novembro 2009

Sou um Privilegiado! Provei os Porto Vintage 2007.

              Eu e mais umas 25 a 30 pessoas que se reuniram a convite do IVDP (Instituto do Vinho do Douro e Porto – link aqui do lado) para provar alguns dos Vinhos do Porto Vintage 2007. Quem me acompanha há um tempo, sabe que uma de minhas taras são os Vinhos do Porto  e o Vintage é quintessência dos vinhos ruby, necessário explicar porque os tawnies envelhecidos são também preciosidades abençoadas pelos deuses, especialmente quando, pelo menos a meu ver, são tomados com algumas décadas de tempo de guarda. Um Vintage de qualidade de um grande produtor com vinte ou trinta anos, é um verdadeiro elixir dos deuses, e algo que me traz imenso prazer tomar e compartilhar com amigos.

            Tenho uma pequena coleção em casa, pois a cada casamento de um de meus filhos abro uma garrafa com sua idade, tendo a última sido um Quarles Harris 1977. Depois, cada filho tem mais uma garrafa que deverá ser aberta somente quando completarem 50 anos, nesse momento nenhuma das garrafas terá menos de 30 anos, com a obrigatoriedade de a compartilhar com os irmãos. Aí tem uma garrafa para aniversários de casamento, outra para quando completar sessenta anos, outra para setenta, e por aí vai, desculpas/razões é que não faltam para celebrar.

           Pois bem, apesar de diversas casas produtoras declararem vintage num determinado ano, porque sua produção especifica alcançou os padrões mínimos de qualidade exigido pelo IVDP, o ano somente será declarado clássico quando a grande maioria das casas atinge esse patamar e o Instituto assim o declare. Costumam existir de dois a três anos clássicos por década e nesta já tivemos em 2000, 2003 e agora 2007. O Ano Vintage de 2007 tem algumas  peculiaridades que o tornam especial e potencialmente o melhor da década até agora, provavelmente semelhante em qualidade ao fantástico ano de 1994. A principio, este é o ano da elegância, de taninos mais prontos e aveludados, riqueza de sabores e equilíbrio com enorme frescor. Foi isso que fomos comprovar nesta excelente prova de 29 Vinhos do Porto Vintage 2007. A primeira degustação deste porte a ser realizada fora de Portugal para este Vintage, uma honra estar presente nessa degustação.

           É, essa taça aí em cima é de um dos meus preferidos da degustação, o Fonseca Vintage 2007. Mas não foi só ele que possuía essa cor retinta, púrpura que literalmente tingia a taça. Por sua tenra idade e ausência de decantação não foram vinhos de grande intensidade aromática, exceção a uns dois ou três, sendo na boca que mostraram seu enorme potencial. Provamos; Burmester, Churchill, Cockburn’s, Companhia Velha, Dalva, Dow’s, Duorum, Ferreira, Fonseca, Graham’s, Kopke, Messias, Niepoort, Poças, Quevedo, Quinta da Pedra Alta, Quinta da Romaneira, Quinta das Tecedeiras, Quinta do Crasto, Quinta do Noval, Quinta de Noval Silval, Quinta do Portal, Quinta do Vale D. Maria, Quinta do Vesúvio, Quinta Nova de Nossa Sra. do Carmo, Rozés, Taylor’s, Vallegre e Warre’s.

          De todos estes bons Portos Vintage e ao meu palato, dez se sobressairam, me encantaram e mexeram com minhas emoções dando-me grande satisfação e prazer e, na minha humilde opinião, aqueles rótulos que os amigos colecionadores e apreciadores destas preciosidades devam colocar em seu “wish list”, todos grandes vinhos com enorme capacidade de guarda. São eles, por ordem de preferência; Quinta do Vesúvio,  Fonseca, Graham’s, Quinta do Noval, Warre’s, Cockburn, Taylor’s, Churchill, Dow’s e Quinta da Romaneira. Todos maravilhosos, mas os primeiros três, no entanto, me arrebataram e seduziram, deixando-me com uma vontade danada de fazer algumas adições a minha coleção, somente precisando de encontrar alguma desculpa, o que não é difícil já que agora começo a chegar no estágio dos netos! Três vinhos excepcionais, todos absolutamente retintos na cor, sobre os quais tentarei tecer alguns comentários, apesar da dificuldade que é tentar colocar emoções no papel.

  • Graham’s, daqueles vinhos que ficarão na história e os que tiverem o privilégio de abrir uma garrafa dessas daqui a quinze, vinte ou trinta anos certamente o tomarão de joelhos. Púrpura, denso e carnoso, equilibrado, muito frutado, taninos redondos e finos, complexo e muito rico em boca com um final interminável.  Nariz frutado, especiarias com nuances florais sutis mostrando a presença de um bom volume de Touriga Nacional no blend. Delicioso, ótima acidez e textura um vinho que espero rever dentro de 18 anos. Porquê dezoito? Porque precisarei comemorar os 18 anos de meu neto, ué!
  • Fonseca, talvez o vinho que mais me tenha surpreendido nessa prova. Tradicionalmente, pelo menos os que já provei e confesso que não sou nenhum Cabral, os vinhos do porto da Fonseca tendem a ser extremamente encorpados, robustos e duros, especialmente na sua juventude. Pois não foi nada disso que encontrei, muito pelo contrário, um vinho de grande estrutura sim, porém delicado, sedoso e cremoso, fruta em compota, algo de capuccino e menta num conjunto muito complexo no palato. No olfato fruta escura, fechado, pedindo tempo. Arrebatador e certamente será com ele que comemorarei os 18 de meu segundo neto que sequer foi concebido ainda!
  • Quinta do Vesúvio, o mais pronto deles todos e o que melhor transmite todas as carcteristicas da safra. Não sei se terá a mesma longevidade dos outros dois acima ou até de vinhos como Dow’s, Quinta do Noval e Warre’s por exemplo, mas está excepcional no momento e foi o que mais me seduziu. Fruta negra madura em abundância, licor de ginjas com nuances florais de violeta compõem uma intrigante paleta olfativa que nos chama á taça. Na boca sente-se bem a presença de taninos doces, ótima acidez que lhe dá um frescor muito especial, equilíbrio, harmonia, concentrado, taninos finos, macios e sedosos num corpo de boa estrutura, enorme riqueza de sabores com um final longo e algo terroso. Um gentleman, um lorde de fraque e cartola para ser apreciado desde já, mas que deverá estar ainda melhor quando o abrir daqui a dezessete anos nas minhas, inshala, bodas de ouro!

           Bem, como viram, razões para celebrar não faltam e sua criatividade certamente encontrará diversas outras e pessoais razões para o levar a comprar uma destas garrafas que, por lá, valem entre 45 a 55 Euros o que, convenhamos, não é nenhuma fortuna para o produto. Grato ao Carlos Soares do IVDP, à Fernanda Fonseca a organizadora do evento, ao pessoal da Aicep, do consulado, realmente um momento único em minha curta, porém intensa, vida de enófilo comentarista das delicias que tornam esta vinosfera um lugar muito especial para se habitar.

Salute e kanimambo.

Desafio de Espumantes Moscatel – Resultados

         Finalizamos a primeira etapa de nosso projeto de Desafios de Vinho deste mês de Novembro com esta agradável prova no Emporio da Villa. Iniciamos por um estilo de espumante pouco comentado pelos criticos, mas que vem crescendo bastante no gosto do consumidor. Uma verdadeira porta de entrada ao maravilhoso mundo dos espumantes. O Espumante Moscatel é elaborado pelo método Asti com o uso da uva moscato. Neste método, a fermentação realizada em grandes autoclaves é interrompida através de redução rápida da temperatura a cerca de 0º quando o teor alcoólico alcança de 7 a 8,5%, de acordo com o objetivo determinado pelo enólogo responsável. O resultado é um residual de açúcar bastante alto que deixa o espumante leve e doce. A acidez, sempre importante nos espumantes, mostra-se essencial aqui no sentido de equilibrar o açúcar reduzindo a sensação de doçura no palato.

