Vinhos de Aniversario – Última Parte

              Depois de uma semana vivida muito intensamente na Expovinis, mais um lote, misto de bons e grandes vinhos,  para finalizar a sequência de vinhos de celebração consumidos em meu niver.  Como tinha mostrado em post anterior, foram 12 vinhos escolhidos a dedo e faltava comentar estes seis. Estamos sempre aprendendo e, mais uma vez, os vinhos me mostraram como nossa vinosfera é imprevisível o que nos força, eheh, a ter que conhecer cada vez mais o que, neste caso, significa litragem. Só temos certeza das coisas quando as experimentamos e o que não falta é opção no mercado!

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Rústico de Nino Franco, mais um daqueles Proseccos de primeiro nível que me agrada muitíssimo. Uma paleta aromática mais complexa com aromas que me lembram pêra e algo de pêssego, médio corpo sem ser pesado, muito harmônico, cremoso com suave presença de sabores de levedura na boca, perlage delicada e abundante,um senhor prosecco com uma personalidade muito própria que mantém o que mais gosto num bom espumante, o frescor que o torna vibrante e difícil de deixar de pensar na segunda garrafa! Disponível na Expand.

 Abadia Retuerta  Selección Especial 2001, vinho de um produtor que me encanta e que possui em seu portfolio alguns grandes vinhos. Este é estupendo, um vinho para não esquecer apesar de que, talvez, o tenha deixado na adega um pouco demais. Nos aromas estava algo tímido, sem grande expressão, mostrando algo de frutas negras, terroso com toques herbáceos e alguma madeira. Um grande vinho que segue em pleno esplendor, mas acredito que se o tivesse tomado um ano antes, a probabilidade seria de o aproveitar em seu apogeu. Na boca não existe qualquer alusão à madeira que se torna coadjuvante, fruta madura intensa, taninos maduros mostrando um perfeito equilíbrio de grande riqueza de sabores. Entrada de boca impactante com taninos finos que se amaciam na boca mostrando um final sedoso, longo e algo mineral com nuances de especiarias no retrogosto. Já provei o 2004 que acredito esteja agora entrando no seu apogeu onde deve permanecer por mais um ou dois anos não devendo evoluir muito depois disso. Um grande vinho que no Brasil está disponível na Península.

Bindella, Nobile de Montepulciano 2004, corte de Prugnolo gentile / Canaiolo Nero / Colorino e Mammolo, um vinho que me empolga cada vez mais a cada garrafa que abro. Ainda me restou uma garrafa que pretendo abrir somente no segundo semestre do ano. Um presente de uma amiga Italiana, trader de vinhos, e por isso ainda mais gostoso (rsrs). Da primeira garrafa, tomada no inicio do ano passado, até hoje e três garrafas depois, o vinho tem mostrado grande evolução mostrando-se mais equilibrado com um final de boca menos agressivo, mais aveludado com taninos maduros formando um conjunto muito agradável de tomar. Rico, bom volume de boca, corpo médio para encorpado, belo acompanhante para um pernil de cordeiro assado no forno com batatas. Não é, lamentavelmente, importado por ninguém.

Chateau Milens, Saint Emillion Grand Cru 2001. Uma compra feita na Au Verger de la Madelaine, em plena Place de Madelaine / Paris. Comprado há cerca de 4 anos, permaneceu na adega esperando o momento certo. Depois do Selección Especial de Abadia Retuerta, achei que teria em mãos um vinho já pronto, redondo e fácil de tomar. Mezzo a mezzo, já que precisou de uma hora e pouco de decanter para realmente começar a se mostrar o que realmente ocorreu na taça. Corte de Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc, mostra aromas de fruta vermelha de boa intensidade se abrindo na taça. Na boca é harmônico, firme, de boa estrutura mostrando taninos maduros, elegante, uma certa complexidade de sabores e um final de boca de média persistência com nuances de baunilha suaves e algo de café. Uma bela sugestão de quem me atendeu na época e, pelos cerca de 15 Euros que paguei, uma barganha!

Chateau +Les +Trois +Croix 1999 da região de Fronsac em Bordeaux. Não sei quem importa, mas este comprei no free shop de Paris, creio, na mesma viagem em que comprei o Chateau de Milens. Não é um blockbuster, puxa para uma certa rusticidade na boca, denso, encorpado, mais um que mesmo com 10 anos ainda teve que passar quase uma hora no decanter para se abrir. Muita tosta, alcazuz, algo terroso, boa acidez, um vinho ao qual falta refinamento e certamente pede comida. Talvez lhe tenha faltado uma carne vermelha assada na brasa para criar uma harmonização que o ressaltasse, coisa que não ocorreu. O vinho que menos me agradou em todos os 12 tomados, fazendo um estilo de vinho austero, que não é muito do meu agrado.

Quinta do Noval Unfiltered LBV 2000, um dos melhores LBV’s que conheço e, lamentavelmente (snif/snif), foi minha última garrafa. Muito aromático, algo floral, ótimo corpo, muito balanceado com ótima acidez e absolutamente no ponto de beber. Muito rico,boa concentração, fruta, especiarias, doçura equilibrada, taninos maduros firmes porém sedosos sem qualquer agressividade mostrando ótima estrutura. O ano de 2000 foi um grande ano para o Vinho do Porto e este sem filtragem certamente seguirá evoluindo por mais alguns anos, todavia já está absolutamente divino mostrando um saboroso e muito agradável final de boca que acompanha maravilhosamente sobremesas à base de chocolate. Trouxe de Portugal, mas está disponível na Grand Cru.

             Amanhã comento o incrível Desafio Decanter Falando de Vinhos de Syrah realizado na Enoteca Decanter. Grandes vinhos e algumas surpresas!

Salute e kanimambo.

Homenagem às Mammas do Vinho e não Só.

A amiga Helô, agora vivendo em sua idílica Garibaldi e desenvolvendo um trabalho na Adega do Ivan, me enviou esta mensagem que é um misto de publicidade com homenagem a todas as Mães neste dia tão especial. Ao homenagear algumas das mulheres envolvidas com nossa vinosfera, tanto direta como indiretamente, homenageamos a todas. Gostei e quis repicar aqui. (Breno e amigos leitores fãs de sua coluna, me perdoem, mas este dia só poderia ser dedicado a elas.) À minha, à sua, a todas o desejo de felicidade hoje e sempre. A Coluna do Breno volta no Sábado que vem. Salute!

O Vinho Brasileiro Está em Evolução.

Nos últimos anos, apesar das dificuldades, nosso vinho tem aberto seu espaço junto aos consumidores. Por trás desse crescimento, encontram-se muitas mulheres que batalham em diversas áreas para colocar o vinho brasileiro em posição de destaque.

 No Dia das Mães, a Adega do Ivan quer prestar uma pequena homenagem a essas mulheres. Conheça algumas delas e seus vinhos favoritos (em ordem alfabética).

 

 Adriana Angheben

É a mãe da pequena Clara. Atua na área de vendas da Angheben Adega de Vinhos Finos. Vinho: Angheben Barbera. 

Adriane Dallagnol

Mãe da pequena Maria Luiza. Atua na área administrativa da Vinícola Marco Luigi. Vinho: Marco Luigi Espumante Moscatel.  

Ana Maria Carraro Correa

Mãe da Mariangela, do Antonio Carlos e do Carlos Eduardo, é Chef de cuisine e proprietária do Hotel Casacurta. Vinho: Casa Perini Espumante Prosecco.

Beatriz Fialho Moliterni

É a mãe do Guilherme, do Leonardo e do Gustavo. Promoteur e proprietária do Moto Café. Vinho: Casa Valduga Espumante Moscatel.

Beth Valduga

Mãe da Ana Paula e do Eduardo. É a responsável pelas belas pousadas da Casa Valduga. Vinho: Casa Valduga Merlot Premium.

Clege Dalmaz 

Mãe do Henrique e da Giulia. Proprietária da Trattoria Primo Camilo. Vinho: Casa Valduga Gran Reserva Chardonnay.

Deborah Villas-Bôas Dadalt

Mãe do Lucas, Maria Angélica, Daniel e Maria Cecilia. Diretora do Hotel & Spa do Vinho Caudalie. Vinho: Miolo Quinta de Seival Castas Portuguesas.

 Debora Reinke

É a mãe da pequena Ana Amabile e do João Guilherme. Atua na área de vendas da Vinícola Marco Luigi. Vinho: Marco Luigi Merlot Reserva da Familia.

Elaine Basso

É a mãe da Nicole. Trabalha na área administrativa da Vinícola Cordelier. Vinho: Cordelier Espumante Moscatel.

Flavia Pizzato

Mãe do Lorenzo e do pequeno Guilherme. Responsável pela área administrativa da Vinícola Pizzato. Vinho: Pizzato Chardonnay.

Ivane Favero

Mãe da Lucia, é coordenadora do curso de Enoturismo da Fisul/Garibaldi, RS . Vinho: Merlot. Sugestão da Adega do Ivan: Don Laurindo Merlot Reserva

Marcia da Cunha Francisco

Mãe do Eduardo e da Eliza. Trabalha na área de vendas da Dal Pizzol Vinhos Finos. Vinho: Dal Pizzol Sauvignon Blanc.

Maria Izete Zapalai Saurin

É a mãe do Alexandre. Atua na área de produção da Vinícola Cordelier. Vinho: Cordelier Espumante Moscatel.

Marilene Valduga

Mãe da Laura e do Guilherme. Sommelier internacional, é membro da Confraria Amigas do Vinho. Vinho: Dal Pizzol Pinot Noir

 Heloisa Pizzato Fialho

Mãe de Gabi e Marcelo. Apaixonada pela vida, amante dos vinhos, dos livros e das panelas,  uma lutadora que agora toca a Adega do Ivan. Vinho sugerido: Chandon Excellence e Salton Talento.

 Homenagem muito especial à minha mãe, que não mais está por aqui para receber meu abraço, e à mãe dos meus filhos, incansável e tolerante para com este amante dos vinhos. Kanimambo a todas por serem o que são e indicarem o caminho com tanto carinho, tolerância e dedicação.

