Desafio de Cabernets do Chile

         No último dia 26 de Outubro, tivemos o prazer de realizar na Vino & Sapore um embate bastante interessante. Importante diferencial é que ele foi feito com consumidores e não críticos de vinho, consequentemente entendo que seja uma visão mais hedonística e privilegiada do pensamento de boa parte do mercado. Nesse desafio às cegas com cerca de apenas 30/40 minutos de aeração dos vinhos, colocamos frente a frente um Ícone dos cabernets chilenos o consistente e respeitado Don Melchor com suas 22 edições, este o de 2007, e da mesma safra também o Manso de Velasco que dispensa apresentações. Afora esses dois mais conhecidos, mais três rótulos menos midiáticos porém, a meu ver, de grande valor o que me fez escolhê-los para este embate; Anya Ícono 2010, William Févre Chacai 2008 e Casa Lapostolle Cuvée Alexandre  2009. Óbvio que melhor seria se todos fossem da mesma safra, porém isso é um pouco complicado de se conseguir.

        O mais interessante, mais uma vez provando que conceitos genéricos neste mundo do vinho não têm vez, é que cada um desses vinhos mostrou uma cara bem diferente dos outros. Vejamos como cada um se comportou:

Concha y Toro Don Melchor 2007 –  com 3% de Cabernet Franc mostrou ser, como sempre, super consistente tanto que creio que em 22 edições somente em uma meia dúzia andou por baixo dos 90 pontos na visão da grande critica. A referência em cabernets chilenos junto com mais uma meia dúzia de importantes e renomados rótulos. Eu o considerei bastante pronto a beber apesar de ainda ter aí mais uns bons seis anos pela frente de franca evolução. De inicio fechado no nariz, abre-se aos poucos mostrando-se bastante frutado. Muito equilibrado na boca, taninos muito finos, complexo, boa acidez, ótimo final de boca, muito boa persistência, um vinho sem arestas e muito apetecível, feito para agradar. Um caldo muito bom, mas acho os sugeridos R$400 de preço de venda algo fora de propósito, porém é um vinho que tem seu histórico, seus séquito e quem pague então a vinícola o precifica bem sendo que até no Chile anda caro, por volta dos 130 dólares. Este exemplar veio de um amigo que o trouxe da Inglaterra, 50 libras, especialmente para este momento. Importação  VCT Brasil.

Casa Lapostolle Cuvée Alexandre 2009 – com 15% de Carmenére, ainda muito jovem e algo desbalanceado com o vegetal da carmenére se sobrepondo ao cabernet sauvignon e álcool aparente tanto no nariz como na boca. Os 40 minutos foram pouco e creio que deveria melhorar com mais uma hora de aeração quando deveria encontrar seu ponto de equilibrio. Custa ao redor dos R$120,00 mas neste embate mostrou-se um patamar abaixo dos restantes competidores. Importação Mistral.

Torres Manso de Velasco 2007 – um 100% Cabernet Sauvignon de vinhas velhas, potente, complexo, rico, equilibrado com taninos ainda bem presentes, encorpado porém com taninos finos e aveludados de muita qualidade. Um senhor vinho, melhor de boca que de nariz, que faz jus a sua fama e vai durar muitos anos ainda, vinho que não é para gente ansiosa! rs Dê-lhe tempo, compre agora e tome daqui a dois ou três anos acompanhada por uma paleta de cordeiro ou picanha suculenta! Vinho na casa dos R$190/200,00 aqui em Sampa. Importação Devinum.

William Févre Chacai 2008 – com 15% de Cabernet Franc, um vinho absolutamente sedutor no nariz que te convida a levar a taça à boca. Aromas intensos de frutos vermelhos e alguma especiaria. Na boca mostra uma certa complexidade, rico, boa estrutura, taninos finos e sedosos, final de boca muito agradável e fresco que pede o próximo gole. Certamente o vinho mais pronto e vibrante de todos apresentados, tendo entusiasmado a maioria. Custa ao redor de R$130,00 porém a nova safra que obteve 93 pontos no Descorchados 2012 (igual ao Don Melchor), deve chegar por volta dos R$190,00 e virá em quantidade minguada que deve sumir rapidamente! Importação Dominio Cassis.