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       Foram doze vinhos em prova com um deles prejudicado e outro, acredito, não em plena forma apesar da preferência de um dos membros da banca, porém o conhecemos pouco para poder julgar melhor. Muito interessante o resultado e, em geral, uma performance bastante boa mostrando que temos ótimos produtos disponíveis no Brasil e, mais ainda, com ótimos preços como pudemos ver pela apresentação dos desafiantes. Aqui procuramos equilíbrio, frescor, leveza e riqueza de sabores porém sem grande complexidade.

Marson Moscatel – maracujá doce e frutas em calda (pêssego) numa paleta olfativa bastante doce e intensa que se repete na boca. Perlage com borbulhas de tamanho médio, baixa persistência e intensidade. Doçura acentuada. Nota média obtida 78,83 pontos.

Perini Moscatel – Notas de frutos brancos bem maduros  algo doce mas menos intenso no nariz. Na boca repete essas sensações porém com uma maior acidez que o torna algo mais leve, mesmo que não totalmente balanceado. Correto, perlage de bom tamanho mas algo curta . Obteve a média de 80,83 pontos.

Vallontano Moscatel – Aromas finos de fruta mais fresca e cítrica mostrando algum floral. Na boca mostrou-se mais equilibrado, fino e delicado, com bom frescor e uma perlage de tamanho médio de boa persistência. Obteve a média de 81,50 pontos.

Aurora Moscatel – Floral sutil no nariz como água de rosas e bem fresco. Na boca consegue equilibrar bem os níveis de açúcar com boa acidez que o faz muito prazeroso de tomar, cremoso, boa espuma e uma perlage bem adequada ao perfil, mesmo que não muito longa. Nota média obtida, 82,75 pontos.

Fontanafredda Asti – diferente e, apesar de essa não ser a opinião da maioria da banca, o vinho não me pareceu bem. Faltou tipicidade e acidez, aromas de resina, borracha, com algum floral sutil e, talvez, um toque de mel. Na boca abacaxi maduro, doce com perlage de boa intensidade. Nota média obtida 82,25 pontos.

Amadeu Moscatel – erva cidreira, flor de laranjeira numa paleta olfativa muito agradável. Na boca muita fruta tropical fresca, muito bom equilíbrio, perlage abundante de tamanho e persistência médias, delicado, fino, talvez o mais citrico de todos os rótulos participantes e muito apetecível formando um conjunto bastante harmônico e fácil de gostar. Obteve a média de  84 pontos.

Marco Luigi Moscatel – Aromas delicados e finos, floral lembrando água de rosas e flores brancas. Entrada de boca vibrante e de grande impacto com uma perlage bastante fina de boa intensidade e boa persistência. Espuma adequada formando um delicado colar na taça, cremoso, algo de damasco na boca, muito equilíbrio entre a doçura e acidez que o torna muito agradável de tomar formando um conjunto harmônico com um saboroso final de boca. Não o reconheci, mas foi minha maior pontuação confirmando minha preferência pessoal só que, agora, ás cegas. Média de 86,08 pontos obtidos.

Don Giovanni Moscatel – Paleta olfativa de média intensidade com nuances florais e frutas tropicais com toques de mel.  Perlage de média a boa intensidade, borbulhas de tamanho médio e algo curto. Na boca mostra-se discreto, delicado, pêssego em calda, fresco, final de boca com um leve amargor que persiste. Alcançou uma média de 83,50 pontos.

Terranova Moscatel – já se houve melhor na minha taça. No olftato apresentou-se algo vegetal com forte presença de ervas caseiras. Perlage bastante homogênea e de boa persistência, gostoso, fresco, correto com maior concentração de doçura. Ligeiro, sem defeitos mas também sem qualidades  que o destaquem. Obteve a média  de 79,17 pontos.

Cave Antiga – pêra em calda, maracujá doce com nuances florais de boa presença e intensidade. Boa perlage, borbulhas finas e abundantes com boa persistência. Na boca mostra um conjunto bastante equilibrado, delicado e saboroso fácil de gostar e apetecível. Obteve a nota média de 83,83 pontos.

Garibaldi Moscatel –  Muito atrativo ao olfato com bastante frescor e algo de frutas brancas como melão maduro. Ótima espuma formando um colar que permaneceu por bastante tempo, cremoso, fino e delicado com ótima acidez que se contrapõe muito bem ao residual de açucar presente. Perlage abundante e um final de boca longo e muito fresco que convida á próxima taça. Obteve a média de 86,58 pontos.

Valduga Premium Moscatel – um vinho que aguardava com ansiedade pois dizem ser muito agradável e equilibrado. Lamentavelmente se encontrava prejudicado e não obteve nota.

            O grande campeão da noite que foi apontado como Melhor Vinho, Melhor Relação Custo x Beneficio e Melhor Compra, levando a tríplice coroa como já havia feito o Herdade do Pinheiro Reserva 2003 no Desafio de Vinhos Portugueses, foi o GARIBALDI MOSCATEL, que veio confirmar todos os prêmios que vem recebendo no exteriorNa sequência de Melhor Vinho da noite e completando o pódio; Marco Luigi em segundo lugar, Amadeu em terceiro, Don Giovanni em quarto e Cave Antiga em quinto lugar.

            No geral, como disse o Ralph, uma boa coleção de rótulos todos bastante corretos nos mostrando o porquê do forte crescimento de consumo. Um pouco esquecido da mídia, mas não do consumidor que fez com que o consumo dos primeiros dez meses do ano crescesse mais de 22% (o maior do setor), é uma ótima opção de vinho de sobremesa  especialmente no quente verão que se avizinha e a preço acessível. Experimente uma salada de fruta com uma bola de sorvete de creme e uma taça de Espumante Moscatel, garanto que não se arrependerá! Veja quais os top três espumantes de cada degustador:

  • Alexandre Frias – Garibaldi / Fontanafredda / Perini
  • Eliza Leão – Garibaldi / Aurora / Don Giovanni
  • Ralph Schaffa – Vallontano / Marco Luigi / Aurora
  • Álvaro Galvão – Garibaldi / Aurora / Marco Luigi
  • Fabio Gimenes – Cave Antiga / Marco Luigi / Garibaldi
  • Beto Duarte – Marco Luigi / Amadeu / Don Giovanni
  • José Roberto – Garibaldi / Marco Luigi / Cave Antiga
  • João Filipe – Marco Luigi / Amadeu / Garibaldi.

       Uma pena que alguns dos amigos da banca não puderam comparecer devido a problemas de saúde e trabalho, mas outras oportunidades existirão. Agora nesta semana a segunda prova deste desafio/painel de espumantes com o embate entre Espumantes Rosés que será realizado na Portal dos Vinhos, loja do amigo e confrade Emilio Santoro e sua simpática esposa Fátima. Serão doze participantes que relacionarei em post nos próximos dias. Me aguarde, este mês tem espumantes de monte, um pequeno guia para o ajudar nesta difícil escolha de qual tomar!

Salute e kanimambo.

Uvas & Vinhos – Tannat

tannat2Apesar das alegações e grande probabilidade de que a cepa tenha origem Basca, é na região francesa do Madiran, ao pé dos Pirineus, onde ela criou raízes profundas. Diversos estudos mostram que esta cepa é campeã de polifenóis e, consequentemente, gera vinhos com mais quantidade de resvesterol e de grande “tanicidade”, tanto que o próprio nome da cepa é derivado da palavra; taninos.  Retinto na cor, muita fruta negra, algo defumado, chocolate, especiarias, tradicionalmente geram vinhos de boa complexidade aromática, mostrando-se no palato muito rico, um vinho de grande estrutura e poderoso com grande capacidade de guarda. Tudo vero e uma cepa que, até pouco mais de uma década atrás possuía poucos admiradores e, mesmo na França, era considerada uma uva secundária de baixa penetração no mercado internacional se restringindo a um consumo mais regionalizado. Foi com a chegada do Uruguai ao mercado, que os vinhos desta cepa ganharam espaço e se revigoraram mundialmente.   