Direto do Front – 3º Dia na Expovinis

Nau no Porto Terceiro e último dia de mais uma jornada por esta incrível, diversa e instigante vinosfera. Viagem terminada, porém não totalmente finalizada em seus objetivos. Atracado para reparos e manutenção ( rsrs), faltaram-me pelos menos uma  dúzia de portos que não consegui visitar, mas garimpei bastante e fiz algumas interessantes descobertas. Deixei de conhecer alguns dos vinhos espumantes da Perini, os tintos da Valdemiz, o chardonnay da Góes Venturini e da Pizzato, o Cabernet Gran Reserva Villa Lobos da Valduga, mais vinhos da Decanter, Cantu, Vinea e D’Olivino, o Casillero Reserva Sauvignon Blanc e novo espumante da Concha y Toro, Londrivinus, os estandes portugues da AEP, da Fenadegas, CVR Lisboa e dos Vinhos da Madeira (já sei, pecado para quem prova e fala tanto dos vinhos portugueses), entre outros. São simplesmente portos demais e pouco tempo para escalá-los a todos, desta forma foram para um caderninho de portos a visitar e certamente ao longo do ano estarei compartilhando com você essa experiência pois viraram prioridade. Falemos do terceiro e último dia desta viagem por nossa vinosfera e algumas preciosidades descobertas.

Vinhos da Córsega no Empório Sorio, era para ter retornado antes para conhecer os tintos, mas só ontem consegui. Revi o jovem casal que iniciou uma viagem especial trazendo vinhos desta Ilha da Beleza, o que já me inspirou a estudar sua história, cultura e vinhedos, assim como o homem que toca essa cooperativa de produtores o Alain Mazoyer. Um tinto gostoso, equilibrado algo especiado e de de aromas muito frutados ao nariz, é o Terranostra Niellucciu 07, uma uva da família da Sangiovese; o Terra Mariana Pinot Noir 07 , com uma paleta olfativa olfativa agradável e algo floral se sobrepondo à fruta, taninos finos, longos de muita harmonia e macio elaborado com uvas de vinhedos de 15 a 20 anos de idade, deve ainda evoluir bem nos próximos dois a três anos (ambos por volta dos R$65) e o topo de gama deles o muito bom Domaine Pasqua 04, corte de Cabernet com Syrah de maior estrutura de boca mostrando ser um vinho de guarda que, após 5 anos de garrafa, ainda mostra boa presença de taninos. Dê-lhe mais dois anos de garrafa para que demonstre toda a sua beleza. Esta nova importadora umbilicalmente ligada às coisas da Córsega foi realmente uma das boas pepitas garimpadas nesta viagem e deve ser acompanhada e checada pelos amigos deste espaço. Gostei dos tintos mas adorei os brancos doces Muscat e Chardonnay Doux.

Miolo, voltei com o amigo Miguel, enólogo desta linha Seival, para provar os tintos e conferir o Fortaleza do Seival Pinot Noir, entre outros. O Pinot é um vinho agradável, fácil de tomar e honesto. Sem grandes arroubos de emoção, é um vinho que atende ao dia-a-dia de forma correta. Gostei mais do Tempranillo 07 que voltou aos níveis de qualidade do 2005 (o 2006 não tinha me agradado) com boa estrutura e volume de boca para um vinho nesta faixa de preços. Por último o Castas Portuguesas 2005 que ainda não tinha tomado, devido a uma certa decepção com a safra de 2003 que não me tinha deixado uma impressão favorável. Com 12 meses de barricas francesas novas, este é um vinho diferente mais evoluído, saboroso e equilibrado com taninos mais equacionados, mas presentes mostrando que ainda agüenta um bom par de anos, gostei. O vinho foi elaborado com partes iguais de Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro que é uma uva que se dá muito bem nos cortes do Dão, mas que não me encanta pois, para meu gosto, aporta um pouco de rusticidade ao vinho. O Miguel me disse que o 2006 virá com uma boa redução desta cepa no corte o que, acredito, deva tornar o vinho mais amistoso e elegante. Esperemos para comprovar. Faltou-me provar o RAR Pinot Noir que o Miguel disse que está muito bom, mais um que vai para o meu “wish list”, que fica cada dia maior! rsrs

Zahil, dei uma passada rápida pelo estande e provei somente um dos vinhos disponíveis que me agradou bastante, um branco saboroso, Muscadet Sevre et Maine Sur Lie do Domaine Lê Haut Févrie 07, uma grande companhia para mariscos e frutaos do mar grelhados que está por volta de R$51,00. Nos eleitos TOP 10 da Expovinis 2009, um dos novos rótulos da importadora Zahil levou premiação como o melhor vinho branco de outras cepas apresentado na feira, que aconteceu entre os dias 05 e 07 de maio, no Transamérica Expo Center, aqui São Paulo. Na ocasião, foram avaliados vinhos brancos nas categorias “Chardonnay”, “Sauvignon Blanc” e “Outras Cepas”. A Zahil conquistou o júri nesta terceira categoria com o Riesling Les Pierrets 2001, da região da Alsácia, na França, do prestigiado Domaine Josmeyer. A escolha vem ao encontro da tendência de alta de brancos feitos com a riesling, que parece ser a “uva” da vez. Para os enófilos que não puderam comparecer ao evento, a importadora já  disponibiliza o vinho, por R$ 220,00.

 Na Decanter, alguns rápidos goles em três vinhos de boa qualidade e preços diversos. Da Espanha o Pago de Cirsus D.O. Navarra, Selección de La Família 2004, um senhor vinho! Corte de Tempranillo, Cabernet e Merlot, possui um nariz de boa intensidade com a madeira aparecendo bastante. Na boca, no entanto, essa madeira não aparece, havendo uma predominância de fruta compotada, taninos aveludados num vinho encorpado, denso, mas elegante que está no mercado por volta dos R$250,00. Da Itália o San Fabiano Calcimaia Cabernet Sauvignon 2005,de R$180,00, mais um vinho de muita boa estrutura, concentrado e rico que agrada bastante e finalmente um Colomé Reserva 2004, corte de Malbec com Cabernet Sauvignon que impressiona por sua elegância e equilíbrio num vinho com 15.5% de álcool. Macio, longo, saboroso, porém duvido que passasse no meu teste da terceira taça e certamente um vinho para acompanhar um bom prato, vinho que anda por volta dos R$200,00. Bons, mas difíceis de encaixar no orçamento, pelo menos no meu. Para quem pode, um prato, oops, taça cheia!

 Tinto da Alemanha, o Wuerttenberger Trollinger (cepa autóctone)  2007, que deve andar por volta dos R$40 a 50,00, é um clarete de bonita cor, leve e suave devendo ser uma ótima companhia para um galeto na brasa. Já o Lemberger (outra uva autóctone) 2007 é um vinho que apresenta maior corpo, nariz frutado, sedutor, saboroso, com taninos finos já equacionados, mostrando-se um vinho interessante para acompanhar carnes. Preço por volta de R$ 60,00.

Henriques & Henriques Madeira, dos poucos vinhos da Madeira que consegui provar, este é importado pela Expand. O 5 Year Full Rich, é um vinho fortificado, branco, assemelhando-se aos tawnies envelhecidos, um vinho muito agradável de doçura equilibrada, concentrado, cremoso, aromas de frutos secos e mel,alguma especiaria, uma ótima companhia para uma torta de nozes ou amêndoas. Já o Medium Rich Madeira Single Harvest 98, é meio-doce cor dourada, na boca caramelo, café com alguns toques cítricos de final de boca dando-lhe a necessária acidez, mas o de tirar o chapéu mesmo, é o Verdelho 15 anos! Verdelho, uma das castas usadas na elaboração dos vinhos da Madeira, aporta um sabor de nozes ao vinho com um estilo meio-seco ou que se costuma chamar de off-dry, um seco com nuances doces. Um senhor vinho de cor muito bonita tipo ouro velho oxidado, incrível paleta aromática e delicioso na boca com os frutos secos aparecendo bem na boca.

Quinta Mendes Pereira, a amiga Raquel, produtora de vinhos no Dão, está de casa nova, agora na Malbec do Brasil, importadora do grupo La Rioja, que com esta aquisição inicia um novo projeto dentro da empresa trabalhando com produtores de ponta e vinhos topo de gama. Tomei o delicioso e fresco branco, o Garrafeira 2004, sempre uma satisfação, ficando melhor a cada mês que passa e, pela primeira vez o premiado e conceituado Touriga Nacional Reserva 2005, um senhor vinho que figura entre os estupendos vinhos top de gama elaborados com esta uva em Portugal. Taças ruins e temperatura fora do que seria o ideal, mas o vinho mostra um enorme potencial. Cor violácea, aromas de boa tipicidade apesar de ainda timidos, ótimo volume de boca e bem harmônico com taninos finos e aveludados e um final de boca de boa persistência, fresco, jovem a pedir ar! Uma decantação, taças adequadas e temperatura por volta dos 16 a 17 graus e teremos um vinho de primeira! Como tenho uma garrafinha na adega, comprada em Lisboa na minha última viagem, certamente irei me deleitar com ela logo, logo e aí comento mais. Quanto a preço, teremos que esperar um pouco para ver com que níveis a importadora sairá ao mercado.

Wine Society, voltei ao estande pra mais um round de degustações, deta vez com um pouco mais de calma bem no inicio da feira. Sempre um monte de surresas e vinhos muito agradáveis. Desta vez exploramos um pouco mais da linha de produtos da Leasingham, uma empresa do grupo Constellation. Excepcional, para mim que gosto de um estilo de Riesling mais suave e refinado como no Mosel (Alemanha), o Bin 7 de 2007 é encantador e absolutamente sedutor, um vinho de cerca de R$110,00, metade de seu primo mais evoluído e top de linha o Classic Clare Riesling. O Bin 56 de 2006, corte de Cabernet com um tempero de 8% de Malbec, é um vinho muito agradável. Redondo, fino,de taninos macios e final de média persistência bem agradável por cerca de R$115, o Classic Clare Cabernet 2004, um grande cabernet australiano que necessita de tempo, grande estrutura, denso e muito complexo por R$200,00. Um outro branco, desta feita da Mitchelton, o Airstrip 06 é um peculiar corte do Rhône produzido pelos Aussies, um blend das uvas Marsanne/Viognier e Roussane com 14% de teor alcoólico, dourado e poderoso, um vinho que precisa de comida, por cerca de R$80 e um interessante Marsanne 08, da região de Victoria, de nariz bem frutado mostrando algo de pêssego com nuances citrinas lembrando aromas mais típicos da Sauvignon Blanc. Na boca mostra boa acidez com persistência média, entrando seco na boca mas terminando com nuances algo off-dry. Fácil de tomar e agradar, será uma boa companhia para o verão e papo solto e descontraído com os amigos, eventualemente acompanhando alguma salada asiática e custa somente cerca de R$38,00.

