Desvendando o Desafio de Vinhos Portugueses

Kylix 003Mais um Desafio de Vinhos ocorreu e desta feita com vinhos portugueses degustados às cegas. Como sempre, já tradição neste tipo de prova, interessantes surpresas no evento realizado com o apoio da Kylix, onde a degustação ocorreu, e  das importadoras e produtores que enviaram seus representantes para mais este embate. Sem este apoio todo seria impossível realizar estes Desafios, razão pela qual inicio meus posts sobre os resultados com este agradecimento. É o mínimo que posso fazer pelo apoio e confiança depositados neste trabalho de garimpo, de mostrar através destes eventos que há vida, e muito boa vida, abaixo de R$100,00 e quem nem sempre o melhor vinho é o mais caro.

             Colaboraram os já costumeiros parceiros como Decanter, Interfood, Zahil, Mistral, Vinci, D’Olivino, Lusitana de Vinhos & Azeites,  BR Bebidas, Vinho Seleto (011.3815-5577), Qualimpor e a recém chegada Winebrands, assim como os produtores Herdade do Pinheiro, Quinta Mendes Pereira e Miolo. Sim, a Miolo escalou o Quinta do Seival Castas Portuguesas 2005 da Campanha Gaúcha quase fronteira com o Uruguai, que foi o nosso vinho surpresa da noite e, mais uma vez, um vinho brasileiro que mostrou ótima performance num embate com vinhos bem mais conceituados internacionalmente. Como já comentei, a degustação foi realizada às cegas e os vinhos foram todos decantados por uma hora e retornados às garrafas e adega climatizada de onde saíram para serviço devidamente envolvidas em papel alumínio e numeradas de forma aleatória. Após esta maratona de vinhos, 14 ao total, foi servido um jantar tendo como entrada bolinhos de bacalhau caseiros acompanhado de um saboroso e fresco Muros Antigos Loureiro 2007 (Decanter), branco português de ótimo custo x beneficio, um dos que prequentemente visita minha mesa, e um risoto de pato muito bem ancorado por um muito bom Quinta Mendes Pereira Touriga Nacional Reserva 2005, também previamente decantado, finalizando com papos deDesafio Portugal 003B anjo e um cafezinho, bão demais sô!

             Para escolher o Melhor Vinho, melhor Custo x Beneficio e Melhor Compra, uma banca composta de 13 pessoas: Emilio Santoro (Portal dos Vinhos) / Zé Roberto Pedreira e  Fábio Gimenes da Confraria de Embu / Leandro Chicarelli (Winery) / Simon Knittel (Kylix) / Ralph Schaffa (Restauranteur) / Silvia C. Franco (Vinho & Gatronomia) / Dr. Luis Fernando Leite de Barros (Enófilo) / Ricardo Tomasi (Sommelier) / Alex Martins (Pinord do Brasil) / Alexandre Frias (Diario de Baco e Enoblogs) / Cristiano Orlandi (Vivendo Vinhos) e eu. Das 13 notas em ficha de avaliação padrão ABS, a mais alta e a mais baixa foram eliminadas e o restante somado e dividido por 11 dando-nos o resultado de pontuação e ganhador, o Melhor Vinho do Desafio.  O Melhor Custo x Beneficio e Melhor Compra, são apontados por voto direto e tudo isto você verá no post de amanhã quando desvendaremos os ganhadores e comentaremos os vinhos participantes.

               Como de costume, iniciamos a degustação provando um espumante de forma a preparar o palato para o desafio por vir e, desta vez, tivemos a colaboração da bodega espanhola Pinord, Desafio Portugal 042através de seu gerente no Brasil o Alex Martins que também participou da banca de degustadores como convidado. Veio com seu Cava topo de gama o ótimo Marrugat Brut Nature Gran Reserva 2004, que estará chegando em breve ao Brasil num projeto tocado a quatro mãos entre o produtor e a Winery Distribuidora, que passa 36 meses em garrafa. Cor amarelo dourado, límpida e brilhante, na boca é cheia, cremosa, seca, porém sem nunca perder o frescor aportado por uma ótima acidez, com um final saboroso e longo. Boa estrutura, perlage muito fina, abundante, de enorme persistência (aproximadamente uns 30 minutos) mostrando todo o seu potencial. Aromas sutis de leveduras e frutas cítricas, uma cava de primeiro nível, muito bem elaborada, de delicado final de boca mostrando muita finesse e elegância. Enorme surpresa que certamente tomará o mercado de roldão quando chegar no final de setembro com um preço final consumidor ao redor de R$60,00, um verdadeiro achado que você não vai querer perder. Seus cavas básicos também são muito bons e deverão chegar por volta dos R$35,00, uma outra grande pedida.

Desafio Portugal 016

Nos vemos amanhã por aqui. Salute e kanimambo.

