janeiro 2008

Estação Verão – Vinhos refrescantes.

                Como no final de ano o papo é só de festa e venda de espumantes, sobrou pouco tempo para poder desenvolver a matéria sobre vinhos Argentinos da forma como gostaria. 662519-9834-it.jpgDesta forma, pensei que fosse melhor falar um pouco de vinhos refrescantes, alegres e saborosos, dignos da Estação Verão que estamos vivendo.  Optei por comentar alguns vinhos brancos, a maioria, um rosé, um tinto e um Moscatel, alguns dos quais já mencionados anteriormente em outros posts e coluna no Jornal Planeta Morumbi, mas que merecem uma atenção especial na estação.  Todos provei e todos aprovei como boas opções e ótimos custo x beneficio.  A edição do jornal com a coluna, começa a ser distribuido hoje, na região do Morumbi e Real Parque. Estes, são vinhos para serem tomados jovens preferencialmente com 1 a 2 anos da safra, o tinto até quatro. O bom é que, em média o preço deve estar em torno de R$25,00 e o mais caro não chega a R$50,00, ou seja, preço não será problema, existem opções para todos os bolsos. Certamente que existem vinhos melhores e bem mais caros, mas esse não era o foco da matéria.

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Los Lírios 07 – (R$14,50 no Portal dos Vinhos), é um corte de Chardonnay e Chenin Blanc produzido na Argentina. Vinho simples, leve, razoavelmente fresco com uma certa mineralidade. Límpido claro, amarelo palha para tomar sem arroubos e sem grandes expectativas, mas um vinho agradável de tomar. Ótima opção de um vinho para aperitivo. Preço incrível!

Etchart Rio de Plata Torrontés/Chardonnay 06 – (R$17,90 na Casa Palla) Eis mais uma bela opção de um vinho leve, fresco e agradável, fácil de tomar e, conseqüentemente, ótimo como aperitivo. Um corte, menos comum, que une as características mais perfumadas da Torrontés, com a maior sofisticação da Chardonnay formando um conjunto muito interessante. Seco, com toques de pêssego e abacaxi, bem equilibrado apesar de seus 13º de teor alcoólico, o que recomenda não exagerar nas doses.

Casa Valduga Premium Gewurztraminer 07 – (R$22,00 na Casa Palla) um dos melhores exemplares desta cepa, produzidos no Brasil. Demonstra bem a tipicidade da uva, muito aromático lembrando lichia e flores brancas, boa acidez, escolta maravilhosamente bem pratos da comida indiana levemente apimentados. Um curry, tanto de frango quanto de camarão, ficará uma delicia acompanhado deste bom vinho.

Cono Sur Riesling do Chile 06 – (R$23,80 na Expand) Este é um achado e talvez o melhor custo X beneficio de todos. Mais um que não deixo terminar na adega. De enorme frescor e ótima mineralidade, é um vinho que encanta como aperitivo e, certamente, acompanhando um prato de frutos do mar ou até um curry ou franguinho assado. Há que experimentar, um destaque nesta Estação Verão.

Marco Luigi Espumante Moscatel – (R$25,00 na Maison des Caves) Uma delicia, super refrescante, levemente doce e suave. Para curtir como aperitivo, final do dia no terraço, ou à beira da piscina. Opcionalmente, harmonize com salada de frutas, panettone e sobremesas diversas desde que não demasiadamente doces. Com uma torta de morango, merengue e chantilly, será um manjar dos Deuses!

Pisano Cisplatino Torrontés 07 – (R$28,00 no Portal do Vinho) do Uruguai, é um bom rótulo de entrada para este belo produtor. A Torrontés, mais famosa na Argentina, é destaque também no país vizinho e, em especial, nas mãos da família Pisano que produzem o ótimo Rio de Los Pajaros, exaltado de forma unânime pelos maiores críticos de vinho. Sem grandes complexidades neste vinho mais simples, nos deparamos com uma boa paleta aromática levemente perfumado e bastante suave na boca. Ótimo como aperitivo, acompanhando um queijo de cabra ou então, uma salada de frutos do mar, casquinha de siri ou lulas à dorê.

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Alamos Chardonnay 06 – (R$27,90 na Casa Palla) dica do Luiz Horta, a casa de Catena Zapata mostrando sua maestria em produzir vinho de qualidade em qualquer faixa de preços. Mais um vinho muito bem elaborado e sem exageros de madeira. De médio corpo, boa persistência e aromas que lembram pêra, leve amendoado com algo de biscoito amanteigado que se confirma na boca de forma cremosa. A boa acidez o deixa fresco e sedutor. Um vinho muito agradável que, até dá para se tomar como aperitivo, mas recomendo que seja tomado com comida. Pelo que pesquisei, um peixe ao forno com batatas, cebola e tomate, creio que seria um ótimo acompanhamento. Talvez uma truta com amêndoas? Incrivel qualidade por este preço!

