Vinhos do Chile

Vinhos do Chile em Dois Tempos – I

Recentemente se realizou em São Paulo a sétima edição da Wines of Chile. Estive presente na maioria, mas desta feita por outros compromissos já assumidos não pude comparecer, porém não queria deixar os fiéis leitores sem uma retrospectiva do que por lá aconteceu, em especial na Master Class onde se costuma ter um insight melhor sobre o que por lá anda acontecendo já que é uma apresentação feita pelos enólogos das bodegas para um publico mais especializado no tema. Ah, mas como fazer isso já que por aqui só escrevo sobre o que vivi?? Pois bem, para isso existem os amigos e minha fiel escudeira e amiga Raquel Santos (experiente enófila e sommelier) que se prestou a esse “sacrifício” esteve presente me representando! rs Eis o que a amiga teve a dizer sobre essa experiência e que, em função da extensão, optei por dividir em dois posts, Fala Raquel!

” Representado por 37 rótulos de grande relevância tendo 10 deles sido apresentados por seus criadores na Master Class, tentarei relatar aqui o que mais me chamou atenção dentre tantas novidades nesta edição da Wines of Chile.

Wines of Chile 2017 - Taças

Concha Y Toro

A vinícola Concha Y Toro, maior da américa latina e quinta no mundo em volume comercializado, se destacou com um Pinot Noir – Marques de Casa Concha Edição Limitada 2016, da região de Biobio, ao sul. Seu criador, o enólogo Marcelo Papa descreveu a rica potencialidade do terroir chileno e como suas diversas características de solo e clima, influenciam em tanta diversidade entre os vinhos. Este Pinot Noir de Biobio, reflete as características do solo argiloso com muita drenagem. A região localiza-se entre o rio Biobio e a cordilheira e neste ano apresentou uma temperatura mais baixa que o usual. Muito fresco, equilibrado, ressaltando frutas e madeira bem colocados, complexidade ao estilo do velho mundo chegando bem perto de um Bourgogne. Interessante a comparação desse vinho com outro Pinot Noir da região do vale do Limari, ao norte. Também com ótimo frescor, muito frutado (cerejas compotadas, framboesas), e equilíbrio perfeito entre corpo, acidez e álcool. Elegante e potente, esse mais ao estilo do novo mundo.

 Casa Donoso

Apresentou seus vinhos da linha “Sucesor”. Apostando em um projeto inovador onde cada enólogo teve plenaWines of Chile 2017 - Donoso Sucesor Red liberdade para propor um blend inusitado. O resultado foi muito audacioso. O Limited Release Sucesor Romano 2015 foi elaborado com a casta Cesar Noir (85%), nativa da AOC Irancy na borgonha e Carigñan (15%), nativa da Espanha, mas que tem grande destaque e vem ganhando bastante espaço atualmente no Chile. O resultado disso é um vinho muito diferente que vai se mostrando aos poucos, ou seja para ser apreciado sem pressa. No nariz começa bem discreto com nuances de frutas silvestres de bosque, e dando pistas do seu DNA da Pinot Noir. Na boca, sensação de secura, dos taninos presentes e dóceis, onde dá para sentir a presença nada discreta da Carigñan. Depois de um tempo na taça ele cresce muito, tanto no nariz como em boca. Podemos perceber um corpo exuberante e complexo que suporta todo um leque de aromas e sabores muito bem equilibrados e agradáveis. O final de boca é longo e surpreendente, deixa um gosto de doce de leite de lembrança!

Posteriormente provei outro corte muito ousado. O Sucesor Red 2013 que foi elaborado com Carmenére (80%) e  Malbec (20%). Duas castas tão personificadas em países onde elas brilham sem coadjuvante (Chile e Argentina) e com um casamento perfeito. Quando um não se sobrepõe ao outro, mas serve de trampolim para que qualidades se apresentem, hora um, hora o outro, pode-se chamar de casamento perfeito, né? Por fazer pouco tempo que o João e eu tínhamos conversado sobre a inexistência (de nosso conhecimento) de um corte destas duas uvas emblemáticas de nossos hermanos, foi uma surpresa muito agradável ver e provar este vinho.

