Dicas, Notas e Noticias da Semana

Para quem esteja em Belo Horizonte neste fim de semana, o programa é um só; visitar o Encontro de Vinhos dos amigos Beto e Daniel e degustar uma série de bons rótulos que mais de 15 expositores estarão disponibilizando, mas tem mais!
  

Encontro BeloHorizonte_2014_01%20(2)Encontro de Vinhos BH – dia 04 de Setembro no Hotel Mercure Lourdes em Belo Horizonte/MG, das 14 às 22h.
A maior feira itinerante de vinhos do Brasil retorna à capital mineira trazendo na mala 20 expositores e centenas de vinhos diferentes para serem apreciados. Entre os expositores, produtores, importadoras, escola e fabricante de malas compõem o time deste ano. São eles: Cantu, Ideal Drinks Gourmet, Domno, Casa Rio Verde, Chez France, Decanter, Interfood, Vinci, La Botte, M&C, Miolo, Casa Valduga, Casa Madeira, Chozas Carrascal, Villa Francioni, Bodega Vizard, Enocultura, e Winefit.
O produtor espanhol Chozas Carrascal apresentará o premiado vinho “Las Ocho” e concederá descontos àqueles que desejarem levá-lo para casa. A loja virtual de vinhos franceses, Chez France, mostrará em primeira mão o Champagne Vollereaux Brut Edição Limitada com 92 pontos pela respeitada Revista Wine Spectator. O bordalês Domaine de la Solitude Branco 2009, vinho produzido pelo Domaine de Chevalier, 90 pontos WS também estará no evento para ser degustado. Todos os produtos terão 10% de desconto durante a feira.

A Ideal Drinks Gourmet disponibilizará ao visitante a degustação do Castelo D’Alba Grande Reserva Vinhas Velhas 2011, considerado pela Revista Decanter o melhor vinho da região do Douro. A Casa Rio Verde apresentará ao público o seu mais recente portfólio, importado exclusivamente de Portugal, Itália e França. A importadora La Botte divulgará seu portfólio formado por vinícolas boutique argentinas e italianas com rótulos inéditos no mercado.

Já o Brasil será muito bem representado pelos vinhos e espumantes da Casa Valduga. Destaque para o Valduga 130, tiragem limitada que comemora os 130 anos da chegada da família ao Brasil. A fabricante de malas e valises Winefit lançará sua nova coleção, com design assinado pela estilista de renome internacional Felícia Bierkark. A escola de formação de profissionais e enófilos, Enocultura, também estará presente no evento para apresentar seus novos cursos customizados e os credenciados pela Wine and Spirit Trust.

Essas e outras novidades o aguardam no Encontro de Vinhos Belo Horizonte. Valor dos ingressos: R$ 70,00 se vendidos no local. Nas compras pelo site www.encontrodevinhos.com.br o cliente paga somente R$ 60,00 e sócios ABS-Belo Horizonte têm 50% de desconto.

 

Napa earthquakeDesastre em Napa – Industria vinícola do vale de Napa fala em USD13 Bilhões de prejuízo em função do terremoto da madrugada de 24 de Agosto.  De magnitude 6 na escala Richter, o maior da região desde 1989, o terremoto devastou imensas áreas da região do Napa Valley e do condado de Sonoma, na Califórnia, Estados Unidos. O tremor ocorreu às 3h20 da manhã, hora local, causando diversos estragos em regiões urbanas e rurais.

Napa e Sonoma são duas das principais regiões vitivinícolas norte-americanas e os produtores ainda estão calculando os prejuízos. As informações chegam lentamente, pois o terremoto causou severas avarias nas redes elétricas e de gás, deixando muitos sem energia e causando incêndios.

Muitos produtores da região estão em plena colheita e viram seus tanques romperem, deixando escapar milhares de litros de vinhos, como reportou a vinícola Sebastiani, de Sonoma, que perdeu 14 tanques. A vinícola Hess, por sua, vez, disse que, além de dois grandes tanques, perdeu cerca de 15 mil caixas de vinhos cujas garrafas se quebraram. Um representante da Domaine Carneros, que atestou que sua safra já estava 90% terminada, afirmou que a empresa teve muita sorte por seus tanques não terem rompido.

Apesar de ter ocorrido na madrugada, horário em que geralmente há poucos trabalhadores nas vinícolas, dois enólogos, Carole Meredith e Steve Lagier, quase se tornaram mais duas vítimas do tremor que ceifou a vida de cerca de 90 pessoas. Eles estavam na sala de barricas da vinícola quando ocorreu o terremoto e os barris começaram a deslizar em sua direção. “Estamos bem fisicamente, mas emocionalmente abalados”, disse Meredith. Representantes do setor vinícola californiano dizem que os danos só serão totalizados depois de 72 horas, mas alguns já citam cifras astronômicas de prejuízo, como US$ 13 bilhões, por exemplo. (Fonte – Revista ADEGA – 25/08/2014).

 

O que é Terroir ? (Marcelo Copello em 13/08/2014) – Terroir é uma palavra francesa que designa o conjunto de ????????????????????????fatores ambientais que influem em um vinho, como solo (composição, profundidade, subsolo, nutrientes, retenção de calor, aeração/compactação, vida microbiológica, drenagem), relevo (altitude, inclinação, erosão), exposição ao sol (orientação, horas de sol), vento, regime de chuvas, temperaturas, amplitude térmica diária e anual, proximidade de florestas etc. São muitos fatores e infinitas possibilidades de interação entre eles.

O Terroir é invisível, sua influência em um vinho não pode ser cientificamente provada, explicada ou mensurada, mas é real e pode ser percebida pelos sentidos na hora que degustamos um grande vinho. Não é possível também dizer qual o Terroir perfeito, já que grandes vinhos são feitos em ambientes totalmente diferentes. Mas em muitos casos já se sabe quais os melhores Terroir, pois deles vêm os melhores vinhos. Terroir existe em qualquer lugar, alguns melhores outros piores para elaboração de vinhos. É bom lembrar que um Terroir superior depende da mão do homem para gerar um grande vinho. Senão, como explicar que hajam vinhos tão distintos, às vezes da mesma uva e de um mesmo vinhedo? É o homem que o entende e desenvolve o potencial da natureza e o expressa no vinho.
 

Concha y Toro logoCONCHA Y TORO é considerada a marca de vinhos mais poderosa do mundo  – Gallo e Robert Mondavi aparecem logo atrás em lista feita por consultoria internacional. Concha y Toro está no posto 21 na lista geral. Um relatório anual da consultoria “Intangible Business” apontou a Viña Concha y Toro como a “marca de vinho mais poderosa do mundo”, no que é considerado o mais influente ranking da indústria de bebidas do mundo.
Na lista geral (que soma todos os tipos de bebidas alcoólicas), aliás, a vinícola chilena aparece em 21o lugar, subindo oito lugares em relação ao ano passado. “O reconhecimento internacional reforça a visibilidade global e a imagem que a marca Concha y Toro alcançou. É algo pelo qual temos trabalhado há anos. É uma grande conquista, não somente para a empresa, mas para o vinho chileno que cresce em importância na indústria do vinho mundial”, disse o CEO da vinícola, Eduardo Guilisasti.
A lista das empresas de vinho mais poderosas segue com a Gallo em segundo lugar, seguida por Robert Mondavi, Hardys e Barefoot, entre as cinco primeiras.
Confira abaixo a lista dos 12 primeiros lugares: 1- Concha y Toro / 2- Gallo / 3- Robert Mondavi / 4- Hardys / 5- Barefoot / 6- Yellowtail / 7- Sutter Home / 8- Beringer / 9- Jacobs Creek / 10- Lindeman’s / 11- Blossom Hill /12- Wolf Blass (Fonte – Revista ADEGA – 29/07/2014).

