Alto Uruguai, uma Nova Fronteira!

Vivendo e aprendendo, se há uma coisa que me é clara é que nossa vinosfera não pára de nos surpreender e, pelo menos eu, descobri uma nova fronteira do vinho brasileiro. Pelo que pude ver ao falar destes vinhos e região para alguns amigos blogueiros, parece-me que não sou o único o que me levou a compartilhar com vocês um pouco mais desta região vitivinícola e seu pioneiro Antonio Dias.

             O conheci nesta Expovinis  tendo seu Tannat me surpreendido muito positivamente e ainda volto para falar do vinho, mas agora  gostaria de compartilhar com vocês a história por trás do vinho e mostrar um pouco essa região denominada Alto Uruguai. Assim pelo nome poderíamos pensar que estivesse próximo ao Uruguai, mas não, está bem distante no norte do Rio Grande do Sul quase fronteira com Santa Catarina tendo como epicentro a cidade de Três Palmeiras a apenas 75 kms de Chapecó (clique no mapa abaixo para ampliar). Na verdade, o nome da região advém de sua relação geográfica com o rio do mesmo nome e não com a país vizinho.

           Altitude ao redor dos 650 metros, solo pedregoso e bem drenado, estações bem definidas, boa amplitude térmica, aparentemente estamos diante de uma região que pode gerar vinhos bastante interessantes e que tem como pioneira a Vinícola Antonio Dias que produz espumantes, e vinhos tranquilos á base de Cabernet Sauvignon, Tannat, Chardonnay, Ancelota, Pinot Noir, Merlot e Touriga Nacional sendo que alguns rótulos já estão no mercado e outros estão a caminho. São apenas cinco hectares de vinhas num projeto iniciado em 2004 e que agora começa a dar seus frutos, porém é também o inicio de uma região já que outros produtores começam a aparecer nem todos, no entanto, ainda pensando em vinhos finos.

 

           Agora volto a falar do Antonio Dias Tannat que provei porque foi um vinho que me chamou a atenção na hora que o levei à boca, mesmo sendo ao final de minha visita à Expovinis ou seja, após ter provado uma boa leva de outros rótulos de diversas nacionalidades e cepas. É um vinho marcante de taninos firmes mas muito sedosos e bem trabalhados, madeira bem colocada dando suporte e não prevalecendo sobre a fruta, boa acidez, boa estrutura, denso, rico, enche a boca de prazer e deixa um retrogosto muito agradável e de boa persistência dando-me a impressão de que, ás cegas, faria bonito em uma prova contra os mais famosos vinhos uruguaios.

          Enfim, uma nova região e um novo produtor no nosso mapa vitivinícola brasileiro a ficar de olho para acompanhar sua evolução. Eu gostei do que provei e vou querer conhecer mais e depois compartilho com vocês. Enquanto isso, se tiver a chance prove esse vinho e me diga o que achou, quem sabe você também não se surpreende.

Salute, kanimambo pela visita e nos vemos por aqui.

Para Refletir!

Ditado popular lá da saudosa terrinha que penso estar mais atual que nunca. “Na política, futebol e amor, o que parece é!” Pelo menos foi de um amigo português que ouvi isso.

Bom fim de semana todos. Para quem puder, neste friozinho paulista, um fondue de queijo, bom vinho e a companhia certa,  não precisa de muito mais para ser feliz!

Salute e kanimambo.

Mais do Maledetto, Sempre Ele!

