Dicas da Semana

            O Dicas desta semana  começam com uma viagem pelas vinícolas do Chile e Argentina, degustação no interior, o fino da Austrália, tem até cerveja!

Chile e Argentina – pelas mãos do Emilio do Portal dos Vinhos, uma viagem de uma semana curtindo e conhecendo um pouco da vinosfera de nuestros hermanos. Uma grande pedida.

 

Emporio Vinis – Misto de loja e importadora trabalhando com diversas marcas em Itatiba, a Vinis promove uma mini-feira de vinhos no próximo dia 11 final do dia. Boa oportunidade para o pessoal da região conhecer o o portfólio e como tem produtos de importação própria que não conheço, provavelmente darei uma passada por lá.

 

Ícones Australianos no Hyatt – Um verdadeiro Dream Team do que de melhor existe na Austrália trazido pelas mãos do renomado jornalista do vinho, Marcelo Copello. Esta degustação é rara e inédita no Brasil, uma seleção de sonho dos melhores vinhos da Austrália, de safras antigas, em seu auge, todos com altas pontuações da crítica e preços mais altos ainda. As garrafas foram trazidas da Austrália pelas mãos do próprio Marcelo  e conservadas em sua adega pessoal. Não é para muitos, somente 14 lugares a R$800 a cabeça, mas veja só o programa que ainda terá um jantar no Eau French Grill especialmente elaborado pelo Chef Laurent Hervé.

Espumante Croser 2002, Petaluma

  • Simplesmente o melhor espumante da Austrália. Leva o nome de seu criador Brian Croser, uma lenda em seu país, e fundador da vinícola Petaluma. Ele foi “man of the year” da revista inglesa Decanter em 2004 e duas vezes presidente da Winemaker’s Federation of Australia. Trata-se de um espumante de guarda, elaborado pelo método Champenoise, com 76% Pinot Noir e 24% Chardonnay, de Piccadilly Valley (South Australia). A vinícola petaluma ganhou 5 estrelas no Australian Wine Companion 2008, de James Halliday.

The Reserve 1996, Yalumba

  • Maior e mais antiga vinícola familiar australiana, foi fundada em 1849, a Yalumba elabora dois dos maiores vinhos do país, o Octavius Shiraz” e o topo de linha The Reserve. Este último é feito apenas em safras especiais. Este 1996, uma safra histórica na Austrália, foi a 3ª edição do “The Reserve”, elaborado com Cabernet Sauvignon e Shiraz do Barossa Valley. Recebeu 96 pontos de Robert Parker. Sua guarda sugerida é de 20 anos ou mais,

Balmoral Shiraz 1997, Rosemount State

  • O topo de gama da tradicional vinícola Rosemount, elaborado com vinhas de até 100 anos de idade do McLaren Vale. Alcançou nada menos que nota 98 de Robert Parker. Sua guarda sugerida é de 15 anos.

The Armagh Shiraz 1998, Jim Barry

  • Outro gigante australiano, de uma grande safra, elaborado a partir de um vinhedo plantado em 1968 no Clare Valley. A Wine Spectator provou esta safra ano passado e deu-lhe 93 pontos e mais décadas de vida. Parker deu 92 pontos e consumo até 2016.

 The Octavius Shiraz 1998, Yalumba

  • Elaborado a partir de vinhedos de até 100 anos de idade de Shiraz do Barossa Valley e Eden Valley. Amadurecido em mini-barricas de 90 litros. Colecionador de vitórias em concursos e degustações, recebeu nada menos que 97 pontos de Robert Parker e 94 da Wine Spectator, que sugere seu consumo até 2015.

Hill of Grace 1997, Henschke

  • Este vinho é uma lenda na Austrália e uma raridade no Brasil. Divide o trono de soberano da Austrália com o Penfolds Grange. Elaborado a partir de vinhas pré-filoxéricas plantadas em 1860. Degustar este vinho é provar um dos maiores mitos do Novo Mundo e parte importante da história do vinho australiano. A Wine Spectator concedeu a esta safra 95 pontos e sugere consumo até 2012.

Grange 1997, Penfolds

  • O Penfolds Grange está para o vinho australiano como Pelé está para o futebol brasileiro. Podemos dizer que o Hill of Grace seria um Garrincha (de produção menor e mais elegante). Foi este vinho que colocou a Austrália no mapa ao ser eleito em 1995 “Wine of the Year” na revista Wine Spectator. Esta safra recebeu 94 pontos de Robert Parker e sugestão de consumo até 2022! 