 

Cave Geisse é nomeada para o Wine Star Award 2014, da Wine Enthusiast – A Cave Geisse está entre as Cave Geisseindicadas pelos editores da revista americana Wine Enthusiast que, a cada ano, nomeia personalidades e empresas que fizeram realizações notáveis no mundo do vinho e bebidas. Neste feito inédito, Cave Geisse aparece na categoria New World Winery (vinícolas do novo mundo), o que posiciona o Brasil como referência entre os produtores de espumantes Tops do novo mundo, com destaque para o importante trabalho da Família Geisse, pela qualidade e variedade dos espumantes de sua Vinícola Geisse.

Os vencedores serão homenageados com o troféu Wine Star Award em um jantar de gala black-tie, em Nova York, em 26 de janeiro de 2015. E, segundo Mario Geisse, essa importante nomeação representa o reconhecimento pela seriedade, foco e dedicação do nosso trabalho e pioneirismo em Pinto Bandeira.

Parabéns para a Cave Geisse, um exemplo de qualidade e capacidade de nossa vitinicultura nesta área de espumantes onde estamos muito bem obrigado e conseguimos ser competitivos.
Salute, kanimambo e na Sexta o Day 1 de nosso tour por Mendoza. Até lá!

Desafio Luso-Brasileiro, Surge o Campeão!

Bem, certamente que os amigos Rui e João Pedro  tecerão seus próprios comentários sobre este agradável encontro com os espumantes e, especialmente, com as pessoas. Quisera eu ter a verbe de um Rui ou de um Luiz Horta para poder colocar exatamente tudo o que foi este evento ocorrido em Loures, próximo a Cascais, com um delicioso jantar promovido pelo Grand Chef Jean-Pierre Carvalhô, um amante não só do vinho como da boa gastronomia, mas vai do meu jeito mesmo. Certamente um dos melhores Desafios de Vinhos que já realizei, até porque o anfitrião fez questão de despejar sobre a  mesa algumas preciosidades engarrafadas, após 11 espumantes! (desses falo num outro dia)

            Pela primeira vez um destes desafios foi efetuado ás claras o que foi uma quebra de paradigma. O Chandon Excellence e o Valduga 130, foram degustados no dia seguinte em uma degustação do Dão com o produtor João Tavares de Pina da Terras de Tavares (mais um de meus célebres desencontros) com a presença de um outro blogueiro luso que não tive a oportunidade de conhecer nesta viagem já que um compromisso de última hora fez com que ele não pudesse comparecer, é o Miguel da Pingamor. O resultado individual então, é a soma das notas dividida pelo número de degustadores e o resultado por país contempla os cinco portugueses e cinco brasileiros excluindo o de maior e o de menor nota média individual.

             O resultado traz à tona a grande fase pela qual passa a produção de espumantes brasileiros sejam eles Brut, Extra-brut, Nature, método champenoise ou charmat, mas também mostra que os os espumantes portugueses são páreo. Não entrarei em detalhes sobre os espumantes brasileiros, deixarei isso para os amigos João Pedro e Rui, até porque no Grande Desafio de Espumantes realizado no final do ano passado teve ampla divulgação e seria chover no molhado. Desta feita, o espumante que mais se destacou entre os brasileiros foi o Miolo Millésime (a melhor garrafa deste espumante que já tomei) ao qual pela primeira vez dei 90 pontos. Divino; complexo, ótima acidez, rico e com uma perlage fina, abundante e persistente, um grande espumante. Um outro que nos trouxe muito prazer ao tomar confirmando sua performance  no Grande Desafio de Espumantes, foi o Ponto Nero Extra Brut um dos menos valorizados rótulos nacionais o que faz com que sua relação qualidade x preço x prazer seja hoje uma das melhores no mercado e espero que assim permaneça. Com uma performance constante, o Cave Geisse Nature é um espumante de grandes qualidades mostrando sua matiz altamente gastronômica que satisfaz sobremaneira, tendo o Salton Evidence e o Villaggio Grando Brut, representando Santa Catarina, confirmado o que deles se esperava e o VG promete um belo futuro já que é sua primeira safra e o único exemplar brasileiro, pelo menos que eu conheça, que tem em sua composição a casta Pinot Meunier, ficando o Chandon Excellence e o Valduga 130 como sempre, entre os melhores da prova.

         Do lado português, a meu ver dois grandes destaques o Vértice Gouveio e o Caves Montanha 2003 da região da Bairrada. Dos desafiantes portugueses, no entanto entrarei um pouco mais em detalhes, lembrando que neste caso, diferentemente dos tradicionais Desafio que promovo, os comentários não são o resultado da média da banca degustadora, mas unicamente uma coletânea de minhas anotações e impressões:

  • Quinta de Cabriz Bruto, um blend de Malvasia Fina e Bical produzido na região do Dão, pelo grupo Dão Sul. Talvez o mais simples de todos os espumantes provados, um rótulo muito em linha com a grande maioria dos bons espumantes médios brasileiros mostrando-se bem agradável de tomar, porém sem grandes atrativos que lhe dessem um destaque digno de ser mencionado.
  • Murganheira Super Reserva Bruto, elaborado com as castas Malvasia Fina, Cerceal e Tinta Roriz na região de Tavora-Varosa a primeira DOC de espumantes a ser implantada e situada na região do Douro. Para minha surpresa, eu que sou um fã dos Murganheiras, apesar de um espumante bastante agradável, foi o que menos me entusiasmou entre o total dos vinhos provados.  Saboroso, fresco, mas pouco marcante no palato apesar do bom nível de acidez, faltando-lhe complexidade. Bom, mas não chega a encantar.
  • Kompassus Bruto, um Blanc de Noir elaborado com Touriga Nacional e Baga na Bairrada, mas que apresenta em seu contra-rótulo a adição de Arinto, uma casta branca, mistério que quem sabe algum amigo português ou o próprio produtor possa nos elucidar. É a coqueluche do momento em Portugal continental, mas não foi um espumante que me cativou achando-o um pouco monocromático.
  • Cave Montanha Bruto Super Reserva 2003, blend muito interessante de Chardonnay com Arinto, também da região da Bairrada. A Arinto, com sua fruta e acidez aporta um frescor muito grande ao vinho cortando um pouco da untuosidade do Chardonnay que me pareceu ter uma leve passagem por madeira, mas posso estar errado. Como não consegui obter grandes informações do site do produtor, fica difícil afirmar. Agora, foi um dos espumantes mais interessantes provados nessa noite, muito complexo, guloso e intrigante, com bom corpo e muita personalidade que não passa despercebido pela taça, deixando rastros e indagações.
  • Vértice Gouveio, o único varietal presente ao Desafio e oriundo da região do Douro. Um belo espumante, mais para o estilo de um cava que de um champagne, mostra-se muito equilibrado, frutado com leves notas de panificação, perlage muito boa e fina mostrando-se bastante persistente com uma acidez cítrica muito atraente que pede sempre mais uma taça. Minha mais alta pontuação entre os espumantes portugueses provados e um caldo vibrante que cativa fácil.