              Os emigrantes bascos trouxeram as cepas em sua viagem para o Uruguai nos idos de 1870 onde virou um ícone da vitivinicultura local assim como a malbec o é para a Argentina. Os uruguaios trabalharam muito bem esta cepa conseguindo “domá-la” e com isso gerando vinhos mais amistosos que os destacaram em nossa vinosfera. Essa “doma” feita através de micro-oxigenação durante a fermentação, e a extração dos caroços (grainhas) assim como a aplicação adequada de madeira, tende a amansar a fera produzindo taninos mais redondos tornando o vinho mais amistoso.  A adição de merlot no corte, uma tradição uruguaia, tem o objetivo de amansar o tannat tornando-o mais palatável. No Mandiran é comum a adição de Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon com o mesmo intuito. Como a natureza é sábia, a cepa também possui uma acidez bastante acentuada que ajuda a equilibrar os fortes taninos e alimenta a longevidade dos vinhos.

            São vinhos de que gosto muito, mas não tenho provado tanto quanto gostaria. Para mim, apesar da fama dosTannat4 Malbec, são os Tannats o perfeito acompanhamento para um churrasco e produzem vinhos com uma variedade bastante grande de estilos, dos mais simples e suaves aos de extrema complexidade e capacidade de guarda. Eis o que o amigo Álvaro Galvão (Divino Guia) especialista em harmonização fala sobre esta cepa; “Carnes gordurosas em geral vão bem por causa dos taninos, e podem ser levadas à cocção do mesmo modo que o Barolo em reduções lentas e demoradas, para amaciar as carnes :”brasato “é isso, por que não usar a Tannat? Carnes de caça, mesmo as aves, dependendo da cocção,(preferencialmente em molhos, pois o tanino ajuda a enxugar a suculência, assim como o álcool é hidrófilo) ficam muito bem.Ex Galinha D’angola, Pato, Cabrito ao molho (carnes fortes, partes mais suculentas). Alguns queijos de mofo branco, que hoje se usam colocar geléias as mais variadas, como os Brie e os Camembert, ficam excelentes, claro que em porções pequenas, aperitivo e sem exagero das geléias, preferencialmente as de frutas vermelhas maduras.

Como se vê, harmonizar não é tão difícil, basta pensar um pouco, correlacionar a gastronomia milenar usada com uvas semelhantes, e ousar um bocadinho!

              Em corte ou varietal, dos mais suaves e fáceis introduções á cepa até aos mais complexos e de guarda, vejamos alguns bons vinhos que recomendo aos amigos, com preços aproximados em Novembro/09. Rótulos quase que totalmente do Uruguai, mas há um francesinho de tirar o fôlego pelo preço. São vinhos provados e aprovados, vinhos que compro, alguns só provei, e que espero também vos agradem:

  • Pattio Sur Tannat/Merlot – Decanter – R$21,00
  • Cisplatino Tannat/Merlot 2008 – Mistral – R$26,00
  • Recuerdos 2007 (corte de Tannat/Cab. Franc e Syrah) – Dominio Cassis – R$28,00
  • Don Pascual Tannat 2007 – Expand – R$28,00
  • Dal Pizzol Tannat 2006 (gostei muito do 05) – R$32,00
  • Rio de Los Pajaros Tannat/Merlot – Mistral – R$33,00
  • Pisano RPF Tannat – Mistral – R$44,00
  • Oceanico Tannat Reserva 2006 – Dominio Cassis – R$45,00
  • Alain Brumont Tannat/Merlot VdP Côtes de Gascogne – Decanter – R$48,00
  • Carrau Tannat de Reserva 2006 – Zahil – R$52,00
  • Cordilheira de Santa’Ana 2004 – (leva um pouco de Merlot)– Eivin – R$57,00
  • Bouza Tannat – Decanter – R$62,00
  • Filgueira Enigma 2004 – Decanter – R$69,00
  • Carrau Pujol Grand Tradicción 2004 (corte Tannat/Cab. Sauvignon e Cab. Franc) – Zahil – R$82,00
  • Bouza Tannat/Merlot – Decanter – R$85,00
  • Pisano Arretxea Tannat/Petit Verdot 2004 – Mistral – R$92,00
  • Abraxas 2002 – Dominio Cassis – R$98,00
  • Bouza Tempranillo/Tannat – Decanter – R$104,00
  • Amat  Tannat – Zahil – R$122,00
  • Luis Gimenez Tannat Super Premium 2006 – Hannover – R$155,00
  • Familia Deicas 1er Cru Garage 2002 – Expand – R$280,00

           Para finalizar, recomendo provarem os licores de Tannat produzidos no Uruguai. Muito saborosos, são ótimas companhias para sobremesas à base de chocolate. Minha dica; O Licor de Tannat da Dominio Cassis por cerca de R$38,00, um achado!

           Li algures, que a região do Mandiran possui a maior incidência de pessoas com mais de 90 anos na França. Dado interessante que gera uma pergunta; acaso ou será que que a alta concentração de  resvesterol nos vinhos da região tem algo a ver? 

           Para ver como contatar os importadores/produtores e checar onde, mais próximo de você, o rótulo está disponível, dê uma olhada em Onde Comprar, post em que constam os dados dos importadores e lojistas assim como de produtores brasileiros.

Salute e kanimambo

Dicas da Semana

         Estamos chegando ao final de mais um ano e nessa época bons espumantes sobre a mesa para saudar o ano novo são quase que uma obrigação.  No próximo dia 20 e 27 pretendo elaborar Dicas da Semana especiais com Boas Compras de espumantes e outros vinhos então não esqueça de dar uma passada por aqui. Enquanto isso:

Argentinos na Portal dos Vinhos – Comecemos por esta ótima degustação armada pela Fátima e Emilio em sua simpática loja no Morumbi. Verdadeiras delicias argentinas que não podem ser perdidas, ainda mais pelo valor cobrado que é quase simbólico.

Argentina na Portal dos Vinhos

 

Promoção na Assemblage Vinhos – aproveitando a queda do dólar, e sujeito a variação, veja as boas ofertas que a Bete e o Marcel nos estão disponibilizando:

  • Cruz Alta Malbec – ARGENTINA R$ 19,00 * Ótimo custo/beneficio (Bodega La Rural)
  • Alamos Syrah/Malbec e Cabernet Sauvignon ARGENTINA DE.R$ 35,00  POR. R$ 29,00
  • Catena Malbec – ARGENTINA   DE.R$ 61,00  POR. R$ 50,00
  • Santa Alvara Cabernet Sauvignon – CHILE   DE. R$ 26,00  POR. R$ 22,00
  • Carmen Carmenere/Shiraz e Cabernet Sauvignon – CHILE   DE.R$ 38,00  POR. R$ 32,00
  • Montes Reserva Malbec/Cabernet Sauvignon CHILE  DE.R$ 49,00  POR. R$ 40,00
  • Casa Silva Reserva Carmenere/Cabernet Sauvignon ou Merlot CHILE R$ 48,00 * Ótimo custo/beneficio
  • Montes Alpha Cabernet Sauvignon CHILE DE.R$ 95,00 POR. R$ 77,00
  • Heartland Stikleback Red AUSTRÁLIA R$ 48,00 * Ótimo custo/beneficio
  • Chateau Bel Air 07 FRANÇA DE. R$ 57,00 POR. R$ 43,00
  • Légende Bordeaux – Baron de Rothschild 06 FRANÇA DE.R$ 59,00 POR. R$ 52,00
  • Nero D´Avola Masseria Trajone ITÁLIA  R$ 39,00 Ótimo custo/beneficio
  • Barolo La Fiammenga D.O.C.G 2002 ITÁLIA R$ 140,00 *Ótimo custo/beneficio

        Ótima opção para dar uma saída de São Paulo, respirar um pouco de ar, ainda, não poluído, almoçar em um dos bons restaurantes do pedaço e lotar a adega para o final de ano.

