fevereiro 2013

Pingus nos Is

      Meu saudoso amigo blogueiro de fina estirpe que carrega o codinome Pingus Vinicius, é o menos matemático dos matemáticos que conheço e que, por sinal, são poucos.  Homem culto, professor, profundo apreciador de vinhos e grande conhecedor do Dão, foi e sempre será um artista na arte de escrever. Tem uma veia poética, um verdadeiro mestre da pena, um texto franco que sempre me encantou e, como eu, volta e meia entra em suas crises de falta de inspiração que lhe atormenta a alma pois sabe bem que a esta altura do campeonato a criatura já tomou conta de seu ser.

      Nesta minha momentânea crise de criatividade foi lá, em seu delicioso blog “Pingas no Copo”,  que fui buscar alguns textos que têm tudo a ver com o momento de reflexão e definição de valores e prioridades pelo qual passo neste momento. Gostaria de compartilhar esses textos com vocês:

“Ler, ouvir música, ver uma obra de arte ou conhecer um vinho pressupõe que os nossos sentidos estejam despertos, acordados ou vivos. Não vale a pena, não consigo falar se não estiver focado, se faltar energia, se duvidar ou desconfiar de tudo. Fica-se desorientado e o discurso sai vazio, impessoal e forçado. Inócuo. Olharei para dentro, procurarei alguma chama, um laivo de calor. Tentarei descortinar um ponto de orientação. Procurarei, sei lá mais o quê. Estou literalmente em branco…”

“Ando confuso. Mesmo confuso. Será que ando cansado de vinho? De beber vinho? Provo este, aquele, mais aquele e mais outro, e não consigo debitar qualquer descritor, muito menos avançar para textos de índole mais técnica. Terei perdido o olfacto? Terei perdido pretensas habilidades, supostas capacidades, o jeito para a arte? Hum…que coisa malvada. Não se faz. Pego num vinho e penso que irei gostar, depois não gosto. Pego noutro e acho que não vou gostar, acabo por gostar. Doentio.

“Digam-me lá, aqueles que conseguem, como é que fazem, ainda, p´ra descrever aromas e sabores tão detalhados e precisos? Já o fiz, em tempos, de forma eloquente e até altiva, não esqueço, mas agora não sai nada p’ra além do trivial, do banal. Que coisa malvada. Não se faz.”

“Qual o sentido, qual o interesse, qual a vantagem em prosar inúmeras descrições olfactivas e gustativas? De que vale, eu, estar a dizer que determinado vinho sabe ou cheira a X e outro, mesmo ao lado, estar a dizer que sabe ou cheira a Y? O presumível leitor fica esclarecido? Tenho dúvidas.  Por isso advogo que se abandonem todas, e mais algumas, descrições organolépticas. Não têm qualquer interesse e não esclarecem coisa alguma! Servem, apenas, para medir a capacidade eno-imaginativa de cada um de nós.”

“Perdoem-me o desplante. Perdoem-me, até, o atrevimento. Perdoem-me, ainda, a violação do status quo que determina a impossibilidade de contraditório público: pax eno-blogueira. Qual o interesse, para o leitor, para o consumidor, para o comprador (sem dinheiro), falar, partilhar ou divulgar vinhos de três mil euros? Serve quem? Servirá, apenas, o próprio ou os próprios que o beberam em regime de conta gotas e em regime de cota. Aos outros, é-lhes reservado, apenas, o estado de inveja.”

     Enfim, enquanto penso e repenso na razão de ser do blog, de sua importância ou insignificância, leio um pouco o que os colegas têm a dizer e busco nos escritos deles um pouco de inspiração enquanto descubro se ainda tenho algo a dizer e se isso ainda me dá prazer. Sei que nem tudo tem a ver com o vinho, o momento é de reflexão e mudanças, alguma frustração, alguns desapontamentos, enfim muito mais além dos caldos de Baco então veremos onde isso me leva. O que sei, no entanto, é que ainda quero falar dos vinhos de Colomé e de outras experiências vividas na minha gostosa viagem à Argentina no já longínquo mês de Novembro de 2012! Quem tiver paciência aguarde, quem não tiver sugiro visitar a página do amigo Pingus,  aquele que não tem papas na língua e conhece como poucos o universo de vinhos lusos.