      Agora você já deve estar para lá de curioso para saber o resultado final, não? Pois bem, não o farei esperar mais, o desafio quem levou foi o Brasil e o Grande Campeão do Desafio, aquela garrafa a que o Rui tanto se chegou, foi o Miolo Millésime, sendo seguido pelo Vértice Gouveio e logo em seguida pelo Ponto Nero Extra Brut. Completando o pódium com a mesma pontuação média do Ponto Nero, só que bem mais caros, o Valduga 130 e o Chandon Excellence. Veja os resultados gerais na tabela abaixo:

Rótulo Média de Pontos Classificação
Kompassus Blanc de Noir Bruto

87

9

Vértice Gouveio

91

2

Quinta de Cabriz Bruto

86

12

Montanha Bruto 2003

88

7

Murganheira Super Reserva

87

10

Total Portugal

439

 

 

Villaggio Grando Brut

86

11

Cave Geisse Nature 2007

88

8

Miolo Millésime 2006

92

1

Ponto Nero Extra Brut

90

3

Salton Evidence

89

6

Chandon Excellence

90

5

Valduga 130 Brut

90

4

Total Brasil Sem Miolo e Villaggio

446

 

Preferidos dos três:

  • João Pedro – Vértice Gouveio, Miolo Millésime e Chandon Excellence todos com 91 pontos (cerca de 17,3 pontos/20)
  • Rui Miguel – Miolo Millésime com 94 pontos (cerca de 18,3 pontos/20)
  • João Filipe – Miolo Millésime com 90 pontos. (17 pontos/20)

Salute, kanimambo

Grande Desafio de Espumantes – os Brasileiros

           Não é de agora que os espumantes brasileiros são bons, mas faz um pouco mais de três para quatro anos que a mídia e os produtores iniciaram um trabalho mais forte de divulgação. Contrariamente aos vinhos tranqüilos onde a produção nacional, apesar da grande melhora de qualidade, perdeu espaço no mercado desde 2005 para os importados, no segmento de espumantes o inverso acontece com um crescimento de participação porcentual do mercado de cerca de 64% em 2004 para 75% em 2009. Somente neste ano o crescimento de vendas atingiu 14% sendo no Moscatel onde essa média é mais alta, cerca de 22%. Daí a começarmos a falar que o Brasil se tornou um dos três melhores produtores do mundo e que em alguns casos até champagne bate, num afã nacionalista muito típico nosso, não demorou muito. Minha avaliação geral é que, sim nos Moscatel estamos muito bem e entre os melhores do mundo, mas nos Rosés e Brancos apesar dos bons rótulos produzidos, ainda temos muito a crescer, inclusive no quesito regularidade.

          Deixo claro que é uma opinião particular, compartilhe ou jogue pedra quem quiser, mas acho que afora os investimentos necessários no vinhedo e na produção, um dos principais problemas para nos tornarmos realmente membros da elite dos espumantes é a falta de constância. Isto pelo que tenho observado nos últimos quatro para cinco anos, com algumas poucas exceções. Ainda é muito comum um determinado produtor estourar na mídia e na critica num determinado ano e no outro ficar bem aquém. Precisamos tempo para poder demonstrar nossa qualidade, humildade para seguir trabalhando na melhoria, constância de qualidade e um maior intercâmbio com o mercado e produtores internacionais. Temos muito bons espumantes, alguns até ótimos, bons preços, mas mantenhamos os pés na terra e deixo o forum aberto para comentários.

          Pessoalmente gosto muito dos nossos espumantes que trazem um frescor e uma característica cítrica muito interessantes que, a meu ver, são muito a cara do Brasil. Por isso convidei alguns dos principais produtores nacionais tendo o Brasil representado  cerca de 36% dos rótulos em prova com quinze espumantes que, só para relembrar, listo agora com menção do método de elaboração usado: Miolo Millésime Brut – R$75 (tradicional), Salton Evidence  Brut– R$65 (tradicional), Chandon Excellence Brut – R$90 (charmat), Marson Brut– R$59 (tradicional), .Nero Gran Reserva Extra Brut – R$45 (charmat longo), Valduga Gran Reserva Extra Brut 2004 – R$90 (tradicional), Cave Geisse Nature 2007 – R$45 (tradicional),Pizzato Brut – R$45 (tradicional), Dal Pizzol Brut – R$45 (tradicional), Do Lugar – R$32 (charmat), Don Giovanni Ouro – R$75 (tradicional), Marco Luigi Reserva da Família Brut – R$30 (tradicional), Villaggio Grando /SC – R$40 (charmat), Valduga 130 Brut – R$65 (tradicional) e Don Giovanni Nature – R$50 (tradicional). Destes, os que mais se destacaram na prova foram, por ordem de classificação, os que seguem:

1º Chandon Excellence Cuvée Prestige – Um senhor espumante que consegue juntar o frescor e característica cítrica dos espumantes nacionais com a complexidade dos franceses, não fosse a casa produtora originária de lá. Este não peca pela ausência de constância e a cada vez que o provo ele se mantém neste alto nível. Perlage muito boa, fina e abundante, mostrando que o método charmat pode sim gerar espumantes muito elegantes, formando um colar de espuma atraente na taça. Mineral bem presente, cítrico invocando laranja confitada, algo de fermento e brioche com nuances tostadas compõem uma paleta olfativa bastante complexa e delicada.  Já na boca é cremoso, gostosa textura, um produto de muita qualidade que seduz os mais exigentes e termina muito fresco com algo de frutas secas e novamente aquela presença gostosa de notas minerais.

2º Marson Brut – Uma grata surpresa de um espumante bastante tradicional no mercado que mostra uma perlage bastante fina e de boa persistência. No mais, talvez o mais exótico de todos com presença de frutas tropicais maduras como abacaxi e banana combinadas com um frescor imenso, fruto da ótima acidez muito bem balanceada formando um conjunto que satisfaz sobremaneira deixando na boca um gostinho de quero mais. Leve, gostoso, um final bem frutado e de boa persistência que abre o apetite.

3º Miolo Millésime Brut 2006 – Top dos espumantes da Miolo, é um pouco pálido na cor, mostrando-se ao nariz com aromas mais presentes de levedura e algo cítrico com nuances de amêndoas torradas. Na boca apresenta maior corpo, enche mais a boca e a cremosidade advinda de uma espuma abundante invade a boca com muito frescor. Perlage de tamanho médio, abundante e de boa persistência. Na boca é equilibrado, saboroso, um espumante que nos seduz facilmente e que já é boa companhia para uma refeição.

4º Salton Evidence Brut – Nariz citrino com nuances de flores brancas, tudo muito sutil e delicado convidando a levar a taça á boca. Na boca é fino, equilibrado, bom colar de espuma, muito boa perlage, fina, regular e consistente que nos massageia a boca com pequenas agulhas e mostra nuances tostadas, algo de padaria e bem mineral com um final onde desponta algo de maçã verde e muito boa acidez.