 

Enogastronomia no Tatuapé – Um encontro entre a gastronomia do Pasta Gialla e os vinhos da Lusitana de Vinhos & Azeites. Quem ainda não participou, não pode ficar de fora! Será o último evento deste ano, e TODOS tiveram lotação máxima! O índice de aprovação e retorno (o melhor de todos os índices) é imbatível! Atenção! De uma forma descontraída, o chefe do restaurante apresenta e executa receitas maravilhosas, enquanto vocês conversam e bebem vinho da Lusitana!  Ao final de cada receita, vocês degustam o prato. No final do evento, todos levam as receitas e um enorme sorriso para casa… Corram e façam suas reservas!

 Mini Curso + Jantar Harmonizado La Pasta Gialla Tatuapé

Data: 18 de Novembro – Quarta-Feira (sem jogo)

Local: La Pasta Gialla Tatuapé – Rua Serra de Japi, 1436 – Tatuapé

Horário: 20:15h / Valor: R$ 82,00 + 10% de serviço

Informações e reservas  pelo telefone: (011) 2594 5527

 

Italianos em Promoção na Kylix – Esta aconchegante loja de vinhos em Higienópolis tem sempre alguma promoção legal para nos atrair. Desta feita, vinhos de Jacopo Biondi Santi e Angelo Gaja com preços especiais. Veja os comentários e preços que o Simon nos enviou.

SassoaloroSassoaloro 2004 – Verdadeiro superstar toscano, Sassoalloro é um vinho moderno e exuberante, mas com toda a tipicidade e elegância dos melhores tintos toscanos. Vinho encorpado, intenso, rico e profundo. Sua ótima acidez, seu toque macio e o excelente equilibrio entre fruta e estrutura fizeram do Sassoaloro um enorme sucesso, sinônimo de vinho moderno de alta qualidade. Wine Spectator: 91 pontos. De R$172,00 por R$131,80.

Braccale Rosso Maremma 2005 – Um excelente lançamento, o Braccale é o novo supertoscano do talentoso Jacopo Biondi Santi. O Braccale é talhado no mesmo estilo dos outros saborosos tintos da propriedade, sendo elaborado com o nobre clone BBS11 da Sangiovese — o mesmo utilizado nos aristocráticos vinhos da família em Montalcino. Rico, intenso e exuberante, em estilo moderno, mas com perfeita acidez, excelente para combinar com comida. De R$ 86,30 por 76,70.

MagariMagari 2006 – Magari é um sofisticado corte de Merlot (50%), Cabernet Sauvignon (25%) e Cabernet Franc (25%) feito em Bolgheri, um micro-clima ideal para o cultivo de variedades originárias de Bordeaux. O vinho é profundo e elegante, segundo Parker, no estilo de um Graves em Bordeaux.  Wine Spectator: 92 pontos (05). De R$274,80 por R$226,00

Promis Ca’Marcanda DOC 2006 – Macio e envolvente, com bastante presença de boca, concentração e camadas e mais camadas de fruta, este delicioso tinto é produzido na propriedade de Angelo Gaja em Bolgheri, na Toscana — e leva a inconfundível assinatura de elegância do produtor. Talvez o mais acessível tinto de Gaja, ele é um corte de Merlot (55%), Syrah (35%) e Sangiovese (10%). É um vinho que “parece pular do copo”, segundo a revista Decanter. De R$177,60 por R$150,00.

           Para estes e outros vinhos em promoção, ainda tem um desconto especial para caixas fechadas. Dê uma ligada e fale com o Simon ou melhor, dê uma passada na loja;  Av. Angélica, 681 – Higienópolis – São Paulo – SP –   (11) 3825 4422

 

Festival em Camburi – a Sofia Carvalhosa me envia este release que achei legal, o Festival Camburi Gastronômico 2009 reúne cinco dos melhores restaurantes do litoral norte paulista, de 13 a 22 de Novembro, uma iniciativa dos chefs dos restaurantes Antigas, Cantinetta, Manacá, Ogan e Pitangueira que criaram cardápios especiais para o evento.

Camburi Clipboard

         Durante os dez dias do festival, os restaurantes permanecerão abertos, servindo receitas leves, frescas e criativas, elaboradas com ingredientes locais, em especial os peixes e frutos do mar.  Eis algumas das iguarias que estarão disponíveis e foram especialmente desenvolvidas para o festival:

  • Antigas, a Chef Denise Mori, criou em parceria com Cecília Judkowich, um cardápio inspirado na cozinha judaica e apresenta receitas como o Guefilte de salmão com pepinos em conserva  e o Camarões grelhados ao molho de damasco acompanhados de varenikes de gorgonzola.
  • Manacá,  o Chef Edinho Engel aposta nos peixes e técnicas caiçaras, preparados com ingredientes globalizados, como o Escabeche de Sororoca em carpaccio de pupunha e salada de feijão preto e os Escalopes de peixe espada ao molho agridoce com salteado de espinafres, cogumelos, cebolas caramelizadas e batatas bolinha. 
  • No Cantinneta,  cardápio contemporâneo de Corrin Wilkinson, em que se destacam as Vieiras seladas com blinis de batata ao molho bisque e ervas e o Camarão com melaço de romã, flor de alcachofra recheada com arroz selvagem e pupunha.
  • Para o Ogan, o chef Valmir Alexandrini desenvolveu receitas originais e saborosas, como a Posta de Cambucu fresca em crosta de pó de arroz selvagem sobre purê de abóbora e as Lascas de Bacalhau sobre vinagrete de lentilhas vermelhas e chips de batata doce.
  • Já no Pitangueira, Jean Gras  apresenta duas sugestões clássicas: a Caldeirada de frutos de mar com polvo, lagosta, lagostim, camarão e peixe e as Ostras frescas.

            Além do festival gastronômico, os turistas que descerem a serra às vésperas da temporada de verão, poderão aproveitar o trânsito e  praias mais tranqüilas e o charme rústico característico da praia de Camburi. Quer saber mais ou fazer suas reserva, ligue na central de informações, tel. (012) 9714-2231 das 15h às 22h.

Salute e kanimambo

Desafio de Espumantes Moscatel

          Neste primeiro Desafio do mês de Novembro, que terá três provas, encaramos um seleto grupo de espumantes que fazem a cabeça de muita gente, inclusive a minha, nas quentes tardes de verão ou como companhia para sobremesas como um delicioso e suave mil folhas ou uma salada de frutas com sorvete ou ainda uma bela torta de morangos. É muito usado também em festas de casamento para acompanhar o bolo e minha única observação é somente quanto ao equilíbrio da acidez com o açucar residual para que não se torne enjoativo. Lembrando, para quem não sabe, que estes espumantes são elaborados pelo processo Asti, de origem italiana, com a uva Moscato e um teor alcoólico na casa dos 7 a 8,5%.

Villa 003         O Brasil produz uma série de bons produtos e selecionei, com o apoio dos produtores, uma pequena lista, porém bem representativa, desses produtos de diversas regiões produtoras  e a eles acresci um Asti de renome. Vejamos a lista dos participantes deste desafio que em breve se estarão enfrentando nas simpáticas e aconchegantes instalações do Emporio da Villa, meu parceiro neste evento e um ótimo lugar para você curtir bons vinhos e comer ótimas pizzas, entre outras delicias da casa. Os preços ao consumidor mencionados são aproximados e praticados em São Paulo.

