setembro 2011

Uma Degustação Didática de Jerez

             Hoje ia comentar alguns vinhos argentinos provados recentemente e que me deixaram bastante entusiasmado, o Carlos Basso Blend, Finca Agostino Familia e o Flecha de Los Andes Gran Malbec, o único varietal desse trio, mas a mensagem recebida de meus amigos Fátima e Emilio ganhou preferência devido á data de seu interessante evento, Segunda-feira. É que não é sempre que temos a possibilidade de nos aprofundar nos mistérios desse desconhecido chamado Jerez. Não fosse o encontro da Confraria Saca Rolhas na Vino & Sapore, certamente eu estaria por lá então acho uma grande dica para os devotados seguidores de baco pois vinhos Jerez deste naipe são raridade! Veja abaixo:

             Semana que vem falo desses argentinos. Salute, kanimambo e seguimos nos vendo por aqui ou na Vino & Sapore a qualquer hora.

 

L’Shanah Tovah 5772

          Não, não sigo a religião judaica, aliás não sigo nenhuma apesar de temente a Deus, mas respeito a todas  e entramos numa das principais épocas do ano para os Judeus. É o Ano Novo de 5772 que se inicia para este povo e  seguidores do judaismo que me impressionam por sua união e tenacidade na vida. Gosto muito do significado do Yom Kipur (Dia do Perdão) que se dará inicio em breve também, então tirei o dia para homenagear meus amigos judeus dentro e fora de nossa vinosfera, lembrando que o vinho é uma das tradições das festas de passagem de ano na religião judaica. Que o ano vos seja especialmente feliz, pleno de saúde, de safra abundante e de qualidade. Para vos homenagear, descolei este video com a bela cañção Shalom Aleichem magistralmente interpretada pela cantora Fortuna. L’Shanah Tovah meus amigos, em especial para o Beto, Breno,Simon, Claude, Mario e Moshe, brindo a vocês no dia de hoje. L’Chaim!

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Imagem da Semana

Eh, eh, eh esta tirei na visita que fiz a Óbidos na companhia de meu primo Álvaro.

Para quem tem curiosidade de saber quem são elas, estas são as ginjas (um tipo de cereja). Divino, servido num copinho de chocolate e vira-se tudo de uma vez só! Quem for na viajem comigo terá a oportunidade de se esbaldar com as ginjas de Óbidos.

Salute, kanimambo e uma ótima semana par todos.

O Melhor Vinho Brasileiro?

        Como em qualquer tentativa deste gênero, certamente uma utopia, porém essas iniciativas são sempre interessantes pois provocam reflexão, trazem á prova uma série de rótulos menos conhecidos e quebram tabus. Utopia porque para que isso fosse verdade todos os vinhos produzidos no Brasil teriam que passar pela prova dos degustadores o que é inviável! Promovido pelo amigo Gustavo (Enoleigos) com apoio da Ibravin e a inestimável colaboração da Pizzaria Speranza no Bexiga, tive o privilégio de fazer parte de um pequeno grupo de pessoas convidadas a fazer parte desta banca de degustadores quando 19 vinhos foram colocados à prova. As fotos são do Gustavo e no blog deles você poderá ter ainda mais informação sobre esta degustação.

       No geral, um painel de vinhos de qualidade média boa e algumas surpresas tanto de resultado geral, fruto da média das notas, quanto de alguns vinhos que performaram muito bem e outros nem tanto. Vinho ruim, no entanto, não houve. Abaixo montei uma tabela de resultados da média da banca degustadora e a minha visão pessoal, mas antes alguns comentários:

  • Lote 43 2008 – A última vez que provei foi o 2004 e aquela garrafa me pareceu em franco processo descendente já procurando seu espaço de descanso eterno tendo me decepcionado. Este 2008 mostrou um enorme equilibrio, taninos finos bem presentes, frutos negros e alguma especiaria, complexo sendo ainda um vinho jovem que vai evoluindo na taça de forma muito agradável. Dei-lhe 87,5 pontos versus a média da banca que ficou em 86.
  • Dal Pizzol Touriga Nacional – estive presente em seu lançamento há pouco mais de três anos  e fico feliz que esta nova safra tenha comprovado tudo aquilo que achei naquele momento.  
  • Chesini Gan Vin – provei este vinho na loja após uma tremenda vertical de Don Melchor e o vinho se houve muito bem, mas ficou aquém nesta prova. Preciso abrir mais uma para conferir!
  • Storia 2006 – comprovou, pelo menos com esta garrafa, que está longe de seu incrível irmão mais velho o 2005. Esse sim um grande vinho e um dos melhores vinhos brasileiros que já tomei.
  • Salton Talento –  ano após ano esse vinho demonstra uma tremenda confiabilidade batendo muitos vinhos, inclusive estrangeiros, quando provado ás cegas.
  • Pizzato Concentus – a meu ver foi esta a grande surpresa do painel, já que foi minha terceira nota mais alta.
  • Tannat Don Laurindo – do ganhador, que foi meu sexto colocado, fica-me na memória sua paleta olfativa incrivelmente sedutora e marcante que só não ficou melhor na minha avaliação pois não entregou na boca aquilo que prometia no nariz, mas um belo vinho.
  • Angheben Teroldego e Minimus Anima do Marco Danielle – pouco conhecidos do grande publico comprovaram ser vinhos diferenciados a serem descobertos. Uma pena que não tivéssemos aqui um Valduga Arinarnoa e um Churchill Cabernet Franc, teria sido muito interessante. Dormi no ponto, deveria ter levado da mesma forma que fiz com o Minimus Anima!

Ranking da Banca

Ranking Pessoal

Rótulo

Safra

Preço

Dom Laurindo Tannat 10 anos 2005 R$105,00
13º Villa Francioni VF 2005 R$115,00
18º Rio Sol Paralelo 8 2007 R$70,00
12º Dal Pizzol 200 anos Touriga Nacional 2009 R$35,00
Miolo Lote 43 2008 R$100,00
Salton Talento 2006 R$70,00
Marco Danielle Minimus Anima 2008 R$75,00
Pizzato Concentus 2005 R$50,00
11º Valmarino Reserva da Familia 2005 R$70,00
Angheben Teroldego 2005 R$70,00
10º Cordilheira de Sant’Ana 2004 R$60,00
11º Aurora Millésime 2008 R$50,00
12º 17º Viapiana Gerant Sem Safra R$195,00
13º Boscato Gran Reserva Merlot 2005 R$75,00
14º 15º Valduga Storia 2006 R$115,00
15º 10º Pericó Pinot Noir 2010 R$50,00
16º 14º Lidio Carraro Quorum 2005 R$115,00
17º Marco Danielle Fulvia Pinot Noir 2009 R$120,00
18º 16º Chesini Gran Vin Cabernet Sauvignon 2005 R$55,00

         Os preços podem variar, até em função de sua origem já que os preços no Rio Grande do Sul são bem inferiores aos de São Paulo que paga 31% para os importar. O ganhador ficou com uma média de 87,15 pontos e o último colocado com 80,90. Já meu último ficou com 80 pontos, sendo que para finalizar meu ranking acabei desempatando alguns vinhos com uma análise mais criteriosa aqui em casa.

        Não poderia deixar de finalizar este post sem mencionar a Pizzaria Speranza e seu staff pelo ótimo serviço, simpatia e atendimento. Gente,  fazia tempo que não comia uma pizza de Margherita como essa, é certamente um motivo para dar uma passada por lá sem contar aquele pão de linguiça (Tortano) que é divino!

       Salute, kanimambo e sigo dizendo; vinhos brasileiros cresceram muito em qualidade valendo a pena fazer parte de sua mesa, o problema continua sendo preço e estratégia comercial. Um dia , espero, conseguirão equacionar esses três pontos, torço por isso!