Salute e kanimambo.

Já Acabou? Eu quero Mais!!

          I had a dream………que um dia eu trabalharia Terça, Quarta e Quinta e teria um fim de semana grandioso – Sexta, Sábado, Domingo e Segunda. Será que algum dia conseguirei? Inshala, porém até lá, keep on dreaming and working!!

End of weekend

Kanimambo pela paciência, salute e uma ótima semana para todos

O Preço do Vinho e o Consumo ou Meu Rico Dinheirinho!

  hand20with20moneyrs1    Não é de hoje que bato na tecla de que o grande empecilho para um crescimento sustentável e duradouro para o consumo de vinhos finos no Brasil passas obrigatoriamente por preços mais justos e baixos, não confundindo aqui baixo por barato! Faz tempo que nosso consumo per capita de vinho não passa dos cerca de 1,8 litros anuais e de vinhos finos deve andar por aí na faixa dos 0,5 dos quais aproximadamente metade em São Paulo. Estes números são estimados já que não existem no Brasil estatísticas mais precisas, porém o que fica claro disso é que; se este numero saltar para 3 ou 3,5 litros, não haverá produção que chegue e nunca mais se falará de salvaguardas! Todas as outras ações, que não sejam realizadas concomitantemente são, a meu ver, meros paliativos sem muita eficácia concreta e um desperdício financeiro. Pela falta de trabalho, talvez até interesse, nessa redução de custos e preços num país onde tradicionalmente sempre se buscou ganhar mais com menos do que menos com mais, como nos grandes centros de consumo do mundo, vivemos hoje num país com um dos custos de vida mais altos do mundo e o preço dos vinhos acompanha esse status quo.

         Pois bem, no Vinoticias 06/2013, o Marcio publicou um artigo de Christovão de Oliveira Jr. (Confraria Belo Vinho) sob o título – Preço Elevado, Caro ou Absurdo? Apreciei muito o conteúdo pois nos dá o que pensar e, paralelamente, deixa claro a diferença, para muitos pouco perceptível, entre o preço elevado e o caro. No texto fiz algums comentários que estão em preto. Curtam esse artigo que vale a pena.

 “ PREÇO ELEVADO, CARO OU ABUSIVO ? ” –  No ultimo sábado um amigo pediu que dirigisse um almoço-degustação para os componentes de sua confraria. Seria algo bem descontraído e o foco principal seria a reunião de um grupo de grandes amigos. Minha tarefa seria comentar os vinhos que seriam degustados e um pouco de cada produtor e das regiões de origem, sendo que todos os vinhos seriam de Portugal. Ele me disse que não precisava de nenhuma pesquisa específica uma vez que os vinhos seriam da gama média sendo quase todos vinhos do dia a dia.

Ao pesquisar sobre os vinhos vi que todos, sem exceção, eram rótulos altamente reconhecidos e todos eles premiados pelos mais diversos órgãos como Revistas, Guias e sites sobre vinhos. Mas a característica principal é que todos eles estavam, em Portugal, na faixa de preço entre 3,5 e 6 euros. Como eu sei que em toda a degustação a pergunta sobre o preço dos vinhos degustados é um fato garantido fui procurar o preço de venda deles na importadora. Foi difícil acreditar nos preços que encontrei: o valor deles variava ente 57 e 127 reais. Isto me obrigou a fazer nova pesquisa, desta vez em lojas de vinhos de Lisboa para conferir o preço que havia achado. Mais uma surpresa: encontrei preços um pouco inferiores aos que haviam encontrado antes: entre 2,90 e 4,30 euros para os vinhos da mesma safra que os que seriam servidos.

Até muito pouco tempo atrás a formula, quase infalível, para saber o preço de um vinho no Brasil era pegar seu preço em euros em lojas e supermercados da Europa e multiplicar por dez para achar o preço em reais também em lojas especializadas. (minha conta era de 4 a 5 vezes o preço de prateleira lá multiplicado por 2 se a origem fosse Dólar ou 3 se fosse Euro) Ou seja, um vinho europeu custava aqui cerca de 3,5 vezes o seu preço na Europa. Esta conta, com uma margem de não mais que 10% funcionava em praticamente todos os vinhos com algumas poucas exceções. Só que no caso desta degustação eu estava encontrando vinhos cuja multiplicação tinha que ser por valores de até 30 vezes.