Noble One 2000, De Bartolli e Riverina Botrytis Semillon Limited Release 1996, McWilliam´s

  • Os melhores vinhos doces da Austrália rivalizam com bons Sauternes, elaborados com a uva Sémillon e atacados pelo fungo Botrytis. O McWilliams deverá estar exuberante aos 13 anos de idade, a ponto de rivalizar com o Noble One, considerado o maior vinho doce da Austrália.

         Para fazer jus a esses néctares, uma verdadeira pós-graduação em “Aussie Wines”, o Chef elaborou um menu especial composto de:  Bife de Hereford Rossini com batatas defumadas, fois gras selado e presunto ibérico; Camarão gigante com caviar mujol  e couve-flor à amêndoas e ervas terminando com Pavlova de manga assada com baunilha, sorbet de iogurte e toque de açaí. Abriu o apetite, vai encarar? Então contate a Karina Faber no Hyatt através do e-mail karina.faber@hyatt.com ou pelo telefone (011) 2838-1232.

 

Zahil tem Premiados Franceses e outras gostosuras – Não são apenas os mais famosos vinhos que vêm da França, mas também alguns dos melhores guias de vinhos são elaborados lá, sob o crivo de experts mais que renomados, cujas experiências e títulos são passados de geração em geração. O “Bettane et Desseauve” e o “Guide Hachette des Vins” acabam de lançar suas edições de 2010 e, como já era de se esperar, a Importadora Zahil conta com rótulos enaltecidos em ambos os guias.

              Entre os destaques do Bettane et Desseauve, a Zahil conta com o produtor Domaine Leroy (a partir de R$ 1.470), que recebeu a classificação máxima de 5 “BD” e a segunda colocação entre os “Produtores do Ano”; e a Drappier La Grande Sendrée (R$ 320) que, com 17 pontos, foi qualificado como um vinho “ainda muito jovem, um grande champagne de mesa que aconselharíamos envelhecer em adega ainda por um ou dois anos: vivacidade, intensidade, memorável persistência, estão todos juntos”.

            Já o Guide Hachette des Vins vem com dois destaques que merecem atenção: o Château Clarke (R$ 196), classificado com duas estrelas e o título “coup de coeur” – segundo o guia, “de uma bela cor rubi com reflexos violeta, este vinho encanta pelo bouquet gourmand que une cassis, baunilha e notas tostadas” – e o tinto Château Puycarpin (R$ 69), condecorado com uma estrela e, de acordo com os degustadores, dono de “notas achocolatadas, tostadas e de alcaçuz, que acompanham um agradável frutado”.

            Agora, comprar o Tosca por este preço promocional na compra de três garrafas ou o Trumpeter Malbec 2007, um dos meus preferidos do painel de vinhos até R$50 que fiz em Outubro, essa é imperdível e a minha dica especial de compra para este final de semana. O saboroso Tosca Chianti Colli Senesi 2006 que custa R$59, se levar três sai por R$118,00 ou seja, cerca de R$39 a unidade, uma baba! Já o Trumpeter Malbec 2007 que custava R$45,00 está por R$38,00, duas ótimas opções por preço bem camarada.

 

Cervejas Especiais na Kylix – É, para mostrar que não somos preconceituosos, nem eu nem o Simon, uma novidade nesta que é a melhor loja de vinhos da região de Higienópolis, cervejas especiais! Baita calor, você passa lá, compra uns vinhos e aproveita para pegar algumas dessa boas loiras e morenas estrangeiras!

1.Tripel Karmeliet (Bélgica) – 330 ml – Cerveja Belga elaborada com cevada, aveia e trigo.   Sabor intenso, notas de laranja e coentro.  De: 26,60 Por: 24,50 e se comprar 6 garrafas cai para  23,40 a und..

2. Traquair House (Inglaterra) – 330 ml – Envelhecida em barril de carvalho durante uma semana, elaborada sem adjuntos ou conservantes. Licorosa, bem equilibrada. Amadeirada, adocicada, com aroma de malte tostado, toffee, ameixa, rum e um final de chocolate. De: 23,60 Por: 21,70 e se comprar 6 garrafas cai para  R$20,80 a und.