5º .Nero Extra Brut –  Elaborado pelo método charmat longo de seis meses que resulta num número considerável de bolhinhas bem finas e persistentes, muito cítrico e fresco numa boca gulosa, franca sem grande complexidade, mas muito saboroso que nos faz pedir mais uma taça, e outra, e outra … Prima pela finesse, final elegante, vibrante com toques de maracujá. Entre os Brasileiros, foi considerado o Melhor Custo x Beneficio

6º Cave Geisse Nature 2007 –  Aromas muito agradáveis, com um leve brioche intermediado por algo cítrico, nuances doces (mel) e toques florais muito sutis e elegantes. Na boca é cremoso, acidez maravilhosa que aporta um incrível frescor, balanceado, final muito saboroso, delicado com notas minerais e muito longo. Um espumante muito fino e sedutor tendo apresentado um leve amargor final que não chegou a incomodar.

          Todos espumantes que fazem juz aos comentários positivos da mídia especializada, ou seja sem grandes surpresas, que eu compraria sem exitar pois me agradaram muitíssimo. Na sequência os outros nove desafiantes: Valduga 130 / Pizzato Brut / Marco Luigi Reserva da Família Brut 2008 / Do Lugar Brut / Dal Pizzol Brut / Villaggio Grando (recém lançado nem rótulo tinha ainda, sendo a primeira prova dele) / Don Giovanni Brut Ouro / Valduga Extra Brut Gran Reserva 2004 e Don Giovanni Nature que compuseram um nível de qualidade bastante alto.

         Em Fevereiro deverei ir a Portugal e quero armar, com alguns amigos blogueiros de lá,  um Desafio Luso-Brasileiro de Espumantes durante minha estadia. Serão oito rótulos (os TOP 6 acima mais dois convidados) versus sete portugueses, meu primeiro Desafio Internacional. Bem, por hoje é só, na sequência outros posts sobre esta deliciosa maratona de espumantes que, neste quente verão, são um must! Nada de ficar esperando ocasiões especiais, abra um espumante e faça o momento especial. Quer coisa mais chique do que naquele encontro com os amigos abrir um espumante de boas-vindas? Melhor, não precisa nem gastar muito para isso!

Salute, abraço e kanimambo.

Desafio de Espumantes Rosés – O Vencedor é?

 Dando sequência aos Desafios de Espumantes deste mês, recebemos na simpática loja Portal dos Vinhos, dos amigos Emilio e Fátima, a visita dos Desafiantes e da banca degustadora para resolver a questão que tinha ficado em aberto, afinal, Rosés são todos iguais? Obviamente que não, assim com os brancos e tintos não o são. Aliás, nem na cor se consegue um padrão, apesar de haver algumas semelhanças, porém a diversidade impera como pode ser visto pelas fotos. Foi uma prova muito legal que nos deixou bastantante empolgados quanto ao resultado provando que, se é verdade que se come com os olhos, definitivamente se bebe também!

         Mais uma vez 12 contestantes, com um deles, lamentavelmente porque o conheço e sei que possui qualidades razão de meu convite, prejudicado. Vejamos  como nossa banca de degustadores avaliou os rótulos em prova com os rótulos aparecendo na ordem de serviço:

Faìve de Nino Franco – Inovini – Cor muito bonita, aliás uma das coisas que encantam neste estilo de espumante, puxando para o ocre/ferrugem claros. No olfato uma forte presença de queijo roquefort, fruta (romã) e um leve perfumado que, acreditem, resulta bem apesar de intrigante. Bem balanceado na boca, perlage fina e adequada, boa acidez, saboroso com um final longo e fresco. Obteve a média de 85,38 pontos.

Marrugat Brut Rosado – Winery – sedutor na cor rosa avermelhado. Nariz tímido, produz uma espuma adequada formando um colar de pouca persistência. Perlage de tamanho médio e muito boa persistência, boa textura, frutado (cerejas) com um final longo e leve amargor. Já o tinha provado anteriormente e tinha se apresentado melhor, porém não desapontou. Obteve a média de 84 pontos.

Amante – um dos espumantes rosés da Valduga, de nome bem sugestivo. Cor cereja, aromas de cantina, vinhoso numa paleta olfativa menos sutil. Perlage abundante e fina no inicio, porém de curta duração. Na boca, alguma fruta vermelha fresca presente, mineral com nuances cítricas e um final agradável de média persistência. Obteve a média de 79,50 pontos.

Dal Pizzol Rosé Brut – um vinho que sempre me agradou e, para nossa tristeza, estava prejudicado, sem perlage, aromas estranhos, sem nota.

Spumante Incontri Rosé – Vinea – Baby Pink na cor, brilhante, espuma abundante formando uma bonita coroa, que permaneceu por longo tempo, e algo floral ao nariz com nuances de ervas frescas. Perlage fina e elegante, intensa e persistente. Entrada de boca vibrante, fresca, frutada (cerejas/morangos). Cremoso, ótima acidez, harmônico um espumante rose entusiasmante com um leve açúcar residual que não atrapalha. Final de boca saboroso que pede a próxima taça e seduz. Obteve a média de 89,81 pontos.

Paralelo 8 – Expand – Cor alaranjada, clara e brilhante. Perlage fina, intensa, de média persistência. No olfato algo de frutas vermelhas com um fundo de queijo parmesão que não harmonizou no nariz. Na boca apresentou-se melhor mostrando bom frescor, paladar saboroso algo doce com um final elegante e não muito longo. Vinho honesto, bem feito que, se não encanta também não desencanta. Obteve a nota média de 82,19 pontos.

Cave Geisse Rosé – elaborado pelo método clássico, talvez o mais complexo de todos tanto na boca quanto no nariz, mas não chega a empolgar. Cor pêssego num visual atraente e uma paleta olfativa interessante, complexa e delicada com toques de levedura coberta por aromas de damasco e nuances cítricas. Na boca mostra-se bem harmonizado com as sensações despertadas pelo olfato. Um vinho muito bem feito porém num estilo mais sério. Nota média obtida de 86,50 pontos.

Duc de Raybaud – KB-Vinrose/BR Bebidas – o representante da Provence (Sul da França) de cor alaranjada, aromas cítricos lembrando doce de casca de laranja, perlage anundante, algo irregular, mas de boa persistência. Na boca um frutado de boa tipicidade, fresco, com um final que nos deixa nos sabores e retro-olfato, uma lembrança de padaria com nuances sutis e delicadas de fermento, brioche. Leve amargor que não chega a incomodar. Nota média obtida, 83,81 pontos.

Stellato – Vinícola Santo Emilio (SC)/Eivin – único espumante produzido por eles, já no exame visual da taça mostrou ao que veio com uma cor muito bonita e atraente, perlage abundante, intensa e persistente formando uma coroa de espuma muito boa. Na boca mostra os tradicionais sabores de fruta como cereja e morango de forma muito sutil, fino, elegante, ótima acidez, toques de fermento, um vinho todo ele muito delicado, fresco e apetecível. Eu já conhecia e foi ótimo tê-los nesta prova, pois foi uma grande surpresa para a maioria da banca. Nota média obtida, 85,63 pontos.