Quinta Giesta Rose 06 – (R$ 30,00 na Importadora Lusitana) uma delicia refrescante elaborada com Touriga Nacional, a emblemática cepa Portuguesa que nos presenteia com aromas inesquecíveis de flores do campo e frutas vermelhas frescas, framboesas, morangos. Cor linda meio rosa puxando para salmão escuro, macio na boca com toques acentuados de groselha, levemente adocicado, mas seco. Ótimo para bebericar com os amigos e harmonizou maravilhosamente bem com um prato de lombo agridoce com arroz chop suey de presunto, de dar água na boca só de pensar! Também vai muito bem com Peru e Salmão grelhado. No contra-rótulo, o produtor recomenda servir entre 10 a 12º. Minha sugestão é de servi-lo um pouco mais gelado, entre 8 a 10º no máximo.

Muros Antigos Loureiro 06 – (R$35,00 no Armazém dos Importados) um branco Português, elaborado com a uva Loureiro. No nariz é suave e elegante, com notas cítricas e florais. Na boca, é exuberante, uma maravilha. Fresco, muito fresco, textura macia e muita fruta. Muito harmonioso, é um vinho imperdível, que fará bonito escoltando um peixe grelhado, caldeirada de lulas ou mesmo como um delicioso e estupendo aperitivo. Yummy!

Fumées Blanches 06– (R$37,00 no Portal dos Vinhos/Wine House) um delicioso vinho importado pela Zahil, elaborado com a uva Sauvignon Blanc na região de Languedoc na França. Um daqueles achados únicos porque, será difícil achar um Sauvignon Blanc tão bom por este preço. Muito mineral, cítrico, ótima acidez o que lhe dá um enorme frescor. Ótimo como aperitivo, uma maravilha acompanhando frutos do mar grelhados e certamente seria boa companhia para uma salada Caesar com frango.

Saint Estève D’Uchaux 05 – (R$39,00 no Portal dos Vinhos/Wine House) um Cote du Rhône tinto elaborado com a as uvas Grenache (80%) e Syrah bem suave, clarete, aromas finos de frutas silvestres, redondo, fácil de agradar, para tomar fresco, entre 12 a 14º. Acompanha bem um Peru à Califórnia, Pizza, prato de frios, um frango grelhado, rondele de presunto com molho rosé, etc.. Sem grandes arroubos, um vinho muito gostoso, sem arestas, para bebericar com os amigos e jogar conversa fora.

Deu la Deu 06 – (R$44,40 na Cia do Whisky) importado pela Barrinhas, este é, dentre os vinhos elaborados com a uva Alvarinho, o que possui o melhor custo X beneficio. Muito mineral e fresco na boca, cremoso, fino com aromas atrativos e cítricos. Na boca um vinho de corpo médio. Pode ser tomado como aperitivo, mas experimente acompanhar um churrasco num forte dia de calor. Uma experiência única e que certamente lhe trará prazer ou então tente, da forma mais tradicional, acompanhando umas sardinhas na brasa, ou ainda, como aperitivo. Ai,ai,ai, bom demais da conta!

Outros – Existem muitos outros vinhos que poderiam constar desta lista e fazer bonito. Entre estes, poderia citar o Chartron La Fleur Blanc (Mistral), um Sauvignon Blanc da região de Bordeaux, muito agradável, um outro Sauvignon Blanc muito bom é o Ventisquero Reserva do Chile (Portal dos Vinhos) . Ainda do Chile, uma dica do Saul Galvão no caderno Paladar do Estadão desta semana e que corri para conferir, o Emiliana Sauvignon Blanc (Casa Palla), com preço a abaixo de R$20, um vinho muito fresco e agradável.  Da Argentina o Don Pascual Chardonnay também é muito agradável puxando pela mineralidade e frescor e o Saurus Sauvignon Blanc Select (importadora KMM) da região da Patagonia que é muito bom. Os Portugueses, mestres do vinho verde; Quinta da Aveleda (Portal dos Vinhos), Barão do Sul Branco, Lisa branco e rosé, assim como o Dom Bastos Branco (todos da Lusitana), Conde de Barcelos e o Dom Rafael Branco (Portal dos Vinhos), este ultimo um vinho mais encorpado e de maior complexidade , ou ainda, um Aliança Reserva Dão Tinto (Casa Santa Luzia) bem refrescado. Da Itália o ótimo Pinot Grigio da Santa Margherita (Rei do Whisky/Portal dos Vinhos) e os vinhos Lambruscos tanto brancos como tintos. Para os Lambruscos, recomendo buscar vinhos DOC (Denominação de Origem Controlada), que são melhores, como os da Riunite. Tente um tinto DOC bem fresco, acompanhando a feijoada. Da Austrália, o Hardy´s Stamp Riesling/Gewurztraminer um vinho bem acessível e muito interessante (Casa Palla).

