Dicas, Novidades e Boas Compras

                 Fazia um tempinho que não cobria estes temas aqui no blog. Pois bem, desta feita algumas novidades e dicas de boas compras que vale conferir:

Max Brands – esta jovem importadora traz ao país um rosé de ponta de acordo com a mídia, eu ainda não provei, que acho interessante colocarmos na nossa alça de mira pois parece bastante interessante. Eis o press release recebido estes dias >  Casal da Coelheira Rosé 2009, da vinícola Quinta do Casal da Coelheira, região Tejo. Premiado no último Concurso Mundial de Bruxelas, o rótulo ganhou uma Grand Médaille d’Or como melhor vinho do mundo (sic) de sua categoria. Perfeito para ser servido gelado nos dias mais quentes do verão, esse rosé possui em sua composição 50% de uvas Syrah e 50% de uvas Touriga Nacional. Seu aroma é intenso de morango e cerejas, com notas florais e de compota de frutas do bosque. Muito rico, profundo e estruturado, apresenta uma doçura equilibrada pela acidez elevada, tornando-se frutado e leve, mas muito concentrado. O final é exuberante, muito saboroso e aromático, persistente e intenso.

Sobre a vinícola Quinta do Casal da Coelheira

Na primeira metade do século XX, a dedicação à produção agrícola de diversas culturas fez com que nascesse um ambicioso projeto na região do Ribatejo, em Portugal: a Quinta do Casal da Coelheira. Esse mesmo projeto é nos dias de hoje uma paixão familiar de três gerações, que cresce nas margens do rio Tejo, junto à Vila Tramagal, e que se estende por uma área com cerca de 250 hectares, distribuídos entre vinhas protegidas por uma pequena área de pinhal. A diversidade paisagística permitiu a permanência de algumas espécies, como perdizes, patos, javalis e, especialmente, coelhos, espécie abundante no local e origem do nome da propriedade

Max Brands – R. Eng. Antonio Jovino, 220 – cj 14 – Vl. Andrade / Tel: (11) 2174-6700 www.mxbrands.com.br

Boas Compras na Vino & Sapore – a loja começa o ano readequando sua estratégia comercial e com isso querendo abrir espaço para novos rótulos e novos parceiros. Em pouco mais de dois meses de funcionamento já ficou conhecida por seus bons preços e diversidade de rótulos, porém agora traz cerca de 30 rótulos com descontos muito especiais, mas de quantidade limitada por vinho oferecido. Ou seja, garanta sua reposição de adega chegando antes e garantindo bons rótulos a muito bons preços. Veja alguns dos rótulos disponíveis e venha logo escolher seus vinhos!

  • Prios Roble Espanha – Ribera Del Duero – de R$69,00 por R$59,00
  • Villard l’Assemblage Grand Vin – Chile – de R$77,00 por R$?
  • Domaine Pasqua Vin Doux Chardonnay – França/Córsega – de R$99,00 por R$85,00.
  • Herdade Paço do Conde Reserva – Portugal/Alentejo – de R$125,00 por R$95,00
  • Terra Mariana Pinot Noir – França/Córsega – de R$68,00 por R$58
  • Ocaso Syrah/Bonarda  – Argentina – De R$29,50 por R$25,00
  • Quinta do Valle Longo Colheita – Portugal/Douro – de R$55,00 por R$ 48,00
  • Familia Bianchi Cabernet – Argentina – de R$59,00 por R$52,00
  • Santa Julia Reserva Tempranillo – Argentina – de R$43,00 por R$36,00
  • Polkadraai Pinotage/Merlot – África do Sul – de R$39,99 por R$34,00
  • Palo Alto Tinto – Chile – de R$35,00 por R$28,00
  • Jaffelin Macon Rouge – França/Borgonha – de R$58,00 por R$49,00
  • J. Moreau Petit Chablis 2008 – França/Borgonha – de R$80 por 65,00
  • Kangrilla Road Shirazl – Austrália – de R$95,00 por R$80,00
  • Kangrilla Road Zinfandel – Austrália – de R$95,00 por R$75,00
  • Kangrilla Road Shiraz/Viognier – Austrália – de R$125,00 por R$95,00
  • Leconfield Cabernet Sauvignon – Austrália – de R$125,00 por R$95,00