Garimpando Bordeaux

                Bem, o garimpo mesmo não foi feito por mim, eu só fui sorver do trabalho do CIVB (Conselho Interprofissional dos Vinhos de Bordeaux) em seu projeto “Bordeaux ao Seu Alcance” que tem tudo a ver com os objetivos deste blog. Como disse ontem, vinhos BGB (Bons, Gostosos e Baratos) existem em qualquer lugar e, mais do que nunca, há que se divulgar isso. Parece que os produtores e importadores, pressionados pela crise, finalmente veem descobrindo o que nós consumidores queremos, Qualidade com Preço, sendo este evento um claro exemplo disto.

                Muito bem organizado pela Cristina Neves num local muito bonito (Espaço Siquini Gourmet), o evento teve a participação de cerca de 15 importadores com algo ao redor de uns 80 ou 90 rótulos à prova. Nesta faixa de preços de até R$100,00, com alguns poucos desvios, os vinhos são mais jovens e prontos a beber não sendo rótulos de grande guarda apesar de que alguns podem evoluir com mais dois ou três anos de garrafa. Na grande maioria, no entanto, são vinhos já prontos a beber. Destes provei uns 28 a 30, na grande maioria bons, tendo cerca de uma dúzia deles se destacado. Falemos desses vinhos:

Casa do Porto, três rótulos entre eles o famoso Mouton Cadet, o Baron Nathaniel e o que mais me agradou, o Chateau Bastian 2005 Com 50% de Merlot, vinho muito saboroso, redondo, fresco e frutado sem grande complexidade porém bastante equilibrado e fácil de tomar. Uma boa relação Custo x Beneficio por R$65,00, o que acabou sendo uma constante no evento.

La Cave Jado, um pequeno e seletivo importador que tem por filosofia trabalhar com pequenos produtores e grandes sabores, escolhidos a dedo, ou melhor, a goles garimpados em diversas viagens pela região. Dois muito bons vinho; um mais leve e fácil de agradar porém já mostrando alguma complexidade e o outro um degrau bem acima, ambos da margem direita o que significa uma maior influência da uva Merlot no assemblage. O Chateau Piron 2005, um bom ano na região, é um vinho de médio corpo, pronto mas podendo evoluir um pouco mais em garrafa com uma entrada de boca cativante, taninos finos, cheio sem ser denso, boa acidez um vinho que agrada aos sentidos e ao bolso já que custa apenas R$59,00. O Cuvée Hommage 2003, um outro bom ano, apesar de características diferentes, mostrou-se um pouco mais fechado, complexo, de corpo médio para encorpado, fresco, boa estrutura e volume de boca, mostrando ser um vinho de guarda que deve evoluir bem por mais uns três ou quatro anos. Produção orgânica e um preço de R$92,00, o mais caro de seus vinhos, o que demonstra que este é um importador a se visitar e garimpar.

Decanter. Parceiro firme, importador sério e com ótimo portfolio trouxe quatro rótulos ao evento (Chateau Bel Air Perponcher branco e tinto, Chateau La Gasparde e Chateau Noiallac), todos bons porém com destaque para dois vinhos. O Bel Air Perponcher Reserve 2007 branco, um corte de Sauvignon Blanc, Sémillon e Muscadelle produzido pela família Despagne é muito saboroso, cítrico, balanceado e fresco por cerca de R$72,00 e o muito bom Chateau Noaillac 2005, corte de Cabernet Sauvignon/Merlot e Petit Verdot da sub´região do Medoc sendo produzido pelo conceituado Chateau La Tour de By. Um Cru Bourgeois de primeira com aromas de boa intensidade frutado e algo floral, na boca mostra-se ainda levemente fechado, mas já delicioso, complexo, estilo clássico da região, bem equilibrado, taninos aveludados, final algo mineral. Vinho para hoje e melhor ainda em mais dois ou três anos e o preço de R$104,00 é bem em linha com o que entrega.

Expand. Três vinhos entre eles um velho conhecido o Chateau David 2005, vinho simples, e saboroso porém sem grandes atrativos. Gostei bastantate do Clos du Roy 2006 branco que, apesar da safra, ainda apresenta uma boa acidez e conseqüente frescor assim como uma paleta olfativa muito aromática e convidativa. O destaque, no entanto, vai para o Chateau Le Monastère 2005 um mui agradável assemblage de Merlot/Cabernet Sauvignon e Malbec com12 meses de barrica. Frutado, intenso, bom volume de boca e final muito saboroso por apenas R$60,00, uma das muito boas relações Custo x Beneficio apresentados neste evento. Não presentes, porém ótimas sugestões também, são os Chateaus:  Rocher Calon, Jalousie e Plaisance sem contar a baba que é o Chateau Peyruchet Blanc.