Endereços e Telefones para contato, encontre na seção “ONDE COMPRAR”

Comprando Vinhos no Exterior

Em função de minhas atividades profissionais, sempre viajei muito. Nos últimos quatro para cinco anos, meus principais destinos foram; Espanha, Portugal, EUA, França, Inglaterra, Argentina e Uruguai. Como, na maioria das vezes, minhas viagens eram super corridas eu não conseguia tempo para praticar um de meus hobbies prediletos, fuçar loja de vinhos. Sabendo disso, eheheh, comecei a fuçar on-line antes de viajar! Podendo trazer até 12 garrafas de vinho, mais o extra do free shop de chegada, foi assim que construí uma adega de razoável qualidade sem perder as calças no processo. Isso e escolhendo as lojas certas, em São Paulo, para fazer as minhas compras de vinhos básicos e de gama média já que os vinhos de gama alta eram os que eu comprava fora.

O mais fácil é comprar on-line antes da viagem, pedindo para que a entrega seja feita no hotel, no escritório de seu agente, ou algum outro lugar de fácil acesso para você. Eventualmente, nos casos onde a compra on-line não é viável, se faz somente uma reserva e depois passa-se para pagar e retirar, sem grandes delongas. Tive casos onde a loja não tinha o produto e, gentilmente localizou o rótulo pretendido em outa loja anexando-o ao lote pretendido. Conforme for comprando você estabelece relacionamentos que  facilitam futuras compras.

Antigamente era mais fácil, você ia comprando uma garrafa aqui outra acolá e levava numa sacola a bordo. Depois da implantação de tantas regras de segurança novas, ficou inviável carregar garrafas a bordo e, obrigatoriamente, isto quer dizer despachar os vinhos como bagagem. Nestes casos, sugiro comprar os vinhos somente na cidade em que vai embarcar de retorno ao Brasil sempre tendo em conta que seu limite nos dias de hoje (Julho/2012) é de 12 litros (16 garrafas) ou USD 500! Minha sugestão para aqueles que curtem trazer suas preciosidades de fora, é acondicionar de forma correta seus vinhos evitando trazê-los na mala junto com suas roupas pois as surpresas na chegada podem não ser nada agradáveis. Eu recomendo o uso de malas adequadas para o transporte de vinhos. Caso, no entanto, você seja pego de surpresa e tenha que trazer uma série de garrafas, ainda acho preferível embalá-los em caixas de vinho mesmo, só que algo mais reforçadas e passe o shrink que tradicionalmente é disponibilizada em aeroportos pelo mundo. Acho que o pessoal de transporte trata melhor a embalagem por saber que contém vinhos (vidro) do que as malas comuns de roupa para os quais o tratamento é amplamente conhecido! Opcionalmente, alguns aeroportos como os de Barcelona e Londres, possuem boas lojas de vinhos e free shops de qualidade como de Lisboa e esses você pode levar a bordo. Lembre-se no entanto, que esses vinhos entram na sua cota de compras no exterior e há menos diversidade de rótulos, ok? Eis algumas dicas de lojas onde você pode fazer seus pedidos antecipados. Busque seus rótulos de interesse e compare preços.

Espanha:

França: 

  • Lavinia – Tem uma enorme loja bem próximo da Place de Madelaine, na avenida do mesmo nome, com estação de metrô quase na porta. Ali na região existem várias outras lojas que vale a pena fuçar se você tiver uma  tarde livre – http://www.lavinia.fr/
  • Au Verger de la Madelaine – Também encostada na Place de Madelaine desde 1937 e, importante, atendimento atencioso e mais, pasmem, em inglês e espanhol. http://www.verger-madeleine.com/.
  • Outras lojas on-line; http://www.chateauonline.com/ (que possui lojas fisicas, uma delas entre a Ópera e a Place de Madeleine na Rue Gomboust 7, Paris que abre nuns horários meio estranhos: segunda 16h45-20h-30, terça a sexta 10h30-14h30 / 16h45-20h30 e aos sábados das 10h00-14h00) e http://www.1855.com/
  • Na própria Place de Madeleine, mais três lojas; Fauchon (www.fauchon.com) , Hediard (www.hediard.fr)  e Nicolas (que por sinal tem quase que a cada quadra em Paris) www.nicolas.com.