 3. Oettinger Pils (Alemanha) – 500 ml – Personalidade é o que você encontrará na Oettinger Pils. Cerveja Pilsen que mostra que há mais sabores nessa categoria de cerveja, que o mercado brasileiro poderia imaginar. Puro Malte, com amargor pronunciado, tem a refrescância das pilsen, sem abrir mão do paladar pils alemão.  De: 11,50 Por: 10,60 e se comprar 6 garrafas cai para  R$10,10 a und.

4. Oettinger Weiss Hefeweizen (Alemanha) – 500 ml – Uma das mais vendidas cervejas de trigo na Alemanha, a Oettinger Weiss é engarrafada com as leveduras utilizadas em sua fermentação (“Hefe”). Possui cor dourada, turva, notas de cravo e banana, típicas das cervejas de trigo bávaras. Suave e frutada, traz a alegria e descontração típicas das grandes festas alemãs. De: 12,50 Por: 11,50 e se comprar 6 garrafas cai para  R$11,00 a und.

5. Czechvar Pilsen (República Tcheca) – 330 ml – Premiadíssima cerveja, rica em malte, com notas de vanília e lúpolo e leves toques de maça. Refrescante, suave e equilibrada. Enfim perfeita, irretocável como o melhor design Tcheco. De: 13,30 Por: 12,25 e se comprar 6 garrafas cai para  R$11,70 a und.

6. Coopers Sparkling Ale (Austrália) – 375 ml – Toda a força do verão australiano você encontra nessa cerveja, única no mundo. Deliciosamente refrescante por ser carbonatada, surpreende com seu marcante amargor. Intensa e ao mesmo tempo leve como uma tarde de verão em Surfer’s Paradise. De: 14,50 Por: 13,35 e se comprar 6 garrafas cai para  R$12,80 a und.

7. Christoffel Nobel (Holanda) – 330 ml – É uma larger pilsen, puro malte, não filtrada e não pasteurizada. Apresenta uma coloração dourada, é encorpada, possui um sabor muito equilibrado e um amargor médio, resultado da adição generosa de lúpulo fresco durante a fabricação. Em seu aroma percebe-se claramente a presença de lúpulo, que neste é o Saaz. Sua apresentação é em garrafas de 330 ml, com fechamento tipo “flip-top”. De: 24,60 Por: 22,60 e se comprar 6 garrafas cai para  R$21,65 a und.

8. De Koninck Triple (Bélgica) – 330 ml – Sabor encorpada média, pouca carbonatação, quente, leve amargor de lúpulo, doce, laranja com final leve de álcool e leve amargor. Boa cerveja. Legal em dias frios por ser agradavelmente quente. Menos intensa do que normalmente são as cervejas deste estilo, apresentando notas de especiarias/ cravo menos acentuadas do que em outras cervejas Tripel. De: 17,90  Por: 16,50 e se comprar 6 garrafas cai para  R$15,75 a und.

9. Coopers Vintage (Austrália) – 375 ml – Refermentada na garrafa, antes a cerveja passa um período em barricas de carvalho, o que confere a ela notas de madeira e baunilha. Nota-se uma presença de lúpulo bastante intensa, e que tende a diminuir com o passar dos anos. O fabricante afirma que após 18 meses da data de fabricação, a cerveja chega a seu ápice. De: 18,90 Por: 17,40 e se comprar 6 garrafas cai para  R$16,60 a und.

Fiquei curioso com algumas dessas cervejas e certamente terei que me aventurar por outros caminhos que não os de nossa vinosfera!

 

Rancho do Vinho no Morumbi – sabe aquele porco no rolete e rodízio de costela em Itapecerica? Sim aquele que já dei a dica aqui e que ainda não consegui ir pois cada vez que me programo alguma zica acontece? Pois bem, basta dar uma passada aqui no Morumbi na nova casa que agora, ás quartas, conta com o piano do Ralf para acompanhar seu jantar.

 

Cava Cristalino na Assemblage Vinhos – Para finalizar a Bete me informa de uma promoção especial com a cava Cristalino. Para  os amigos do Butantã, Granja Viana, Cotia e região uma bela oportunidade.

             Amanhã a Crônica do Breno que traz um texto muito legal sobre a Malbec e na Segunda os TOP10 do Grande Desafio de Espumantes.  

Salute e Kanimambo