  • Fontanafredda Asti – Fontanafredda Spa. – Serralunga d’Alba – Itália – importado pela Bruck – R$65,00
  • Marco Luigi Moscatel – Vinícola Marco Luigi – Bento/Vale dos Vinhedos – R$23,00
  • Garibaldi Moscatel – Vinícola Garibaldi – Garibaldi/Vale dos Vinhedos – R$20,00
  • Terranova Moscatel – Miolo Wine Group – Vale do São Francisco – R$19,00
  • Marson  Moscatel – Cave Marson – Cotiporã/Vale da Ferradura – R$39,00
  • Amadeu Moscatel – Cave de Amadeu – Vinhos de Montanha – R$29,00
  • Vallontano Moscatel – Vallontano Vinhos Nobres – Bento/Vale dos Vinhedos – R$38,00
  • Don Giovanni Moscatel – Vinícola Don Giovanni (Abegê part. Ind. Com. Ltda) – Vinhos de Montanha – R$25,00
  • Aurora Moscatel – Cooperativa Vinícola Aurora – Bento/Vale dos Vinhedos – R$22,00
  • Perini Moscatel – Vinícola Perini – Garibaldi/Vale dos Vinhedos – R$22,00
  • Cave Antiga Moscatel – Cave Antiga Vinhos Finos – Farroupilha/Vale Trentino – R$25,00
  • Valduga Moscatel Premium – Famiglia Valduga – Vale dos Vinhedos – R$34,00

          Para compor a banca de degustadores convidei os parceiros de sempre; José Roberto Pedreira e Fábio Gimenes da confraria de Embu, Ralph Schaffa, Eliza Leão da Lusitana de Vinhos e Azeites, os amigos blogueiros Álvaro Galvão (Divino Guia), Alexandre Frias (Diario de Baco), Beto Duarte (Papo de Vinho) e Daniel Perches (Vinhos de Corte) e Carolina Escobar (Vinhos com Carolina Escobar) e eu. Somente dez degustadores para que possamos apreciar os espumantes da forma devida.

         E aí, alguém arrisca um palpite? Conheço bem pelo menos uns quatro deles e desde já acredito que vai ser um páreo duríssimo, mesmo com a presença solitária do gringo! Acredito que haverá empate e, nessa situação, vai valer o preço mais baixo. Vai arriscar?! Cheque os resultados aqui na próxima Segunda-feira.

Salute e kanimambo

Casa Silva visita a Assemblage Vinhos

        Tenho que confessar que nunca senti muita atração pelos vinhos da Casa Silva, produtor chileno, que tem como seu enólogo principal o Mario Geisse, maestro de alguns dos melhores espumantes brasileiros. Quando isso acontece gosto de conferir porque muitas vezes tendemos a generalizar situações baseado em alguma má experiência e já fazia tempo que não tomava estes vinhos. Tenho que confessar que me surpreendi e revi posição.

Chilean Vineyards

       A Casa Silva é uma empresa familiar com raízes na produção de vinhos datando do século XIX com três vinhedos; Em Los Lingues de onde vem a Carmenére, a Cabernet Sauvignon e Petit Verdot; Em Angostura de onde vem a Chardonnay e Sauvignon Gris e Loloi de onde vem a Sauvignon Blanc, Syrah e Viognier. Provamos alguns vinhos de sua linha Collecíon (20% do lote passa por madeira), Reserva ( 50% do lote passa por madeira) e Gran Reserva (de 80 a 100% passam por madeira).

Chardonnay 2009 em que somente uns 10% passam por madeira – Claro, translucido, nariz tímido de boa tipicidade com abacaxi, maçã verde e nuances algo florais. Suave, fresco, acidez rasgante ainda por equilibrar já que fazia pouco tempo do engarrafamento, persistência muito boa, mas algo quente em função do alto teor de álcool para um vinho branco. Bom e saboroso, para tomar em 2010 quando deverá estar mais balanceado, acompanhando comida. Seus 14% de teor alcoólico me incomodaram um pouco.

Collecíon Carmenére 2008 – Rubi intenso, resinoso com notas herbáceas e algo de pimentão que gritam, soy chileno! Taninos sedosos, macio, leve para médio corpo, mesmo não sendo uma cepa pela qual morra de amores, este é bastante agradável, mesmo que não seja um blockbuster, mas também não é esse seu intuito.

Cabernet Sauvignon Reserva 2007 – 50% do lote passa por 8 meses em barrica, mas a madeira está bem integrada, ressaltado as virtudes da uva, não encobrindo-a. Frutado, algo terroso, textura sedosa, taninos aveludados, boa acidez, saboroso com um final de boa persistência com notas suaves de mentol.

Casa Silva - Assemblage 001

Los Lingues Carmenére Gran Reserva 06 – Fruta madura e toques herbáceos sutis ao olfato, convidam a levar a taça à boca. Com onze meses de barrica, o vinho possui uma complexidade vibrante no palato, taninos finos, macio, redondo, boa acidez em equilíbrio total com os taninos, um carmenére para até os críticos desta cepa se dobrarem. Eu me dobrei, é um belo vinho, digno de ter na adega, tendo subido alguns degraus nesta degustação.

Los Lingues Gran Reserva Petit Verdot 2006 – Não subimos degraus com este vinho, pulamos! Estupendo é a palavra que me vem à mente quando penso nele e, especialmente, enquanto ele dançava em minha boca. Olfato algo tímido com alguma fruta, nuances terrosas e toques florais que não chegam a encantar, sendo no palato que ele mostra todo o seu valor, um tremendo vinho de muita personalidade que seduz e encanta facilmente os amantes do vinho conseguindo aliar potência com grande elegância, compondo um conjunto harmônico, muito rico e delicioso. Interessante ver como alguns produtores do novo mundo estão conseguindo domar esta cepa que costuma ser bastante tânica. Este Los Lingues mostra muito estrutura, encorpado, equilibrado, denso, porém de tanino finos e redondo podendo ser tomado agora com muito gosto, mas que certamente melhorará muito com um bom par de anos de garrafa. Um grande vinho que me surpreendeu muito positivamente.                                                                                      

Assemblage 003Muito grato ao Marcel e Bete pelo gentil convite e a casa cheia mostrou bem o interesse da clientela por estes vinhos tão bem apresentados pelo Lucas  Cordeiro representando o importador, Vinhos do Mundo. Uma noite muito agradável que mais uma vez me fez ver que em nossa vinosfera, nada como um dia depois do outro. Mudam os vinhos, mudamos nós, uma verdadeira “metamorfose ambulante”, que bom!

Salute e kanimambo.

Grande Desafio de Espumantes

              Neste mês de Novembro meu habitual Desafio de Vinhos ganha uma outra faceta e será quase que um painel. Três Desafios com provas às cegas como manda o figurino; Uma de 12 espumantes Moscatel entre eles um Asti de reconhecida qualidade e o restante de rótulos brasileiros; Outra de Espumantes Rosés, também com 12 rótulos, de diversas origens – França / Portugal / Brasil / Espanha / Itália e, para finalizar, um Desafio Principal, uma mega prova de cerca de 42 rótulos que descreverei mais abaixo. Serão três bancas de degustadores compostas de 10 membros cada, boa parte dos amigos costumeiros e alguns convidados especiais. Serão mais de 60 espumantes que depois terão seus resultados publicados aqui e nas colunas do Jornal Planeta Morumbi (São Paulo) e Planeta Oceano (Niterói) nos primeiros dias de Dezembro. Uma seleção de ótimos espumantes que, espero, ajudarão você a melhor escolher seus espumantes neste final de ano.

            Para a elaboração de uma prova destas dimensões, muitos amigos contribuindo, os quais listarei mais adiante, mas desde já quero agradecer ao Emilio e Fátima da Portal dos Vinhos onde se dará a prova de Rosés assim como ao Armando e Denise do Emporio da Villa, onde acontecerão a prova de Moscatel e o Gran Desafio. Ambos parceiros antigos que mais uma vez se prontificaram a ajudar cedendo o espaço e o serviço que viabiliza a prova. Locais amigos que recomendo aos leitores visitarem e, em se apresentando como leitores do blog, tenho a certeza que terão uma atenção toda especial.