Garcés Silva

A família produz no Vale de Leyda há pouco mais de 10 anos. Mais conhecidos pela linha dos vinhos Amayna, começaram com um projeto de renovação no estilo de interpretar  seu próprio terroir. Nasceu então a nova marca Boya, que evoca mais elegância e sutileza. Os vinhedos foram plantados em pequenos lotes, com vista para o mar, como descreveu uma das enólogas que veio apresentar seu BOYA Syrah, elaborado com 100% desta casta. Pode-se perceber todo o frescor das brisas marítimas, tanto no nariz como em boca. Notas  mentoladas e frutas maduras incorporadas com muita harmonia, num corpo macio e elegante onde o equilíbrio entre a acidez, taninos e álcool é muito expressivo. Final de boca mineral com destaque salino. Nesta mesma linha, produzem um Chardonnay com ótimo corpo, sem madeira e mineralidade discreta. Dois destaques da nova expressão do terroir chileno.”

Bem, por hoje ficamos por aqui e ainda esta semana postarei o restante dos comentários da Raquel. Uma ótima semana a todos, kanimambo pela visita e seguimos nos encontrando por aqui ou por aí em algum lugar de nossa vasta vinosfera.

Boa Família de Vinhos Chilenos – Nancul!

Já faz um tempinho que não comento vinhos chilenos, porém pretendo mudar isso a partir de hoje compartilhando com vocês alguns rótulos chegando ao Brasil agora e outros há tempos aqui porém pouco conhecidos. Hoje começo falando do Nancul, uma linha de vinhos produzida pela Hugo Casanova e importada pela Lusitano Import com exclusividade para o Brasil.

nancul familyNancul Family Reserve 2012, um jovem ainda em plena adolescência! Na minha percepção de valor é um vinho para algo ao redor de uns R$150 a 160,00 e só por isso já me dá muita satisfação apresentá-lo aqui pois seu preço médio é de R$115 a 125 ou seja, ficamos com a sensação de que nos demos bem! rs

Um blend de Cabernet Sauvignon com Syrah, Ainda novo, mostra bastante estrutura com taninos firmes, robustos mas finos, bom volume e textura de boca, sem goiabas nem pimentão (apesar de chileno – rs), fruta abundante, complexo e denso na boca, aromas de frutos do bosque negros (mirtilos e coisas do tipo) com um toque de especiarias, a meu ver um vinho que poderia até passar por uns 30 minutos de aeração ou até guardar por mais uns dois anos, mas acho isso tarefa das mais difíceis! rs  Dez meses em tanques de inox, depois passa for 15 meses de barrica e descansa 10 meses em garrafa para afinamento e nosso deleite, senhor vinho!

Nancul Collection Reserva Malbec 2015 – Gama média desta linha e arriscaria dizerNancul malbec que a percepção de valor deste vinho andaria ao redor de 70 a 75,00 a garrafa, porém para nosso deleite o preço final ao consumidor está em torno de 60 pratas, mais uma ótima compra.

A Malbec, de um terroir menos conhecido mas que gera varietais muito interessantes só que em estilo diferente do que estamos acostumados da Argentina. Pessoalmente achei muito legal este Malbec chileno num estilo menos potente e mais elegante de taninos finos e fruta abundante porém sem aquela fruta super madura muitas vezes encontrada nos vinhos argentinos de baixo preço. Um vinho que surpreende, até em função do preço, muito agradável de tomar, de corpo médio e sedoso final de boca, para tomar sem parcimônia e muito versátil de harmonização, do hamburguer, passando pela pizza até um bacalhau ao forno! Para tomar muitas sem cansar, o que nem sempre se consegue com os vinhos argentinos similares, com os amigos num bate papo informal, um vinho que fez minha cabeça nesta gama de preços.