ACHADO do dia os espumantes Blanc de Noir da Pericó uma produtora de altitude situada em São Joaquim na será de Santa Catarina elaborando dois incríveis espumantes brut á base de Cabernet Sauvignon com Merlot. Incrível pelo fato de o branco ser de absoluta cor palha verdeal, diferente dos argentinos que também trabalham muito com Blanc de Noir, porém sempre apresentando uma cor mais rosada. O Rosé é de uma cor salmão linda e na boca sedutor, ambos mostrando um frescor incrível para as castas usadas neste blend. O branco mostra muita maçã, algo cítrico na boca, grande equilíbrio e o rose com um pouco mais de corpo e volume de boca com aromas mais frutados lembrando frutas vermelhas, morangos, mas mantendo as mesmas características de frescor. São duas novas opções de espumantes vibrantes, saborosos e muito agradáveis de tomar que podem ser encontrados em São Paulo no Le Tire Bouchon e Cantina Materello com preços estimados por volta de R$35 a 38,00.

TOP 10 da Expovinis. Ainda corro atrás de informações adicionais à mera lista de ganhadores que você já dever ter cansado de ter lido. De qualquer forma a foto dos ganhadores está no slide show abaixo e se quiser acessar a lista de ganhadores, veja aqui, no blog do Gerosa.

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Final de semana com a programação atrapalhada. Hoje este Direto do Front e no domingo a Coluna do Breno. Na segunda voltamos à nossa programação normal. Dicas da Semana e Noticias do Mundo do Vinho retornam na semana que vem. Nos vemos!

Salute e kanimambo

Salton Reserva Ouro no Open Center.

Hoje a dica sucinta, estou saindo para uma reunião e sem tempo para finalizar o último noticiário Direto do Front, é para aqueles amigos da região do Morumbi / Panamby em Sampa, que ainda não compraram seu presente de dia das mães. Que tal unir o útil ao agradável? Pois bem, o Shopping Open Center, em frente ao Portal do Morumbi está com uma promoção super legal. Você compra o seu presente lá e, a cada R$50,00 de compras acumuladas, concorre a uma baita fim de semana em uma Pousada de Charme genial nos altos da Serra da Mantiqueira em São Carlos do Pinhal a 15kms de Campos de Jordão. È na Quinta dos Pinhais, lugar idílico com uma vista deslumbrante e um belo bistrô. O que isso tem a ver com o Salton Brut Reserva Ouro? È que, se você juntar R$200 em compras, inclue almoço, você troca esses comprovantes de compras mais R$10 e leva para casa, na hora, um kit com uma garrafa desse gostoso espumante com duas taças.

Tem mais, junte os comprovantes até 12 de Junho, ou seja inclui Dia dos Namorados, e colecione kits! eheheh. Bela sacada dos caras e, aproveitando, dê uma passada na Claudete Gil, melhor loja de moda e assessórios femininos da região do Morumbi para comprar seu presente. A família agradece! Rsrs

Abraço e passe por aqui mais tarde para ver as preciosidades garimpadas no último dia da Expovinis.

Fui. Salute e kanimambo.

PS. O Open Center, para quem ainda não conhece, fica na Av. Dr. Guilherme D. Vilares 1210, em frente ao Portal do Morumbi, condomínio bem conhecido na região;

Direto do Front – 2ºdia da Expovinis

Dia intenso, mar revolto, ventos fortes ainda segurando um pouco a velocidade, mas permitindo que a viagem seguisse seu rumo com apenas alguns pequenos desvios de rota o que significou que alguns portos não foram alcançados (desculpe Elisia, fica para hoje). Corpo cansado, hoje será um dia muito puxado já que não há mais tempo de sobra, esta viagem tem que terminar hoje e tenho que fazer todas as escalas programadas! Ontem, entre um emaranhado de coisas, algumas belas descobertas que compartilho aqui com você.

Villagio Grando, a confirmação de seus bons vinhos, noticias de algumas dia-2-003novidades ainda no forno e uma grande noticia, preços mais acessíveis aqui em São Paulo. Num acordo com a AOC Brasil (visitarei semana que vem para poder compartilhar com você) na Rua Atílio Innocenti no Itaim, seus bons vinhos (Innominabile, Merlot, Cabernet e os brancos Chardonnay e Sauvignon Blanc) cairam de pouco mais de R$70 para algo em torno de R$55,00. O Sauvignon Blanc 2008 ainda sem rótulo, lacrado com uma cápsula de mel de abelha, é bem mineral e frutado mostrando um bom volume de boca, refrescante e longo. Uma mostra de que os jovens vinhedos, desde 99, começam a mostrar evolução.

Quinta das Neves, famoso por seu Pinot Noir, agora também emplaca seu dia-2-004Cabernet Sauvignon. No ano passado já tinha comentado aqui, que seu Cabernet, apesar de menos badalado, era tão bom quanto, se não melhor, que o Pinot. Pois bem no TOP 10 dos vinhos nacionais expostos na Expovinis, um terceiro lugar para o Cabernet, um quinto para o Pinot e um radiante Acari (sócio) que caminhava com um enorme sorriso no rosto. Valeu Acari, melhor ainda porque estes bons vinhos mantèm seus preços competitivos com o Cabernet por volta de R$39,00 (Decanter).

Vinícola Sto. Emilio, uma das boas descobertas do dia. Mais uma das boas vinícolas que surgem em Santa Catarina produzindo vinhos de altitude. dia-2-001Só dois vinhos mas de muito boa qualidade. O Leopoldo 06, corte de Cabernet e Merlot de cor rubi escura, saboroso, especiado, muito boa acidez com um nariz de boa intensidade, um belo vinho. Já o Stellato é uma preciosidade escondida que espero possa logo, logo estar mais disponível em Sampa. É um espumante Rosé de cor bonita, boa perlage, espuma abundante, balanceado, fresco e muito saboroso que está com uma estratégia de preços muito boa chegando ao mercado por volta de R$28,00. Muito bom e pena que a foto não mostre tudo o que é este espumante, mas aí é culpa do fotógrafo que não é lá essas coisas.

Gimenez Mendez, bons vinhos Uruguaios trazidos pela Hannover. O atendimento precário e não muito atencioso por parte dos atendentes, foi amplamente compensado pela simpatia do Sebastian o gerente de exportação da bodega. Foram poucos os vinhos provados, mas um ligeiro, gostoso e agradável Sauvignon Blanc de boa tipicidade, fácil de gostar e um tannat super premium Luis Gimenez Tannat 2006 de grande potencial foram os que mais me chamaram a atenção. O Luis Gimenez Tannat tem um particularidade, que é o fato de ser produto de uma segunda colheita no vinhedo. Na primeira colheita é deixado um racimo por planta por mais uma semana. Sozinho, esse racimo adquire maior concentração, complexidade e cor que vem gerar este belíssimo vinho. Lamentavelmente, era final de dia e o estande estava meio zorreado com muita gente à volta, não dando muita chance para papos e maiores avaliações dos vinhos. De qualquer forma, alguém para ficar de olho e, tendo uma chance, conhecer melhor.

Na Wine Society, onde acabei não vendo os Bag in Box, tive oportunidade de provar três belos brancos e três Shiraz de grande qualidade com preços, dia-2-005dentro da política da empresa, muito bons pela qualidade apresentada. Knappstein Three, corte de Gewurtzraminer/Riesling e Pinot Grigio muito efrescante e complexo por cerca R$64; o Leasingham Clare Valley Magnus 2008 (44º no TOP 100 da Wine Spectator do último ano, com 91 pontos)de R$77,00 é muito mineral, balanceado e bom volume de boca, e do que mais gostei, o Barossa Valley Estate Chardonnay E-Minor 08 possui um nariz algo floral, o aporte de madeira é sutil e refinado, muito fresco e harmônico, um belo chardonnay por m preço convidativo de R$83,00. Dos Shiraz, três estilos de vinhos saindo do mais macio e amistoso Leasinham Shiraz Magnus 06 (R$85), passando pelo Barossa Valley Estate E-Minor 06 (R$83), algo mais encorpado, consistente, muito equilibrado e pleno de sabor, chegando no E-Bass 05 (R$90), encorpado, firme, de grande personalidade , absolutamente harmônico com um final algo herbáceo.

AAA (Amadio South América) e Santa Margherita, meus ACHADOS do dia! A maioria conhece o Pinot Grigio da Santa Margherita, grife dePinot Grigio pelo mundo, mas poucos sabem que essa é só a ponta do iceberg de um grupo que possui vinhedos no Alto-adige, na Toscana, no Piemonte e até na Sicília. A empresa AAA que tem no José Cláudio seu diretor, é o representante destas preciosidades importadas pela Bruck. Do Alto-adige, a poucos quilômetros de Bolzano no Sud-Tirol, norte da Itália quase fronteira com a Áustria vem a ótima linha Kettmeier; um aromático e delicioso Gewurtzraminer 08; um muito bom Muller Thurgau 08 cepa branca com forte presença na região, (ambos sem madeira), de muito frescor, frutado e soberbo na boca; Lagrein 07, uva autóctone da região, um tinto de boa fruta madura e intensidade no nariz, corpo leve, redondo, com taninos finos e macios e o Maso Reitner, um Pinot Nero 06 de respeito, ainda jovem, firme, elegante mostrando grande harmonia, um vinho que me surpreendeu. Da Toscana vem um Chianti Classico Lamole Riserva 2005 vinificado em inox e depois passando por 2 anos de barrica, elaborado com 100% de Sangiovese advindo de vinhedos de baixo rendimento, um belo vinho que mostra a característica dos grandes vinhos de guarda de 10 anos mostrando-se já pronto a beber e riquíssimo em sabores. Para finalizar, um Lamole Vin Santo 2004, maravilhoso vinho de sobremesa que passa por barricas de 60 litros, de cor âmbar / dourado oxidado lembrando um tawny 20 anos semo álcool já que este possui somente 13.5%, cremoso na boca, no nariz muito fruto seco como amêndoas e figos, algo de mel, delicioso, equilibrado por uma ótima acidez e de longa persistência. Todos estes variando entre R$90 a 130,00, estando a grande maioria disponível na Portal dos Vinhos.

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Os TOP 10 da Expovinis em seus diversos segmentos, publicarei amanhã junto com a última resenha de noticias e dicas do front.