Sei que já estou ficando chato e alguns dos agentes por trás da geração dessa aberração não podem me ver pela frente, mas a verdade tem que ser dita por alguém, então faço coro com meia duzia de abnegados criticos desse maledetto selo fiscal. Vejam bem, depois de aprovarem uma lei esdrúxula e retrograda, ainda a colocaram em prática sem saber como nem a dimensão de que se tratava. Imprimir esse selo e distribui-lo é um verdadeiro caos logistico que em nada ajuda por estar nas mãos da burocracia estatal que, todos sabemos, não é das mais eficazes do mundo! Com a queda da liminar que permitia alguns importadores a trazerem seus vinhos sem a selagem, dizem que agora a Casa da Moeda não está conseguindo atender a demanda por eles. Ou seja, atrasos e mais atrasos nas entregas, mercadoria parada nos produtores, portos e fronteiras numa verdadeira zorra, que todos sabiamos que ia acontecer, gerando custos adicionais que alguém terá que pagar e imagino que todos saibam quem né?!! Certamente alguns já estarão soltando seus rojões!

        Não confundamos alhos com bugalhos! Defendo e sempre apoiei a produção nacional que melhorou muito com uma série de muito bons rótulos por aí que fazem bonito junto a seus pares importados, da mesma forma que critico as estratégias comerciais das empresas produtoras e falta de ação junto aos governos estaduais e federal no sentido de reduzir as tarifas cobradas sob o vinho  assim como eliminar as enormes desiguadades (quando se traz vinho de Santa Catarina ou Rio Grande do Sul para Sampa pagamos 31% enquanto os sites vendem direto ao consumidor sem essas tarifas, tremenda sacanagem!). Não é dizendo amén para tudo que estaremos ajudando e, pela educação que me deram, quem cala consente!

        Uma coisa não tem nada a ver com a outra, só ver a quantidade de posts sobre o Brasil publicados e arquivados em Países e Produtos aqui do lado, ainda recentemente garimpei o delicioso espumante Valmarino-Churchill e o incrível Antonio Dias  Tannat de uma nova fronteira vitivinícola no norte do Rio Grande do Sul o Alto Uruguay, só que o Maledetto é proteção corporativa e abuso do poder econômico que não ajuda em nada quem eles dizem querer ajudar! Aliás, não consegui ainda a lista dos associados da UVIFAM para uma ação assertiva de apoio  comercial incentivando compra de seus produtos, já que eles são contra o Maledetto, alguém aí nos consegue isso para que possa publicar? Eu penso no futuro do vinho e do consumidor brasileiro, talvez se mais gente pensasse assim não estariamos nesta situação vivendo um verdadeiro retrocesso provocado pelo Maledetto. Até quando?!!!!!!!!!!!!!

Pai,afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

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Direto do Front da Vini Vinci 2011

            Curto muito estes encontros com vinhos promovidos pelas importadoras, especialmente pelo fato de que é algo mais real e dá para pesquisarmos e garimparmos rótulos que temos disponíveis por aqui nas lojas. Ou seja, nos são acessíveis, em grande ou menor nível em função do preço, mas estão por aí!

          A Vinci, uma empresa do Ciro Lilla que é proprietário da mais importante importadora do momento no Brasil, a Mistral, também tem lá sua estrelas mesmo que não da mesma grandeza da empresa principal. Com essa estirpe e a sempre positiva organização da Sofia Carvalhosa, uma das mais importantes assessoras de imprensa deste mercado, só poderia resultar em sucesso e pude conferir isto “in loco” inclusive escutando os comentários dos que estiveram presentes. Uma sugestão no entanto, ter, numa próxima oportunidade, o núnero da página no catálogo impresso também no estande de cada produtor presente pois facilita a localização, coisa simples e certamente eficaz. Vi e provei bastantes coisas tendo, como sempre, algumas ótimas surpresas.

Sempre Onipresente, um ícone dos vinhos Riojanos e porque não do mundo em função de seu estilo de produzir vinhos, a Viña Tondonia é um must e uma passagem por seu estande, apesar do pingo na taça, é sempre uma benção muito especial, como se estivessemos sendo ungidos por deus Baco. Seus brancos são antigos, complexos e únicos. Seus tintos; magníficos caldos, verdadeiras obras de arte renascentista que, como tal, não estão “á mão” de todos em função do preço, porém são certamente rótulos obrigatórios na “wish list” de qualquer enófilo que se preze!