Este primeiros dois vinhos fizeram parte dos Frutos do Garimpo de Junho, mas já tive oportunidade de conhecer o Cabernet Sauvignon da linha básica deles, a Classic, que está numa faixa de preços entre R$40,00 a 45,00. Mostrou boa densidade de boca, aromas convidativos típicos da cepa, taninos aveludados, médio corpo, apresentando características de um vinho de valor mais alto. Dei a degustar a mais dois amigos que fizeram uma avaliação muito positiva pois o acharam um vinho de uma faixa  entre R$60 a 70,00. Nessa faixa encontrar qualidade está cada vez mais difícil, então fiquei bastante feliz ao me deparar com este rótulo.

Ainda tenho mais dois vinhos a provar, o Merlot e o Carmenére da linha Elegant, vinhos que ficarão colocados num segmento entre o Classic e o Reserva. Deles falarei em outro post semana que vem, mas o que começa a se firmar como marca característica desta família de vinhos é de que estamos diante de rótulos muito competitivos em todas as faixas de preço entregando bem mais do que pagamos por eles, verdadeiros achados que fazem a alegria de nós consumidores. A precificação, ainda mais nos dias de hoje, é essencial e acho que a Lusitano Import (importador da marca Nancul) acertou a mão, pelo menos do ponto de vista do consumidor, trazendo-nos vinhos com excelente relação Qualidade x Preço x Prazer!

Por hoje é só, kanimambo pela visita e seguimos nos encontrando por aqui ou por aí numa das muitas esquinas de nossa vinosfera. Fui, saúde e boa semana a todos.

 

Uma Outra Visão do MOVI

Não pude estar presente no último evento do MOVI então pedi à Raquel Santos, que os amigos já conhecem de outros posts por aqui, que me representasse e tecesse seus comentários sobre esta experiência, acho legal comparar opiniões. Como saber que vinhos são do MOVI? Bem,movi-logo-preto1 você pode ver a lista de produtores no meu post anterior clicando aqui e no contra rótulo da garrafa buscar o logo do movimento impresso,este aqui do lado, simples assim. Eis o que a amiga, confreira e sommelier Raquel têm a nos dizer do que viu, escutou e provou no MOVI Night.

“Aconteceu no dia 10/08 mais uma edição do encontro dos produtores independentes chilenos aqui em São Paulo. Esse grupo, que existe desde 2009, reúne jovens apaixonados pela vitivinocultura do seu país que buscam incansavelmente a qualidade e excelência em seus vinhos. São pequenos na produção individual, mas quando se juntam tornam-se grandes. O vínculo que carregam é a preservação mais pura da expressão e identidade,do seu terroir.

Esse ano a apresentação foi dividida em três flights:

  1. O novo Chile com mais personalidade.
  2. Os clássicos recarregados.
  3. O antigo agora é o novo – do Atacama ao Maule.

Começando pelo “novo Chile” procurei primeiramente pelos vinhos brancos. As opções eram bem pequenas em relação aos tintos. Apenas 1 espumante, 4 ou 5 Sauvignon Blanc e só 1 Chardonnay. Todos da região de Casablanca que fica no caminho entre Santiago e o litoral, local de clima frio, ensolarado e com grande influencia dos ventos marítimos vindos do Pacifico.

Merecem destaque o Catrala–Sauvignon Blanc – Cítrico, com toques de grapefruit, limão siciliano e notas florais. Acidez que faz salivar, pedindo comida para acompanhar. Outro Sauvignon Blanc que chamou minha atenção foi o Marina – Garcia+Schwaderer – igualmente fresco, com mais corpo e mineralidade bem presente, quase salino. O único Chardonnay era excelente: Villard – Chardonnay – fresco e complexo, com madeira bem delicada. Boa acidez, encorpado. A fermentação começa em tanques de inox e termina em barris de madeira francesa por 6 meses com malolática, que conferem aromas amanteigados, com baunilha e boa estrutura.

Seguindo a sequencia estabelecida, parti para os tintos e confesso que não notei bem a diferença entre o “novo”, “os clássicos” e “os antigos”…No geral, as diferenças eram mais aparentes pelas características do clima.