Tour Enogastrocultural

       Conhecer os vinhos e gastronomia de um país é sempre um processo de mergulho na cultura de um povo.  Por outro lado, e a história desse povo fora da nossa vinosfera? Pois bem, eu e a amiga Inês Cruz da Viavitis, enóloga portuguesa da região do Dão, unimos esforços para com nosso conhecimento das coisas e vinhos de Portugal, montar uma viajem inesquecível e, modéstia á parte, show de bola!!

           Serão dezesseis noites e dezessete dias, saindo daqui dia 15 de Fevereiro (primeira semana é carnaval)  e voltando dia 3 de Março do ano que vem. Do Minho ao Alentejo descobrindo paisagens e lugares diferentes, conhecendo a cultura de um país pequeno mas repleto de história , aproveitando o melhor da gastronomia da terra que, pasmem (rs), não é só bacalhau e nos deliciando com os vinhos provados in loco em bate-papo com mais de doze produtores conhecendo incríveis vinícolas.

 

          Certamente uma viajem que ficará na memória de cada um dos 20 participantes que nos acompanharão. Em breve passo detalhes, mas quem tiver interesse de subir nesse avião conosco sugiro já antecipar seu desejo enviando-me seu comentário e solicitação de preços e roteiro, logo logo entro em contato. Nossa viagem partirá de São Paulo, mas amigos do Brasil inteiro são bem-vindos. Vamos nessa?!

Salute e kanimambo

Um Sassicaia Cortou o meu Caminho

         Até aí, nenhuma grande novidade!  Não que este seja visita constante, mas não chega a ser nenhuma grande novidade também, só que não foi esse rótulo que você conhece apesar deste também levar o selo de qualidade Incisa Della Rocchetta . Tão pouco foi o azeite que você já ouviu falar. Este Sassicaia foi diferente, algo mais inusitado e único que me seduziu por completo numa degustação em que estive ontem e olha que eu não sou assim tão chegado em destilados! Aliás, como dizem os ingleses. “it swept me off my feet”!

        O saudoso Angelo Fornara um dia me disse que sua mamma possuía uma sabedoria muito pessoal sobre vinhos que ele respeitava muitíssimo. Enchia o copo, olhava, cheirava, levava á boca e dava seu veredito; “mi piace ou no mi piace”! Invariavelmente estava certa. Minha relação com destilados, apesar de algum treinamento olfativo e palativo em decorrência do vinho, anda um pouco por aí e, neste caso, mi piace molto!!!

O Sassicaia que cruzou meu caminho foi esse aqui do lado da Poli Elegant, por sinal também muito boa. Uma grappa produzida pela Poli na região do Veneto e trazida pela Zahil. Jacopo Poli é um destilador que resgatou a história de seus antepassados, produtores desde 1898 e tem uma frase que acho genial; “O segredo de fazer uma boa grappa é simples. Um precisa de bom e fresco bagaço fermentado de uvas e 100 anos de experiência”!  Neste caso, bagaço fermentado de Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon envelhecido por  quatro anos quando termina seu afinamento com seis meses em barricas usadas pela Sassicaia. Muito aromática, estruturada e elegante com a madeira lhe aportando uma complexidade adicional, difícil descrever todas as sensações sentidas,  mas  no site o produtor a chama de majestosa e tendo a acompanhar essa descrição!

          Uma grappa de meditação, como um vinho que lá provei e depois comentarei, para curtir com calma vendo o sol se pôr ou ao lado de uma lareira numa noite fria. Há muito não me entusiasmava tanto com algo de origem etílica. Não sei se é caro, não tenho parâmetros de comparação pois essa não é minha praia, mas custa uma grana legal, algo ao redor de R$520,00, que se estiver sobrando recomendo usar na compra de uma garrafita dessas e curtir com moderação, é excepcional!

        Dos vinhos provados falo num outro dia, mas garimpei um verdadeiro achado – um saboroso Rioja com 18 meses de Crianza por um ótimo preço – descobri um ótimo Malbec, que normalmente não me impressionam muito,  e confirmei a grandeza dos vinhos da Casa Ferreirinha! Por hoje é só, salute, kanimambo e bom fim de semana.