Portugal:   Adegas  e enotecas são conhecidas como  garrafeiras.

  • Garrafeira Nacional – em pleno centro histórico de Lisboa, talvez a melhor coleção de Vinhos do Porto, mas possui, também, boa diversidade de vinhos de todas as outras regiões e denominações Portuguesas assim como as melhores aguardentes e licores – http://www.garrafeiranacional.com/.
  • Vinhos & Coisas é uma grande loja, com restaurante, em Matosinhos no Porto, mas sempre usei os serviços deles on-line – http://www.vinhoecoisas.pt/.
  • Lusa Wines – http://www.lusawines.com/

Inglaterra: Este país tem uma forte cultura de vinhos apesar de não produzir quase nada, a não ser os espumantes que começam a ganhar fama. São grandes importadores e os vinhos têm destaque nas boas redes de supermercados como Tesco e Waitrose. Veja os sites abaixo.

Itália

EUA: Bons preços para vinhos Franceses. Hoje a taxa cambial não ajuda, mas mesmo assim é comum ver bons vinhos de Bordeaux e Bourgogne mais baratos que em Paris.

Argentina: – Montes de lojas por tudo que é lado em Buenos Aires, com preços que variam pouco e, quando o fazem, normalmente é para cima. Das lojas de rua recomendo a Vinoteca Lo de Joaquin Alberdi na Rua Jorge Luis Borges 1772 em Palermo Viejo. Próximo de diversos restaurantes e bares em um local super charmoso e o Joaquin é super gente fina. Certamente a loja mais simpática, que eu conheço, na linda Buenos Aires. Afora isso as lojas da Winery (por todos os cantos) e da Tonel Privado na Galeria Pacifico no centro. Do Marco Aurelio Ruellas uma dica de uma boa loja do centro de B.Aires, a Quem tiver outras dicas não hesite em compartilhar conosco.

Chile: O Raul Fagundes em seu blog, publicou diversos posts sobre o Chile e sua recente viagem em Fevereiro/08. Estas dicas são dele que informa que, ao contrário de Buenos Aires, que respira vinho e possui um montão de lojas espalhadas por tudo o que é bairro, em Santiago esta presença é bem menos sentida. Eis os poucos pontos de venda que ele conseguiu descobrir por lá.

Das lojas on-line, legal para pesquisa afora compras, a unica que encontrei é a Chile Vinos (www.chilevinos.com) que me pareceu bastante completa e com preços interessantes, mas só para comparar preços, porque o atendimento inexiste já que quis comprar, mandei-lhes três e-mails e nada de me responderem quando dessiti da consulta. Podem tentar um clube de vinhos chamado La cav (www.lacav.cl ) com contato por e-mail com Paula Jara no pjara@lacav.cl. Conversando com uns produtores Chilenos, fica claro que lá, os grandes vendedores de vinhos são mesmo os supermercados que estão muito estruturados para isso com uma vasta e diversa coleção de rótulos de qualidade.

Uruguai – Tenho tido uma procura grande por dados de onde comprar vinhos neste país, mas realemente tenho poucas dicas. As duas principais estão abaixo:

  • Sineriz, este é para quem cruza a fronteira de carro. É uma loja Duty Free na fronteira, me disseram que há várias, mas esta me pareceu a mais interessante com alguns rótulos bem interessantes e preços idem. Veja aqui.
  • A Bodega Bouza, um dos principais produtores de vinhos de qualidade no Uruguai, lista uma série de lojas em que seus vinhos são vendidos. Só o fato de revenderem vinhos deste ótimo produtor, já os credencia. Veja a lista acessando o site deles.

No Brasil, os custos de importação, impostos e, alguns, excessos de margens de lucro na cadeia comercial, geram preços excessivamente altos para os vinhos de alta gama. Tem vinhos que aqui custam R$300 / 350 e 400,00 e eu comprei lá, por preços variando de Euros 18  a 30,00. Faça a conta! Para quem tem a oportunidade de viajar, esta é uma boa forma para conseguir comprar grandes vinhos sem perder as calças.  Conforme for obtendo mais dicas legais, estarei atualizando este post e, caso você tenha alguma contribuição, por favor não hesite em enviar os detalhes para publicação. Compare preços, faça boas compras e, salute!