Mistral. Dentro seu imenso portfolio, a agradável e simpática presença do Chateau la Gatte apresentado por seu proprietário. O elétrico e apaixonado, Michael Affatato um Ítalo-americano produzindo vinhos muito bons em Bordeaux junto com sua esposa francesa. Seu La Butte Vieilles Vignes (100% Merlot) representou os Merlots franceses em meu Desafio de Merlots do Mundo realizado ontem à noite. O resultado, bem esse é um outro assunto que postarei mais adiante.Foram quatro bons rótulos (La Gatte Rosé 07, com sabor e corpo de vinho, Domaine de Montalon 05, La Gatte Tradition 05 e La Butte Vielles Vignes 05) todos dignos de destaque. O que mais impressiona pela relação Custo x Beneficio e, nesse sentido, o melhor que vi no evento é o La Gatte Tradition 2005, um vinho jovem que não passa por madeira e está com um preço ao redor de R$45. Pleno de sabor, leve, suave, fácil de beber e harmonizar com os pratos de nosso dia-a-dia, mineral e harmônico, um grande achado que certamente virá a freqüentar minha mesa com uma certa assiduidade. O La Butte Vieilles Vignes 2005 é um Merlot produzido com vinhas de mais de 50 anos de idade, bem equilibrado, boa concentração, gostoso de se tomar e com um bom preço, ao redor de R$85,00, apesar de uma produção limitada. Domaine de Montalon 2005, o mais complexo deles todos, um vinho de muito boa estrutura, ainda firme, porém elegante na boca, vibrante mostrando um bom frescor, ótima textura, taninos finos e elegantes, um Bordeaux Superieur de primeiro nível e o preço é bem em linha com o produto, algo em torno de R$82,00.

Vinci. Três rótulos; Chateau Rauzan-Despagne Reserve 05, Chateau Saint-Marie 06 e, a meu ver, o destaque entre eles, o Legende R 2006, de Domaines de Baron de Rotschild, com tudo no lugar. Pronto, redondo, rico em sabores, sedoso e equilibrado, um vinho vibrante que enche a boca de satisfação deixando um gostinho de quero mais. O Preço ronda os R$90,00.

Vinea. Três rótulos; Chateau Grand Jean 2004, Chateau Desclau Cuvèe Marguerite 2002 e o Chateau la Raze Beauvallet 2005. Os dois últimos são ótimos e o Cuvée Marguerite 2002 (R$98,00) já me tinha sido recomendado pelo Luiz Horta. Como as sugestões dele dificilmente dão errado comigo, este mais uma vez comprovou uma certa sinergia de gostos. Muito bom corte de Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Malbec e Petit Verdot, com uma paleta olfativa intensa e frutada, frutos negros tipo cassis e nuances de couro. Na boca possui taninos sedosos, corpo médio, redondo e absolutamente pronto a beber com um final de boca algo especiado e de boa persistência. O Chateau La Raze Beauvallet 2005 (Mèdoc) foi o vinho que me virou a cabeça e me conquistou. Muito raramente numa degustação destas, tenho a capacidade de escolher um como o vinho da noite. Sempre tem alguns que me encantam por uma ou outra razão, mas desta vez cravei este vinho desde que levei a taça ao nariz e confirmei na boca. Um vinho que mostra ser ainda um pouco jovem, mas como a maioria dos bons vinhos, já mostra uma harmonia, riqueza de sabores e elegância de taninos que permite que seja tomado desde já e com muito prazer. Certamente evoluirá muito ainda, mas seu final de boca longo, bem fresco e frutado convida a mais uma taça. Tá, o preço está um pouco fora do combinado, está por R$127,00, mas ô R$27  bem pagos!

Vitis Vinífera. Mais uma das dicas do Luiz que tive que conferir. Não tive oportunidade de pegar preços, mas vi que o Luiz tinha mencionado em seu blog um preço ao redor de R$82,00 para o Chateau Lesparre 2002 de Michel Gonet (o mesmo do Champagne) que foi o vinho de maior destaque disponível no estande desta importadora do Rio de Janeiro. Macio, saboroso, bem equilibrado, boa estrutura, algo vegetal, taninos sedosos e um final de boa persistência. Realmente um bom vinho que agrada fácil, mesmo não sendo um vinho simples, e está prontíssimo para ser apreciado em toda a sua plenitude. Da linha de vinhos provados, o Lesparre Rosè e o Merlot também são vinhos muito agradáveis, simples, mas bem saborosos. Dependendo do preço duas interessantes escolhas.

Winery. Bons vinhos com bons preços. Dois vinhos em destaque; Grand Palais 2004, um vinho fácil, simples, macio e saboroso porém descompromissado sem grandes apelos emocionais, com um preço arrasador, em torno de R$35,00. O que mais me chamou a atenção foi o Chateau Giraud – Cheval-Blanc 2006 alguns degraus acima do primeiro, ainda um pouco fechado, mas mostrando taninos finos, elegante e amistosos, bem equilibrado, final aveludado e saboroso um bom vinho para acompanhar comida, mais do que para tomar solo e um preço muito camarada, por volta dos R$50,00.