Salute e kanimambo

Direto do Front – 1º Dia de Expovinis.

caravela1Bem que tentei me ater ao plano de navegação pré estabelecido, mas os ventos bateram forte e tive que recolher velas durante determinados momentos o que não permitiu que pudesse ver tudo o queria ontem.  Talvez o melhor fosse viajar incógnito, mas não dá né? E o papo, como fica?! Comecemos pelo primeiro fato, a feira está muito rica repleta de coisas novas para garimpo e os portos seguros como Zahil, Decanter (talvez o estande mais movimentado da feira), D’Olivino, KMM, Vinea, Interfood repletos de novidade que que quer dizer que terei um dia ainda mais cheio hoje.

Ontem me ative aos vinhos brancos e espumantes, porém não vi metade do que gostaria. Hoje começarei por aí,  em especial pelos amigos da Marco Luigi que estão com o novo Moscatel 08 já engarrafado e apresentam outras novidades como chardonnay não barricado. Falemos um pouco dos destaques que me entusiasmaram neste primeiro dia de Expovinis.

O bonito estande da Vinhos do Brasil, logo à entrada é parada obrigatória com cerca de 20 diferentes produtores entre eles a Marco Luigi que já comentei, a Caves Amadeu/Geisse, Marson, Cordelier, Lídio Carraro (também com estande próprio), Cordilheira, Gheller, entre outros. Nesta Terça tive oportunidade de provar o novo Gewurtzraminer da Cordilheira de Sant’Ana , safra 2008 que nos mostra a evolução do vinhedo nesta segunda safra e a primeira depois da de 2004. Não perca a oportunidade de conhecer este vinho que se apresenta mais estruturado e muito equilibrado. Muito bons, também, os espumantes da Cave Geisse e Amadeu, em especial o Brut Nature de perlage abundante e fina.

Passando pelo estande da Miolo, onde o Miguel de Almeida, simpático enólogo português do projeto do Seival, me apresentou aos Fortaleza do Seival Pinot Grigio 09 e Viognier 2008, ambos sem madeira para manter o frescor da fruta. O Viognier possui mais corpo, bom volume de boca apresentando aromas típicos da cepa com um floral bastante interessante. Já o Pinot Grigio me encantou mais, bem balanceado, sutil, saboroso e muito fresco. Dois brancos interessantes e de bom preço (por volta de R$20 a 24) e hoje volto lá para checar o Pinot Noir que o Miguel tanto me recomendou. De acordo com ele o melhor custo x beneficio de Pinot Noirs no mundo! Tenho uma aposta nisso e vou conferir hoje, rsrs.

Na Salton dei uma passada bem rápida, retorno hoje também, para conhecer um de seus últimos lançamentos, o Lunae branco e rosé. Na verdade, vinhos frisantes e baratos que buscam conquistar espaço ao Lambrusco no mercado Brasileiro. Corte de moscato/semillon e riesling, demi-sec, o branco é um verdadeiro vinho de beira de piscina bem balanceado, muito fresco, bom para tomar bem gelado no verão, para levar no cooler em piqueniques ou até para a praia já que possui tampa de rosca, mas um pouco doce para o meu gosto. O rosé, que afora essas uvas leva também um pouco de cabernet sauvignon, apresentou-se mais equilibrado com menor residual de açúcar e mais saboroso permitindo acompanhar alguns pratos leves, sanduíches e coisas do gênero, interessantes opções.  Muito bom o novo Chardonnay VIRTUDE 08, vinho premium elaborado 100% com uvas da Campanha Gaúcha que passa seis meses em barrica (metade americana e metade francesa) muito equilibrado em seus 13.9% de teor alcoólico por uma acidez muito boa. Cremoso, untuoso, madeira sutil e final de boca aparecendo baunilha e manteiga. Bom vinho que deve chegar ao mercado logo, logo com preço um pouco abaixo dos R$60,00, talvez uns 55.

Vinea, os sempre saborosos, frescos e encantadores espumantes da Piera Martellozo; o prosecco Incontri que me encanta, e ontem descobri o Muller Thurgau extra-dry, um espumante de muitos atributos que vale a pena conferir. Estando na Vinea não poderia deixar de trocar dois dedos de prosa com Luisa Amorim da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo uma vinícola de primeiríssimo nível da região do Douro em Portugal sobre a qual já publiquei matéria. Seu 3 Pomares branco, recém chegado ao mercado, um corte das uvas autóctones viosinho/gouveio e rabigato, é o irmão mais novo e do grande Grainha branco um vinho de excepcionais qualidades e uma das minhas paixões. Este é muito fresco, vibrante, franco que chega e diz logo o que é. Fácil de tomar e de gostar é um tiro certeiro para acompanhar pratos de fruto mar grelhados.

Na MMV entrei para conhecer os vinhos da Cinco Sentidos, da região de Mendoza, Argentina. A bodega chama-se Algarve, em função de seus fundadores, avós dos presentes donos, serem portugueses! Sinergia estabelecida, provei um gostoso Late Harvest 2007 de torrontés com chardonnay que poderia ter um algo mais de acidez para um melhor equilíbrio, mas que se mostrou bem agradável, assim como um Chardonnay 2006, de boa textura, com corpo e bem agradável passando só 30% em madeira. O Torrontés 2008 lamento não o ter conhecido antes já que poderia ter participado do Desafio Torrontés e teria se dado bem. Boa tipicidade, álcool um pouco alto, mas bem equilibrado e saboroso de se tomar que por cerca de R$35,00 no mercado, é certamente uma boa opção para se conhecer vinhos com esta cepa.

Na Domno, afora os já tradicionais espumantes de produção própria em Garibaldi, Moscatel e Brut, agora chega o Rosé e o Extra-brut. Ambos os vinhos bem gostosos e de boa perlage, mas talvez um pouco exagerados no peço com níveis ao redor de R$45,00. O mesmo padrão de estratégia comercial se vê nos vinhos argentinos da Vistalba, de importação exclusiva, que também estão à prova no estande. Já os conheço e não os revisitei desta feita, mas tendo a oportunidade não perca o Tomero Reserva Petit Verdot e os Vistalba Corte B e Corte A.

VCT Brasil (Vina Concha y Toro) – lança sua nova linha de vinhos premiums – Serie Riberas Gran Reserva – elaborados com uvas de vinhedos ribeirinhos, que se posicionará um pouco abaixo do Marques de Casa Concha ficando ao redor de R$60 a 65,00. No Chile, cada vale tem seu rio e estes vinhedos estão plantados às margens destes rios o que gera um terroir diferenciado. A apresentação digna da empresa, uma das melhores no quesito marketing, e os vinhos, como de praxe, sempre muito bem feitos. Foi lançada uma linha de varietais bastante ampla composta de; Sauvignon Blanc, Chardonnay, Carmenére, Syrah e Cabernet Sauvignon. Todos bastante agradáveis, mas a meu ver três se destacaram; o Sauvignon Blanc sem barrica com muito frescor, cítrico e mineral; o Chardonnay muito macio e equilibrado mostrando também bons traços de mineralidade e frescor e, finalmente o Cabernet Sauvignon que achei com uma personalidade muito própria, de boa acidez, ótima estrutura, agradável textura com taninos ainda firmes por sua tenra idade, mas mostrando finesse com aromas frutados ainda fechados e meio tímidos. Promete muito e certamente um ano a mais de garrafa ou uma hora e pouco de decanter devem permitir que mostre todo o seu potencial

ACHADO – Union des Vignerons Corsican (Emporio Sorio), dizem que os últimos serão os primeiros e, neste caso, é vero. Certamente o maior achado de ontem, quiçá de toda a feira, a conferir aqui na Sexta-feira. Já tinha dado uma noticia sobre a chegada dos vinhos da Córsega ao Brasil pelas mãos do Empório Sorio, e agora tive a oportunidade de os conhecer e provar alguns dos vinhos (hoje retorno para os tintos) e caí de quatro! Em um dos boxes do grande estande da França, um bate-papo muito agradável com a Andréia, o Thierry e o produtor provando os seus bons vinhos com uvas autóctones e outras que são verdadeiras “aventuras” deste enólogo treinado em Bordeaux e que viu nesta região a possibilidade de dar asas a sua imaginação e criatividade. Sair da mesmice e buscar o novo, eis o que me encantou nesta visita. Muito bons o branco Terranostra Vermentinu 2007 fresco, de acidez mediana e bom cítrico ao nariz e boca assim como o Chardonnay Domaine de Lischetto 07, sem madeira , peculiar e pura demonstração do terroir, de enorme frescor e muita fruta um vinho delicioso. O Rosé Terranostra Sciaccarellu, uva autóctone, de bonita cor salmão é delicioso, exótico, crocante, vibrante e pleno de sabor um dos muito bons rosés provados ultimamente e, cá entre nós, deixa no chinelo a grande maioria dos aclamados Rosés de Provence que tive a oportunidade de provar. Divinos dois vinhos de sobremesa com teor de álcool com 11% o que nos permite esticar aquele almoço ou jantar ad-infinitum! Na minha opinião particular, são estes vinhos de baixo teor alcoólico e plenos de sabor que cumprem a verdadeira função social do vinho, o de juntar as pessoas em volta de uma mesa por um tempo longo e muito bate-papo. Muscat Felix Pietri, de aromas encantadores e sedutores, flores brancas, pêssego, macio na boca, perfeitamente equilibrado com uma ótima acidez  e o Domaine Pasqua Impassitu, um Vin Doux de Chardonnay. Elaborado por método similar ao Passito italiano, em que as uvas são secas ao sol sobre esteiras, perdendo grande parte de seu suco por evaporação, aumentando o nível de açúcar até que cheguem ao ponto ideal determinado pelo enólogo. Nunca tinha provado um vinho doce tendo como base a uva Chardonnay e fui absoluta e completamente enfeitiçado por este vinho que, apesar de seus 120 grs de açúcar residual, apresenta um frescor inigualável balanceado que é por uma ótima acidez e uma cor dourada que apaixona o olhar. Na complexa paleta olfativa, algo de figo confitado e mel. Na boca extremamente elegante, cremoso, refinado e harmonioso, com um final extremamente saboroso e de grande persistência que fará qualquer final de refeição se tornar inesquecível! Duvida de tudo o que falei? Passa no estande e prova! Depois falamos, mas hoje volto lá para provar os tintos. Fui!