Vallontano Rosé – mais um que tive o prazer de provar, e aprovar, num encontro da Mistral o qual fiz questão que aqui estivesse para surpresa dos amigos da banca, até por ser um rótulo lançado há pouco tempo. Cor Pink clara e brilhante que encanta o olhar e nos chama á taça onde a perlage fina, abundante e persistente nos traz aromas tutti-frutti delicados e suaves. Muito fresco, saboroso, enche a boca de prazer sendo um vinho fácil de agradar. Obteve a média de 85,75 pontos .

3b de Filipa Pato – Casa Flora/Portal dos Vinhos – sou um fã deste espumante de bonita e atrativa cor salmão, ótima, abundante e persistente perlage com um colar de espuma que não acaba. Essa musse se repete na boca como um verdadeiro creme, muito fino e elegante, cítrico no ponto, pomelo – limão, equilibrado com uma acidez muito boa de dar água na boca. Obteve a nota média de 86,31 pontos.

Codorniu Pinot Noir – Interfood – um clássico cava rosado de cor rosa brilhante, espuma intensa, perlage fina e delicada de boa persistência. Aromas sutis e agradáveis convidando a taça à boca onde se nota uma textura diferente, mais denso enchendo a boca de fruta, muito elegância, harmonia e um final tremendamente saboroso. Um espumante sem arestas e muito equilibrado. Obteve a nota média de 89,06 pontos.

 

          Após uma noite longa a apuração de resultados mostrou que quesito de Melhor Vinho teve o Spumante Incontri Rosé como o grande ganhador da noite. Para completar o podium; em segundo o Codorniu seguido de Cave Geisse, 3b e Vallontano. A escolha por maioria de votos da banca para o espumante considerado como Melhor Compra, desta feita teve um empate o Vallontano e o Stellato.

           Agora vejamos o podium de cada um dos membros da banca de degustadores, lembrando que as notas são o resultado da média aritmética do grupo. Ao dar esta lista abaixo, faço jus à avaliação pessoal de cada um dos amigos presentes:

  • Daniel Perches – Codorniu / Incontri / Cave Geisse / Vallontano / Stellato
  • Marcel Proença – Incontri / Codorniu / Stellato / Faìve / Marrugat
  • Denise Cavalcante – Codorniu / Incontri / Vallontano / Stellato / Paralelo 8
  • Emilio Santoro – Incontri / Faíve / Codorniu / 3b / Cave Geisse
  • Evandro Silva – Incontri / Faíve / Paralelo 8 / Cave Geisse / Codorniu
  • Augusto – Cave Geisse / Codorniu / Incontri / Duc de Raybaud / Stellato
  • Luiz Fernando Leite de Barros – Incontri / Codorniu / Stellato / 3b / Faíve
  • Fátima Santoro – Incontri / Paralelo 8 / Vallontano / 3b / Codorniu
  • Ricardo Tomasi – Incontri / Faìve / Stellato / Codorniu / Vallontano
  • João Filipe Clemente – Incontri / 3b / Codorniu / Stellato / Vallontano

       Não posso deixar de agradecer novamente a extrema amabilidade do Emilio e Fátima (Portal dos Vinhos) por terem cedido o espaço e ter ciceroneado este encontro assim como à Arc International, fornecedora destas bonitas taças Gran Cepage da Arcoroc, e a nossos parceiros que nos têm apoiado com os vinhos que trazemos a estes Desafios.

Salute e kanimambo

Desafio de Espumantes Rosés

             Passamos pela primeira etapa destes embates de espumantes com a prova de Moscatel e agora entramos na de Rosés, um segmento que vem crescendo bastante como o de vinhos tranqüilos. Com o apoio de diversos importadores, produtores e lojistas amigos, reunimos doze rótulos bastante interessantes, alguns já velhos conhecidos e outros novos. A maior parte destes vinhos, especialmente os produzidos por aqui, advém de uma única cepa, sendo elaborado por um processo de maceração pelicular que pode ser de 45 minutos a 10 ou 12 horas, dependendo do que o enólogo busca produzir. Também podem ser adotados cortes de uvas tintas ou, uma curiosidade, os rosés espumantes podem ser resultado de mostos de uvas brancas e tintas o que é impensável nos vinhos rosé tranqüilos.

              Os métodos usados são tanto o charmat quanto o champenoise, opção feita pelo enólogo de cada empresa dentro de seus conceitos e objetivos assim como das especificações de cada região produtora. Nesta lista de desafiantes escolhidos, tentei fazer uma mescla bem representativa de tudo o que está disponível no mercado com ambos os métodos de elaboração e cepas diversas. Para avaliar e analisar estes espumantes buscando encontrar o Melhor Vinho deste embate e a Melhor Compra, uma banca de degustadores acostumados a participar destes Desafios: Augusto (sommelier), Ricardo Tomasi (Sommelier/Specialitá), Emilio e Fátima Santoro (Portal dos Vinhos), Marcel Proença (Assemblage Vinhos), Denise Cavalcante (Assessora de Imprensa), Dr. Luiz Fernando Leite de Barros e Evandro Silva (Enófilos), Daniel Perches (Vinhos de Corte) e eu.

Vejam abaixo a relação dos desafiantes com o que pude obter de informações:

Rótulo: Codorniu Pinot Noir Brut

Produtor: Codorniu

Importador: Interfood

País: Espanha     Região: Penedés

Método:   Clássico                   Safra: n/s

Assemblage: Pinot Noir

Envelhecimento:                   Álcool:12%

Preço Médio no Mercado  R$: 85,00

Rótulo: Stellato Brut

Produtor: Santo Emilio

Importador: Distribuição Eivin

País:  Brasil      Região: Serra Catarinense

Método: Charmat Longo         Safra: 2008

Assemblage: Cabernet Sauvignon / Merlot

Envelhecimento:                   Álcool: 13%

Preço Médio no Mercado  R$: 52,00

Rótulo: Paralelo 8

Produtor: Vinibrasil

Importador: Distribuição Expand

País: Brasil     Região: Vale do São Francisco

Método:  Charmat          Safra: 2008

Assemblage: Syrah

Envelhecimento:                   Álcool: 12%

Preço Médio no Mercado R$: 25,00

Rótulo: Vallontano

Produtor: Vallontano Vinhos Nobres

Importador: Distribuição Mistral

País: Brasil   Região: Vale dos Vinhedos

Método: Charmat longo          Safra: n/s

Assemblage: Chardonnay/Pinot/Riesling Itálico

Envelhecimento:                   Álcool: 12%

Preço Médio no Mercado R$:40,00

Rótulo: Marrugat Brut Rosado Reserva

Produtor: Pinord

Importador: Winery

País:  Espanha                    Região: Penédes

Método: Clássico            Safra: n/s

Assemblage: Trepat

Envelhecimento:  24 meses    Álcool: 11,5%

Preço Médio no Mercado  R$: 48,00

Rótulo: Dal Pizzol Brut

Produtor: Vinicola Monte Lemos (Dal Pizzol)

Importador:

País: Brasil    Região: Vale dos Vinhedos

Método: Charmat Longo                Safra: n/s

Assemblage: Chardonnay/Pinot

Envelhecimento:                   Álcool: 12%

Preço Médio no Mercado R$: 35,00

Rótulo: Cave Geisse Brut Rosé

Produtor: Cave Geisse

Importador: Distribuição Vinhos do Mundo

País:  Brasil   Região: Vinhos de Montanha

Método:  Clássico                  Safra: 2004

Assemblage:  Pinot Noir

Envelhecimento: 3 anos       Álcool: 12,5%

Preço Médio no Mercado R$: 85 a 95,00

Rótulo: Incontri Spumante Rosé

Produtor: Piera Martelozzo Spa.