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                Adorei a concepção do evento que vem demonstrar ao publico, através da imprensa e de formadores de opinião de nossa vinosfera, de que até da França chegam bons vinhos que cabem em nosso bolso. É isso que queremos e é isso que esperamos venha a ter mais divulgação, tanto é que a própria disseminação de blogs de vinho acaba sendo decorrência e indicação disso; a busca de bons vinhos a bons preços. Os grandes vinhos são ótimos, mas passam longe do poder aquisitivo da maioria do consumidor médio que não tem cartão corporativo e tem que trabalhar para pagar suas contas. Estes eventos mostram-nos que existe luz ao fim do túnel e não é um trem chegando! Parabéns aos promotores do evento, espero que ocorram mais do gênero com vinhos da Itália, da Espanha, de Portugal, da Austrália, Nova Zelândia, etc.

Salute e Kanimambo

Dicas da Semana

          Bem, Dicas é que não faltam nesta semana, desde um exótico festival de jacaré no prato preparado por uma irmã franciscana , um passeio por uma degustação de grandes vinhos no Chile, um criativo restaurante japonês, curso de degustação no Rio até as tradicionais oportunidades de dicas de boas compras e promoções de toda a Sexta-feira. Vejamos:

Prato de JacaréJacaré Grill realiza seu primeiro Festival de Carne de Jacaré, de 23 a 25 de Junho. No jantar dos dias 23, 24 e 25 de junho, o Jacaré Grill realiza o seu primeiro Festival de Carne de Jacaré. Para preparar os pratos, os proprietários do bar e restaurante Marcelo ‘Jacaré’ Silvestre e Cíntia Camargo convidaram a irmã franciscana Miryan Feitosa. Antes de se tornar missionária da Pastoral do Mundo do Trabalho, Miryan foi proprietária de uma cantina italiana no bairro do Brás, onde preparava pratos com carnes exóticas, incluindo a de jacaré.

Para o festival no Jacaré Grill, irmã Mirian traz quatro de suas receitas com carne de jacaré. Serão duas entradas, Petiscos empanados de jacaré – com cauda, isca, coxa e sobre coxa – e Croquete de jacaré (R$ 25 cada), e duas opções de prato principal, o Jacaré grelhado à Pantanal e o Jacaré ao vinho branco com farofa de maracujá (R$ 35 cada).

Rica em proteínas e muito macia, a carne de jacaré é livre de gorduras e tem baixo teor calórico. Produzida pela Cooperativa de Criadores de Jacaré do Pantanal (COOCRIJAPAN www.coocrijapan.com.br ), a carne, ecologicamente correta, não possui aditivos químicos e vem diretamente da cidade de Cáceres, no Mato Grosso do Sul, dos criadouros da empresa, pioneira na comercialização de carne de jacaré, certificada pelo serviço de Inspeção Federal (S.I.F), do Ministério da Agricultura do Brasil.

Endereço: Rua Harmonia, 305/ 321, Vila Madalena. / Telefone: (11) 3816-0400 – Reservas: (11) 3031-5586   www.jacaregrill.com.br 

 

Curso de Degustação da Escola Mar de Vinho no Rio de Janeiro. Marcelo Copello com toda a sua bagagem de degustação compartilha com os amigos sua experiência na arte de degustar. Esta se fosse em Sampa até eu marcaria presença.

Data – 02, 09 e 16/07/2009 – 5as feiras

Hora – de 19:00 às 22:00 (às 19h recebemos os pontuais com espumantes e às 19:30 começamos)

Endereço – Escola Mar de Vinho – Rua Buarque de Macedo, 75 – Flamengo

Programa:

AULA 1 – 02/07

  • Boas vindas com espumantes Chandon e Valduga
  • Degustação e análise técnica orientada de dois vinhos brancos e dois vinhos tintos
  • Estudo e avaliação das cores, aromas e sabores de cada vinho
  • Exercícios de percepção para treinar o olfato
  • Ao final será servido mais um vinho harmonizado com um prato quente elaborado pela chef Maria Vitória
  • Menu – Oricchiete com caponata e gamberi

AULA 2 – 09/07

  • Boas vindas com espumantes Miolo e Pizzato
  • Degustação e análise técnica orientada de quatro vinhos tintos
  • Estudo e avaliação das cores, aromas e sabores de cada vinho
  • Exercícios de percepção para treinar o olfato
  • Ao final será servido mais um vinho harmonizado com um prato quente elaborado pela chef Maria Vitória 
  • Menu – Risotto ai funghi

AULA 3 – 16/07

  • Boas vindas com espumantes Salton e Valduga
  • Degustação e análise técnica pelos alunos de um branco e um tinto para equalizer os sentidos
  • Prova de degustação as cegas com premios aos melhores alunos
  • Exercícios de percepção para treinar o olfato
  • Ao final será servido mais um vinho harmonizado com um prato quente elaborado pela chef Maria Vitória
  • Menu – Couscous de cordeiro 

Ao final da última aula, o vinho servido será surpresa, às cegas, revelado depois no Blog de Marcelo Copello, com sorteio de brindes aos que acertarem. Todos os participantes recebem material didático, certificado e chocolates finos da Associação dos Profissionais do Cacau Fino e Especial como brinde.