Villa Francioni – Joaquim

               Nesta ultima semana tive o agradável prazer de provar, no Portal dos Vinhos, o vinho Joaquim, produzido pela Villa Francioni vinícola de Santa Catarina. Mais uma prova de que os investimentos em terra, vinhedos e tecnologia, feitos nos últimos anos pelos produtores Brasileiros vêm obtendo sucesso e dando resultados positivos. Existe ainda, muita coisa por ser feita, mas o Brasil já mostra condições de produzir bons vinhos tintos além dos muito bons espumantes. Não diria que este vinho é tudo o que a critica especializada vem enaltecendo, mas é um vinho de qualidade indiscutível que não faz feio vis-à-vis a concorrência de nossos “hermanos” Argentinos,Uruguaios e Chilenos de gama média boa.   

            O problema é que, quando se comparam preços, a concorrência, inclusive Portuguesa e Espanhola, apresenta produtos bem mais interessantes por valores iguais ou inferiores. Na minha opinião, um equivoco da maioria dos produtores nacionais para quem, basta algumas boas avaliações, para já salgarem os preços. Creio que a melhor forma de valorizar e promover a qualidade dos vinhos Brasileiros é, exatamente, a de tornar esses vinhos moderadamente acessíveis. De qualquer forma, falemos do vinho, já que é este o principal objetivo deste blog.

  •  Produtor – Villa Francioni.
  •  Região – Santa Catarina, sub-região de São Joaquim no planalto Catarinense.
  • País – Brasil.
  • Composição uvas – Corte de Cabernet Sauvignon com Merlot.
  • Detalhes Produção – 10 meses de barrica de carvalho Francês.
  • Teor de álcool – 13.6º.
  • Safra – 2005.
  • Preço médio em Jan./08 – R$62,00

             Foi um vinho que me satisfez. Gostei, mesmo não atendendo ás expectativas criadas por tanta promoção e criticas positivas. Este é o problema do marketing excessivo, a tendência é criar expectativas além das possíveis de atender e, ai, o efeito é inverso. Muito boa paleta de aromas com frutas vermelhas e algo herbáceo finalizando com uns aromas tostados após um tempo na taça. Na boca não apresentou a mesma exuberância que no nariz, mas achei um vinho bem equilibrado, com taninos finos bem posicionados e aveludados, de corpo médio para encorpado, acidez adequada e sem excessos de álcool, o que é um fator importante a se ter em conta nos dias de hoje. Demonstrou bastante elegância e boa persistência num conjunto que agrada bastante. Uma pena o preço, se estivesse ao redor de uns R$40,00 certamente seria uma presença constante em minha mesa. smile160.gifsmile160.gifsmile160.gif

Tempo de Guarda – Vinho, quanto mais velho melhor?

Uma das mais emblemáticas, e falsas, crendices do universo do vinho, é de que “quanto mais velho o vinho melhor”, tremenda falácia, o conceito é, comprovadamente, furado! O vinho passa por vários estágios de evolução. O vinho tem infância, passa pela juventude e maturidade, alcança a velhice e morre. Idealmente, o vinho se deveria tomar no auge de sua maturidade quando o vinho adquire um equilíbrio perfeito entre taninos e o buquê de aromas adquirido com o tempo. Como nós seres humanos, todavia, cada vinho tem seu ponto de maturidade, cada um apresenta caráter e personalidades únicos o que torna esta definição de tempo de guarda ainda mais difícil. É neste aspecto que a avaliação da idade de um vinho se complica pois, um vinho leve, feito para ser tomado jovem, pode estar decrépito aos três anos e um outro clássico, estar extremamente jovem e duro aos dez! Lembre-se, não mais que uns 10% (tops 15) dos vinhos produzidos no mundo são vinhos de guarda.

Apesar de alguns, muito poucos, vinhos já trazerem, no rótulo do verso, uma indicação de validade ou ponto de maturação, este serviço ao consumidor ainda não é comum. Para os apreciadores de vinho e enófilos de plantão, este é realmente um dilema a ser encarado especialmente quando de grandes ofertas feitas pelas lojas. Será que ainda estão bebíveis? Será que não passaram do ponto? Cuidado, sempre repito isto, com grandes ofertas. Nesta época em que importadores e lojas começam suas grandes liquidações, há que se prestar bem atenção quanto à idade dos vinhos oferecidos. De qualquer forma, enquanto os produtores, que são quem melhor conhecem as características de seu produto, não nos brindarem com esta gentileza, seguem algumas dicas genéricas, mesmo que falíveis pois sempre há exceções, que achamos podem ajudar nesta definição.