            Bem, e esse Gran Desafio de Espumantes, como se dará esse embate? Pois bem, desde moleque que gosto de “inventar” e desafiar o “establishment” então optei por fazer algo diferente do que a mídia normalmente faz. É costumeiro fazer e apresentar degustações deste tipo comparando espumantes elaborados pelo método charmat, outro só de método tradicional, só Brut, só Extra-brut , só brasileiros, só cavas, só champagnes, etc. A meu ver o consumidor não tem esse enfoque na hora da compra e optei por fazer algo menos ortodoxo e departamentado, dando um enfoque diferenciado a esta degustação, desafiando paradigmas e conferindo algumas “verdades” ditas absolutas, o que há muito aprendi não existir.  Desta forma, rótulos de champagne e espumantes outros;  brasileiros / franceses / portugueses / italianos / espanhóis / argentinos / chileno e australiano medirão forças entre si em dois embates sob a batuta de uma mesma banca de degustadores especialmente convidados. Afora um Prosecco e Spumante extra-dry, todos os outros serão Brut/Extra-brut ou Nature independentemente do método de elaboração.

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           Teremos frente a frente, ás cegas, Champagnes, Spumantes, Cavas, os melhores espumantes brasileiros e franceses, proseccos, sparkling australiano, espumantes representativos de nossos irmãos portugueses, chilenos e argentinos. Assim que todos os participantes estejam confirmados, faltam alguns se apresentar, vou publicando. Será um mix de rótulos famosos com alguns menos conhecidos, mas não menos saborosos, garimpados no mercado e escolhidos a dedo. Qual será o resultado? Não sei, mas acho que será um Desafio altamente esclarecedor e um enorme exercício para os degustadores da banca, mesmo para os mais experientes. Os mais ortodoxos chamarão este embate de herege, mas eu pergunto, como buscar respostas diferentes, se é que existem, se seguimos sempre as mesmas fórmulas?

Salute e acompanhe a publicação dos participantes que estarei postando nos próximos dias.

Zuccardi na Ravin

           Creio que, quase em primeira mão em Junho deste ano, tinha divulgado aqui que a Zuccardi tinha mudado de mala e cuia para a Ravin. Agora tive a felicidade de poder rever o Jose Alberto Zuccardi num agradável almoço no Varanda Grill acompanhado do Rogério D’avila e equipe, com quem trocamos diversas idéias. A Ravin está com um projeto bastante interessante, montando um portfólio bastante diversificado em vários níveis de preços e de origens variadas que deverá alcançar cerca de 200 rótulos que é o que acreditam poder comercializar de forma qualitativa.

Sta Julia 001           Este almoço, no entanto, serviu para conhecermos os projetos da Zuccardi, provar novos rótulos e botar o papo em dia. A família Zuccardi terá três fontes de negócios com a Bodega Sta. Julia, a Série A e a Zuccardi. Provamos rótulos de duas das três bodegas a começar pelo mui agradável Santa Julia Brut um espumante muito bem elaborado e surpreendente, que já comentei aqui no blog pois foi abertura para o nosso último Desafio de Vinhos; o derby Alentejo x Douro, sendo este um projeto especifico do Sebastian, filho de José Alberto.  Para acompanhar a salada e um pedaço de picanha suína servidos como entrada, o Santa Julia Chardonnay Reserva que passa somente seis meses em barricas novas e de segundo uso.  Vinho fácil de se gostar, madeira sutil, saboroso ficando um pouco aquém da carne que provei com o resto do espumante na taça e aí sim, foi uma explosão de sabores. Uma harmonização perfeita que vale você experimentar. Por sinal, este Santa Julia Brut entrará no meu próximo painel especial de espumantes, aguarde. Um vinho que acabou não vindo, mas que certamente também seria uma boa companhia ao lombo, foi o delicioso Serie A Chardonnay/Viognier que tive a oportunidade de provar na Wines of Argentina e gostei muito.

            Um rótulo que não vinha para o Brasil, mas nesta nova fase começa a chegar é o Q Cabernet Sauvignon. Varanda - Bife anchoTomamos o 2006 que ainda se mostra poderoso, nuances tostadas e fruta negra abundante no nariz. Com apenas 5.000kgs por hectare de vinhedos em La Consulta e Tupungato, apresenta bastante extração, taninos ainda firmes, fruta madura, apresentando um frescor bastante interessante que chama a próxima taça. Para acompanhar o vinho, um incrível bife ancho  suculento de textura e ponto impares, digno de acompanhar um vinho deste quilate e mais ainda do que estava por vir, nada mais, nada menos que o Zuccardi Zeta um dos grandes vinhos argentinos na minha opinião. Um vinho que consegue aliar potência com elegância, enorme complexidade e riqueza de sabores que pede tempo para se mostrar em toda sua exuberância. Esta garrafa que  tomamos era da safra de 2005 e, certamente, uma hora a hora e meia de decantação não lhe farão mal algum, vinho de guarda que deve evoluir muito ainda nos próximos quatro a cinco anos. Um corte de Malbec com Tempranillo que, dentro do bom portfolio desta bodega, o que mais me seduz. Talvez esse Serie A Chard/Viognier rivalize, preciso tomá-lo com mais vagar e em condições mais propícias, em minha preferência mas esse Zeta é  efetivamente um vinho muito especial que me encanta e não é de hoje. Quem puder, compre de caixa e vá tomando um por ano só para curtir e descobrir os detalhes de sua evolução.

Malamado 001 Para finalizar, um delicoso Malamado ,que escoltava um saboroso Spumone de Chocolate, e que também nos foi gentilmente presenteado pelos anfitriões, vinho que ainda comentarei em separado, mas que é um vinho de sobremesa muito agradável, elaborado á moda dos Vinhos do Porto.  Nesta linha do Malamado a Zuccardi inovou um pouco mais e desenvolveu o branco extra dry um blend de uvas supermaduras brancas e um Viognier de colheita tardia que me deixaram muito curioso. Afora a chuva torrencial da hora de almoço que atrapalhou um pouco o programa, certamente um almoço bem agradável regado a bons vinhos, boa companhia e bom papo, uma harmonização difícil de bater!

Salute e kanimambo

Ps. Não é á toa que o Varanda Grill foi eleito o melhor restaurante de carne de São Paulo, imperdível esse Bife Ancho.

Reflexões do Fundo do Copo – A Rolha.

breno3         Há alguns anos atrás, em 2006, o site do Josimar Mello, publicou um artigo meu cujo título era “Vamos abrir a rolha?”. Tratava de uma questão aflitiva para todos aqueles que gostam de vinho, que acabam por querer compartilhar com amigos suas mais recentes descobertas. Fazia uma avaliação das razões e dos erros que se comete com esta atitude. Talvez por ter lido meu artigo de então e refletido profundamente minhas dúvidas quanto à justiça de se cobrar ou não a “rolha” – uma taxa de serviço sobre vinhos que o cliente traz para ser degustado em restaurante – o grande e já tradicional Bar Balcão (São Paulo, Rua Dr. Melo Alves, 150 – Jardim Paulista)  acabou com o problema: simplesmente impede que seus clientes tragam o vinho de casa! Vinho, apenas o que tem lá para vender e não adianta argumentar com o garçom, ele gentil e educadamente não cede.