Preço: R$ 335,00 até o dia 29/06, após R$ 435,00 / Vagas limitadas a 20 pagantes

Reservas:

Com Renata no tel.: (21) 3507-0337 ou pelo email marketing@mardevinho.com.br ou Com Andréa ou Lourdes no local ou, ainda, pelo tel: (21) 2285-6087

 

Visite a Assemblage Vinhos e Aproveite para Degustar e Comprar. A Bete e o Marcel estarão recebendo os amigos em sua loja neste Sábado, degustando alguns de seus bons rótulos, entre eles o conceituado Punto Final. Não perca se vocês estiver por aqui na região da Granja Viana.

 Assemblage - Punto - promoção

 

Olha a Peninsula de novo no pedaço. A Nina me enviou mais algumas dicas de compra com desconto especial de 15% na compra de uma caixa com seis vinhos. Vejam só a lista e desta vez negociem com ela uma garrafa de Hecula, um belo vinho;

  • 01 GF ALAIA TINTO (CASTILLA Y LEÓN)
  • 01 GF CÓDICE TINTO (LA MANCHA)
  • 01 GF CASTAÑO MONASTRELL (YECLA)
  • 01 GF JAVIER ASENSIO TINTO (NAVARRA)
  • 01 GF SEÑORIO DE LAZÁN (RESERVA-SOMONTANO)
  • 01 GF SIERRA CANTABRIA COSECHA ( RIOJA)

Preço Total R$ 349,00 / Desconto 53,00 / Valor a pagar R$ 296,00. Frete gratuito na cidade de São Paulo. Válido até 30 de Junho ou final de estoque. Fale com a Nina, (3822-3986 / nina@peninsula1.com ).

 

Degustação Icones do Chile em Santiago. Anualmente, este é o segundo ano, os grandes produtores se reúnem no Ritz Carlton em Santiago para uma degustação de seus vinhos ícones. Uma chance ao ano e o amigo Felipe Kaufmann me avisa que se lhe enviar um e-mail para reservar o seu ingresso, você tera 25% de desconto (de CHP 21.000 por CHP 15.750). Este é o e-mail dele: vinhos@jjimp.com. Belo programa para quem estiver por aquelas bandas!

Cata Iconos 2009

 

Miolo Wine Group inicia pré-venda. É, está virando moda e os amantes do Lote 43 e do Merlot Terroir podem puxar do talão de cheques (ainda existe?) e já garantir suas garrafas.

Miolo pré-venda 

 

Mistral. Não é que estejam com alguma promoção especial, mas com seus preços dolarizados e o câmbio abaixo de R$2,00, seus vinhos voltam a ficar bastante interessantes. Pincei alguns rótulos que acho imperdíveis, alguns deles verdadeiras barbadas, achados dentro do incrível portfólio de nossa principal importadora.

  • Bonachi Montpulciano D’Abruzzo 07 USD15,25
  • Altano Tinto 06 (Douro imperdível) USD19,90
  • Rio de los Pajaros Merlot/Tannat 05 USD15,50
  • Pisano Cisplatino Torrontés 08 USD14,50
  • Jerez Manzanilla La Gitana (375ml, do tamanho certo) USD19,50
  • Alamos Chardonnay 07 USD16,50
  • Chartron La Fleur Blanc 05  (branco de Bordeaux) USD22,50
  • Quinta da Lagoalva de Cima 04 castelão/Touriga Nacional USD22,90
  • Gran Feudo Crianza 04 USD22,90
  • Danie de Wet Chardonnay (achado da África do Sul) Sur Lie 07 USD21,90
  • Montes Selección Cabernet Sauvignon/Carmenére 06 USD24,90
  • Chateau La Gatte Tradition 05 (Bordeaux) USD24,90
  • Parallel 45 rouge USD27,90
  • Pisano RPF Tannat 06 USD27,50
  • Cotes Du Rhone Belleruche Rouge 06 USD31,80
  • Blason D’Aussiéres 05 (Languedoc) USD37,90
  • Wynns C. Sauvignon/Shiraz/Merlot 05 (Austrália) USD35,00
  • Porcupine Ridge Syrah 07 (África do Sul) USD29,90
  • Soalheiro Alvarinho 06 USD41,90
  • Montes Alpha Syrah 07 USD41,50
  • Baumard Coteaux Du Layon Carte D’or (branco doce do Loire) USD47,50
  • Pisano Arretxea Tannat/Petit Verdot 04 USD57,80
  • Niepoort LBV 04 (está divino) USD48,50

 

Para os amantes da Touriga Nacional. Dia 30 de Junho, o jornalista Ricardo Castilho, diretor editorial da revista Prazeres da Mesa, é o convidado da próxima edição do ciclo “O Vinho e Seus Prazeres”, organizado pelos restaurantes Rubaiyat. Com o tema “Touriga Nacional – uma casta portuguesa, com certeza”, a degustação será realizada no às 20h, no restaurante Baby Beef Rubaiyat da Av. Faria Lima.