Há muito tempo em conversas com importadores eu já vinha ouvindo as “explicações” sobre o motivo que a conta correta não mais podia ser a multiplicação por dez, e sim que agora deveria ser por 14 e até por 16. Claro que as explicações eram sempre os impostos e o famoso “custo Brasil”. Não quero me deter nestas explicações uma vez que se entrasse neste tema ia precisar de muitas paginas para explorar com alguma adequação o tema. Só vou dizer que não engulo estas explicações. Elas contem parte, mas não toda a verdade.

Voltando à degustação, o que pude confirmar foi o fato de que muitas importadoras têm colocado uma margem muito maior nos vinhos mais baratos para conseguir vender seus rótulos mais caros em faixas mais baixas de preço. Explico melhor: um vinho de 20 euros na Europa deveria custar aqui entre 200 e 280 (dependendo do multiplicador que fossemos aplicar e já considerando a nova realidade do número 14 como multiplicador válido). Já um de 40 euros sairia por 400 a 560 reais. É claro que em um país pobre como o nosso e, mais ainda, no qual os preços vem subindo deforma constante em vários itens, vender vinhos de 300, 400 ou 500 reais não é algo muito fácil. Então as importadoras resolvem “baixar o multiplicador” para vinhos desta faixa para 7 a 9 e para compensar o menor lucro neles, decidem “punir” a grande maioria dos enófilos que bebem, na maior parte das vezes, vinhos na faixa de 60/80 reais. Para isso aumentam o multiplicador para esta gama de vinhos.

Acho engraçado este procedimento no momento que produtores, importadores e lojas especializadas são unânimes em proclamar que o brasileiro bebe pouco vinho e que “precisamos aumentar a base da pirâmide”. E ai eu pergunto: como e quando vamos conseguir isto se os vinhos do dia a dia, que deveriam ser altamente acessíveis se tornam cada dia mais inacessíveis?

De minha parte, há muito não passo sequer na porta de algumas importadoras por considerar que seus vinhos têm preços totalmente abusivos. Nem com muita boa vontade eu poderia dizer que os preços são elevados ou os vinhos caros (o que seria muito diferente). A verdade nua e crua é que os valores cobrados são verdadeiros absurdos. É uma postura que, ao que parece, vai mudar de uma visão filosófica para uma visão muito mais fácil que é a econômica. Não vou comprar vinhos delas não por não concordar com os preços, mas simplesmente porque não poderei pagar os valores pedidos por elas.

Vou mudar um pouco uma das mais importantes frases do mundo do vinho, que foi escrita por uma de suas maiores personalidades, Emile Peynaud; ele disse: “Só existem maus vinhos porque existem maus bebedores”. Pois eu digo: “Só existem vinhos de preços abusivos porque existem aqueles que pagam o valor pedido”.

Preços como os que citei no inicio deste artigo são um desrespeito aos enófilos e um fator de desestímulo ao consumo de vinhos. E o pior é que a prática vem se tornando lugar comum, deixando de ser restrita a poucas importadoras. Cabe a nós, amantes do vinho, adotar uma postura de repúdio e combate a tal prática. Vinho encalhado nas prateleiras é vinho candidato a “promoções” que na verdade significam apenas a venda daquele produto por um preço muito mais perto da realidade. Reclamar dos preços atuais dos vinhos não basta, precisamos agir!

      Bem, dá o que pensar não? Me recordo que ma vez perguntei a um importador porquê de tamanha diferença. A resposta, entre alguns outros pontos bastante pertinentes, foi de que o custo Brasil assim o pedia. As dificuldades colocadas na chegada da mercadoria ao Brasil, a instabilidade tributária, as barreiras tarifárias, etc. eram tantas que se não fosse calculada uma certa dose de gordura, uma importação só já poderia significar o fechamento de uma empresa! Pois é, essa é nossa vinosfera tupiniquim! Salute, kanimambo e seguimos nos encontrando por aqui.