1-Litoral, que recebe os ventos frios do Pacífico=frescor, mineralidade e boa acidez.

2-Entre cordilheiras, com muita luminosidade e calor= vinhos potentes, frutados e com taninos presentes.

3-Andes, amplitude térmica com muito sol durante o dia e muito frio no nascer e por do sol=vinhos aromáticos, frutados, com taninos mais macios.

Passada essa primeira impressão, aparecia obviamente as características das castas locais, onde a tinta Carmenére reina absoluta. Vinhos varietais ou em cortes eram a maioria e apesar do alto nível de qualidade, esse estilo robusto e potente não fazem muito a minha cabeça. Mas o mais importante aqui era a assinatura do enólogo que não deixava passar incógnita alguma expressão pessoal, algum toque que fazia diferença entre cada vinho provado. Entre eles, gostaria de destacar os que mais me encantaram:

Peunayen- Carmenére, potente, cheio de frutas maduras e final achocolatado.

Laura Hartwig-Cabernet Sauvignon, harmonioso e bem feito.

Vultur- Carmenére+PetitSyrah+PetitVerdot, da região de Colchagua. Corpo com elegância.

Aluvion(Lagar de Bezana)-Alto Cachoapal. Cabernet Sauvignon+Syrah+PetitVerdot+Carmenére. Fresco e boa estrutura.

Own- Carmenére+PetitVerdot+Petit Syrah. Produção mínima, com garrafa numerada.

Rukumilla-Syrah+CabernetFranc+CabernetSauvignon+Malbec. Orgânico que mostra personalidade.

Erasmo-Cabernet Sauvignon+Merlot+Cabernet Franc. Orgânico do Maule, muito elegante.

MELI Dueño de la Luna-Carignan. Do Maule, muito delicado, fresco e cheio de sutilezas.

Fillo-Carignan-(Bowines)-Frutado e vibrante.

Garage-Carignan Field Blend 2013- Do vale de Itata, nasceu literalmente na garagem de seu criador(Mosman Derek). Fermentação natural, com leveduras selvagens, mostra muita fruta com especiarias, flores e ervas aromáticas, evoluindo para notas terrosas. Muito expressivo, genuíno e equilibrado.

O vinho, como qualquer produção agrícola é um elemento cultural importante que reflete o desenvolvimento da humanidade. As mudanças climáticas, com drásticas elevações da temperatura, já é uma realidade mais que visível e a preocupação com o manejo do meio ambiente deve ser encarado como fator de qualidade do produto.Adaptações de abordagem de mercado se fazem cada dia mais necessárias para que se possa colocar em prática uma filosofia que dê continuidade aos elementos intrínsecos à nossa cultura.

Foi um belo panorama do que está sendo feito de novo naquele país. Quando pequenos se juntam e ganham visibilidade, mostram que de uma célula pode-se formar algo maior. Quando você estiver levando aquela taça de vinho à boca, lembre-se que tudo começou de uma semente que se transformou numa parreira que por sua vez transformou-se em cachos suculentos de uva. Destas uvas foram feitas o vinho, que engarrafaram para que você pudesse ter uma pequena amostra de todo um terroir”

MOVI – Vinhos Chilenos com Personalidade Própria

Os vinhos do MOVI (Movimento dos Vinhateiros Independentes) do Chile, como falei um pouco antes de minha viagem, me surpreenderam muito positivamente . Alguns baita vinhos , outros muito bons num nível de qualidade poucas vezes provado numa degustação do genêro. São vinhos a nível geral mais caros, porém têm razão para sê-lo!