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Salute kanimambo

Aviso aos Navegantes na Rota da Expovinis

               É HOJE, É HOJE!! É hoje que inicia mais uma viagem de descobertas enófilas.  descobridores-1Aos amigos desbravadores dos sete mares que estarão se aventurando pelas águas da Expovinis, algumas dicas para aproveitar ao máximo esta experiência de descobrir um sem numero de vinhos de diversos países do mundo e de uma enormidade de produtores. Basicamente um repeteco de posts já publicados anteriormente, mas acho importante retomar o assunto e relembrar o tema.

                Realmente a Expovinis é uma experiência única para se descobrir e conhecer uma enormidade de rótulos, de uma vasta lista de produtores das mais diversas origens tudo num mesmo local e em um curto espaço de tempo, um verdadeiro playground de tentações mil, uma verdadeira viagem ao paraíso ou um tremendo naufrágio!  Para os profissionais é um acontecimento, mas para nós consumidores que temos que alocar rótulos em nossos orçamentos de uma forma mais precisa, evitando erros e fazendo render nosso suado din-din, eis uma especialíssima oportunidade para garimpar os vinhos que iremos comprar, sem receio e sem desperdício financeiro, no futuro. 

  • Programe-se, tente traçar sua rota passando primeiramente por aquelas terras que você não quer perder de jeito nenhum.
  • Tente começar pelos brancos e espumantes para só depois fazer prova de tintos. Provavelmente navegará mais, mas aproveitará melhor!
  • Tente evitar as tentações que Baco e Netuno colocarão em seu caminho, deixando-as para o final.
  • Não ultrapasse os limites da embarcação! Se necessário recolha-se a um porto seguro para recuperar as forças e retomar viagem.

Cuidado, não exagere nas doses. São pequenas, mas se tomar muitas, vira um problemaço para sair de lá e falo por experiência própria de alguns anosnavegacao_portuguesa atrás. Os marinheiros de primeira viagem, especialmente, têm que tomar cuidado já que o célebre ditado de que; “quem nunca comeu mel quando come se lambuza”, é regra e, mais uma vez, por experiência própria. Aprendi há tempos e quebrando a cara, que é essencial; se alimentar bem antes de ir e seguir se alimentando por lá, tome muita, mas muita água e, finalmente, CUSPA! Sei que é difícil fazer isso com a maioria dos vinhos, quase um sacrilégio, mas mantenha-se firme no timão, cuspa e mantenha a rota.

                       Não, não estou de sacanagem não, e a maioria sabe do que estou falando. Esta é a forma que os degustadores profissionais encontraram para poder fazer a prova de um grande numero de vinhos sem que fiquem “borrachos”.  Eu, por pura necessidade, já aprendi e o faço cada vez que tenho mais de oito vinhos para prova, questão de sobrevivência. É, certamente, uma das formas de você conseguir provar muito sem cair de quatro ou naufragar na primeira esquina! Para melhor comentar este assunto, nada como um experiente mestre no assunto, o amigo Luiz Horta, que escreveu um post genial sobre o tema em Agosto de 2007 em resposta a um comentário recebido em seu blog.

 “Numa degustação como este encontro que acontecerá semana que vem, estarão reunidos cerca de 30 produtores, cada um mostrando vários vinhos. Se você tomar um golinho de cada, calculando no chute, terá engolido 300 golinhos. Se cada gole tem uma colher de sopa, serão 4 litros e meio de vinho, ou seja: 6 garrafas inteiras!

 Como queremos provar de tudo, para conhecer, saber quais iremos comprar depois, ou mesmo experimentar um vinho novo, cuspir elimina boa parte do álcool, deixando que avaliemos o que nos interessa: a qualidade, o aroma, o sabor.

Mesmo assim, um pouco fica, entra no organismo através da mucosa da boca, então -mesmo cuspindo – teremos ingerido uma garrafa de vinho, mais ou menos, que não é um exagero para as cinco horas de duração do evento, onde há coisas para comer e água para hidratar.

Agora, é feio cuspir? Seria, se fosse no chão e com exagero, mas tem uns potinhos discretos, a gente leva a vasilha perto da boca e cospe delicadamente, mantendo a pose, sem ruído, ou abaixa e deixa o líquido sair da boca, sem respingar.”          

naufragio                Imagine, agora, um local em que estejam presentes, não 30, mas  300 expositores! Não cinco horas, mas oito! Não um dia, mas três!! Então, devagar com o andor que o santo é de barro amigos! Se ainda não fez sua programação de visitas (quem sabe o meu post do último domingo ajude)  primeiro dê uma passada geral, destaque aqueles que mais lhe despertam curiosidade e, só depois, inicie suas provas tomando os devidos cuidados de seguir comendo algo, bebendo bastante água e, pelo menos em boa parte dos casos, cuspir. Melhor ainda, faça tudo isso e, se puder, vá e volte de táxi ou arrume carona. Bon voyage por terras e vinhos nunca dantes navegados, com algumas escalas em portos conhecidos para rever amigos. A Expovinis é isso mesmo, uma grande e saborosa viagem para ser apreciada com sabedoria. Evite as tormentas e o naufrágio que seria muito triste depois de tão intensa viagem de descobrimentos! Saiba a hora de recolher velas e lançar âncora. Lembre-se, tão bom quanto navegar é voltar a terra firme são e salvo.

Salute,  kanimambo e Bon Voyage!

Noticias do Mundo do Vinho – Especial Expovinis

expovinis1Pois bem, chegou a hora. Finalmente chegou o momento que nós enófilos amantes do doce néctar aguardamos ansiosamente todos os anos. Chegou a Expovinis e com ela um monte de novidades e oportunidades ímpares para o garimpo.  Com o intuito de bem informar, solicitei aos amigos e parceiros, uma lista das novidades de cada um para que possamos programar nossas visitas desde já, tendo em mente esses lançamentos. Para quem não vai, a partir de Quarta-feira estarei postando Direto do Front com aquilo que mais despertou meu interesse no dia anterior. Nos vemos lá, ou por aqui.

 

Interfood/Classics – a importadora estará presente com suas duas linhas de produtos, a Classic e Interfood. Eis algumas das novidades a conferir:

Classics

  • Cerasulolo Vittoria da Planeta DOCG 2007
  • Alastro Bianco Planeta 2007
  • Solaria Rosso di Montalcino 2006
  • Solaria Brunello di Montalcino 123 Reserva 2001
  • Solaria Brunello di Montalcino 2003
  • Pomerol Calvet 2006
  • Chablis 2007 Calvet
  • Marques de Riscal 150 Aniversario 2001
  • Manos Trapiche 2004
  • Las Palmas Chardonnay Trapiche 2007
  • Las Palmas Malbec 2006 Trapiche

INTERFOOD:

  • Sta .Helena Reserva : Cab.Sauv./ Merlot/ Carmenere/Chardonnay
  • Sta. Helena Varietais : Merlot/ Cab. Sauv./ Carmenere/Chardonnay

  

Zahil – a importadora aposta em regiões de tradição como Alsacia, Rhône e Loire, ao lado de outros ícones da Itália e bons produtores do Novo Mundo. Destacam-se a chegada de novos e importantes produtores da França, como o Domaine Josmeyer e Domaine Ostertag,  da Alsácia,  além do Domaine Combier, do Rhône, e  Domaine Yannick Amirault e Domaine Vacheron, do Loire. A França consolida-se, portanto no portfolio da Zahil como região de maior concentração e presença dentre os prestigiados vinhos representados pela importadora.

Explorando uma nova região da Itália, a Zahil apresenta a parceria com o célebre produtor Gravner, trazendo vinhos da região do Friuli, famosos por seu método de envelhecimento em ânforas, e inclui em seu seleto catálogo a chegada dos rótulos de Stefano Accordini, do Veneto. Entre as novidades, encontram-se ainda os vinhos do Chile – destaque para o premiadíssimo Sol de Sol Chardonnay 2006; além dos novos bi-varietais da prestigiada vinícola argentina Rutini (Rutini Cabernet/Merlot e Rutini Cabernet/Syrah) e ainda da Argentina, novidades da Bodegas Salentein. Do Uruguai, chegam seis novos rótulos da Bodegas Carrau, entre eles a linha Cepas Nobles e da África do Sul, destaque para a linha Sadie Family. Tendo a oportunidade, ainda comentarei sobre uma degustação destes vinhos, não perca o estupendo J. Carrau Pujol um delicioso e complexo corte de Tannat, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot.

 

Estande Brasil da IBRAVIN – aqui brilharão algumas das pequena e boas vinícola brasileiras que necessitam de ser descobertas. Gente como Marco Luigi, Cordilheira de Sant’Ana, Marson, Perini, entre outras.

Perini – Pioneira na elaboração de Moscatéis no país, a Vinícola Perini apresenta, durante o maior e principal evento de winebusiness na perini-moscatel10_caixa_e_garrafa_300América Latina, lançamentos como o Perini Moscatel 10, criado em comemoração aos 10 anos do primeiro Moscatel brasileiro. Ainda na linha de espumantes especiais, há o Perini Nature, variedade com baixa concentração de açúcar e edição limitada, dirigida a um público apreciador de produtos de qualidade. Outra novidade é o Licoroso, vinho branco elaborado a partir da combinação de uvas finas aromáticas com alto grau de maturação, ideal para sobremesas.

              O público também poderá conhecer o Perini Solidário, vinho tinto seco fino, primeiro vinho do Brasil cuja comercialização beneficia financeiramente a Federação Brasileira de Hemofilia e o Instituto da Mama do RS, em uma ação inédita neste mercado. Todos esses produtos poderão ser degustados no Brazilian Sparkling Wine, um novo espaço da Expovinis Brasil 2009 que reunirá 24 vinícolas do Rio Grande do Sul e do Vale do São Francisco com o objetivo de promover os espumantes nacionais e receber jornalistas, formadores de opinião e celebridades. Neste mesmo espaço, o Ibravin irá lançar sua nova campanha publicitária, que reflete o novo posicionamento dos vinhos e espumantes verde-amarelos.