Bobal, você conhece essa uva? Eu nunca tinha ouvido falar, mas recebi uma mensagem do amigo Juan da península que me disse que eles acabaram receber os vinhos da Mustigillo, região de Valencia, com vinhos de grande qualidade elaborados com esta cepa. No ano de 1998, Toni Sarrión e sua família, convencidos do potencial da uva Bobal, embarcaram na aventura de elaborarem vinhos únicos e personalizados que expressassem o terreno e o clima de El Terrerazo. A uva Bobal é autóctona desta região e se caracteriza por ser uma uva vigorosa e muito expressiva e com bastante acidez e taninos. A finca possui 90 h de vinhedos plantados entre 800 e 900 metros de altitude, com predominancia da variedade Bobal, embora também cultivem Tempranillo, Cabernet Sauvignon, Merlot e Garnacha Tintorera.

            Toni Sarrión, responsável pela bodega, pratica uma viticultura muito consciente do terreno sobre o qual trabalha. Por isso, em função da parcela podemos encontrar uvas com sistema de condução em espalderas altas com uma grande superfície de folha, vinhedos cultivados com agricultura sazonal (sequeiro), vinhedos com formação em vaso, etc. Seguindo estes princípios, Toni tem conseguido uma Bobal única na área, obtendo grãos da metade do diâmetro habitual. E isso se nota em seus vinhos que, sem duvida, refletem a variedade de sua máxima expressão.

Os vinhos trazidos pela Peninsula são;

Mestizage – Envelhecido por 10 meses em barrica de carvalho francês. Fermentação malolática em barrica e 3 semanas com batonagem. Sem filtragem. Produzidos com vinhedos de Bobal de mais de 50 anos. Uvas Bobal (55%), Merlot (15%), Tempranillo (15%), Cabernet Sauvignon (10%) e Syrah (5%). Vol. 14°. (WA=90)(Melhor Vino na sua categoria=Nariz de Oro)(Guia Peñin=90)(El País=9/10)(RP=90)

Finca Terrerazo – Fermentação malolática em barrica e 5 a 8 semanas com batonagem. Sem filtragem. Envelhecido 18 meses em barricas de carvalho francês. Produzidos com vinhedos de Bobal de mais de 60 anos. Bobal (85%) e Tempranillo (15%). Vol. 14,5°. (WS=94)(Decanter=Regional Trophy Red)(Decanter UK=Medalha de Ouro)(WA=90)(Guia Peñin=94)(Guia Proensa=93)(RP=92)

Quincha Corral – Envelhecido 22 meses em barricas novas de carvalho Frances. Produzido com vinhedos de Bobal de 70 a 90 anos. Uva 100% Bobal. Vol. 14,5°. (RP=95) (“Melhor vinho espanhol do ano”= Guia Repsol 2009)(Guia Peñin=92)

Para quem, como eu, gosta de desbravar águas menos conhecidas, é um prato cheio!

Confraria do Queijo & Vinho, mais boas compras – Já um marco da região do Sumaré, fica ali na Dr. Arnaldo, esta casa é sempre um porto seguro para os amigos daquele pedaço de Sampa. Eis mais uma de suas promoções e sempre vale uma visita para conferir outros bons rótulos.

 

Degustação no Enopira, sempre ele! O amigo Luiz Otavio é profundo conhecedor e agita a região de Piracicaba com suas degustações de prima. Eis mais uma, programe-se.

LOCAL: ENOPIRA

Rua Mamede Freire nº 79  –  Piracicaba SP – FONE: (019 ) 3424-1583-  Cel. ( 19 ) 82040406 ou luizotaviol@uol.com.br 

DIA: 20/01/2011 (quinta-feira)          HORÁRIO:20:00 h

 VINHOS APRESENTADOS

1-      Andeluna Malbec 2009

2-      Sophenia Synthesis Malbec 2008

3-      Poesia Clos des Andes Malbec 2006

4-      Goulart Gran Vin Malbec 2006

5-      Sophenia Synthesis The Blend 2005

6-      Poesia 2005

7-      Andeluna Pasionado 2004

**************************************************************

APÓS A DEGUSTAÇÃO SERÁ SERVIDO: Bife de Chorizo Assado – PREÇO POR PESSOA: R$ 100,00

Salute e kanimambo dando um último toque no dia de hoje; olho vivo com descontos muito altos! Quando a esmola é demais o Santo desconfia, então fique sempre atento pois conheço diversos aficionados que  já compraram gato por lebre. Recebi um mail de descontos de 70% e um outro que tinha brancos simples de 2003!!! Coloque as barbas de molho e só compre de quem você conhece.