Clássico, é talvez o principal adjetivo da Caves São João e seus vinhos da Bairrada (Portugal), mais do que do Dão na minha opinião, são vinhos onde a tradicional Baga e a Cabernet Sauvignon geram vinhos extremamente longevos, ricos e marcantes. Seu Quinta do Poço do Lombo 2005 (Baga, Cab. Sauvignon e Camarate) é muito aromático e sedutor pedindo-nos para levar a taça à boca onde ainda se encontra fechado, porém mostrando uma enorme riqueza e estrutura que nos leva a prever que em mais uns três anos, quando ele estiver com dez, estaremos frente a frente, quem conseguir aguardar, com um vinho de grandes qualidade.  Seu Poço de Lobos Colheita 1988 é de uma complexidade ímpar e ainda promete muitos anos de vida gerando prazer a quem se habilitar. Um produtor que pouco conhecia e que conquistou meu respeito.

Luca, a confirmação. Laura, filha de Nicolas Catena, só isso já bastaria para nos chamar a atenção, mas também possue alma própria que descarrega neste vinhos muito marcantes bastante potentes. Esta potência e enorme estrutura se mostram muito presentes tanto no Malbec como no Syrah, mas tenho que reconhecer que o grande destaque, pelo menos a meu ver, são o Pinot Noir e o Beso de Dante um belo corte majoritariamente de Cabernet Sauvignon de Agrelo (solo sagrado do Catena Estiba Reservada) com Malbec.

Surpresas:

  • Guerrieri-Rizzardi, produtor do Veneto com uma tradição de mais de 500 anos na região. Bons Ripasso e Amarone, mas o grande destaque, não só dele como de tudo o que provei no dia, é o seu branco doce Recioto di Soave 2003, só 2600 garrafas produzidas, que aparentemente estão esgotadas no mundo, estando aqui em terras brasilis, algumas das últimas disponíveis ao consumidor.
  • Rust em Vrede uma das mais antigas e tradicionais vinícolas Sul-africana que produz vinhos muito bom corpo, alto teor de álcool (15%), porém muito bem equilibrados gerando um tripé (álcool, taninos,acidez) que indica estarmos diante de vinhos que deverão envelhecer, mesmo os da parte debaixo da pirâmide, muito bem. Gostei muito de seu Merlot 2009, ainda bem fechado, mas me encantei com seu Rust em Vrede Estate 2007, uma beleza de vinho, muito sedutor e elegante elaborado com um corte de Cab. Sauvignon (60%), Shiraz (30%) e Merlot.

Muito bons:

  • Comenge Biberius e Crianza, espanhóis de Ribera Del Duero. Ótima relação cust x Beneficio para o Biberius, mas o que mais me encantou foi o Crianza 2006 que também está com preço muito bom para o que entrega, algo ao redor de R$90,00.
  • Chanson Merceurey e Chambolle-Musigny, com destaque para o Merceurey de bom preço (por volta dos R$100) e muito saboroso.
  • St. Michael-Eppan da região de Sud-Tirol no norte da Itália, Bolzano quase fronteira com a Áustria, que possue uma cepa autóctone que gera vinhos muito interessantes, a Lagrein, mas também elabora um muito bom Alto Adige Pinot Nero Sanct Valentin. Tinha uma degustação agendada e tive que sair correndo, uma pena porque este produtor merece ser melhor explorado inclusive nos brancos.
  •  Bera, produtor clássico do Piemonte com vinhos muito bons e de bom preço tendo me surpreendido seu Dolcetto d’Alba com mais corpo de que costumeiramente estamos habituados e um belo Barbaresco

Os de Sempre: Errazuriz/Chile com seu delicioso The Blend, Angheben/Brasil e seu marcante Teroldego, La Posta/Argentina e seu campeão de relação Custo x Beneficio, o “Best Buy” Cocina Blend,  Robertson Winery/África do Sul com seu Chenin Blanc e Pinotage também na lista de “Best Buys”, CVNE/Espanha com seu clássico e divino Imperial Gran Reserva 99, Champagne Henriot/França com seu Brur Millésime 98.