Provavelmente originária na região do Dão, a Touriga Nacional é o grande exemplo da postura ousada de Portugal no mundo dos vinhos. Ao contrário de diversos países, que adotaram conhecidas castas internacionais, como a Cabernet Sauvignon, Malbec e Merlot, Portugal apostou em suas próprias uvas, identificadas com a sua cultura e seu terroir. Até pouco tempo, a Touriga Nacional se restringia à elaboração de Vinhos do Porto na região do Douro e vinhos mais rústicos no Dão. Mas com a moderna vinicultura e a disseminação do plantio por todas as regiões produtoras de Portugal, a casta evoluiu e hoje resulta em vinhos concentrados, complexos, elegantes e muito agradáveis de beber.

Na degustação, serão provados os seguintes vinhos:

  • Adega de Borba 2006
  • Quinta dos Roques 2002
  • Quinta dos Carvalhais 2000
  • Quinta da Pellada 2004
  • Só Touriga Nacional 2005
  • Quinta do Vallado 2004
  • Quinta da Garrida Reserva 2003

 Ao final da prova, será servido um corte especial de carne do Baby Beef Rubaiyat a todos os participantes. Cá entre nós, só vinho bala, conheço alguns e já deu água na boca!

Inscrições: pelo tel. (11) 3170-5001, com Elyane, ou e-mail ovinhoeseusprazeres@rubaiyat.com.br

Vagas: 60 – Preço: R$ 190,00 (cento e noventa reais por pessoa)

Preço promocional para sócios ABS–SP: R$ 170,00 (cento e setenta reais por pessoa) – para obter o desconto, os sócios ativos devem fazer as inscrições até o dia 26 de junho diretamente com a secretaria da ABS-SP pelo tel. (11) 3814-1269 ou e-mail: abs-sp@abs-sp.com.br

 

Expand. O amigo e confrade Zé Roberto me alertou e fui conferir. Uma série de rótulos com 30% de desconto entre eles alguns bons rótulos da Norton, Zuccardi Serie A e Santa Julia. Do que vi destaco dois rótulos imperdíveis:

Santa Julia Torrontés Late Harvest 07 por R$27,00, uma baba que já está na minha adega.

Achaval Ferrer Malbec 07, o Malbec “básico”deste estupendo produtor que teve seu preço reduzido de R$98,00 para 78,00. Uma ótima compra por um belíssimo vinho. O Quimera, um bom degrau acima, também é uma bela opção e um grande vinho de corte por R$118,00

 

Logo Vini VinciVinci. Esta recebi ontem do importador e fiz questão de ressaltar dois rótulos muito interessantes que valem a pena possuindo uma ótima relação custo x beneficio.

La Posta Armando Bonarda 07, de R$42,92 está por R$38,61 (um dos melhores Bonardas argentinos e a este preço não tem para ninguém) e o Tilia Merlot 06 de R$29,20 por R$26,26.

Mesmo não estando numa promoção especifica, aproveite que o câmbio está favorável (abaixo de R$2,00) e veja também o La Posta Cocina Blend e os Tilias Chardonnay e o corte de Malbec/Syrah.

 

Original Shundi, um japonês diferenciado. Inaugurado há dois anos, atrai principalmente a clientela ávida porEntrada Espera iguarias exóticas, os destaques da casa, na qual utilizam muitos produtos importados e pratos incomuns em outros restaurantes japoneses. O nome da casa não poderia ser mais apropriado, pois se há algo que o Original Shundi não é, é lugar-comum. O restaurante preza pela originalidade em todo seu conjunto, desde a comida à decoração e pequenos detalhes de originalidade que podem ser observados no formato do cardápio, nos suplás, no copinho de água que acompanha o café e até nos toaletes.

                      A maneira que Shundi mais gosta de apresentar suas sugestões é em menu degustação que chama de “Especialidades” onde reúne diversas criações do dia. Só para citar algumas, pois variam a cada dia conforme os ingredientes que encontra disponível quando vai às compras, está o carpaccio de polvo; sashimi de toro (barriga do atum) e de vieira; a salada de iguarias composta por salmão, alevinos, ovas de peixe voador, barbatana de tubarão, água-viva e minipolvo; cavalinhas marinadas ou grelhadas e mais 500 combinações deferentes que Shundi garante que pode criar. São 5 battera de salmaoopções de Especialidades, com preços variando entre R$80,00 e R$320,00 formado por porções individuais com 8 a 20 pratos diferentes, em pequenas quantidades, para delícia dos amantes da culinária japonesa, variando entre frios e quentes. Para os menos aventureiros a casa tem um menu tradicional, mas a busca pelo novo e a criatividade na descoberta de novos pratos é uma constante.