Rito de Passagem – Paella, Rosé de Navarra e Anna de Codorniu!

Gosto da passagem de ano. Me atrai esse sentimento de ter alcançado mais uma etapa da vida, de conseguir alcançar mais uma e de renovar esperanças. De rever erros e acertos aprendendo com eles, de reformular o que tem que ser, de traçar novas rotas e definir objetivos. É, tradicionalmente para mim, um momento de reflexão importante mas que antes tem que ser festejado com mesa farta e saborosa bem temperada por um vinho à altura e um bom espumante.

Desta feita minha festa foi algo prejudicada por uma visita ao hospital no dia 30 que acusou a presença, graças a Deus ainda leve, de uma diverticulite tratada á base de antibióticos por uma semana! Desnecessário dizer que a gula, companheira destes momentos, teve que ser controlada, porém não deixei de dar alguns poucos goles.

Na ceia, uma incrível Paella da Dona Sagrário, célebre aqui na região da Granja Viana, que estava absolutamente divina! Conheço a Dona Sagrário e sua paella há mais de 20 anos e incrível como a qualidade se mantém, sem um único deslize ao longo de todos estes anos. Só a chegada dela à mesa já é um motivo de festa e deleite para os olhos, esse você pode ver na foto, e olfato com seus aromas envolventes  anunciando o prazer que certamente sentiremos no palato à primeira garfada. Para acompanhar, certamente o melhor ainda é uma sangria (faço uma da hora e ainda publicarei minha receita) mas com todo o trabalho deste final de ano, abri a loja no dia 31 até as 16 horas, esqueci!Não seria por isso, no entanto, que passaríamos a seco, então escolhi três vinhos; um branco Verdejo, um Rioja tinto básico e um Rosé de Navarra. Aclamado por todos, foi com o Señorio de Sarría Rosé que a paella mostrou melhor harmonia. Uma bela pedida, mesmo que em doses homeopáticas no meu caso, tendo o vinho demonstrado ter corpo e perfil adequado para acompanhar muito bem este magnífico prato. Obviamente, rs, que repeti a dose no almoço de dia 1, mesmo que comedidamente!!

Para celebrar a entrada em mais um ano de nossas vidas, abrimos um cava que está entre meus favoritos desde há muito tempo e que, quando se encontra no Free Shop de chegada a cerca de USD17, é uma barganha irresistível, para comprar de caixa! Elaborada com Chardonnay, o Anna de Codorniu é um cava diferenciado que deixa marcas na memória.  Às cegas, certamente passaria por champagne e foi uma bela maneira de celebrar o Novo Ano, muito bom! Enfim, um rito de passagem hispânico  muito saboroso que espero seja um sinal de boa colheita neste novo ano.

Agora restam-me mais cinco dias de tratamento e no próximo Domingo um belo churrasco com Tannat ou Malbec, estou na dúvida se abro um Abraxas ou Cobos 2002,  me espera e aí tiro a barriga da miséria!

Amanhã, meus Deuses do Olimpo. A primeira de uma coletânea de listas com o que de melhor passou por minha taça em 2010. Salute e kanimambo!