Até 4 anos – Vinhos mais jovens, normalmente mais baratos, não ganham nada com a guarda e perdem bastante qualidade ao serem guardados por tempo excessivo. Os vinhos brancos jovens e leves, assim como os rosés, não se devem tomar após três anos quando já perdem muito de seu frescor e estão em fase declinante, melhor nos primeiros dois. Já os tintos, eventualmente podem ter alguma evolução no primeiro e segundo anos, alguns podem chegar nos 4 anos. Vinhos baratos são vinhos para serem tomados jovens, não têm estrutura para guarda.

. Vinhos Verdes

. Vinhos varietais básicos de Sauvignon Blanc, Torrontés, etc.

. Espumantes comuns, Proseccos e Cavas. Como não são safrados, muito cuidado onde se compram e se estiverem muito baratos cuidado, podem estar mortos.

. Beaujolais. Se for Beaujolais Noveau não tome com mais de um ano, este vinho é elaborado para consumo rápido, idealmente 6 meses.

. Tintos leves e jovens, especialmente os do Novo Mundo, boa partes dos tintos Brasileiros, Chiantis e Valpolicellas básicos.

4/8 anos – Apesar da maioria dos vinhos brancos deverem ser tomados jovens, alguns melhoram com o tempo. Existem tintos que devem ser tomados jovens, dependendo da variedade das uvas ou se passaram por carvalho, dando-lhes uma estrutura diferenciada. No caso dos tintos, quanto mais elaborados mais podemos aumentar o tempo de guarda com a certeza da evolução do mesmo.

. Bordeaux brancos e Chardonnays de qualidade.

. Vinhos tintos do Sul da França.

. Topo de gama dos tintos Brasileiros.

. Varietais de Sangiovese, Cabernet Sauvignon, Malbec  e Pinot Noirs mais simples.

. Vinhos tintos de gama média, da regiões do Alentejo, Dão, Tejo, Lisboa e Setubal em Portugal

. Champagnes não safrados, muito cuidado onde se compram e se estiverem muito baratos cuidado, podem estar mortos.

. Vinhos genéricos (básicos) de Bordeaux e Bourgogne.

8/12 anos – Aqui já entramos num nível superior de vinhos, tanto em qualidade como preço, e a maioria dos vinhos top de qualquer região do planeta, produtora de vinhos, estará presente nesta lista.

. Tintos reservas da Espanha e Portugal.

. Champagnes safrados, Chablis 1er Cru

. Varietais de Syrah, Merlot e Cabernet Sauvignon de produtores de primeira linha.

. Vinhos de Bordeaux  e Bourgogne com denominação de origem

. Vinhos top do novo mundo; Argentina, Chile, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Uruguai

12 anos e acima – Vinhos fortificados, tintos elaborados e até alguns brancos especiais aparecem nesta lista. Neste nível encontramos o “Crém de la Crém” da produção mundial e normalmente a preços inacessíveis para a maioria dos mortais. Certamente são, na sua imensa maioria, grandes vinhos que requerem imenso cuidado na sua guarda. Neste caso uma boa adega climatizada é essencial. Não compre vinho antigo sem histórico de guarda, prefira uma loja especializada de confiança sua.

. Vinhos superiores e de safras excepcionais da região de Bordeuax e Bourgogne na França.

. Vinhos Gran Reserva.

. Vinhos fortificados como Madeira, Porto e Jerez.

. Os grandes Italianos; Super Toscanos, Barolos e Brunello de Montalcino entre outros.

. Grandes vinhos Portugueses em especial os da região do Douro

. Grandes vinhos do Velho mundo.

. Grandes vinhos do Novo Mund0

Outro parâmetro sem base cientifica (rs), somente baseado em minha experiência é usar o preço como parâmetro lembrando que sempre haverão exceções.  Está em dúvida quanto ao vinho que você tem no armário ou na adega, joga no google e veja a faixa de preço, compare com a lista abaixo e tire suas próprias conclusões sobre o tempo de guarda que se pode esperar deles. É uma forma bem simplista de análise, mas funciona bem, vai por mim.