Anya Ícono 2010 – o mais jovem dos vinhos e o que mais se ressentiu da falta de um maior tempo de aeração. Foi também o mais intrigante dos vinhos provados neste noite com aromas animais, estrebaria se sobrepondo á fruta que aparece mais ao longo do tempo na taça. Na boca é cheio, untuoso, encorpado pedindo comida e certamente será um grande companheiro para uma carne suculenta como um bife de chorizo! Recebeu 92 pontos da revista Vinho Magazine e custa ao redor dos R$115,00 o que o transforma no best buy deste embate e um vinho para comprar e guardar abrindo uma garrafa aqui outra daqui a seis meses, depois mais seis,…… Importador Palácio dos Vinhos.

         Óbvio que a esta altura vocês já está mesmo é querendo saber quem foi o ganhador e concordo, já não é sem tempo! Há no entanto, que se considerar que o painel foi muito parelho tendo havido votos de primeiro lugar para 4 dos 5 competidores. Eis a classificação abaixo:

  1. William Févre Chacai 2008

  2. Don Melchor 2007
  3. Manso de Velasco 2007
  4. Anya Ícono 2010
  5. Cuvée Alexandre 2009

     Mais um desafio realizado e mais uma vez a constatação de algo que ao longo dos anos neste blog acontece muito amiúde em nossos painéis e desafios, nome não ganha campeonato! Ás cegas, o que vale mesmo é vinho na taça assim como no futebol é bola na rede. Por isso curto tanto a diversidade e o garimpo por coisas novas saindo da mesmice, é isso que faz viajar por nossa vinosfera uma experiência única e tão prazerosa. Por falar em viajar, um amigo leitor, o Guilherme, vai compartilhar conosco sua experiência pelos vinhedos da África do Sul nesta próxima Quinta-feira, não deixe de sintonizar neste canal! Salute e kanimambo.

Destaques 2011 de los Hermanos – Argentina & Chile

        Este ano me surpreendi mais com os vinhos do Chile, que andavam meio por baixo neste blog, e de menos com os vinhos Argentinos que, na minha taça, sofreram de falta de criatividade sendo que os vinhos mais elaborados estão se tornando excessivamente caros, mesmo para o nosso mercado habituado a preços nas alturas, inclusive lá na Argentina. Algo para se pensar e refletir, tendo já tratado deste tema aqui.

       Os conceitos, que repetirei a cada post para que não pairem dúvidas, para a escolha destes Destaques de 2011 levam em conta os vinhos que mostraram algo acima de seus pares em sua faixa de preço, vinhos que surpreenderam. Grandes vinhos, como são a maioria dos Chutando o Balde ou Sem Noção, são ótimos, mas ao preço que cobram, têm que ser isso mesmo! Esses relacionarei nas listas que virão a seguir, porém hoje cito alguns que me marcaram, cada um em seu estilo e proposta diferenciada, inclusive de preços que podem e devem variar em função da carga tributária em cada Estado. Minha base de preços é das mais caras do mundo, São Paulo! Enfim, preparem-se para uma maratona de dicas e vinhos a começar por estes rótulos Argentinos e Chilenos que foram Destaque em minha taça.