Importador: Vinea

País: Itália                   Região: Alto Adige

Método: Charmat                         Safra: n/s

Assemblage: Raboso (85%) e Pinot Nero

Envelhecimento:                   Álcool: 11,5%

Preço Médio no Mercado R$:67,00

Rótulo: Duc de Raybaud Brut

Produtor: Les Vin Breban

Importador: KB – Vinrose (gentileza BR Bebidas)

País: França                  Região: Provence

Método:                         Safra: 2007

Assemblage: Pinot Noir

Envelhecimento:                   Álcool: 11,5%

Preço Médio no Mercado  R$: 60,00

Rótulo: Faìve

Produtor: Nino Franco

Importador: Inovini (Aurora Importadora)

País:  Itália Região: Valdobbiadene/Veneto

Método:  Charmat        Safra: 2007

Assemblage: Merlot / Cabernet Franc

Envelhecimento:                   Álcool: 12%

Preço Médio no Mercado  R$:88,00

Rótulo: 3b

Produtor: Filipa Pato

Importador: Casa Flora (gentileza da Portal dos Vinhos)

País: Portugal            Região: Bairrada

Método:  Clássico           Safra:2008

Assemblage: Baga e Bical

Envelhecimento:  4 meses        Álcool: 12%

Preço Médio no Mercado R$:53,00

Rótulo: Amante

Produtor: Famiglia Valduga

País: Brasil

Região: Serra do Sudeste / Encruzilhada

Método: Clássico                    Safra: 2008

Assemblage: Malbec

Envelhecimento:  10 meses   Álcool: 12,5%

Preço Médio no Mercado  R$: 57,00

           Desta feita o Emilio e a Fátima foram nossos anfitriões em sua loja recheadissíma de bons rótulos a preços justos e algumas boas promoções com numero limitado de garrafas. Foi assim que comprei um Bonarda 4 Passion de Jofre y Hijas por apenas R$29,00 e um Quinta do Engenho Porto Ruby por R$39,00. Parceiro antigo, a Portal dos Vinhos é um marco de nossa vinosfera no bairro do Morumbi e uma loja que prima pela ótima diversidade e rótulos escolhidos a dedo assim como pela simpatia no atendimento. Sugiro e recomendo a loja dos amigos aos amigos.

           Na Segunda-feira publico os resultados desta, espero, saborosa experiência com a resposta a uma pergunta que me fizeram; afinal, rosé não é tudo igual?!

Salute e kanimambo

Dicas da Semana

          O que não falta é programa bom e boas ofertas em nossa vinosfera. A cada semana é uma lista de opções que, pelo menos a mim, nos deixa sem saber por onde começar e o que escolher. De certo que nesta semana o principal programa para os amantes de vinho em São Paulo, Rio, Brasilia, BH e Curitiba é o Tour Mistral 2009, mas existe muito mais, inclusive alguns programas mais adiante que podem, e devem, ser desde já agendados. Comecemos pelo Tatuapé (Sampa) para não dizer que só falo de coisas na Zona Sul e Oeste da cidade.

Lusitana no Pasta Gialla de Sergio Arno, um programa diferente e criativo. Um mini-curso de culinária, com dicas de harmonização! Misto de jantar com curso, uma bancada é montada no salão do restaurante e as mesas arrumadas de forma que todos possam acompanhar o passo a passo das receitas. Os pratos são servidos junto com os vinhos e o palestrante conta um pouquinho sobre eles. Veja abaixo.

Lusitana e pasta gialla

 

 Na Assemblage Vinhos, na Granja Viana, uma promoção de vinhos italianos. Como sempre digo, uma ótima razão para visitar a Granja Viana e fazer um passeio diferente almoçando num dos gostosos restaurantes aqui do pedaço.

 Assemblage e Vinhos Italianos

 

Qualimpor promove Wine Dinner com degustação de Azeites e Vinhos da Herdade do Esporão. No dia 19 de Agosto, acontece Wine Dinner Esporão com degustação de azeites na loja Vino de São Paulo, às 20h. O evento contará com a presença do português especialista em azeites, João Gomes, que comentará a degustação dos Azeites Herdade do Esporão, a partir das 20h30. Os azeites escolhidos foram o DOP, Virgem Extra, Cordovil e Galega (bão demais da conta!), acompanhados de uma seleção de pães italianos.

Após a degustação, será servido o jantar que contará com uma entrada, dois pratos principais e uma sobremesa. Todos os pratos foram cuidadosamente harmonizados com os vinhos do Esporão e da Quinta do Crasto.

MENU

Couvert

  • Pães italianos, focaccia, crostini ao rosmarino, manteiga e azeitonas com espumante Herdade do Esporão Brut

Entrada

  • Gnocchi de ricota com espinafre ao molho de camarões e tomates frescos com Esporão Reserva Branco 2007

Primeiro Prato

  • Risotto de palmito pupunha assado ao perfume de hortelã com Monte Velho Tinto 2007

Segundo Prato

  • Cassarola de cordeiro com favas e cogumelos frescos com Esporão Reserva Tinto 2006

Sobremesa

  • Torta de chocolate com castanha do Pará e sorvete de cupuaçu com Vinho do Porto Quinta do Crasto LBV.

Local: Loja Vino! – Rua Prof. Tamandaré Toledo, 51 – Itaim Bibi – São Paulo. Preço: R$ 95,00 por pessoa (incluso serviço e água) – Reservas:          11 3078-6442     

 

Kylix promove Antinori/Quinta de Cabriz e Quinta das Tecedeiras. O amigo Simon vem com uma ótima promoção de vinhos da Antinori agora sendo trazidos pela Winebrands. Show de bola, especialmente no Villa Antinori 2004, um dos belos custo x beneficio deste produtor e um dos vinhos de que gosto muito e recomendo. Melhor ainda que é da Safra de 2004, reconhecidamente muito boa na região. Agora vamos ao que o Simon bolou:

  •  Villa Antinori I.G.T 2004 (ITA) – Villa Antinori é sem dúvida um vinho de qualidade ímpar. Produzido pela vinícola Marchesi Antinori, uma das mais reconhecidas da toscana. Vinho de cor vermelho Rubi intenso com reflexos púrpura, aromas de frutas vermelhas com notas de baunilha. Na boca é estruturado, com taninos suaves e complexo.  De: 95,00 por 83,00  e se levar 6 Garrafas = R$79,00 .
  •  Prunotto Dolcetto D’Alba Mosesco D.O.C 2006 (ITA) –  Cor rubi intensa com reflexos púrpura, aromas frescos com notas de flores e frutas. Na boca é balanceado, com notas de amêndoas ao final. 6 Meses em barricas de carvalho francês. De: R$66,00 por 64,00 e se levar 6 garrafas = R$61,00
  • Quinta do Cabriz Reserva (Portugal) – Vinho de bela cor rubí, aromas de flores silvestres e frutos vermelhos maduros. Macio, redondo, um vinho muito agradável. Estágio em barricas de carvalho francês. De: R$70,20 por 63,00 e se levar  6 garrafas = R$59,00/Un. 
  • Quinta das Tecedeiras Porto LBV (PORT) – Castas típicas do Douro. Vinhas Velhas com mais de 55 anos. Predominância de Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinto Cão, Tinta Barroca e Tinta Amarela. Um LBV que freqüenta minha casa com uma certa assiduidade. Para comprar de caixa, ainda por cima a este preço. De: R$70,20  por: 63,00  e se levar 6 garrafas = R$59,00/Un. 