Personalidades: Rupert Dean, o inglês bonachão que mora, tadinho, no Lago de Garda e cuida dos negócios internacionais da Guerrieri-Rizzardi e Kobie Lochner o simpático gerente de marketing da sul-africana Rust em Vrede que fizeram diferença.

             Como não consegui ver tudo, como de praxe, sugiro acompanhar os relatos dos amigos blogueiros Daniel Perches (Vinhos de Corte), Gustavo (Enoleigos), Jeriel da Costa (Blog do Jeriel), Alexandre (Diario de Baco) e André (Enodeco) que certamente trarão outras noticias e outros destaques deste agradável evento. Grato aos amigos da Vinci, Ciro Lila e Sofia pela oportunidade. Salute e kanimambo pela vista.

Qual o Melhor Vinho Sul Americano

             Não é de hoje que volta e meia me perguntam quais os melhores vinhos, argentinos ou chilenos? Bem, obviamente que é uma daquelas indagações sem resposta, mas me causa estranheza pois nunca incluem os uruguaios e brasileiros nessa equação. Sim se pegarmos os vinhos mais tops tanto da Argentina quanto do Chile, certamente serão melhores que os do Uruguai e Brasil, mas quantos de nós tomamos só os tops e com tamanha assiduidade?! Num patamar mais mediano, entre R$60 a 120,00 qual é a realidade? No intuito de tentar buscar respostas, mesmo que só para o momento, decidimos criar na Vino & Sapore, um Desafio de Blends Sul-americanos em que provaremos às cegas sete diferentes rótulos. Dois de cada; Argentina, Brasil e Chile mais um Uruguaio. Deste último só um porque se não seriam rótulos demais para degustar, apesar de sete já serem um montão!

             Não poderia deixar esse privilégio fechado, então abrimos ao publico leitor de Falando de Vinhos e clientes da Vino & Sapore, a possibilidade de curtirmos juntos essa gostosa experiência. Sem influência de preço e rótulo, qual o melhor vinho e qual será o país vencedor desse Desafio de Vinhos? Bem, dia 31 de Maio às 20 horas, você poderá participar desse evento mediante reserva e pagamento de apenas R$60,00 por participante. Vos encontro lá? Veja abaixo a lista do que será degustado, lembrando que tinha inicialmente escalado o Salton Talento como um dos Desafiantes pelo Brasil, mas como gosto de colocar na taça coisas diferentes que possam nos surpreender, o substitui pelo Minimus Anima 2008 de Marco Danielle. São só 13 vagas, então não hesite e ligue (011-4612.6343 ou 1433) ou envie já seu e-mail para comercial@vinoesapore.com.br.  Para ver onde fica a loja, acesse http://www.vinoesapore.com.br/loja.html.

Argentina:

  • Trumpeter Reserva 2007 (Tempranillo/Cabernet Sauvignon/Malbec) – R$69,00
  • Luca Beso de Dante 2007 (Cabernet Sauvignon/Malbec) – R$110,00

Brasil:

  • VF 2005 – Vila Francioni (Cab. Sauvignon/Cab. Franc/Merlot/Malbec ) – R$99,00 
  • Marco Danielle Minimus Anima 2008 (Cab. Franc/Cab. Sauvignon/Alicante Bouschet/Merlot) – R$72,00

Chile:

  • Villard L’Assemblage Grand Vin 2005 (Cab. Sauvignon/Merlot/Syrah) – R$72,00
  • Erasmo 2006 (Cab. Sauvignon/Cab. Franc/Merlot) – R$110,00

Uruguai:

  • Menendez Mendez Puzzle 2008 (15 cepas das quais quatro brancas) – R$85,00 

Bem, agora me voy porque tem Vini Vinci e amanhã tentarei transmitir noticias do front com aquilo que tenha despertado minha curiosidade por lá. Salute e kanimambo

Vini Vinci 2011

               A Expovinis deixou de ser, para mim, o grande evento vínico Brasileiro para os enófilos de plantão!  Imperdível, certamente que sim, mas existem uma série de outros eventos que merecem destaque como o Encontro de Vinhos OFF e, especialmente, os encontros realizados por algumas importadoras de ponta com portfólios de preimeiríssimo nível. Algo mais tranqüilos com produtores de primeira linha apresentando rótulos de grande qualidade, são eventos mais objetivos e focados que têm mais a ver com minha atividade de cronista do vinho e como comerciante que também sou, oferecendo ao enófilo consumidor melhores condições de degustação e conforto.

           Um dos eventos que encaixa nesse perfil, é o Vini Vinci 2011 que é o grande momento, exceção feita à degustação vertical de Don Melchor na Vino & Sapore (eheh), da semana que vem para os apreciadores e amantes do vinho tanto em Sampa quanto no Rio de Janeiro. O legal é que aqui vemos e provamos somente rótulos que estão disponíveis no mercado ou seja, estão ao alcance da maioria. Este grande evento bienal da importadora Vinci, em sua terceira edição, se quiser rever os destaques de 2009 clique aqui, reunirá mais de 50 prestigiadas vinícolas da África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Itália, Portugal e Uruguai, que estarão servindo ao público uma premiada seleção de cerca de 255 vinhos, incluindo muitas novidades e lançamentos. Certamente um evento que você não poderá perder e que faço questão de recomendar para os amigos transmitindo abaixo o press-release recebido da amiga e competente assessora de imprensa do grupo Mistral/Vinci, a Sofia Carvalhosa:

            No Rio de Janeiro, o Vini Vinci será realizado no dia 23 de maio (segunda-feira), das 17h às 22h, no Sofitel (Av. Atlântica, 4240 – Copacabana). Já em São Paulo serão dois dias,  24 e 25 de maio (terça e quarta-feira), das 17h às 22h, no Grand Hyatt (Av. das Nações Unidas, 13301 – Brooklin). Não haverá venda de ingressos no local. As reservas devem ser feitas pelo telefone (11) 2797-0000.

           Entre os produtores que estarão presentes, estão os franceses Luc Baudet, do Château Mas Neuf, famoso por produzir vinhos de alta qualidade a preços justos na emergente região de Costières de Nîmes; e Bertrand-Gabriel Vigouroux, da Georges Vigouroux, que em 2000 assumiu o comando da vinícola – até então dirigida pelo pai, Georges –, dona de caves moderníssimas instaladas sob um dos mais belos castelos do século XIII no sul da França. 

          Da Itália, grandes nomes como o super-enólogo Alessandro Cellai, que assina os rótulos das toscanas Castellare di Castellina, Podere Monastero e Rocca di Frassinello e a Feudi del Pisciotto, da Sicília; Antonio Argiolas, batizado com o mesmo nome do avô, fundador da Argiolas, representa a 3ª geração da família no comando da vinícola, que acumula 17 “tre bicchieri” no Gambero Rosso e é classificada com sua disputada “stella”; e Giancarlo Guarnieri, da Lanciola, produtor de verdadeiras joias em Chianti Colli Fiorentini e Chianti Classico. 

         Da Espanha, vêm José Manuel Ortega Gil-Fournier, que dirige as bodegas O. Founier na Ribera del Duero, na Argentina e no Chile; Joan Arrufí, proprietário e enólogo da Altavanis, da ainda pouco conhecida DO Terra Alta; e Alvaro Comenge, que em 1999 inaugurou a Comenge, nova estrela da Ribera do Duero e embaixadora da casta Comenge Verdejo.