  • Cabal Reserva Malbec – Uma grata surpresa porque está abaixo dos R$40 e passa 12 meses em barrica e 12 em adega. Madeira presente sem exageros, muito saboroso e equilibrado em que tudo se une numa sinfonia bem orquestrada sem destaques a não ser o conjunto. Dentro desta faixa de preços, um dos melhores malbecs que provei este ano.
  • Lugi Bosca De Sangre – Luigi Bosca é sinônimo de bons vinhos e este não é diferente. Lançamento recente, é um vinho algo mais poderoso e estruturado do que a maioria dos vinhos da casa que primam pela finesse. O De Sangre, no entanto, consegue unir a estrutura a um final elegante e muito saboroso num corte pouco usual de Cabernet, Merlot e Syrah intenso e de taninos bem presentes que pedem algum tempo de aeração. Custa algo ao redor de R$90,00.
  • Alma Negra Pinot Noir– comprado e tomado por influência da amiga Gabi, é um pinot que surpreende por unir os dois mundos num só em perfeita e gostosa harmonia. Um vinho que satisfaz tanto aos amantes dos caldos do velho como do novo mundo. Faz jus aos vinhos da casa já que o Malbec também é muito bom. Com preço ao redor dos R$76,00, é uma boa opção de Pinot argentino sem exageros de extração e álcool.
  • Carlos Basso Signature Blend – da Viña Amalia, este rótulo leva o nome de seu criador e proprietário da bodega. Um vinho complexo e muito rico elaborado com Cabernet, Malbec, Merlot e Syrah que mostra uma estrutura tânica aveludada, muita fruta e um final longo e saboroso, algo especiado. Por volta dos R$100, um rótulo que só vem confirmar a boa fase porque passam os blends argentinos.
  • Paso de Piedra Cabernet Sauvignon – Vina Alicia é uma bodega do grupo Luigi Bosca que trabalha vinhos mais butique. Este Cabernet é uma delicia, taninos finos, boa acidez,nariz bastante aromático que comprova que esta cepa gera ótimos vinhos na Argentina e que deveria ser mais olhada pelos amigos apreciadores destes caldos. Preço ao redor dos R$65,00 e vale cada centavo.
  • Dos Fincas Cabernet/Merlot – esta linha de vinhos elaborado pela Viña Amália, é da gama de entrada da vinícola e surpreende pois custa pouco mais de R$30,00. A Wine Enthusiast lhe deu 91 pontos, o que acho meio exagerado, porém é aquele vinho que ultrapassa expectativas e certamente entrega mais do que se paga por ele. Para agradar quem aprecia vinhos e não assustar quem não é tão chegado, uma ótima pedida para fazer bonito em eventos e uma bela pepita que encontrei neste meu garimpo por mares fora das obviedades e vinhos mais comerciais que estão por aí há anos sem nada acrescentar!

         O Chile foi dos países Hermanos aquele que mais me surpreendeu este ano com vinhos realmente muito interessantes e de bom preço considerando-se a qualidade entregue. Nas listas que produzirei com os Achados de 2011 por faixa de preços, um monte de rótulos chilenos certamente estarão presentes. Nem todos pude incluir no portfolio da loja e outros provados nem dão as caras no Brasil, mas no todo uma linha de produtos para se tirar o chapéu. Os vinhos ícones estão pela hora da morte e, cá entre nós, super valorizados não valendo o que estão cobrando por eles, porém num patamar de até R$200 se acham grandes vinhos que, ás cegas, certamente darão pau em muitos dos rótulos mais afamados.