  • Vinhos até uns 80 Reais, dois anos está de bom tamanho, tome logo não enrola não! rs
  • Vinhos de 80 a 120 Reais, até quatro anos há bastante segurança
  • Vinhos de 120 a 180 Reais, certamente um degrau acima, entre quatro a seis anos numa boa.
  • Vinhos de 180 a 300 Reais, falar de seis a 10 anos é uma aposta bastante segura.
  • Vinhos de 300 a 500 Reais deverão chegar fácil nos 12 anos
  • Vinhos acima de 500 Reais, aí já embarcamos num outro patamar e se você já está nessa fase acho que seguir lendo este post não deverá lhe agregar nada! rs Mais de 12 anos, obviamente, e o quanto depende de um monte de outras variáveis, entre elas as condições de guarda.

Melhor dica, compre vinhos e se consulte numa loja e com quem você confia! Saúde e kanimambo pela visita.

Expand Sale II

                 Fui conferir. Realmente um grande numero de rótulos, dos quais, a maioria eu desconhecia, mas deu para ter uma idéia do potencial apesar da ausência de grandes negócios. Do que eu vi na Loja da Granja Viana, aprentemente a coleção de rótulos é basicamente igual em todas as lojas,  alguns me chamaram a atenção:

 Quinta do Encontro Bairrada 2004 Colheita Selecionada, é um bom exemplo de vinhos desta região, mas sem a potência e uma certa tendência à rusticidade que a uva Baga normalmente demonstra. Tomei a uns 16º (achei que melhorou mais fresco) e gostei, é um vinho equilibrado com taninos domados e finos, agradável de tomar. De R$35,00 por R$24,50.

Les Epillets Macon 2005 – Da região de Mâconnais na França, mais conhecida por seus vinhos brancos. O produtor (Cave de Lugny), de acordo com o Saul Galvão em seu livro Tintos & Brancos, está entre as boas cooperativas da região. Um pinot noir que, pela região deve ser leve e agradável. A safra de 2005 foi boa na região toda, então, por R$34,90, creio que vale a pena testar.

Casa Antiga Dão 2005– Um vinho Português, corte de uvas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Jaen. Em uma viagem pelo interior, me deparei com este vinho. Sem opções, acabei optando por ele e me surpreendi positivamente. Não é nenhum grande vinho, longe disso, mas para tomar refrescado a uns 14º, petiscando informalmente uns embutidos e jogando conversa fora, vale a pena. Ainda mais por R$15,00!

Rio Sol Reserva 2004 – Dos vinhos da Rio Sol, produzidos no Vale do Rio São Francisco no Nordeste, que já provei foi o que mais gostei. Un corte de Cabernet Sauvignon/ Syrah e Alicante Bouchet muito agradável. Por R$16,90 é uma bela oportunidade de conhecer este vinho.

Outros vinhos recomendados:

Finca Silvina Malbec por R$23,00, Monte da Penha reserva 2001 (Alentejo) por R$94,00 / Moscatel J.P. um bom vinho licoroso de sobremesa da região de Terras do Sado (Setubal) em Portugal por R$27,90 / Viña Alarda Pago San Miguel 2001 um Espanhol da Catalunha por R$66,50  e o Prosecco La Pieve por R$31,50

Existem diversas ofertas abaixo de R$10,00. Não os conheço então não posso proferir comentários já que poderia ser preconceituoso (revi posição sobre o anteriormente escrito) devido ao baixo preço. Há que se ter em conta que é uma promoção, os vinhos consequentemente estavam mais caros, e já tomei muito vinho bem gostoso por R$13 ou 16. A esses preços, todavia, como diz um amigo meu, vale a pena comprar, o máximo que pode acontecer é ter que o usar para tempero! Pronto, já desandei de novo! De qualquer forma, para quem está curto de grana neste difícil mês de Janeiro e queira se aventurar,  as duas dicas que dou são que, nessa faixa de preços em que os vinhos, normalmente são meio ralos, o ideal é testar os vinhos de corte em que, pelo menos, uma das uvas seja Cabernet Sauvignon ou Syrah. Por serem uvas mais tânicas que, normalmente, geram vinhos mais potentes, a probabilidade é de que resultem em vinhos menos ralos e mais interessantes como vinhos de dia a dia. A segunda, compre uma garrafa, prove e, se gostar, corra para pegar mais! A decisão e escolha é de vocês, que Bacco lhes indique o melhor caminho e, bom proveito.