           Foi o que me aconteceu ontem mesmo e nem quis desrespeitar as ordens dos gerentes e proprietários, meus conhecidos de tantos anos, até porque mantenho relações familiares com um dos acionistas minoritários desde as primeiras horas do empreendimento tão bem sucedido. Cheguei esbaforido e atrasado, com uma mesa composta por outras cinco pessoas. Carregava debaixo do braço duas amostras que sobraram da aula que tinha acabado de dar na Casa Cor Boa Mesa sobre vinhos italianos. Uma das amostras era um excelente Barbera e a outra um grande Valpolicella di Ripasso, dois vinhos que fazia questão de dividir as sobras com os amigos. Fui impedido.

          É a primeira vez que vejo isso acontecer, apesar de ter vivido confrontos mais ou menos pesados por conta deste item, seja com gerentes, seja com donos de restaurante. Vivi um bate-boca sério com o amigo Pasquale, dono do restaurante que leva seu nome, por ter ele praticado uma irregularidade muito comum para todos os que cobram rolha sem pensar no que está fazendo: que aplicar uma sobretaxa de serviço sobre o preço cobrado da “rolha”. Ou seja, a “rolha” é um serviço em si, não pode compor o preço que se aplica sobre os 10% de serviço! Se não fui claro, exemplifico – digamos que a “rolha” cobrada seja R$25,00 e a conta do que se comeu tenha sido de R$85,00. Portanto, o justo será cobrar R$85,00 + R$8,50 + R$25,00 = R$ 118,50; e não R$85,00 + R$25,00 + R$11,00 = R$121,00. Diferença pouca nos números, mas não na honestidade dos custos, aceitando-se que a “rolha” é um custo justo de se cobrar, bem entendido.

          Está dada a queixa. Espero que blogs que defendem o consumidor como o Alhos e Passas, o Luiz Américo do Paladar, o e-bocalivre e outros bolgueiros seguidores dos princípios de Ralph Nader me copiem! Abaixo, reproduzo o artigo citado, colocando meus comentários de revisão em itálico e entre aspas apenas naquilo que pareceu datado:

VAMOS ABRIR A ROLHA?

Sub-título: A rolha cobrada por um restaurante é ou não um fato inibidor para gourmets, que escolhem uma ocasião especial para compartilhar um rótulo de sua adega?

Texto: Josimares, Lorençatos e Sauls (este, infelizmente, não está entre nós para exercer a crítica), críticos de gastronomia em geral: criem mais este tópico para avaliação. Gostaria muito de saber se determinado restaurante cobra ou não pela rolha do vinho.

 hand20with20moneyrs1        “Rolha” é nome que se dá a uma praxe duvidosa que os restaurantes praticam sob a justificativa de cobrir despesas sobre o serviço do vinho que você bebeu…. Mas não pagou. O cliente vai à mesa, entrega uma garrafa de vinho que trouxe consigo e pede para o garçom abri-la, servi-la em temperatura e copos apropriados. São despesas referentes ao custo de manutenção e reposição de copos, ao custo do treinamento do pessoal do serviço, ao uso do equipamento de refrigeração, que permite que o vinho seja servido adequadamente. Na prática, a rolha é um fator inibidor — por mais que o parágrafo acima pretenda esconder este fato e servir de explicação. Se somarmos todo o serviço do vinho, ele resultaria num valor irrisório que jamais justificaria os cerca de R$ 80 por garrafa cobrados em alguns restaurantes de São Paulo, como o Fasano e Risoteria Segatto.

          A “punição” costuma ser determinada levando-se em conta o preço dos vinhos que compõem a carta do restaurante, como confirma a chef Isabela Masano, do Amadeus. Lá, a rolha custa R$ 40 — preço do vinho mais em conta de sua carta. Com argumentos parecidos, o Fasano cobra R$ 80; o Segato, R$ 75; e casas paulistanas como o Due Cuochi e o Martin Fierro, R$ 25 (estarão estes números revisados?). Por que inibir o cliente que escolhe seuwine cork ball restaurante para comemorar uma situação especial com uma taxa evidentemente punitiva? Ida Maria, proprietária do Due Cuochi, filosofa: “Faço questão que você venha com a sua garrafa. Sabe por quê? Se eu causar dificuldades para você consumir o vinho que quer beber, simplesmente você me abandonará por um outro restaurante qualquer!”. Não, você não leu errado, no parágrafo acima, que o Due Cuochi cobra R$25 a rolha, assim como a informação do Fasano está correta. A regra é válida somente aos clientes de primeira viagem! Pois aos habitués e aos amigos, nada de lei.

         No Fasano, o amigo é muito bem servido e recebido com seu vinho, como no Due Cuochi e em qualquer outro citado neste artigo. Alguns dos entrevistados chegaram a considerar que o restaurante que não cobra rolha é decadente. Ora, o Magari e o D.O.M. acreditam ser a adega mero complemento da comida (esta afirmação se mantém?). Seus clientes vão comer o que eles prepararam, no ambiente que oferecem. O bom vinho está lá, como está o bom sal, o bom azeite, a boa iluminação. O empresário que investiu no restaurante tem todo direito de ficar nervoso quando um cliente chega com um rótulo debaixo do braço. Com os óculos do lucro ele vê uma perda irrecuperável e um hábito que pode se propagar entre os outros clientes, o que traria conseqüências desastrosas para seu negócio. Concede-se ao empresário o direito de argumentar que cobra uma “taxa de incerteza”, pois não pode garantir a qualidade do vinho que veio de um local desconhecido, sem nada saber sobre sua conservação, transporte e região, o que poderia, de fato, estragar a harmonia necessária para melhor degustar a sua arte culinária. É possível até considerar o argumento que ouvi uma vez de um dos sócios do extinto Santelmo: “Optar por trazer um vinho de casa é um desrespeito à minha adega”…

corks-greg-griffin-stock        Por outro lado, o cliente tem igual direito de ficar nervoso e redirecionar sua bússola na busca por outros grandes castelos da gastronomia em São Paulo. Assim, os empresários à beira de ataques de nervos perdem público, porque a concorrência é grande e saudável. Escolho onde vou comemorar uma data especial numa carteira de opções cada vez maior e melhor. Sou daqueles consumidores que não tinha o hábito de beber vinho em restaurante, a não ser que os preços estivessem realmente razoáveis, muito próximos do cobrado pela importadora. Os preços eram tão exorbitantes que invariavelmente acabava bebendo outra coisa. Na Europa, a diferença entre o vinho servido num restaurante em condições normais não passa de 30% do que se pagaria pela mesma garrafa numa loja especializada ou num supermercado qualquer. No Brasil, até poucos anos atrás, o baixo consumo, as más condições de guarda e a escassa oferta podiam até explicar o dobro do preço que o restaurante cobrava em relação ao que tinha sido pago. De uma parte, para amortizar o valor do vinho que tinha no estoque — e que deixou de ser consumido por falta de cliente — e, de outra, por alguma estranha ganância, pois o bebedor de vinho era visto como um consumidor sofisticado e cheio da grana, pronto para pagar o vinho que não foi consumido pelos outros clientes!

        Mas houve um aumento geométrico da oferta da bebida pelas importadoras e pelos comerciantes de vinho em geral, o que, num círculo virtuoso: aumentou o hábito de consumo, aparelhou os restaurantes para o serviço e conservação dos rótulos, diminuiu o custo do vinho estocado e o preço do vinho comprado pela concorrência entre as importadoras, aumentou a procura por vinhos de melhor qualidade etc. Alguns restaurantes costumavam respeitar o esforço e valorizar a presença daquele cliente não habitual. Abriam espaço para o vinho que se trouxe de casa, sabendo que aquela garrafa podia estar guardada há anos esperando por uma ocasião especial. No meu aniversário de 2004 levei ao La Paillote uma Taittanger Comtes de Champagne Rosé Millésimé que ganhei, e o restaurante me acolheu com total naturalidade e sem qualquer custo adicional. No aniversário de casamento de um primo meu, fomos ao Santo Colomba com garrafas de Gevrey Chambertin que nos foram servidas e saudadas pelos serviçais com grande alegria. Pois se você for como eu, deve comprar muito mais vinho do que é capaz de consumir.