Chile – Suas Uvas, Vales e Vinhos

             O quanto realmente conhecemos da diversidade de uvas e vales que compõem esse grande produtor mundial de vinhos com presença no mundo inteiro? Por aqui, sua influência é enorme, mas pouco sabemos sobre as características que fazem com que um Syrah do Vale Central seja diferente de um do Elqui ou do porquê a Pinot Noir de Casablanca seja, pelo menos na teoria, melhor que o de Maule. Para conhecer um pouco mais sobre esses vales e suas peculiaridades visando melhorar nossa avaliação na hora da compra, a Vino & Sapore convidou o enófilo amante da boa gastronomia, enoblogueiro conceituado e estudioso dos vinhos do Chile, Cristiano Orlandi do blog Vivendo Vinhos, a compartilhar conosco de suas experiências e garimpo por essa diversidade. Veremos em que vales cada uma das principais uvas produz os vinhos mais marcantes e o que esperar deles. Aliás, seu diário de visita a vinícolas chilenas é de dar água na boca e um verdadeiro guia para os amigos que por lá desejem se aventurar.

         Enquanto batemos um papo com o Cris e ele nos conta um pouco de suas experiências compartilhando seu conhecimento conosco, provaremos alguns vinhos representativos de alguns destes principais vales tirando nossas próprias conclusões.

  • Sauvignon Blanc – Vale de San Antonio  – Chocalan Malvilla ou Casa Marin Laurel
  • Pinot Noir – Vale de Casablanca – Terranoble Reserva Pinot
  • Carmenére – Vale de Colchagua – Casa Silva Los Lingues Gran Reserva
  • Cabernet Sauvignon – Vale de Aconcagua – Errazuriz Max. Reserva
  • Syrah – Vale de Curicó – El Milagro
  • Blend – Vale do Maule – Erasmo (corte bordalês)

          Esta degustação didática acontecerá na Vino & Sapore na Granja Viana , clique no link para ver mapa, no próximo dia 26 ás 20:00 horas com vagas limitadas e só no boca a boca já se foram algumas, então não hesite e ligue ou envie seu e-mail  logo para fazer sua reserva. O investimento é de R$65,00 por cabeça e os participantes terão direito a um desconto especial de 10% na compra de qualquer um dos vinhos provados na degustação.

       Como já dizia Vandré, “quem sabe faz a hora não espera acontecer”, então faça sua hora! Contate a Vino & Sapore pelos telefones (11) 4612.6343 e 1433 ou pelo e-mail: comercial@vinoesapore.com.br e garanta sua taça!

Salute, kanimambo e seguimos nos encontrando por aqui!

Conte Sua Estória

ou será História? Enfim, recebi hoje a VINOTICIAS semanal que o Márcio de Oliveira me envia direto de Belo Horizonte. Ao final, esta pérola!

“Poucas semanas antes da fundação da ABS/SP, em setembro de 1989, fui com minha mulher e um casal de amigos a um restaurante chamado Tasting, especializado em vinhos, que acabara de abrir. A carta era boa, indicando as uvas com que eram produzidos os vinhos e outras informações. Havia apenas um pequeno erro (a carta dizia que o Muscadet era produzido com a Chardonnay) e como era algo simples de corrigir resolvi avisá-los. Chamei então o maître, que estava próximo, e perguntei: “Vocês têm sommelier aqui”? Ele respondeu de pronto, sem perder a pose: “Não temos não senhor, mas posso pedir ao chef para preparar” Ciro Lilla

Que outras pérolas você já ouviu? Compartilhe conosco e não deixe de participar na construção do contra rótulo ideal no post publicado ontem.

Salute, kanimambo e nos vemos por aqui. O espaço também é seu, participe sem moderação!

Contra Rótulos I – Dê Sua Opinião.