  

Marco Luigi – Afora seus tradicionais vinhos e espumantes de renomada qualidade, esta simpática vinícola vai fazer o lançamento de alguns novos produtos. Será o caso dos novos Tempranillo e Touriga Nacional safra 2008 da linha Tributo assim como do Chardonnay Marco Luigi da Safra de 2009. Pelo que me disseram, a safra de 2009 nos brancos será de excelente qualidade então há que conferir! Eu estarei lá, pode apostar nisso!

marco-luigi-touriga-tempranillo

 

Marson – seráo apresentados as seguintes novidades além dos vinhos das marson-brut-charmatlinhas em trabalho (Reserva/Famiglia/Espumantes): Marson Gran Reserva 2004 = premiado em 2008 na Expovinis como TOP TEM, está de volta para deleite de quem ainda não o conhece. O Marson Vinhas D’encruzilhada Cabernet Sauvignon, parte de um novo projeto Marson Serra do Sudeste, que provei e achei muito saboroso, valendo a pena conhecer. Para finalizar, o novo espumante da casa, o Marson Brut Charmat lançado no segundo semestre de 2008 e o qual já comentei aqui no blog.

 

Cordilheira de Sant’Ana traz seu novo lançamento, o vinho tinto RESERVA DOS PAMPAS, da safra 2004. Este vinho é o resultado de um corte entre as uvas Cabernet Sauvignon, Tannat e Merlot. De coloração rubi brilhante, foi vinificado de uma forma tradicional, com temperatura cordilheira-logode fermentação controlada entre 26 a 28 ºC, macerado durante 10 dias e envelhecido 5% em barris de carvalho por 12 meses. É um vinho de aroma intenso, com notas vegetais e de frutas vermelhas, além da baunilha originária dos barris. É macio, bem arredondado, porém com boa estrutura tânica. É a combinação ideal para massas com molhos fortes, carnes vermelhas, cordeiros, pizzas condimentadas, frangos grelhados e risotos. É também excelente para servir com queijos como Cheddar, Brie e Roquefort. A Cordilheira de Sant´Ana está lançando o Reserva dos Pampas também em garrafinhas de 375 ml e 187 ml, além da já tradicional garrafa de 750 ml. Afora isso, novas safras de seus já conceituados vinhos, entre eles o delicioso Gewurtzraminer que certamente vai conquistar corações.

              

Pizzato – a empresa celebrará 10 de vinificação e convida a brindar com eles. Neste ano, o lançamento de seu vinho premium, degustado na feira do ano passado e por mim comentado à época, o Merlot de Vinhedo 2005. Como de costume, estará à disposição a prévia do Pizzato Chardonnay 2009, não filtrado. Ainda do Vale dos Vinhedos, todos os vinhos estarão à prova, com destaque para as novas safras dos seguintes vinhos:

Pizzato Merlot Reserva 2005 – considerado o Brasileiro do Ano, Revista Gula de Jan/09. 

Pizzato Tannat Reserva 2005.

Pizzato Concentus 2005.

Pizzato Brut branco Tiragem 2008.

       Da outra área de produção vitícola da Pizzato, do vinhedo Dr. Fausto, lançamento da nova safra dos varietais tintos FAUSTO Merlot e FAUSTO Cabernet Sauvignon , ambos 2006.  O Fausto Rosé de Merlot safra 2008 também estará à disposição

 

Miolo Wine Group – A Miolo foi ao berço da variedade Gamay, a França, buscar o conhecimento de Henry Marionnet, considerado o Papa Mundial do Gamay pela crítica internacional, para elaborar o primeiro vinho da safra 2009 em conjunto com o francês. 

         miolo-gamay-2009-baixa A vinícola consolidou-se na América do Sul como uma das únicas que produz o Gamay com o conceito de “beaujolais nouveau” francês. “O Gamay 2009 da Miolo será produzido com o mesmo processo utilizado para elaborar os melhores vinhos da variedade da França”, afirma o diretor-superintendente, Adriano Miolo. O resultado é percebido na degustação do produto. “O vinho está mais frutado e leve ao paladar”, informa Miolo. A bebida é elaborada com uvas da variedade Gamay da região da Campanha (RS) através do processo de maceração carbônica.

Outro lançamento que será apresentado na feira é o vinho de categoria super premium RAR Pinot Noir safra 2008. Produzido na região dos Campos de Cima da Serra, foi elaborado com uvas Pinot Noir e permaneceu em carvalho francês por 10 meses. A Miolo apresentará também o super premium Merlot Terroir 2008, um dos destaques do portfólio da empresa, elaborado somente nas safras excepcionais. A variedade Merlot foi escolhida pela Miolo como emblemática dos vinhos tintos no Vale dos Vinhedos (RS) e a linha da última safra em que foi produzido, a de 2005, está esgotada para venda.

Os visitantes da Expovinis poderão degustar ainda as novas safras dos super premiums Cuvée Giuseppe 2005, elaborado no Vale dos Vinhedos, e Quinta do Seival Castas Portuguesas 2006, elaborado na Campanha (RS), e também o Fortaleza do Seival Pinot Grigio 2009, elaborado na Campanha (RS).

 

 

VCT Brasil (Vina Concha y Toro) – pela primeira vez participando da feira com sua tradicional linha de casillero del Diablo, demais a safra concha-y-toro-serie-riberas12007 em especial o Syrah e o Merlot, aproveitará para lançar na feira o seu mais novo produto trazido ao Brasil, o Serie Riberas Gran Reserva. Olho nesses chilenos que são extremamente competentes no que fazem!

 

MMV importadora, stand 82. Na exposição, acesso aos seus produtos de importação exclusiva com as marcas Cinco Sentidos, Cavia, La Playa, Caparzo, Borgo Scopetto e Doga delle Clavule. Serão degustados lançamentos e produtos muito agradáveis, além da participação dos produtores que estarão no Brasil para acompanhar o evento, atender a imprensa, o trade e o consumidor final.

 

Rosés de Provence – Famosos rosés da Provence apresentam toda sua delicadeza e versatilidade na 13ª edição do evento, prevendo bons negócios durante o Ano da França no Brasil. Com presença confirmada do Presidente do Conseil Interprofessionnel des Vins de Provence (CIVP), Jean-Jacques Breban, produtores e representantes franceses de cada uma das nove vinícolas que formam o Provence Club Brasil saem de seus châteaux e vêm ao País, com o objetivo de confirmar a supremacia da Provence entre os rosés do Expovinis.

Bicampeão na categoria rosé no Top Ten, concurso que elege os melhores rótulos do evento, o Château de Pourcieux pretende garantir o tricampeonato depois das duas conquistas consecutivas, em 2007 e 2008. “Mas haverá muita concorrência de sua própria região”, garante Raphael Allemand, coordenador do Provence Club Brasil. Segundo dados do CIVP, esse ano os apreciadores dos versáteis rosés poderão descobrir vinhos de boa qualidade, pouco alcoolizados e com cores claras que a safra 2008 permitiu produzir, conforme a tipicidade da região. A nova safra atinge também um marco histórico que ilustra a vocação da região, pois de cada dez garrafas produzidas na Provence, oito são de vinho rosé:

  • AOC Côtes de Provence: 89% das 123 milhões de garrafas produzidas pela AOC são de rosés com equilíbrio sublinhado por seu frescor, elegantes, leves  e complexos, com aromas de frutas vermelhas, com notas de cítricos e lichia;
  • AOC Coteaux d’Aix en Provence: das 26 milhões de garrafas, 82% são de rosés com cores claras e francas, alguns com reflexos azulados, e aromas mais florais do que frutados;
  • AOC Coteaux Varois en Provence: 87% das 15 milhões de garrafas produzidas são de rosés com volume de álcool em torno de 12,5%, o que confere a eles um belo frescor, com cores claras, vivas e aromas de frutas frescas.

Em sua quarta participação no Expovinis Brasil, o Provence Club Brasil traz novidades. Além da nova safra das vinícolas já representadas no país, o grupo também destaca o Château Ferry Lacombe e Château L’Escarelle, duas novas vinícolas ainda sem importadoras que fazem sua primeira viagem ao Brasil. Estes eu, que bobeei o ano passado, não perderei e irei conferir.

 

Casa Valduga – lança Gran Reserva Cabernet Sauvignon Villa Lobos. Para homenagear o cinquentenário da morte de um dos principais compositores da música universal, a Casa Valduga selecionou as mais ivalduga-villa-lobosfinas uvas Cabernet Sauvignon e compôs uma verdadeira sinfonia de aromas e sabores em reverência ao célebre maestro Villa-Lobos. De coloração rubi brilhante e bouquet delicado com frutas vermelhas maduras e um suave toque de especiarias provenientes da safra 2005, o Heitor Villa-Lobos Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2005 ainda traz notas de baunilha, café e chocolate obtidas em 12 meses de barricas de carvalho francês de primeira passagem. E encanta além da taça.

Ícone para colecionadores de bons vinhos e da boa música, este célebre tinto vem envolto em um delicado papel de seda com trechos das Bachianas Brasileiras, série de nove composições considerada a obra-prima no conjunto das centenas de músicas do artista. Lançamento fechado para poucos privilegiados num evento especial dentro das atividades da Expovinis. No stand, boa parte da linha tradicional dos vinhos da casa.

 

Cantu – a Cantu lança na Expovinis o novo e conceituado Pinot Noir Heru da Ventisquero. Herú é o vinho frutado que vem do Vale de Casablanca, berçoventisquero-heru-pinot dos Pinot Noir da Viña Ventisquero, batizado com o nome do duende que inspira a sua elaboração e protege o solo encantado de sua região de origem. Com aromas e sabores refinados, possui acidez natural e cor vermelho rubi profundo, com nuances púrpuras que completam a atmosfera mágica deste vinho encantador. Madeira, frutas vermelhas e frescas são os toques suaves que recordam os caminhos que o Herú percorreu para presentear o paladar – e a imaginação – com elegância e persistência. Além do lançamento, a Viña Ventisquero traz ao Expovinis 2009 outros rótulos de destaque, como seu vinho ícone, o Pangea, e o super premium Vertice, elaborados a quatro mãos pelo enólogo chefe da vinícola, Felipe Tosso, e John Duval, um dos mais prestigiados enólogos do mundo. 

A Cantu entra também numa fase de Velho Mundo trazendo alguns vinhos italianos e franceses. Localizada no centro de Reims, na França, a Champagne Montaudon é uma das poucas maisons de Champagne que ainda pertencem totalmente à família fundadora, hoje em sua quarta geração. A história da vinícola que traz a célebre marca do “M” vermelho começa em 1891, quando Auguste-Louis veio para Épernay exercer seus talentos de chef de caves. Mas foi seu filho Auguste-Éugene que com espírito empreendedor registrou os primeiros sucessos comerciais durante os efervescentes anos 20. Também da França, a Cantu traz os vinhos da Xavier Vignon, elaborados em vinhedos da região montanhosa de Ventoux, dos solos argilosos de Pic Saint-Loup, no Languedoc. Boas razões para dar uma passada por lá.

wine-society-logoWine Society – A Austrália inventou e revolucionou o mundo do vinho com este sistema de armazenagem de bebida. A recém inaugurada importadora Wine Society mostra com exclusividade, na Expovinis em São Paulo, alguns dos Bag in Box (famosos BIBs) mais vendidos na terra do canguru.