         Produtores portugueses também marcam presença no Vini Vinci’11, como a enóloga Joana Cunha, que trabalha ao lado de Francisco Olazabal na Quinta do Mondego, no Dão, e Joaquim Guimarães, da Monte da Ravasqueira, instalada em uma das melhores localizações do Alentejo. Já o Brasil estará representado por Eduardo Angheben, da gaúcha Angheben, única vinícola nacional no catálogo da Vinci.

       O evento traz ainda muitos outros nomes do mundo do vinho, como o promissor enólogo Gabriel Pisano, que aos 27 anos é proprietário da uruguaia Viña Progreso, e a húngara Kata Ádász, diretora da Tokaji Hétszölö e jornalista de vinhos, que já colaborou para publicações como a inglesa Grapes Talks

O investimento nesta verdadeira viagem de sabores, é de R$190,00 por dia e como não existe venda no local, melhor se garantir ligando para (11) 2797-0000. Farei minha visita aqui em Sampa na Terça-feira, e você? Quem sabe não nos encontramos por lá? Salute e kanimambo por me seguir me visitando por aqui.

Olhe, Babe e Tome um Rumo

              Já enxugou a baba? Bem, então é hora de aproveitar esta dica especial de fim de semana. Faz quase uma semana que não posto nada, então quis voltar com algo especial como esta dica que assino em baixo. Já tive a oportunidade de estar no La Marie algumas vezes onde sempre fui muito bem tratado e comi maravilhosamente bem. Uma vez, tive o previlégio de degustar toda a lista de deliciosos suflês deles e tenho que reconhecer que, só de pensar, me dão água na boca. O Chef proprietário, Edson di Fonzo, é mestre na elaboração de diversas iguarias e ainda por cima curte bons vinhos o que resulta numa carta de bom gosto e, normalmente, bons preços. A partir deste fim de semana, o restaurante lança um festival com preço fixo, R$51,00, que vai até dia 29 deste mês e que me parece imperdível. Você chega e escolhe entre uma sopa, muito especial, um suflê como prato principal e um de sobremesa. Veja a lista de opções abaixo:

Sopa – uma opção entre Creme de Aspargos, Bouillabesse (tradicional sopa de frutos do mar e peixes), Vichyssoise (alho poró), Cebola Gratinada ou Fassolada (sopa grega à base de legumes e feijão branco).

Suflê salgado – uma opção entre Pinhão, Queijo Brie, Espinafre, Haddock, Três Cogumelos, Salmão ou Camarão.

Suflê doce – escolha entre Chocolate e Grand Marnier.

           Parece anuncio, mas não é! Sou simplesmente um apaixonado pelo lugar, pena que não o possa frequentar com maior frequência, sua comida e simpatia do Edson, razão pela qual faço questão de o recomendar, como faço com o Totó (aqui, afora as massas, as estrelas são suas espetaculares caipiras de frutas) e os restaurantes do Ney e Emilia Romagna, estes dois últimos aqui na Granja Viana. Eu não sei vocês, mas meu rumo, junto com minha esposa, já está traçado para estes próximos dias e passa pela Rua Francisco Leitão 16, final da Rua Pinheiros em São Paulo. Para maiores informações clique no link e contate-os pessoalmente.

           Agora, segue sem rumo, esta dica não bastou, então seu caminho virtual é acessar o novíssimo portal da boa vida, o Terroir Gourmet dos meus queridos e sempre saudosos amigos, o casal 20 de nossa enogastronomia, Bebel e Sebastian. Clique no link e traçe sua própria rota, as dicas são inúmeras!

Salute, kanimambo e bom fim de semana a todos

Ps: Sublinhados aqueles pratos que recomendo para o casal. Cada um come metade e troca de prato com o parceiro! Yummy!!!!!