Salvar

Salvar

Goats do Roam

 goats-do-roam-logo.jpg   Eis uma tacada certeira da Expand. Vinhos de muito boa qualidade por preços que podemos pagar. Mas vamos lá, vamos falar da Goats do Roam, uma linha de vinhos produzida pela vinícola Sul Africana, Fairview. Esta é uma linha de entrada, seguida pela Goats do Roam in Villages e a Goat Roti, entre outras. Este último, uma cutucada do produtor na INAO (Institut National dês Apellations d’Origine) que entrou com um processo nos EUA pra proibir a marca por sua semelhança aos Cote-du-Rhône. Pior é uma outra linha deles a “Bored Doe” agora cutucando quem, quem …. Bordeaux, ou será mera coincidência? Que o pessoal tem senso de humor e criatividade, lá isso tem! Exageros da INAO à parte, os vinhos merecem ser comprados e apreciados.  Provei os três rótulos básicos; Goats do Roam White, Rose e Red. Neste post, falarei basicamente dos primeiros dois, deixando o Red para uma outra ocasião.  O que fica claro em toda a linha de produtos da Fairview e, em especial na Goats do Roam, é a capacidade de inovação, de desenvolver produtos únicos  e diferenciados com cortes bem ao estilo dos vinhos do Rhône. Para quem se interessar visitem o site, tem informações interessantes sobre o que eles estão fazendo por aquelas bandas. Um outro fator interessante que estes vinhos nos demonstram é que pode-se sim, trazer vinhos da África do Sul com bons preços e qualidade. A Robertson Winery, falarei dela e seus vinhos em outra ocasião, já me tinha mostrado isso, e a Fairview confirma.

           Goats do Roam White

  • goats-008-wince.jpgProdutor – Fairview
  • Região –  Paarl / Stellenbosch e Piekenierskloof (Western Cape)
  • País – África do Sul
  • Composição de uvas – Corte de Chenin Blanc, Crouchen Blanc, Semillon, Viognier e Clairette Blanche.
  • Detalhes Produção – Sem madeira.
  • Teor de álcool – 13.67º
  • Safra – 2006
  • Preço em Março/08 – R$38,00
  • I.S.P. $ smile1602.gifsmile1602.gifsmile1602.gif

Rica e intensa paleta aromática de frutos tropicais com um toque vegetal de algo que me lembrou grama molhada. Corpo médio, ótima acidez que lhe confere um enorme frescor. Boa mineralidade e média persistência, num conjunto que agrada bastante. Apesar de um teor de álcool um pouco alto, que exige que seja tomado bem refrescado, neste caso 10º marcado no termômetro analógico e cerca de 8º no interior da garrafa, o vinho apresentou um bom equilíbrio. Gostei e certamente visitará minha mesa mais vezes, até porque o preço também compensa.

          Goats do Roam Rosé.

  • goats-023-custom.jpgRegião –  Paarl / Stellenbosch / Perdeberg / Malmesbury e Piekenierskloof (Western Cape)
  • Composição de uvas – Corte de Syrah / Pinotage / Cinsaut / Grenache / Gamay e Merlot.
  • Detalhes Produção – Sem madeira, fermentado a frio, em torno de 14º.
  • Teor de álcool – 13.2º
  • Safra – 2006
  • Preço em Março/08 – R$38,00
  • I.S.P. $ smile1602.gifsmile1602.gifsmile1602.gif

Uma delicia de vinho que me encantou. A cor é linda, vibrante. Os aromas são de frutas vermelhas bem frescas, a acidez excelente, na boca boa concentração de fruta, groselha, mas seco e de boa persistência para um vinho destas características. Totalmente equilibrado, mostrou grande harmonia. É um vinho sedutor e extremamente agradável o qual adorei. Gosto de vinhos rosé como entrada para uma refeição, para bebericar sem compromisso com os amigos, na beira da piscina, acompanhando um belo sanduba de peito de peru, etc. Difícil é encontrar um que realmente me agrade na qualidade e que caiba no meu bolso. Eu tomava o Quinta da Giesta, que o importador (Lusitana) não mais traz, e acho que achei o substituto á altura, até superior. Imperdível e à venda nas lojas da Expand. Salute.

Ah, ia-me esquecendo. Toda a linha com screw cap (tampa de rosca) como convém em vinhos de pouca guarda para serem tomados jovens. Poupemos a cortiça, escassa e cara, para vinhos de maior envergadura e de longa guarda, se não pelo aspecto qualitativo pelo menos pela cultura e tradição. O que acho horrível, deveriam abolir essa prática, são os vinhos deste porte que usam rolhas sintéticas e coloridas. Me dá arrepios abrir uma garrafa e dar de cara com uma rolha azul, vermelha ou preta!!