      

EXPAND Wine Dinner com vinhos Arboleda que, para quem não sabe, é uma vinícola que faz para do grupo Chadwick produtor de diversos néctares e um dos principais produtores chilenos. Edgard Carter, enólogo da vinícola boutique do Vale do Aconcágua, vem ao Brasil para comandar a degustação, no restaurante Nico Pasta & Basta, no dia 27 de agosto.

         A chilena Viña Arboleda foi criada nos anos 90 pelo renomado produtor Eduardo Chadwick, e é sob a sua direção que se destaca atualmente como a vinícola boutique do Vale do Aconcágua. Nesta estreita região de privilegiadas condições para a agricultura, a Arboleda obtém as uvas de vinhedos próprios, cultivadas de maneira sustentável e sob a rígida supervisão de uma competente equipe, comandada pelo jovem enólogo Edgard Carter. No Wine Dinner, Carter vai compartilhar um pouco de sua experiência com os apreciadores de vinhos, que poderão entender o porquê dos vinhos Arboledas terem tanto reconhecimento internacional.

Chile - arboleda chardonnay

MENU

Recepção

  • Arboleda Sauvignon Blanc 2006

Entrada

  • Pasticceria de taleggio com tomate confit e alho assado  acompanhado pelo Arboleda Chardonnay 2006

Primeiro Prato

  • Costeleta de Vitela recheada com mixe de cogumelos e gratinado com queijo brie acompanhado Arboleda Carmenère 2007

 Segundo Prato

  • Stinco de cordeiro com risoto de ervas  harmonizado por Arboleda Cabernet Sauvignon 2003

Sobremesa

  • Sinfonia de chocolate com castanha do Pará e sorvete de cupuaçu

Data: Quinta-feira, 27 de agosto de 2009, às 20h  / Restaurante Nico Pasta & Basta – Rua Costa Aguiar, 1586 – Ipiranga, São Paulo / Preço: R$ 158,00 por pessoa.  Informações e reservas: Expand/ tel     (11) 3847-4747    

 

Vinhos Gregos na Confraria do Queijo & Vinho. Para quem gosta de vinhos diferentes e estão louco por conhecer os vinhos gregos que começam a entrar em nosso mercado, esta é uma bela oportunidade.

Vinhos Gregos na Confraria

 

Ghee Banqueteria no Grandes Chefs Veja São Paulo. De 20 a 23 de agosto de 2009, das 10h às 22h, acontecerá no Jockey Club de São Paulo o evento Grandes Chefs Veja São Paulo, que nesta edição tem como temática o Ano da França no Brasil. O Grandes Chefs Veja São Paulo é aberto ao público leitor de Veja São Paulo e terá atividades gastronômicas divididas em aulas de gastronomia, degustações guiadas e jantares com renomados chefs franceses representantes do Le Cordon Bleu, e brasileiros. O gastrônomo Oghan Teixeira e o chef Paulo G. Neves, sócios na Ghee Banqueteria, optaram por explorar a gastronomia, os aromas, a cultura e o estilo de vida das regiões interioranas da França inseridos na atmosfera Provence e fugindo do agito cosmopolita de Paris, com típicos elementos do campo, de forma minimalista. Esta ambientação, rústica-chic, será composta por exclusivas peças de antiquário, mobiliário de madeira de demolição, toras, tecidos antigos, linhos envelhecidos, taças de cristal e estanho, além de adaptações em utensílios de cozinha.

           Quando se fala em gastronomia francesa, a primeira coisa que vem à tona é a requintada grand cuisine, cujo berço é Paris com suas mundialmente conhecidas escolas de gastronomia. Porém, a Ghee Banqueteria buscou fugir um pouco do habitual, oferecendo aos visitantes uma culinária mais simples, básica, provinciana e não menos deliciosa e bem mais rica, cultuando o sabor primário dos alimentos. Pães artesanais, cremes, bolos doces e salgados, geléias, azeites, ervas e os incomparáveis queijos tomarão seu lugar em um belíssimo, charmoso e rústico chá da tarde francês,  servido ao público durante todo o período de visitação ao evento.

           Uma boa dica para um evento que promete. Dê uma passada no stand da Ghee e pegue o seu exemplar do Ghee Journal com receitas exclusivas criadas pelo Chef Paulo G. Neves.

 

Restaurant Week Restaurant Week está chegando! Como diriam os inglêses; “last but not least”, muito pelo contrário. A quinta edição do São Paulo RESTAURANT WEEK homenageia a França com 165 restaurantes participantes, entre 31 de Agosto e 13 de Setembro. Tá, tem um tempinho ainda pela frente, mas prepare-se e agende sua programação porque, certamente, desta vez você vai querer visitar uma série de restaurantes.  Nesta edição, os restaurantes devem recriar pratos franceses ou colocar inspirações francesas nas suas próprias culinárias, prestando uma saborosa homenagem à França. Cada Chef deverá criar sua maneira original de prestar essa homenagem os mestres da alta gastronomia mundial. Mais uma vez o SPRW vai reunir importantes nomes da gastronomia paulistana com uma variedade de estilos e etnias, desta vez homenageado os franceses.

             O formato do evento continua o mesmo que agrada tantas pessoas desde 2007. Os restaurantes preparam menus diferenciados com entrada, prato principal e sobremesa pelo preço fixo de R$ 27,50 + 1 (almoço) e R$ 39 + 1 (jantar) sendo que o couvert e bebidas não estão incluídos. O real acrescido a conta será destinado para a Fundação Ação Criança que já recebeu em torno de 150 mil reais em doações nas quatro edições anteriores do evento em São Paulo.

             Já recebi alguns cardápios e a lista de participantes que, aos poucos irei publicando, mas acho que desta feita vai dar fila num monte de lugares, entre eles o do La Marie, do amigo Edson Di Fonzo, que até lagosta vai ter e eu, certamente, serei um dos primeiros na fila.

 

Provence e CamarõesProvence no  “Grandes Chefs VEJA São Paulo 2009”. Este ano o Grandes Chefs vai celebrar o ano da França no Brasil com o que há de mais sofisticado na culinária francesa. Chefs renomados da centenária escola francesa Le Cordon Bleu ® e da alta gastronomia nacional revelam suas técnicas e segredos no Jockey Club de São Paulo.  Azul, vermelho e branco são as cores que vão fazer o clima desta segunda edição do evento, mas o rosa também vai tomar conta do evento que celebra o Ano da França no Brasil, com a presença dos melhores exemplares dos famosos vinhos rosé da Provence.

Tendência mundial de consumo, os charmosos vinhos rosés da Provence serão apresentados em degustações e aulas da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), e também serão destaque na ‘Feira Gourmet’. O espaço do Provence Club Brasil faz parte deste pedacinho da França no Grandes Chefs, onde expositores voltados às celebrações do Ano da França no Brasil vão apresentar o que há de mais sofisticado na gastronomia francesa. Aberta aos visitantes, não é necessário se inscrever para apreciar e conhecer as novidades da Feira Gourmet, que acontece paralelamente às outras atividades do evento.