Mãe

                Enquanto curti o dia junto com minha esposa filhos e neto celebrando o Dia das Mães com a gostosa companhia das mães que hoje me rodeavam não pude deixar de levar meus pensamentos para aquela que me trouxe ao mundo e me transformou no ser que sou, mas que não mais está aqui para compartilhar ao vivo este dia. Caiu uma lágrima, bateu uma saudade danada e a nostalgia tomou conta por um momento só quebrado pelo sorriso encantador de meu neto trazendo-me de volta á realidade. Nem sempre podemos estar perto de nossas mães que nos dedicam um amor incondicional e único então gostaria de compartilhar com vocês uma música dos anos sessenta que tem tudo a ver com essa situação. Conjunto de Oliveira Muge, sim da terrinha, numa música que tem tudo a ver comigo e com todos aqueles que por “N” número de razões acabaram por estar mais ausentes que presentes, não podendo usufruir ao vivo desse amor único e incontestável. Foi, nessa época, um hino de esperança para muitos que iam para as guerras em África e para mim e minha mãe tinha um significado especial.

                A vida nos impões situações que pouco podemos mudar tendo que fazer o melhor que pudermos para diminuir o peso do fardo que muitas vezes somos obrigados a carregar por pura necessidade sem opção de escolha.  Só quem perdeu ou não pode estar junto é que sabe o quanto a Mãe faz falta e o quão dificil é conviver com essa ausência , mas por outro lado, também nos mostra o quanto esse elo maternal é inquebrável

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Esta aprendi quando pequinininho ainda em Moçambique; “Com três letrinhas apenas / Se escreve a palavra mãe. /Das palavras pequenas, / A maior que o mundo tem. ”  Kanimambo mãe, esta homenagem é para você, onde quer que esteja.

Meio Milhão de Acessos, Kanimambo!

Sempre achei que meio século é bem mais tempo que 50 anos, por isso atesto que tenho “somente” 56 e não que tenha passado de meio século de vida!! Rs. Quando, no entanto, queremos mostrar grandeza, aí o papo é outro e agora é hora de extrapolar nos adjetivos, pois este blog foi agraciado com mais de MEIO MILHÃO de acessos, o que é bem mais de quinhentos mil (rs), desde o dia 3 de Janeiro de 2008, que foi quando comecei a medir e divulgar abertamente (veja contadores aqui do lado) visitantes e número de páginas visitadas. Meu primeiro post foi mesmo publicado dia 17 de Dezembro de 2007, mas conto a idade do blog pelo dia que comecei a medir tráfego, tendo já percorrido 170 semanas interruptas de interatividade com você meu amigo e amiga.

            É uma enorme alegria e certamente um motivo para que hoje me encontre de alto astral pois este número não deixa de ser uma bela massagem no ego o que eleva a auto-estima de qualquer um e, junto com o número de comentários contabilizados no período (pouco mais de 3900), me dá a exata medida do nível de interatividade, principal razão de ser do blog, que consegui estabelecer com meu leitor. Agradeço do fundo do coração pela escolha, a rede está repleta de ótimas opções com muitos deles aqui linkados, então tentarei seguir fazendo jus á preferência dos amigos para que possamos chegar juntos ao visitante Um Milhão num futuro não tão distante.

São esses cliques e comentários que fazem com que, mesmo em momentos de baixo astral, eu volte ao teclado para dar minhas opinões, comentar uma série de vinhos e compartilhar experiências e sensações com os amigos, mesmo que com menor assiduidade em função da falta de tempo, agora também com noticias da loja que é meu ganha pão. Por sinal, quem for de Sampa e região da Granja Viana, não se acanhe não, apareça na Vino & Sapore!

Valeu gente e, como de praxe, kanimambo pela visita. Neste Domingo é dia das mães, um brinde todo especial, celebro aniversário de casamento (muitos) e agora ainda mais uma razão para celebrar, vai ser bom demais!

Time for Celebration, have a good time. Musica quase tão antiga quanto eu! Curtam e bom fim de semana.

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