Poder abrir um vinho de qualidade e depois mantê-lo por semanas sem que ele oxide. Quem for ao estande, bem australiano, da nova importadora Wine Society poderá conferir o incrível custo-benefício dos vinhos no formato Bag in Box. Inventado na Austrália na década de 70, o sistema é formado por uma caixa de papelão que abriga bolsas especiais com capacidade para armazenar de 2 a 4 litros de bebida, acoplada a uma válvula dupla, desenvolvida para vedar por completo qualquer ameaça de entrada de ar. 

Na época da invenção as vantagens práticas eram tão evidentes que após poucos anos, os Bag in Box já passariam a fazer parte da rotina dos apreciadores de vinho do país. Em 1973 a média consumida por lá era de apenas 9.8 litros por pessoa/ano. Após a introdução dessas embalagens econômicas e seguras, aliado à investimentos e incentivos fiscais dados pelo governo ao setor vitivinícola, em apenas uma década, o índice saltou para a incrível marca de 19.3 litros.

Atualmente cerca de 45% do vinho consumido na Austrália é em Bag in Box. “A embalagem transformou a cultura de beber vinhos em meu país. Os consumidores passaram a levá-los para suas casas, atraídos por preços mais acessíveis, e pela opção de poder tomar apenas algumas taças por dia, já que a tecnologia da embalagem permite guardar a bebida perfeitamente na geladeira por diversas semanas”, explica o australiano Ken Marshall, diretor presidente da Wine Society, “Vamos contribuir com o crescimento do consumo da bebida em taças, nos bares e restaurantes. Pela primeira vez na história, os brasileiros terão acesso a vinhos  Bag in Box de qualidade”, completa.

Certamente uma boa oportunidade para conferir. Dê uma passada no stand para conhecer alguns dos vinhos que eles estão trazendo.

 Três dias de folia e muito para garimpar! Afora as dicas acima, não deixe de visitar a Decanter que estará com um mega stand, a Vinea Store, a KMM, enfim uma série de empresas tradicionais que estarão expondo seu enorme portfolio de bons rótulos importados dos quatro cantos do mundo.

Salute e kanimambo.

 

Ps. Ia-me esquecendo. Combine carona, vá de taxi, só não saia de lá dirigindo!

 

 

Reflexões do Fundo do Copo – Brancos não são só Chardonnay e Sauvignon Blanc!

breno3       Mais um texto do amigo e colaborador de todos os sábados, Breno Raigorodsky. Para acessar seus textos anteriores, clique em Crônicas do Breno, aqui do lado, na seção – Categorias

 

            Agora que o verão foi embora, vejamos o que pudemos aprender a respeito de vinhos brancos. Aprendemos que eles são quase na sua totalidade, vinhos para se tomar a temperaturas abaixo de 10ºC? Aprendemos que eles são fruto de uma vinificação que descarta a casca das uvas? Aprendemos também que são super conceituados no mundo inteiro, talvez nem sempre tanto quanto os tintos, pois quase sempre são menos longevos e isto conta na hora de fazer o preço. Aprendeu também que isso não é um regra total, porque os vinhos como o húngaro Tokai e o bordolês Sauternes são vinhos que enfrentam qualquer vinho tinto em termos de preço e guarda.

              Muito bem, vinho branco é assim mesmo que se faz e que se toma, mas eu não estou aqui a escrever para débeis mentais que se matam em cliques intermináveis até chegar neste artigo. Obviamente você leitor, sabe isso e muito mais! Certamente já saiu da mesmice que é tomar apenas vinhos chardonnaybrancos de uva chardonnay, uma imposição do mercado, a uva para vinho branco que melhor se deu em quase todas as partes do mundo vitivinífero, incluindo o Brasil que, aliás, anda se saindo muito bem com ela, seja no modo tranqüilo, com produtos de primeiro time como o da Vila Francioni, o da Cordilheira de Sant’Ana, o da Angheben, além do reserva das grandes como o Valduga, o Miolo e o que a Salton vai ainda lançar; seja no modo espumante, métodos charmat e tradicional que nada devem aos de outros países, incluindo 90% dos produzidos na França. Neste quesito, realço novamente o esplendor da Geisse, um produto de qualidade comparável à dos produzidos em Franciacorta.

              Já verteu seus golinhos pela segunda uva de vinho branco mais espaçosa, a sauvignon blanc, uma cepa que anda crescendo em importância nas sauvignon_blanc_white_grape_varietygôndolas de vinho, principalmente depois que andaram perdendo a vergonha de querer se comparar com os franceses do Loire, onde ela é rainha majestática, em forma de pouilly fumé (e não fuissé como erroneamente saiu em artigo recente do Saul Galvão para o caderno Paladar, erro comum, aliás, que todos que escrevem tendem a cometer, não porque se pareçam – uma é de sauvignon Blanc do Loire, a outra é de chardonnay ao norte de Lyon, mas por conta do nome muito parecido). A Nova Zelândia e o Chile estão se esbaldando com ela, acertaram a mão no frescor e na jovialidade, fugiram de parentescos com a forma gaulesa de vinificá-la, pois apenas um solo que já foi mar – como é o caso da região ao lado do rio Sancèrre – dá ao vinho aquele gosto de pura e saudável vontade de “quero ostras, quero frutos do mar”. É também com ela que em Bordeaux se faz a maioria dos brancos, normalmente misturada com a Semillon. Ela aparece também na composição mágica dos Sauternes já citado, junto com outras duas, a semillon e a muscadelle.

              Já ouviu ao menos falar em outra uva de vinhos brancos do Loire, pois não? chenin20blancSim, lógico, ahahaha…. É a Chenin Blanc que tanto se deu bem na África do Sul, responsável por um dos mais deliciosos vinhos que conheço, o Vouvray, seco e frutado, elegante como poucos vinhos da Alsácia conseguem ser. Ah, eu falei de Alsácia assim, porque com certeza você conhece bem os riesling, gewurzstraminer, silvaner, pinot gris etc. daquela região, que mantém um jeitão alemão até nas uvas e vinhos que produz. Longevos como um Albariño espanhol ou Alvarinho português, um pouco menos do que os Chablis, ícones da mineralidade, os melhores chardonnay sem madeira de toda a Borgonha.

                     Voltando ao gewurztraminer, imagino que aproveitou o verão para conhecer algum vinho do Novo Mundo com esta uva, não foi? Se deu sorte de conhecer o da Casa Marin com esta cepa, apaixonou-se e mudou-se para o Chile para ficar mais perto do produtor! E voltando mais uma vez à silvanerAlsácia, andei fazendo uma pesquisa para saber o que há de Silvaner no mercado brasileiro e descobri surpreso e decepcionado que apenas a Mistral tem um vinho alemão com esta uva em seu catálogo, assim como apenas a Zahil traz um da Alsácia, o Trimbach Sylvaner.

                     Mas vamos em frente, porque se continuar assim, termino o artigo antes de sair da França o que é uma injustiça sem tamanho com tantas e tantas e tantas uvas portuguesas, italianas e espanholas. Mas os franceses merecem gros-mansengainda ao menos mais um paragrafozinho, você sabe. Devo insistir para dizer que o sul da França tem uvas para vinho branco que só não são mais importantes nas adegas porque seus produtores foram mais provincianos e não puseram a boca no mundo para gritar suas virtudes. A Decanter costuma trazer um vinho com a presença de uma tal de Gros Manseng que é cortado com sauvignon, uma uva que descobri sem querer, numa pesquisa que andei fazendo. Mas se existe uma Gros Manseng, pensei comigo, deve existir ao menos uma petite, n’est ce pas? Fiquei sabendo pela Wikipédia que não apenas ela existe como anda fazendo o maior sucesso na Austrália e na Califórnia; ou seja, atenção para ela, que ela merece.

               Finalizando a França, vou lembrar você do que você já está careca de saber – que um dos melhores vinhos brancos da França é feito com até 13 uvas bourboulenc_smmisturadas, das quais 5 se prestam mais aos vinhos brancos. Lógico, você respondeu certo e preciso ao lembrar dos vinhos feitos no Castelo Novo do Papa (dito Chateauneuf du Pape), aquele vinho feito em torno de Avignon, aos redores do castelo que o Papa contruiu no século XIII para escapar do verão mal cheiroso, por conta da podridão pestilenta trazida pelo vento Mistral e pelas águas do Rhone. As uvas do seu pretigioso vinho branco, tão importante quanto o tinto – que era famoso no Brasil mesmo antes da existência do Robert Parker –  Grenache Blanc, bourboulenc, clairet, picardin, roussane e picpoul!

                    O quê? Você que sai pelos corredores do seu escritório se gabando do seu conhecimento enciclopédico sobre vinhos não conhece algumas desta uvas? Jamais tinha ouvido falar em Bourboulenc? Bem feito, é pra aprender que são tantas as uvas, que são tantas as formas de vinificar, que é preciso ter 120 anos de experiência para experimentar todas de modo suficiente para poder dizer que esta é melhor que aquela!

                  Pois peço desculpas a você e às uvas que entram nas misturas dos vinhos antao_vaz_cachoverdes brancos portugueses, porque não vai dar para continuar neste artigo sem fim; peço desculpas aos vinhos maduros portugueses de cada região, como o Antão Vaz e o Rabigato que nos dão vinhos de primeira linha; aos Verdejos de Rioja, aos Torrontés argentinos. Peço especial desculpas aos Soave, Verdicchio, Vernaccia, Orvieto, Frascati, Traminer, Roero, Pinot grigio italianos, que tanto produzem porcarias como vinhos de grande qualidade. Principalmente, peço desculpas àqueles que adoram vinhos que sequer ouvi falar.

 Breno Raigorodsky; filósofo, publicitário, sommelier e juiz de vinho internacional FISAR

Ps. As  uvas constantes das fotos de cada quadro estão sublinhadas no texto, para melhor identificação.