  • Lauca Reserva Cabernet Sauvignon – Conheci os vinhos desta vinícola há cerca de uns dois anos e fiquei feliz por vê-los finalmente chegar por aqui. Possuem m bom Pinot, mas o que mais me surpreendeu depois de tanto tempo provados, foi este Cabermet. Para quem gosta de bons Cabernets e não está a fins de mais goiaba e pimentão tão comuns nos cabs chilenos. No mais, já escrevi sobre ele aqui e custa algo ao redor de R$50,00 que, junto com o Sucre Cabernet Reserva, são boas opções a preço acessível á maioria.
  • Estampa Carmenére/Malbec – por falar em vinhos acessíveis, este por volta dos R$40,00 é um achado e tanto junto com seu irmão Cabernet/Petit Verdot . Este produtor há muito que anda na contramão do que a maioria dos chilenos fazia, tendo se especializado somente na produção de blends evitando os varietais. Cortes inusitados e no final resultados sempre muito positivos. A malbec aporta uma fruta mito saborosa que equilibra e completa o herbáceo mais peculiar da carmenére formando um conjunto vibrante e harmônico. Pelo preço então, um achado e tanto.
  • Chono San Lorenzo Estate– um baita vinho encorpado e rico, vinho premium da Geo Wines (leia-se Alvaro Espinosa – um craque na arte de fazer vinhos) elaborado com uvas orgânicas de vinhedos com mais de 40 anos. Um vinho denso, encorpado que se mostra bastante gastronômico mas que precisa, ainda jovem com pouco mais de três anos de vida, de um tempinho de aeração para que ele nos entregue todas a sua complexidade de forma mais exuberante. Um belo vinho , blend de cinco uvas, que deve acompanhar carnes untuosas de forma magnífica. Custa ao redor dos R$115 e não frustra quem paga o preço.
  • El Milagro Syrah – um delicioso exemplar desta cepa que se deu muito bem no Chile. Nesta faixa de preços, entre R$50 a 55, este e o Sucre Syrah Reserva, que já mencionei em outros anos, são dois dos melhores rótulos para quem gosta desta cepa. Sedutoramente aromático, mostra muita tipicidade da cepa com gostosa fruta e especiarias que formam um belo conjunto de boa acidez e madeira aplicada no ponto. Um vinho irresistível e muito bem feito pela Viñedos Puertas.
  • Chocalan Grand Reserva Blend – se o Chono é um blend de cinco uvas, este vai além, são seis; Cabernet Sauvignon, Carmenere, Syrah, Malbec, Merlot e Petit Verdot. Bom corpo e textura, taninos macios e sedosos, complexo e harmonioso, final de boca elegante com notas de chocolate e boa persistência, um vinho que surpreende. Preço ao redor dos R$100,00.
  • Chacai – 0 vinho top da vinícola William Févre, importante produtor francês conhecido por seus bons Chablis, é o Antis, porém é o Chacai que mais me chamou a atenção e agradou. Gosto muito de sua linha Espino também, especialmente o Chardonnay, mas este realmente enche a boca de prazer e, com isso, cumpre o papel de todos grandes vinhos. A uva protagonista é Cabernet Sauvignon, este 2008 possui 15% de Cabernet Franc o que o enquadra como um varietal e o de 2007 tinha uma proporção grande de Carmenére. A versão 2009 (que bateu o Don Melchor no Descorchados de 2012 com 93 pontos), no entanto, é quase que só Cabernet Sauvignon. O que se destacou na minha taça foi o 2008 que se mostrou concentrado, jovem com taninos finos muito presentes, notas defumadas, frutos negros, um belo vinho que tem ainda muitos anos pela frente. Dos mais baratos nesta faixa de qualidade e complexidade, cerca de R$125,00.

        Com isto terminei os Chilenos e Argentinos. Amanhã tem mais. Salute, kanimambo e seguimos nos vendo por aqui ou na Vino & Sapore onde sempre haverá uma taça amiga para o receber.

Destaques da Wines of Chile

           Para quem não conhece,  este é um órgão oficial do país que trabalha no sentido de promover as exportações de seus vinhos e vinícolas. Nestes eventos, importadoras apresentam os rótulos chilenos que trazem para nosso mercado e, em alguns casos, vinícolas vêm expor seus produtos na busca de importadores. Sinceridade? Depois de alguns anos visitando esta verdadeira feira de vinhos, sentia que esta havia caído numa certa mesmice (os mesmos rótulos, importadores e produtores) que não me seduzia muito a comparecer. Para quê ver mais do mesmo? Vinhos bons, já amplamente conhecidos, e caros na sua maioria assim como um festival de vinhos básicos algo industrializados sem personalidade que nada agregam caindo numa mesmice sem atrativos. Aliás, uma vez provei uns vinhos básicos de três varientais diferentes que, se fechasse os olhos, dificilmente conseguiria distinguir diferença entre eles. Ainda bem que eu estava de olhos bem abertos e os rótulos indicavam a cepa!

         Desta feita, ledo engano e ainda bem que fui! Uma pena que não pude dedicar mais do que um par de horas á feira e não pude participar da palestra antes do evento que, pelo que me contaram, foi ótima e teve degustação de alguns vinhos ícones. De forma bem sintetizada, eis algumas das boas surpresas encontradas que recomendo aos amigos. Vinhos e produtores com algo mais, para quem busca sabores e experiências diferentes.

Orzada Carignan de Odjfell – segue sendo um ícone da cepa que merece ser provado. Este não é novidade, mas suas vinhas velhas produzem um vinho de muita qualidade e constância merecendo estar na adega dos aficionados pelo vinho.