Crise de Abstinência

      Como escriba, deixemos isso bem claro! rs A crise é minha e não de meus leitores então, por um curto espaço de tempo enquanto ponho a casa em ordem, vou me aproveitar dos amigos e postar aqui algumas boas matérias de amigos de nossa vinosfera para que você não perca a viagem da visita. Começo pelo amigo Marcio Oliveira, autor da newsletter Vinoticias que recebo semanalmente e não deixo de ler para me manter antenado com as coisas de nosso mundinho. Na  penúltima newsletter recebida, duas matérias muito interessantes me chamaram a atenção, como especial destaque para esta sobre  Portugal, até porque tem tudo a ver com o conceito que minha saudosa amiga e sócia, Inês Cruz, e eu impusemos a nossos programas de viagens que claramente detêm o titulo de viagens Enogastroculturais. Eis o texto do MárcioClipboard Sabores

“ AROMAS E SABORES PORTUGUESES ” – Dizem que a melhor maneira de se avaliar a cultura de um povo é visitar seu mercado. Por onde passo, procuro conhecer um mercado com frutas frescas, carnes, peixes, temperos e vinhos; e se não o consigo, tento ver nos supermercados a variedade de ingredientes culinários e vinhos que cada povo tem.

            A história da gastronomia portuguesa está diretamente relacionada com as qualidades  dos produtos qe o seu solo e o oceano lhes fornece. A base da tradição mediterrânica assenta-se na trilogia do “pão, vinho e azeite”. Esta tendência, espalhada um pouco por todo Portugal, encontra diferentes nuances em cada região. São as influências climáticas, geralmente demarcadas pelas mesmas fronteiras geográficas que delimitaram os trajetos dos povos pelo território em que passaram, que cunharam várias tendências e caracterizam cada uma das cozinhas regionais. Dos fenícios aos romanos, dos mouros às novas gerações, a cozinha portuguesa é uma consequência de todas as contribuições trazidas pelos ocupantes da Península.

            Daí, Portugal ter uma gastronomia tão rica e variada como a sua paisagem e o seu patrimônio cultural, que de certa forma está muito presente na culinária mineira e brasileira.

            No entanto, em Portugal, penso eu que é o mar que imprime a característica mais marcante à culinária local. Um simples peixe grelhado é sempre fresquíssimo, bem como o marisco que abunda em todo a costa litoral. As descobertas marítimas e o intenso comércio de especiarias inspiraram a cozinha lusitana e certamente introduziram novos sabores. Outros produtos de base, como a batata, ou curiosamente o arroz e feijão (tão brasileiros), chegaram durante este período da história de conquista de territórios e, de Portugal, partiram para vários países europeus.

            Em pratos de carne, uma sugestão de todo o país: o celebrado cozido à portuguesa mistura carnes e legumes, cozidos de forma suculenta. A carne e os enchidos consolidam a base de produtos essenciais em muitos pratos portugueses, sobretudo na região Norte, onde também se poderá saborear as tripas à moda do Porto, uma variedade de feijoada, que é feita à moda de Trás-os-Montes (de onde saiu meu bisavô para o Brasil).

            Lembremos também do mais fino azeite português, de grande qualidade, que está sempre presente e integra todas as receitas de bacalhau (dizem que há 1001 azeites diferentes em Portugal), tipicamente lusitana na forma de preparar e apreciar.

            E os queijos então, basta lembrar dos feitos na Serra da Estrela, mas há vários, como os do Centro de Portugal e do Alentejo, que são todos deliciosos.

            Os doces, com origens nos conventos onde eram preparados, criaram uma doçaria especialíssima. Nunca deixe de provar um pastel de nata, que é uma “bomba” calórica (3 pastéis somam 1000 calorias e são mais do que muita gente consome diariamente no mundo), que vai muito bem se acompanhado de um bom café “expresso”. Isto sem falar de pão, que é uma verdadeira “perdição”!

            Cada prato tem um vinho certo para companhia. Portugal neste aspecto é um país impar em variedades e diversidades. Se o vinho do Porto e da Madeira fizeram fama inicial do país, hoje os tintos do Douro, do Dão, da Bairrada, do Alentejo e tantos outros fazem a festa de qualquer amante de vinhos.

            E como na recente viagem que fiz pela terrinha a convite da ViniPortugal, muita gente perguntou-me sobre os vinhos que acompanham as “Maravilhas da Gastronomia Portuguesa”, preferi começar estes artigos falando sobre gastronomia e nas semanas seguintes sobres os vinhos provados. 