ADENDO EM 13/09:

      Que tal montarmos um contra rótulo como “deveria ser” no nosso conceito de consumidores  e publicá-lo assim como, essa parte me comprometo a fazer, enviá-lo a um bom número de produtores. Não vamos mudar o mundo, isso seria uma utopia, mas talvez possamos provocar uma pequena marola ! Já temos algumas idéias aqui, mas precisamos de mais sugestões, alguém mais se anima a participar?!   

   Tem uns que dizem tudo, até qual a semana do ano em que em que a uva foi colhida, o nível da tosta da barrica usada, quanto tempo de malolática e a que temperatura. Outros entram em frenesi poético com descrições delirantes sobre seus vinhos num processo de auto elogios que chegam a beirar o ridículo. Há aqueles que não dizem nada, mal e mal apontam que o vinho é fruto de “mosto fermentado de uvas viníferas europeias maduras”, duhh! Afinal, qual a função do contra rótulo e o que é que nós consumidores buscamos ao lê-lo? No outro dia na loja, um cliente se apaixonou pelo texto do contra rótulo de um vinho que se descrevia como um néctar dos deuses numa prosa realmente de primeira, verdadeira arma de seduzir incautos já que o vinho, mesmo que bom em seu contexto de preço, é um vinho simples de pouco mais de vinte reais.

          O Eugenio, do ótimo blog Decantando a Vida, publicou um post muito legal com algumas preciosidades dentro os quais retirei uma, o resto você clica no link e lê:

“Da altitude de 1.000m resulta um vinho diferenciado, que guarda segredos para serem desvendados… Abra esta garrafa e liberte o buquê da brisa dos campos e o sabor…”
(vinho Sozo 2005 Cab.Sauvignon/RS-Brasil)

        Afinal, o que você acha que um contra rótulo deveria dizer? Que informações lhe são realmente úteis e que não estão lá, pelo menos na maioria dos rótulos. Nesta semana afora comentar vinhos, publicarei um resumo de alguns artigos que li sobre o tema e achei geniais assim como darei minha opinião sobre o assunto. Neste momento, porém, gostaria de saber sua opinião. O que você busca de informação quando gira a garrafa para ler o contra rótulo?

Salute, kanimambo e fico no aguardo da participação dos amigos.

Semana do Saul

            Apreciador de vinho em função de minha vida como trader visitando o mundo e desfrutando de bons momentos enogastronomicos com clientes nos mais diversos países, me tornei enófilo quando um amigo me presenteou com o livro Tintos & Brancos de Saul Galvão. Foi paixão á primeira página e minha sede pelo saber do vinho se iniciou nesse momento. Depois desse muitos outros vieram, mas sou especialmente grato aos dois, ao James, o meu amigo, e ao mestre Saul Galvão que me iniciou nesta nossa intrigante vinosfera repleta de diversidade onde não existem verdades absolutas e as incertezas e variáveis fazem parte de nosso dia a dia. Acima de tudo, me ensinou que o nosso mundinho do vinho não deve ter frescuras nem este deve ser colocado em inatingíveis patamares. Quando comecei a escrever, tanto as colunas quanto este blog, uma frase dele me marcou e virou meu mantra. Quero aqui, neste dia especial em que ele nos deixou fisicamente, compartilhar com os amigos leitores essa frase que está em minha página “sobre” aqui acima.

“O vinho só existe para dar prazer. Se ele deu prazer, cumpriu sua função, independentemente de regras cânones e opiniões alheias. Costumo dizer que o vinho precisa descer do pedestal no qual foi colocado por alguns esnobes e pretensos entendedores e ser colocado em seu lugar, que é o copo. Nada mais chato que um esnobe do vinho, que fala pomposamente, como se ele fosse o único ungido a entender termos herméticos.”

        Salute mestre, saudades, meu brinde hoje é para você para quem tiro meu chapéu. Kanimambo e que teus ensinamentos sigam iluminando o caminho dos seguidores de Baco nesta eterna viagem de descobrimentos pelo saboroso mundo dos sabores. Bom fim de semana a todos.