Falernia – um produtor diferenciado de uma região ainda pouco conhecido da maioria dos seguidores de Baco, o Vale de Elqui, extremo norte do Chile. Cepas diferentes e processos de vinificação diferenciados. Gostei muito do Viognier deles e uma pena que o varietal de Pedro Jimenez (conhecida por lá com o a princesinha do Elqui) não estivesse presente pois me deixou curioso. Dois tintos me seduziram; um Carmenére (Antakari)  diferente em que 60% passa por um processo passito a la Amarone, gerando sabores e corpo únicos para vinhos desta cepa, assim como seu Syrah de Limari, 100% orgânico, que é muito complexo. Bons vinhos com preços que me pareceram bastante interessantes. É trazido pela Premium.

Rayun – um belo Chardonnay sem madeira que passa 8 meses sur lie e de preço bem competitivo, creio que algo próximo aos R$35, é um verdadeiro best buy! Já seu Rayun Premium entra já dentro de um estilo mais clássico, mas consegue se sobressair do resto, um belo vinho! Quem o traz é a Vinho Sul.

Chocalan Blend Gran Reserva – um corte sedutor de Cab. Franc/Syrah/Cab. Sauvignon/Malbec/Carmenére e Petit Verdot. Adorei, um vinho que me encheu a boca de prazer e despertou minha curiosidade pelos outros vinhos diferenciados que eles estão trazendo com cepas menos comuns. A importadora é a Magnum, para ficar de olho e eu vou querer provar mais!

Volcanes de Chile – um novo produtor que a Zahil está trazendo e que possui um projeto diferenciado pois produzirá somente sobre solos vulcânicos nas mais  diversas regiões do Chile. Interessante que a importação da Zahil foi a primeira nota fiscal desta nova vinícola, porém os produtos já estão à venda na Coréia e na China! Ou seja, nossa famosa burrocracia conseguiu, mais uma vez,  superar todas as expectativas. Por falar em superar expectativas, Parinacota Limited Edition, um dos vinhos que mais me entusiasmou neste encontro e uma dica certeira do amigo Deco (Enodeco). Carignan com Syrah, é um vinho absolutamente sedutor que deixa aquele gostinho de quero mais na boca! Muito bom o Sauvignon Blanc Summit e o Tectonia, um belo Pinot da região de Bio-Bio, que só deve chegar em 2012, é outro que merece lugar no podium. Tudo bem, tem marketing, mas tem também qualidade para substanciar o projeto. Gostei muito e só preciso saber preço agora!

William Févre Chile – conceituado produtor de bons chablis na França, possui este interessante projeto no Chile e gostei muito do que provei. Uma bela tacada do amigo Wilton da Dominio Cassis que também está trazendo uns deliciosos azeites orgânicos de lá.  O Antis é o top de linha e um belo vinho, mas os que mais me seduziram e possuem preços mais interessantes, são o Chardonnay Espino muito mineral e elegante num estilo bem francês e o delicioso Chacai, corte de Cabernet Sauvignon com 10% de Cabernet Franc, absolutamente marcante e sedutor um dos melhores que provei por aqui. Bom demais da conta sô!

Haras Character Syrah – este já está na Vino & Sapore e mais uma vez confirmou ser um belo exemplar da cepa mostrando como ela vem produzindo grandes vinhos na região. Não é novidade, mas é um vinho cativante e marcante. Quem traz é a Winebrands.

De Martino Old Bush – corte de Carmenére com Malbec que surpreende por sua complexidade e bom corpo, longo, muito bons taninos bem equilibrados por uma acidez no ponto. Vinho que promete evoluir muito com o tempo. Decanter é o importador.

          Pedi ajuda a alguns amigos blogueiro para ver se eles tinham visto algo que eu não tivesse e um vinho, que não provei, aparece com destaque para a maioria, é o LFE900 Malbec (Luis Felipe Edwards) então é bom ficar de olho. Eu já estou na perseguição a uma garrafita! rs É isso, por hoje é só e seguimos nos vendo por aqui. Salute e kanimambo pela visita.