Dicas da Semana

É feriado, mas não parei e trago uma série de eventos e sugestões interessantes para você planejar suas próximas atividades. Óbvio que a principal dica para a próxima semana é, principalmente, a Expovinis, mas não só! Aproveitem, caso estejam indo à feira, para ver nosso Noticias do Mundo do Vinho de domingo com um Especial Expovinis com informações sobre os lançamentos e visitas/provas imperdíveis a serem realizadas. Vejam duas grandes degustações acontecendo no Rio de Janeiro, viagens e outras boas dicas de nossa vinosfera.

 

A Mar de Vinho, leia-se Marcello Copello, faz uma degustação de grandes vinhos de Bordeaux, com direito a champanhes de boas vindas, intitulada “Segundos que Valem por Primeiros”. Grandes châteaux de Bordeaux, como o Latour, Lafite, Mouton e Margaux, além do vinho principal, que leva o nome do château, fazem um 2º vinho. Estes caldos, mesmo sendo “segundos”, superam em qualidade (e em preço) muitos primeiros vinhos de outros grandes châteaux bordaleses. É mais ou menos como dizer que um jogador reserva na seleção brasileira certamente seria titular em qualquer outra seleção do mundo!

Será uma degustação comentada com os seguintes vinhos (50 ml de cada vinho por participante).

  • Champagne Deutz Brut Classic
  • Champagne Piper-Heidsieck Brut
  • Les Ailes de Berliquet 1998, 2º vinho do Château Berliquet, St-Emilion Grand Cru Classé
  • Pavillon Rouge 1998, 2º  vinho do Château Margaux – 1er Grand Cru Classé, Margaux
  • Carruades de Lafitte 1998, 2º vinho do Château Lafite-Rothschild – 1er Grand Cru Classé, Pauillac
  • Forts de Latour 1998, 2º vinho do Château Latour – 1er Grand Cru Classé, Pauillac
  • Le Petit Mouton 2003, 2º vinho do Château Mouton-Rothschild – 1er Grand Cru Classé, Pauillac
  • Resérve de la Comtesse 2003, 2º  vinho do Château Pichon Longueville Comtesse de Lalande – 2ème Grand Cru Classé, Pauillac (com o jantar)
  • Porto Vintage São Leonardo 2000, Quinta do Mourão

Será servido um prato quente, javali assado à baixa temperatura, terrine de cogumelos e molho de uva, elaborado pela chef Ciça Roxo, harmonizado com o vinho Resérve de la Comtesse 2003. Todos os participantes recebem certificado e chocolates finos como brinde.

Data – 21/05/2009 – 5a feira

Hora – de 19:00 às 22:00 (às 19:00 recebemos os pontuais com champagne e às 19:30 começamos)

Endereço – Escola Mar de Vinho: Rua Buarque de Macedo, 75, Flamengo. RJ

Preço: R$495,00 até o dia 18/05, após R$650,00. Para mais informações e reservas, Com Andréa ou Lourdes no local ou pelo tel: (21) 2285-6087, opcionalmente com Renata no tel: (21) 3507-0337 ou pelo email marketing@mardevinho.com.br.

Vale a pena conferir, será uma noite de gala, 9 grandes vinhos, para apenas 14 pessoas!

 

Vitis Vinifera e grandes Barolos. Os amigos do Rio de Janeiro estão com um dilema nas mãos, pois este grande evento é também no dia 21 de Maio! A escolha vai ser entre França e Itália, quem puder que faça a escolha e aproveite o momento com grandes vinhos.

 

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WinePro na Av. Cidade Jardim, que já andou por aqui anteriormente, é outra boa opção para uma visita aqui em Sampa. Local agradável, winepro-loungesimpático para sentar com amigos, tomar um vinho, bater papo e ainda levar alguns bons vinhos a preços justos para casa. Aberta há alguns meses, esse espaço do vinho oferece muito mais do que apenas a venda de garrafas. Além da oferta de mais de 500 rótulos de vinhos entre brancos, tintos espumantes e fortificados dos melhores países produtores, e diversos tipos de azeites provenientes da Espanha, Portugal, Itália, Grécia, a WinePro oferece aos seus clientes a possibilidade de iniciar ou ampliar o conhecimento sobre vinhos. Aulas, degustações, palestras temáticas, mostra de filmes e bibliografia especializada acontecem num espaço amplo, claro, confortável e sem a austeridade de algumas lojas que associam o vinho a uma sofisticação inalcançável para muitos consumidores.

wine-pro-fachada-siteEm destaque nas suas prateleiras não estão os produtos de preços altíssimos, mas sim os de boa relação preço X qualidade estimulando seus clientes a beber bem, sem gastar muito. “Ao idealizar a loja pensamos em proporcionar e promover a cultura do vinho através da experiência e vivência que adquirimos sobre vinhos nesses 20 anos de atuação na área”, explica Egidio Silvestri, sócio da loja ao lado de Marcelo Toledo. “A vontade de transmitir esse conhecimento de uma maneira simples e atraente aos novos enófilos foi o nosso estímulo para desenvolver esse projeto”, afirma. “A opção não é encher a loja de garrafas e deixar o cliente escolher como se estivesse num supermercado, mas sim de dar todas as informações que o cliente, conhecedor ou não de vinhos, pode precisar para ajudar a sua decisão”, revela Egidio.

Entre os inúmeros rótulos que oferecem do Chile, Argentina, Portugal, Espanha, Itália, França, Austrália e EUA, sempre haverá ofertas winepro-039-por-dartdesign-siteespeciais e promoções. Seus consultores destacam, no momento, os vinhos Navarro Correas Collecion Privada, Argentina, na compra de 2 garrafas por R$ 66, o cliente leva uma terceira de cortesia; da linha Navarro Correas Alegoria, o consumidor paga 2 por R$ 132 e leve uma de cortesia. O também argentino Luigi Bosca Reserva, dessa importante vinícola, está a R$ 49,00 com os tintos Malbec; Syrah; Pinot Noir e Cabernet Sauvignon, (esta promoção termina ao final do estoque na loja). Em destaque também a promoção dos espumantes Chandon que homenageiam o centenário da imigração japonesa para o Brasil. O kit com 2 espumantes Brut Reserve mais o Kit Sushi sai por R$ 121,00, com direito a pratinhos japoneses, rashi e jogo americano de bambu.

 

WinePro – Av.Cidade Jardim, 976 – Jardins, São Paulo,Tel: (11) 2609-2822

 

Viagem à Patagônia, destino Neuquén, una experiencia para los sentidos! Não sabe o que fazer no feriado de Corpus Cristi (10 a 15/06)já sabe, que tal passear por diversas bodegas da região com acompanhamento e orientação da enóloga Maria Amélia Duarte Flores? Uma nova e promissora região, cheia de mistérios, um clima fabuloso e bodegas exclusivas. Participe deste tour, conhecendo os vinhos elaborados no Sul da Argentina, na província de Neuquén. Estadia no Valle Perdido Wine Resort, instalado dentro de uma vinícola, em um conceito inovador de hospedagem que combina o espírito da Patagônia com a mística do vinho, SPA, arte e uma decoração sofisticada. Visitas especiais à Valle Perdido, Bodega del Fin del Mundo e Bodega NQN, com degustações e recepção exclusiva. Antecedendo a viagem, haverá uma palestra e degustação “Descobrindo o terroir argentino”, com a enóloga Maria Amélia, exclusiva aos participantes.

 

Confira a programação!

  • 10 JUNHO – Quarta feira –  PORTO ALEGRE/ BUENOS AIRES/ NEUQUEN
  • Embarque em Porto Alegre com destino a Buenos Aires. Chegada no aeroporto de Ezeiza e traslado ao Aeroparque para vôo com destino a Neuquen. Recepção e traslado ao Valle Perdido Resort (www.valleperdido.com.ar). Jantar de boas vindas.
  • 11 JUNHO – Quinta feira – NEUQUEN / BODEGA DEL FIN DEL MUNDO
  • Visita à Bodega del Fin del Mundo (www.bodegadelfindelmundo.com). Um projeto ambicioso, marca pela inovação de seus rótulos e altíssima tecnologia. Inaugurado em 2002, suas belíssimas instalações surpreendem, com destaque para os vinhos das uvas Pinot Noir, além do conhecido “Special Blend” (Cabernet Sauvignon, Malbec e Merlot), cuja safra 2005 recebeu de Robert Parker 90 pontos. Visita, degustação e almoço especial oferecido pela bodega. Noite livre.
  • 12 JUNHO – Sexta feira – NEUQUEN / BODEGA NQN
  • Visita a Bodega NQN (www.bodeganqn.com).  Um projeto de destaque, também iniciado em meados dos anos 2000. Alta tecnologia, preocupação com meio ambiente e vinhos de excelente frescor e vivacidade são alguns dos pontos fortes. Destaque para o restobar da bodega, com Chef Matias Nuñez, diretor da Escola de Cozinheiros Gato Dumas de Neuquén e chef executivo da Bodega NQN Malma, Nuñez também apresenta o programa Rica Patagônia, em que ensina receitas e harmonizações com vinhos, num canal local. Visita, degustação e almoço especial com o Chef Matias. Noite livre (informações sobre NQN http://www.vinhosdomundo.com.br/vinicolas/nqn.htm)
  • 13 JUNHO – NEUQUEN/ BODEGA VALLE PERDIDO / BUENOS AIRES
  • Visita e tasting na vinícola Valle Perdido. Após, saída para um city tour, conhecendo os principais pontos da região.
  • Ao fim da tarde, traslado ao aeroporto para embarque com destino a Buenos Aires. Chegada, recepção e traslado.
  • 14 JUNHO – BUENOS AIRES
  • Dia livre para passeios e compras. Noite livre. Sugestões: happy hour, jantar, show de tango.  
  • 15 JUNHO – BUENOS AIRES/ PORTO ALEGRE

Traslado ao aeroporto com destino a Porto Alegre. Chegada pela manhã.

Valores de pacote terrestre por passageiro em dolares americanos, US$ 1.100,00 (base apartamento duplo)**

AÉREO – TARIFA: US$ 491,00 + taxas de embarque e emissão**

** preços sujeitos a alteração sem aviso prévio. Consulte condições de pagamento (inclusos hotéis, saídas e retornos de outras cidades, transfers, jantar e almoços citados)

Maiores informações | mariaamelia@vinhoearte.com ou marilia@portobrasil.com.br, (51) 9331 6098

 

Cursos na Assemblage Vinhos. Que tal começar no dia 19 de Maio? Para os amigos da região do Butantã e mediações assim como da Granja Viana, Vargem Grande, São Roque, eis uma boa dica para você começar.

 

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