                O novo cardápio, criado por Shundi, também respeita a atual situação econômica do mundo e promove uma alteração considerável em alguns de seus preços. As novidades são muitas, na entrada: Carpaccio de anchova negra defumada (R$30,00);  Tempurá de Salmão com caviar (R$55,00); Sashimi Space Tuna (atum selado, temperado comcarpaccio de anchova negra pimenta sete sabores, azeite e limão – R$35,00); as porções de Battera (sushi prensado na forma com 8 unidades – R$38,00 a R$65,00) e o Tyapon (sopa de macarrão lamen com legumes e frutos do mar – R$38,00) como principais. No campo das sobremesas, o que não é a especialidade desta culinária, criaram algumas delícias que completam muito bem a rejeição. Claro que oferecem a Animitsu, sobremesa típica japonesa feita com gelatina e feijão (R$18,00), mas a Banana Enpanada com corn flakes e sorvete ou as Frutas Vermelhas Flambadas com pimenta servidas em cestinhas de massa de rolinho primavera, acompanhadas de sorvete de gengibre são um arraso, tanto para o visual quanto para o paladar.

             Muito originais também são as duas adegas que a casa exibe logo na sua entrada, uma de vinhos e outra de sakê onde exibem 40 rótulos diferentes como os importados Junmai Daí Ginjo e Kassen, vendido com exclusividade no restaurante. Na adega climatizada de vinhos oferecem 30.rótulos, priorizando espumantes e brancos por sua melhor harmonização com a gastronomia japonesa. Ambas as adegas estão sob a responsabilidade da sommelier Priscila Mallmann, que está se aperfeiçoando em sakê.

Rua Dr. Mário Ferraz, 490 – Itaim Bibi – São Paulo – Tel.: 3079 0736 www.originalshundi.com.br

Salute, kanimambo e bom fim de semana.

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Noticias do Front – Avant Premiére

É, mais um ano e os motores se aquecem para mais uma edição de nosso maior evento enófilo, a Expovinis. Nesta época, muitos dos produtores e importadores, aproveitam o momento para uma série de eventos paralelos. Neste ano começamos com a excelente mostra de Vinhos do Porto e Douro promovidos pelo IVDP (Instituto do Vinho do Douro e Porto) em São Paulo ontem. Cerca de 30 importadores representando mais de 50 produtores, mostraram as delicias que compõem o calidoscópio de estilos dos vinhos da região. Produtos de grande qualidade, um verdadeiro avant-premiére do que poderemos ver na Expovinis com um tempero muito especial, duas provas muito especiais; uma de vinhos TOP do Douro comentada e apresentado por Carlos Cabral e uma outra de Vinho do Porto (da qual participei) harmonizado com sobremesas – Branco, Tawny 10 Anos, Tawny 20 Anos, LBV e Vintages harmonizados com as proposta do Chef pâtissier Henri Schaeffer, conduzida por José Maria Santana, jornalista e representante no Brasil do Solar do Vinho do Porto.

 

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Entre os mais de 30 vinhos provados, entre Douros e Portos, alguns me atraíram mais que outros. Por outro lado, pelo menos uma meia dúzia de rótulos importantes não consegui provar. Eis alguns de meus destaques do Douro, já que sobre os Vinhos do Porto farei matéria separada mais adiante, encontrados na feira. Os preços,quando obtidos, são uma indicação de preço sugerido ao consumidor.

 

Domingos Alves de SouzaDecanter – Três vinhos; um branco muito bom, um tinto de ótimo custo X beneficio e um outro tinto divino.

  • Branco da Gaivosa 2007, um corte de uvas autóctones da região, Viosinho/Gouveio/Rabigato/Malvasia Fina e algumas mais. Complexo ao nariz, muito frescor, ótima acidez com toques minerais um vinho realmente de muitas qualidades. (R$91)
  • Caldas Tinto 2006, corte de uvas tradicionais já nossas conhecidas como tinta roroz/touriga nacional e tinta barroca mescladas com outras menos conhecidas como souzão e tinta Francisca. Aromas bem frutados, seco, redondo, boa tipicidade da região e fácil de agradar. (R$53)
  • Quinta Vale da Raposa Touriga Nacional 2005, um senhor vinho fazendo parte da elite dos grandes vinhos portugueses. Aquele floral (violeta) típico da casta está bem presente muito bem equacionada com fruta abundante dando-lhe um perfil aromático harmônico e de boa intensidade. Na boca ainda está um pouco firme , corpo médio para encorpado, taninos finos mostrando força mas bem dosado, boa acidez e um final com toques de especiarias. Belo vinho, não é barato, mas é muito bom. (R$213)

         Quinta do Vale Dona Maria 2006Expand – queria também ter provado o Casal de Loivos, mas não deu tempo. Vou sugerir ao IVDP uma ampliação de horário já que tanta coisa boa para se conhecer, mais provas especiais tudo em apenas 6 horas, é muito pouco tempo! Este vinho é mais um dos grandes e membro da elite dos vinhos portugueses, não só do Douro. Potente firme, ainda uma criança, untuoso e de grande persistência, um vinho que precisa de no mínimo uma hora de decanter ou, melhor ainda, guarde-o por mais uns três anos.