         Quanto aos meus amigos, todos compram vinho, todos querem mostrar aos outros sua última “enodescoberta”, e isso se dá quase sempre em restaurantes. Ou seja, não é o vinho que trago de casa que me afasta do consumo do produto estocado na adega do restaurante. É a visão que o proprietário tem do vinho em seu negócio que me joga nos braços da concorrência. Falta fechar o artigo com alguma pedra filosofal? Acho que não, deixe-o assim, aberto como um vinho sem rolha que precisa de oxigenação para se misturar ao mundo e ganhar o seu verdadeiro lugar.

Mais um texto do amigo e colaborador, agora com participação quinzenal aos sábados, Breno Raigorodsky; 59, filósofo, publicitário, cronista, gourmet, juiz de vinho internacional e sommelier pela FISAR. Para acessar seus textos anteriores, clique em Crônicas do Breno, aqui do lado.

Dicas da Semana

        Para começar, uma tremenda dica de compra para quem passa pela Rodovia dos Bandeirantes com uma certa assiduidade, amigos de Jundiai, Itupeva, Campinas, Limeira (viu Alaor, San, Ju, Re) e região. Depois, uma série de degustações, wine dinner, promoções, etc.. Aproveitem.

Expand Outlet – No Outlet Premium, encostado ao Serra Azul, Hopi Hari e Wet & Wild na Rodovia dos Bandeirantes, onde o chic é pagar pouco, a Expand montou uma loja que possui todo o seu portfólio corrente com descontos muito camaradas, mas também uma série de bons rótulos com que não mais trabalhará com preços de arrasar para limpar estoque ou seja, tem hoje, mas não se sabe amanhã.  O Edilson e equipe atendem com eficiência e simpatia tornando difícil, se não quase impossível, sair de lá com menos de uma caixa. Alguns dos vinhos que publiquei na minha Seleção de Adega com vinhos abaixo de R$50,00 estão lá a preços ainda mais baixos, caso do Abadia Vega Tempranillo e do Trivento Pinot Noir. Mas tem mais, tem Berço do Infante por, pasmem, R$13,00 ou o Juanico Cabernet Sauvignon pelo mesmo valor . Melhor ainda, o Quinta de Cabriz Reserva 2005, um belíssimo de um vinho por apenas R$34,00 (50% de desconto). Achaval Ferrer Malbec, um dos melhores rótulos argentinos nesta faixa por setenta e poucos reais e por aí vai. Quando fui pegar o Joe, dei uma passada por lá e fiz a festa com os agradecimentos de meu genro que lotou a adega. Quer conhecer mais, ligue lá e fale com o Edilson, tel. (011) 4496.7595. Show de bola!

  

Caballo Loco 9 na Portal dos Vinhos – Os amigos Fátima e Emilio recebem a visita do enólogo deste ícone chilenos, junto com outros rótulos da Valdivieso, nesta próxima segunda-feira dia 9 . Boa forma de começar a semana, eheh, veja abaixo.

Valdivieso na Portal dos Vinhos

  

Wine Dinner com Bodegas Roda – A Expand começa a retomar suas atividades de forma mais assídua e desta vez com os vinhos desta excelente bodega espanhola.  Vejam o informe recebido da amiga Sandra: O evento acontece dia 10 de Novembro, no restaurante A Figueira Rubaiyat, com a presença de Gonzalo Lainez Gutierrez, Diretor Comercial de Exportação da renomada vinícola espanhola.

          A Bodegas Roda é um ícone da região de Rioja, na Espanha. Seus vinhos são citados e referenciados constantemente por importantes críticos internacionais nas mais conceituadas revistas especializadas. A vinícola é datada do final dos anos 80, quando houve uma renovação enológica na Espanha, e o nome Roda foi a melhor forma que seus donos – Mario Rotland e Carmen Daurella – encontram para personificar o projeto, já que ele é composto com as sílabas iniciais dos seus sobrenomes.

          A mentalidade moderna está presente na produção de vinhos. Tanto que a vinícola está à frente de uma importantíssimo projeto científico que estuda os métodos vinícolas e enológicos de encarar as mudanças climáticas que estão acontecendo no mundo. Durante o jantar, o representante da Roda, Gonzalo Gutierrez, que é Master em viticultura e enologia, aborda essas questões e dirige a degustação de seus premiados tintos.

Cardápio:

  • Recepção – Pães Caseiros e entradas variadas, com Espumante Paralelo 8 Rosé
  • Entrada – Brandade de bacalhau, harmonizado com Riesling Winemakers Concha Y Toro
  • Primeiro Prato – Baby Beef com mini batatas provençais, harmonizado com RODA Reserva 2004
  • Segundo Prato – Medalhão de Filet Mignon com batatas e cebolinhas assadas ao molho madeira, harmonizado com RODA I 2004
  • Sobremesa – Gran Buffet de Sobremesas Figueira
  • Café Nespresso com Petit Four

Programação:

Vagas: 60 lugares / Horário: 20:00hs / Preço: R$240,00/pessoa

Reservas: (11)3847-4700

 

Degustação em Jundiai – A Vinhos do Mundo junto com a Rosso Bianco, promovem uma degustação no próximo dia 12. Boa opção de programa para os amigos da região. Veja abaixo.

Rosso Bianco Jundiai

 

Kylix – recebi informação do amigo Simon, que a Kylix já está com seus kits de natal montados  e uma bela promoção com os ótimos vinhos da Zuccardi e clássicos italianos como:

  • Sassicaia 2006 – De  R$ 1.239,00 Por R$ 1.014,00 / A partir de 6 gfs por R$ 958,00/un e a partir de12 gfs por R$ 879,00/un.
  • Barrua 2005 – De R$ 307,00 Por R$ 252,00 / A partir de 6 gfs por  R$ 238,00/un e a partir de12 gfs por R$ 218,00/un.
  • Montessu Isola dei Nuraghi (um Carigan) – De  R$ 153,00 por R$ 126,00 / A partir de 6 gfs por R$ 119,00/un e a partir de12 gfs por R$ 109,00/un.

Junte a turma, passe na loja, entre no site (eles entregam) e aproveite.

 

BR Bebidas – Uma coleção de Amarone. Quer dar aquele baita presente para quem já tem tudo, ou a quem você queira emocionar e impressionar? Pois bem, descolei com o Fredo um preço muito especial, somente para os amigos leitores deste blog, nesta caixa com uma vertical de Amarones Bertani. A foto fala por si só, e o preço que está um pouco acima dos R$3.000 na loja, ficará por R$2.800,00. Se quiser comprar individulamente, o preço por garrafa será de R$790 em vez dos quase R$900 que é o de prateleira .

BR Bebidas 004

 

Vinhos da Burmester no Armazem Gourmet – Esta é para o pessoal de Campinas. Degustação de vinhos portugueses (Douro e Porto)  no bonito espaço Gourmet da loja nesta próxima Quarta-feira (11/11) às 20:00hs no Armazém Gourmet.  Veja os vinhos da Degustação que contará com a presença do enólogo:

Para começar um gostoso Portônica, Burmester Porto branco seco com água tônica, gelo e uma rodelinha de limão – recomendo – para preparar o palato seguido de Tavedo tinto / Casa Burmester Reserva / Burmester Jockey Club (um bom Porto tawny reserva) e o Burmester Porto LBV

         Após a degustação, será servido um jantar com entrada, prato principal e uma sobremesa. São somente 24 vagas a um custo de R$50,00 ou seja, deve terminar logo então ligue lá, peça mais informações e faça sua reserva; tel.: (019) 3252.1488. Se quiser dar uma passada por lá neste Sábado para conhecer o lugar, aproveite porque, a partir das 11 horas; coquetel com espumantes, vinho tinto, canapés com caviar ……

Salute e kanimambo.