rssanta-brut Para variar, falo de um vinho de Santa Catarina e quem ainda não conhece a região e seus vinhos, está passado da hora de ampliar seus horizontes! Muita coisa boa surgindo por aquelas bandas e meu primeiro post de 2017 será com mais um marcante vinho de lá, um Sangiovese de produção limitada (300 garrafas apenas) que é de tirar o chapéu, mas isso é papo para o ano que vem! rs Hoje quero compartilhar este espumante com os amigos, até porque o momento exige já que muita gente anda atrás de borbulhas para a ceia e final do ano. Boas borbulhas com preço idem, é disso que quero falar hoje.

Tenho um zilhão (pouquinho exagerado, mas tenho um monte mesmo! rs) de posts sobre espumantes aqui no blog (digite espumantes em pesquisar), porque é algo que curto bastante e quase todo o fim de semana abro uma garrafa em casa, sem contar a que abro nas confrarias que administro e toda a semana tem uma! Litragem de borbulhas, rs, cada um tem a sua e eu tenho muita!! Um dos destaques recentes e que vem comprovando mês após mês sua consistência, essencial em espumantes não safrados, é a Vinícola Santa Augusta de Videira no Oeste Catarinense. produz vinhos tranquilos e espumantes dos mais variados estilos, mas quero ressaltar dois aqui, o Brut e o Moscatel que são os que mais me seduziram.

Santa Augusta Brut – um equilibrado blend de Cabernet Sauvignon (majoritariamente), santa-brut-na-taca-1Chardonnay e Merlot elaborado pelo método charmat longo com seis meses sobre leveduras o que lhe confere mais complexidade e elegância de perlage (borbulhas mais finas). Boa intensidade aromática, mas é na boca que ele demonstra ao que veio com uma perlage intensa, fina, abundante, persistente que explode na boca com notas citricas, bom volume de boca, sutil toque de “padaria/brioche” e muito boa acidez num final de média persistência seco e muito agradável. Faço muitos testes de degustação às cegas, com clientes e amigos enófilos participantes de minhas confrarias, com teste de percepção em que o provador tem que passar sua percepção de valor baseado em sua experiência/litragem. Invariavelmente o resultado é de um espumante por volta dos R$70,00 o que o faz ainda mais valioso, já que custa no mercado algo entre R$50 a 55,00 a garrafa. Uma ótima opção para este final de ano, eventos, festas, casamentos e eu o tomo regularmente em casa porque para mim não precisa de nenhuma ocasião especial para abrir uma garrafa! rs

Santa Augusta Moscatel – não é de hoje que “trabalho” estes espumantes a que poucos prestam atenção, afinal já em 2009 promovia Desafios com estes Espumantes. Ainda tem gente que busca os espumantes similares produzidos na Itália, os Moscatos d’Asti, mas o nacional dá de dez, pois nossa acidez consegue produzir um espumante mais santa-moscatel-e-futonequilibrado e menos enjoativo. O italiano costuma ser doce demais, mas há que respeitar gostos, então quem quiser, bom proveito! rs Entre os espumantes Moscatel nacionais, tenho uns três ou quatro que acho muito bons e o Santa Augusta é hoje o melhor. Não só na minha opinião, mas o guia da Revista Adega lhe deu 91 pontos assim como Guia Descorchados que lhe deu a mesma pontuação e o premio de melhor Moscatel Brasileiro.

Elaborado com 100% da uva Moscato Giallo, prima pelo equilíbrio promovido por uma acidez vibrante que se opõe à doçura da uva o que permite que se tome diversas taças sem que se torne enjoativo. Fresco, notas florais sutis, frutos citricos,é tudo de bom! Acho um grande companheiro para o nosso panetone com frutos secos, sobremesas citricas como torta de kiwi ou salada de frutas (experimente trocar a laranja pelo próprio espumante!) com sorvete de creme, tudo a ver com nosso calor, a época e férias! Na foto, uma harmonização com Futon de Frutos do Bosque flambados que o restaurante Koizan na Granja Viana faz, muito bom essa casamento!!

Bem amigos, por hoje é só, desculpem, sei que o post é longo, mas como sabem, me empolgo quando algo me encanta e esses espumantes que os grandes críticos hoje descobrem, há muito estão na minha taça e, na verdade, também na Vino & Sapore, pois quando consigo encontrar por aí esses vinhos de ótima relação PQP (Preço x Qualidade x Prazer), não resisto né?? Kanimambo, saúde e seguimos nos vendo por aqui ou numa dessas muitas estradas de nossa vinosfera, fui!

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