            Alheira de Mirandela, Queijo Serra da Estrela, Caldo Verde, Arroz de Marisco, Sardinha Assada, Leitão da Bairrada e Pastel de Belém, foram as 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa, eleitas por quase um milhão de votos via internet (Facebook).

As 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa por suas regiões:

Entradas: Alheira de Mirandela (IG) – Trás os Montes e Alto Douro

Entradas: Queijo Serra da Estrela – DOP – Beira Interior / Beira Litoral

Sopas: Caldo Verde – Entre Douro e Minho

Marisco: Arroz de Marisco – Estremadura e Ribatejo

Peixe: Sardinha Assada – Lisboa e Setúbal

Carne: ‎Leitão da Bairrada – Beira Litoral

Doces: Pastel de Belém – Lisboa e Setúbal

         Bem, por hoje é só, mas Quarta tem mais. Por enquanto, fica aqui um Kanimambo especial ao Marcio, aos amigos e fiéis leitores que mesmo com essa crise seguem prestigiando este blog de acordo com as estatísticas de acessos. Salute e não deixe de ler mais textos do Marcio no seu blog http://vinoticiasbh.blogspot.com .

58 Grandes Compras Abaixo de 15 Libras

        É, tá certo que o patamar de preços é outro e a realidade idem, porém é uma lista que não deixa de ser um guia de recomendações interessantes, face a seriedade da fonte, e fiquei bastante feliz quando vi essa lista porque muitos já listei aqui como melhores do ano e outros posts. A fonte é das melhores, a respeitada revista inglesa Decanter e vale vocês clicarem neste link e ir conhecendo alguns bons vinhos que devem andar aqui numa faixa de preços intermediária, entre os R$50 a 100 por aí. Aproveitem >

http://www.decanter.com/wine/labels/34220/slideshow/0/58-great-value-new-world-reds-under-15?dec#index=http%3A%2F%2Fwww.decanter.com%2Fwine%2Flabels%2F34220%2Fslideshow%2F0%2F58-great-value-new-world-reds-under-15%23slideshow

   Serve também como boa fonte de pesquisa para os importadores que busquem refrescar seus portfolios pois há muita coisa diferente que ainda não está por aqui. Espero que estejam se divertindo de montão neste carnaval. Eu sigo trabalhando muito para fazer a mudança da Vino & Sapore, escolher novos rótulos e abrir neste próximo Sábado. Se não der mais zica nenhuma, andei meio down em função de umas dores estomacais, espero os amigos para uma taça de espumante a partir de dia 16 no novo endereço, só atravessando a rua de onde estávamos > Zagaia Mall, na Rua José Felix de Oliveira 875. Até lá, Salute e Kanimambo

Nem só de Vinho Vive o Homem!

ou mulher, tanto faz. Para quem for a Cafayate/Salta, por um momento apenas perca-se em outros atos de prazer que não o vinho porque tem uma loira por lá que vale a pena! Calma gente, a sugestão é bem mais inocente do que estão Me Echó La Burrapensando, a loira é gelada e muito gostosa, uma experiência diferente.  La Rubia, “Me Echó la Burra” é uma cerveja artesanal muito saborosa produzida em San Carlos, na Estancia Hotel “ La Vaca Tranquila”, a poucos quilômetros de Cafayate. O site deles vale bem a visita pois possui um acervo de fotos dos Vale de Calchaquíes que mostra bem a beleza da região que tanto me encantou.

          Não sou cervejeiro, mas curto uma boa cerva de vez em quando e esta eu recomendo. A  cor da rubia parece no copo uma Weissbier (cerveja alemã de trigo sem filtragem), mas longe disso já que é bem menos densa e o processo de elaboração é diferente. Aliás, como me ensinou meu amigo José Eduardo, uma cerva das boas bem geladinha limpa a “serpentina” antes de nos entregarmos aos prazeres de baco! Trouxe uma Rubia e a dividi com meu filho o que a fez ainda mais saborosa, pois a boa companhia, em qualquer situação, é sempre essencial.

Salute, hoje com a Rubia, e kanimambo.

Ps. A Vino & Sapore está de mudança no Carnaval então tá dificil dar a atenção devida ao blog, sorry. Ainda esta semana, no entanto, falo dos vinhos de Colomè e minha visita a esta região