Quinta da Touriga Chã 2004Interfood – vinho que passa por 16 meses de carvalho e pede tempo! Touriga Nacional e Tinta Roriz, num corte em que o nariz é todo Touriga Nacional. Na boca é de taninos firmes, aveludados e algo austeros neste momento de sua vida, final de boca com toques de especiarias e algo balsâmico, ainda muito novo e pedindo decantação para mostrar todo o seu potencial. Um grande vinho. (R$120)

Quinta do CrastoQualimpor – um senhor produtor da região reconhecido por seus excelentes vinhos.

  • Quinta do Crasto Branco 2007, corte de cerceal, gouveio, roupeiro e rabigato o primeiro branco da casa e chega para deixar sua marca. O nariz é estupendo, de grande intensidade mostrando fruta cítrica que se confirma na boca. É muito balanceado, fresco, seco na dose certa um vinho jovial e irreverente. Gostei muito e o preço deverá estar entre R$65,00 a 70,00. (aguardem o sorteio!)
  • Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2006 – sua versão 2005 foi o terceiroo colocado no TOP 100 da Wine Spectator no ano passado (primeiro vinho português a chegar nos TOP 10) e um vinho que dispensa apresentações. É meio que chover no molhado, mas talvez seja a melhor relação Qualidade x Preço x Satisfação disponível no mercado e não só de vinhos portugueses. È um grande vinho! Este 2006 só vem nos confirmar que nasceu para ser grande, è daqueles vinhos que sabemos que dará guarda pelos próximos 10 anos, mas já está pronto a tomar, sem qualquer agressividade, mostrando uma incrível elegância, riqueza de sabores e harmonia ímpar. Sedutor, com uma entrada de boca impactante e um final longo e macio, absolutamente divino! (de R$150 a 170).

         Pintas Character 2005Vinci – mais um grande vinho do Douro, com muito caráter e de grande impacto. Aromas sedutores, firme, novo, muito rico e complexo nos sabores, robusto, porém de taninos finos e macios mostrando uma elegância latente que virá à tona com decantação ou mais três anos em garrafa quando deve liberar todo o seu potencial. Para quem poder comprar e guardar, certamente lhe será guardado o privilégio de sorver um verdadeiro néctar. Corte em partes iguais de tinta roriz/touriga nacional e tinta barroca. (aprox. R$280).

         Quinta das Tecedeiras Reserva tinto 2005 – agora na Winebrands – mais um grande vinho da região e de Portugal, corte tradicional com diversas castas do Douro advindo de um vinhedo de cerca de 80 anos e limitada produção. Cor rubi bonita que convida à boca, ainda firme, taninos aveludados presentes, equilibrado, complexo, algo austero, potente, final muito saboroso de grande persistência com nuances de pimenta e especiarias. Mais um que faz parte da elite. ($150 a 160)

        

         Interessante observar que os vinhos portugueses em sua maioria, são vinhos para serem tomados após pelo menos três anos de vida, sendo que estes vinhos de exceção que fazem parte da elite da produção regional do Douro, são vinhos de guarda que realmente se mostram em todo o seu esplendor após o quinto ano de vida. Minha experiência com estes vinhos tem demonstrado que a decantação é quase sempre necessária. Já diz o ditado que “o apressado come cru” o que, neste caso, é absolutamente correto e se aplica integralmente. Dê tempo aos vinhos, compre safras mais antigas, guarde se for possível ou decante por pelo menos uma hora. Você verá, ou sentirá, emoções outras que mostrarão uma enorme complexidade e riqueza de sabores com uma personalidade muito típica da região decorrentes de um terroir muito especial e cepas autóctones de grande capacidade de assemblage resultando em vinhos de real grande qualidade que somente nos últimos anos o mundo vem descobrindo.

          A Wine Spectator já o ano passado publicou matéria dizendo que Portugal é a bola da vez e disso não me resta qualquer duvida. Aliás, não é de agora! As pessoas só precisam deixar os preconceitos de lado e entrar nessa rota de descobertas incríveis. Dos vinhos mais baratos, saborosos e de bom preço para o dia-a-dia, até grandes néctares, Portugal tem uma enorme diversidade de regiões, cepas, estilos e terroirs que valem a pena ser conhecidos, sendo o Douro um bom ponto de partida para essa viagem.

         Assim que der falo dos Vinhos do Porto, experiência intensa e única com alguns dos grande néctares da região. Salute e não deixe de provar, preferencialmente tomar, alguns destes grandes vinhos.