Dos 21 vinhos provados, alguns merecem um destaque especial tendo separado os que mais me marcaram para comentar:

I-Wines Chardonnay 2011 – Já conhecia o excelente e potente Syrah, porém este Chardonnay me impressionou. Bastante expressivo, untuoso, madeira bem integrada, um belo vinho de final bem longo e fresco. Importadora Berenguer

Lagar de Bezana Aluvion 2008 – um blend Syrah/Cabernet Sauvignon de muita qualidade onde a syrah é protagonista e dá suas caras com muita qualidade. Consegue equilibrar de forma harmoniosa a potência, extração e elegância o que nem sempre ocorrer. Rico e complexo, é um vinho marcante. Importadora Magnum

Meli 2010 – Carignam com mais de 50 anos que leva um tempero de 7% de Cabernet Sauvignon. Encorpado, denso, taninos finos e mito saboroso. É na boca que ele mostra todos seus encantos. Importadora La Charbonade

Garage Field Blend Carignan Old Vines 2010 – de vinhedos de Carignan com mais de 50 anos e um toque de Grenache, por volta de 10%, o vinho é vibrante, de bom corpo, taninos aveludados e um certo frescor de final de boca que nos seduz. Poucas garrafas, algo ao redor de 3500 gfs, para poucos apreciadores.  Importadora Premium

Rukumilla 2008 – Cabernet Sauvignon com Cabernet Franc num encontro muito saboroso e bem feito. Nariz intenso e mito atrativo nos faz levar a taça à boca onde taninos aveludados nos recebem com bom volume de boca onde se destacam notas achocolatadas e tem mais, um teor alcoólico de cordatos 13.2% que nos faz pedir bis. Procurando importador (eu acho!)

Tunken Wines Malbec 2011 – para quem é amante da  uva, è a chance de experimentar algo diferente pois esta interpretação da cepa é algo diferenciada do que se está habituado a tomar da Argentina e os produtores primam por vinhos sempre mais equilibrados e elegantes. De  boa estrutura, denso, extração correta sem exageros, bem frutado de final sedoso e apetecível mostrando bem a matiz do terroir e do conceito do produtor. Procurando importador.

Starry Night  2010 – Puro Syrah de região mais fresca (Maipo Costa – Cordilheira da Costa). Um vinho de muita classe e personalidade, sedutor na boca e no nariz, arrisco dizer que deve ser um dos melhores syrahs chilenos que já passaram por minha taça. Um excelente vinho, apetitoso, elegante, frutado com equilibrados toques de especiarias típicos da cepa, para mim o melhor vinho do evento, sem desmerecer qualquer um dos outros, porém este está um degrau acima dos demais e me seduziu. Procurando importador, acho, porém vi alusões à Vinoart que não conheço?

Para não alongar muito mais este post, listo mais alguns rótulos que estão pouco abaixo destes em minha avaliação, porém todos muito bons que merecem que você gaste um pouco de seu tempo e grana para conhecer e curtir:

Erasmo 2007, Flaherty Aconcagua blend 2008, Gillmore Hacedor de Mundos Cabernet Franc 2008, Von Siebenthal Carabantes blend 2009 e Lafken 2009, também um blend, todos muito bons e diferenciados.

         No total, doze vinhos de tirar o chapéu e despertar muitos uaus pelas mesas mostrando sua capacidade de seduzir, mas os outros ficam pouco atrás. Acho que o “selo” MOVI é certamente um selo a buscar nas garrafas menos conhecidas, fique de olho e aproveite. A foto, tirada a esmo, mostra alguns dos rótulos provados, clique nela para aumentá-la.

Salute e kanimambo

Salute, kanimambo e nos vemos por aqui.

Dicas da Semana I

Dicas da Semana hoje chega em duas etapas. Uma agora pela manhã e outra mais tarde, com mais ótimas sugestões de programas para a semana que vem. Não deixe de aproveitá-las descobrindo novos sabores e sensações enogastronomicas.

 Wine Day na Vino & Sapore  dia 29/10 – O encerramento das festividades de aniversário da loja mais charmosa e bem estruturada para atender os enófilos da região oeste de São Paulo, Embu, Cotia, Vargem Grande e São Roque, situada estratégicamente na idílica, ainda, Granja Viana. Uma festa de sabores com uma série de rótulos escolhidos a dedo para seu deleite e conhecimento. São vinte e cinco rótulos trazidos por nossos principais parceiros mostrando uma diversidade de sabores e cepas que valem ser conhecidos. Afora os vinhos, a Voilá, fornecedora de nossa saborosa linha de pratos gourmet, também brindará os presentes com porções degustação de três de seus principais pratos sem contar as Ballas de Chocolate da Isa Amaral que dispensam apresentações, mas acompanhadas de uma taça de Boca Negra Dulce é algo único! Vejam só o que vem por aí:

  • DecanterMuros Antigos Loureiro (Portugal/Minho) / Amalaya (Argentina) / Paul Mas Carignan vinhas velhas (França/Languedoc) / Caldas (Portugal/Douro e Valpolicella Ripasso Costamaran (Itália/Veneto)
  • Vinhos do Mundo – Anselmann Riesling (Alemanha/Pfalz) / Tyrrel´s Pinot Noir (Austrália) / Punto Final Malbec etiqueta negra (Argentina) / Casa Silva Reserva Carmenére (Chile) / Boca Negra Monastrel Dulce (Espanha/Alicante)
  • MercovinoSolar dos Lobos Branco (Portugal/Alentejo) / Lauquita Merlot (Chile) / Dios Ares Crianza (Espanha/Rioja) / Juan Gil Vinhas Velhas (Espanha/Jumilla) e o Cascina Ballerin Dolceto d’Alba Pilade (Itália/Piemonte) 
  • Vinho Sul – Palau Cava Brut (Espanha/Penédes) / Van Zeller’s Rosé (Portugal/Douro) / Ragazza Merlot (Uruguai) / Confini Chianti Classico (Itália/Toscana) e  Van Zellers Tinto Reserva (Portugal/Douro)
  • WW Wines – Vina Amalia Sauvignon Blanc (Argentina) /  Dos Fincas Cabernet/Merlot (Argentina) / Poggio del Sasso Sangiovese (Itália/Toscana) /  Leonardo Monalisa ChiantI  (Itália/Toscana) e Vina Amalia Late Harvest (Argentina).
  • Voilá – os amigos da Voilá darão a degustar alguns de seus deliciosos pratos gourmet em porções degustação; Cordeiro Ensopado com Cenoura e Batata Doce – Cassoulet – Moqueca de Frutos do Mar

Vai ficar marcando passo? Somente R$40,00 por cabeça e totalmente revertidos em crédito na compra de vinhos. Não deixe de comprar seu convite com antecipação já que somente estarão disponíveis 50 vagas e aproveite para praticar o que de mais gostoso existe em nossa vinosfera, o garimpo! Venha descobrir novos valores e reencontrar alguns, das 17 às 21 horas e ainda concorra a uma cesta especial Vino & Sapore com delicias enogastronomicas. Acesse o este link para conhecer mais da loja e ver mapa de localização ou ligue para (11) 4612.6343 ou 1433, entre 11 e 19 horas, para maiores informações.

 Aproveitando, a Vino & Sapore informa que chegaram os chilenos! Sim, chegaram os vinhos que fizeram a cabeça de quem os provou no festival do Chile realizado em Setembro com rótulos destaque no Wines of Chile deste ano e na degustação didática sobre as uvas, vinhos e vales, apresentada pelo enófilo e blogueiro Cristiano Orlandi, deste simpático país de terroirs tão diversos. Todos já chegaram e estão à sua disposição, uma bela seleção!.

  • Chocalan Malvilla divino Sauvignon Blanc de San Antonio
  • Chocalan Blend (Cab. Franc/Syrah/Cab. Sauvignon/Malbec/Carmenére e Petit Verdot)
  • Chono Premium San Lorenzo (Carménère, Cab. Sauvignon, Syrah, Cabernet Franc, Petite Sirah)
  • Summit 2900 Sauvignon Blanc
  • William Févre Espino Chardonnay
  • Erasmo (corte Bordalês)
  • Chacai (Cabernet Sauvignon com Cabernet Franc)
  • Rayun Chardonnay Reserva
  • Perinacota (Syrah e Carignan)
  • Haras Character Syrah

Salute e kanimambo, daqui a pouco tem mais Dicas da Semana que é para não alongar demais este post. Valeu e aguardamos você na Vino & Sapore.