O Grandes Chefs VEJA São Paulo acontece no Jockey Club, entre os dias 20 e 23 de Agosto. Para ver mais sobre o evento, visite http://www.grandeschefs.com.br/

 

Wiener Restaurant em Jundiaí, recebe Mario Geisse. Restaurante que une tradição e a vanguarda no que se refere a beleza, aconchego, boa cozinha aliada ao bom atendimento e bons vinhos, junto com a Importadora Vinhos do Mundo e a Vinícola Cave de Amadeu/Geisse,  tem o grande prazer de convidar seus clientes e amigos para um sábado muito especial para Jundiaí e região. Dia 22/08, Mario Geisse, o mais prestigiado e premiado enólogo chileno e um dos mais respeitados no mundo, estará almoçando juntamente com os amantes do vinho, de maneira informal e descontraída, para bater aquele gostoso papo.Este encontro é aberto ao público, mas será prudente fazer reserva através do telefone  (11) 4586-0003  a partir das 19:30.

A reserva se efetivará somente com o pagamento antecipado do valor do almoço, que será composto dos seguintes pratos e vinhos:

  •  COUVERT – Cesta de pães, patês, etc. acompanhado do Amadeu Rosé Brut método champenoise (uma taça).
  • ENTRADA – Quiche Lorraine, deliciosa massa recheada com bacon, queijo e creme de leite, e assada. Acompanhado do vinho branco,  Chardonnay Reserva Casa Silva. (uma taça)
  • PRATO PRINCIPAL – Feijoada Wiener (para harmonizar e sentir o efeito digestivo do espumante) devidamente acompanhado do saboroso e fresco Cave Geisse Brut método champenoise (uma taça) OU Ossobuco de Vitelo a Milanês. Cozido no molho Roti, enriquecido com vinho tinto, ervas aromáticas, servido com arroz a milanês acompanhado do tinto chileno Carmenére Reserva Casa Silva. (uma taça)
  • SOBREMESA – Mousse de maracujá acompanhado de um delicioso espumante  Amadeu Moscatel (uma taça)

Tudo isso por apenas R$65,00. Uma ótima opção para um passeio diferente de Sábado a menos de 30 minutos de São Paulo. 

Salute e kanimambo.

Cave de Amadeu e Enoblogs

logo_amadeu               É, foi lá, no primeiro encontro do Enoblogs que tive a oportunidade de sanar uma das minhas falhas como enófilo, conhecer e provar os espumantes da Cave de Amadeu e seus mais célebres produtos que ostentam a marca Cave Geisse. Para muitos pode pairar a dúvida, mas é a mesma casa que elabora as duas linhas de produtos. Cave de Amadeu é a Vinícola de Mario Geisse, competente enólogo e engenheiro agrônomo chileno, que por aqui aportou pelas mãos da Moet & Chandon nos idos de 1976.

             Rapidamente, Mario Geisse percebeu a enorme vocação e potencial da região para a produção de espumantes de qualidade tendo fundado a Cave Amadeu em 1979 com o intuito de produzir, ele próprio, seus espumantes de alto nível. Esta degustação, já amplamente comentada nos blogs dos amigos presentes foi sublime, tanto pelo local, pela simpatia do anfitrião Alexandre  e esposa (valeu Vanessa), pela refeição ao final, como, em especial, dos espumantes de Mário Geisse, exemplar e criativamente apresentados pelo Adilson Pilot representante da vinícola, que foram mui justamente, os protagonistas deste delicioso encontro. Os espumantes da cave Amadeus seriam, digamos assim, o caminho de entrada deste saboroso e divertido mundo das borbulhas, e os da Cave Geisse a verdadeira tropa de elite somente elaborados pelo método tradicional (champenoise) e todos safrados. Legal, também, o fato de que desde 2008, todo o vinhedo está livre de qualquer agrotóxicos. Nossa saúde e o planeta agradecem, kanimambo!

            No Diario de Baco, blog do Alexandre com link aqui do lado, a reportagem é bem completa, mas não posso deixar de dar meu testemunho e comentários sobre o que vi e provei lá. Os espumantes da Cave Amadeus são bons e primam pela qualidade, sendo o Brut o que mais me agradou. Já a linha Cave Geisse é, efetivamente, de tirar o chapéu. O muito bom Cave Geisse Brut sofreu, porque foi servido depois do Nature que é, na minha humilde opinião, o grandeEnoblogs - Cave Geisse 003 espumante da casa, inclusive pela relação custo x benefício, que me encantou e seduziu.  Mas falemos das maiores estrelas que eu tive a oportunidade de tomar nesta degustação:

  • Cave Geisse Nature safra 2005, aquele que varreu o chão debaixo dos meus pés e me levou ao nirvana tornando difícil degustar os que se seguiram. Estupendo, um grande espumante que encanta e seduz com sua perlage muito fina e abundante, como que acariciando seu céu de boca. Aromas muito agradáveis, com um leve brioche intermediado por algo cítrico e floral. Na boca é cremoso, acidez maravilhosa que aporta um incrível frescor, balanceado, final muito saboroso, delicado com notas minerais  e muito longo, certamente um dos melhores espumantes que já tive a oportunidade de tomar e que nos faz entender o que  o monge “Don Perignon” quis dizer ao comentar que estava “degustando estrelas”! A que eu comprarei e, certamente, se tornará assídua visitante em minha taça, pois tem um preço entre R$40 a 50 conforme pesquisei na rede, pena que a foto é fraquinha!

 

  •  Outro grande espumante deles e, técnicamente, realmente o mais evoluído de todos, é o Cave Geisse Nature Terroir da safra de 2003, complexo e sofisticado dotado de uma elegância ímpar, perlage abundante, fina e persistente com um colar de espuma bonito e chamativo, uma verdadeira dama! De maior intensidade aromática que o Nature, convida-nos a levar a taça á boca onde, como no anterior, mostra todas as suas sutilezas e nuances num final super fresco e muito agradável. Desta preciosidade que passa por 180 dias de fermentação e 3 anos de amadurecimento, foram produzidas somente cerca de 4800 garrafas então, se for um felizardo proprietário de uma, salute! Para fazer inveja a muito champagne por aí!

Para finalizar, eu que sou um apreciador dos espumantes moscatel de qualidade em que  a acidez esteja bem presente para se contrabalancear à tradicional doçura da cepa, descobri no Cave de Amadeu Moscatel, um digno representante destes bons espumantes que, como este, acompanham maravilhosamente uma sobremesa.

 Enoblogs - Cave Geisse 008

Um kanimambo especial ao amigo Alexandre pela oportunidade, ao Armazem Gourmet e à Cave Amadeus (Geisse) que apoiou o evento. Bom rever os amigos como o Cristiano (Vivendo Vinhos), conhecer pessoalmente o Paulo (Nosso Vinho), o Beto (Papo de Vinho), o Daniel (Vinhos de Corte) e estar com o companheiro de sempre Álvaro (Divino Guia). Termino com uma frase que o Alexandre me enviou e deu como de autoria de Sergio Valente:

“Baco não gostava de uva, gostava de gente e  inventou um jeito legal de gente boa ficar junto”
 
Brindo a isso, salute!