Evocação

               Gosto do que o Ivan Angelo escreve na Vejinha semanalmente. Pego a revista e, começo pelo final, é sempre um banho de bom humor, bom senso, inteligência e civilidade, entre outros atributos, que os Ingleses denominam como “wit”. Um outro cara que tem “wit” na veia, é o Jornalista Salomão Schwartzman do programa Diário da Manhã, na rádio Scala FM das 8 às 9 de la matina em Sampa, imperdível, o rei da ironia e apreciador de bons vinhos. No nosso idioma temos palavras sem tradução como “saudade”, pois bem, “WIT” é a vingança Inglesa para esta ousadia do idioma Português. Sua crônica sobre Evocação, na edição corrente, está divina e, tomo a liberdade, de compartilhar um pequeno trecho com aqueles que, eventualmente, não tenham tido a oportunidade de a ler:

“Evocação não traz nada ruim, é um passeio por alguma coisa que acabou sem nos ter sido tirada. É diferente do sentimento de perda, que causa sofrimento; diferente da saudade, que traz tristeza. É uma conversa afetuosa com o que foi.” “Não ter mais a coisa não significa que ela faz falta, significa apenas que acabou. Um doce (vinho?) : ficou o prazer de tê-lo desfrutado”

 

Expand Wine Sale – Grandes oportunidades

               Divulgar oportunidades de compra, promoções e belos negócios é parte integrante da filosofia e objetivo deste blog. Trazer-lhe oportunidades de comprar bons vinhos a preços camaradas, que caibam no seu bolso, é esse nosso principal interesse tendo em mente que, “a vida é curta demais para se tomar vinho ruim”. Este canal está aberto para qualquer empresa que queira premiar os consumidores com esta possibilidade. Por tudo isso, estamos aqui falando da Expand Sale, uma dessas oportunidades de comprar bem. Por sua enorme linha de diferentes rótulos, a Expand tem de tudo e sempre há ofertas muito interessantes para quem queira fuçar um pouco.

              A importadora de vinhos promove entre os dias de 10 e 31 de janeiro o evento EXPAND SALE, que colocará em promoção rótulos das mais diversas categorias de seu  vasto portfólio. Nesta edição, a promoção será realizada em todas as lojas da importadora no Brasil. Cada uma terá mais de 70 rótulos com preços especiais. A oportunidade é excelente para quem quer renovar a adega com rótulos estrelados, de diferentes partes do mundo. Os descontos vão até 50%.

               Abaixo, alguns destaques que a empresa apresenta como belos negócios. Como não conheço esses rótulos, não posso tecer minha opinião, cabe a você fazer fazer o teste.

  •  Terralis Bi-varietal – Trivento Bodegas (Argentina) – De R$ 13,90 Por R$ 9,90
  •  Viña Enterizo Crianza – Bodegas Coviñas (Espanha) – De R$ 38,00 Por R$ 26,60
  •  Montefino Reserva – Monte da Penha (Portugal) – De R$ 89,00 Por R$ 60,50
  •  Fortant de France Syrah – Robert Skalli (França) – De R$ 35,00 por R$ 24,50
  •  Prosecco VSAQ La Pieve – Wisco (Itália) – De 45,00 por R$ 31,50

Informações: (11) 3847-4747

Eu, certamente, darei uma passada na loja mais próxima para dar uma conferida.

Wine fun

É pessoal, o universo do vinho é realmente rico. Ainda dificil de encontrar por aqui, os jogos e brincadeiras ligados ao vinho estão em alta no exterior. Veja algumas opções de jogos caso você esteja de viajem marcada para o exterior, em especial os EUA, e queira comprar o seu.

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Se estiver curioso e quiser ver mais opções, ou locais de compras, entre em www.become.com/wine-game , http://www.wineteasers.com/  ou http://www.bellaonline.com/articles/art23757.asp ou ainda na loja da Amazon e, divirta-se.

Dois Tintos Divinos – Reguengos Garrafeira dos Sócios e Angelica Zapata Alta Malbec

                   Para inveja (boa) de minhas amigas Sandra, Regina e, especialmente a Juliana, que adoram este vinho, o Angelica Zapata Alta Malbec 2003, foi o vinho de minha ceia de reveillon.  Calma meninas, ainda existem mais de 300 dias neste ano para tomar outras garrafas!

 

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Bem, ainda prefiro o 2002 que acho um pouco superior, mas, por outro lado, acho que este Angelica merece mais um ano de garrafa apesar de já estar pronto. Catena Zapata em todo o seu esplendor, um dos grandes vinhos Argentinos. Segue sendo um vinho delicioso, muito bem estruturado, encorpado, saboroso, taninos finos, bem aromático e persistente. Nesta noite, escoltou um cordeiro com risoto de rucula com enorme fidalguia. Incomodou-me, um pouco, o alto teor alcoólico de 14,5º que acho um pouco exagerado. Aliás, este tema merece uma matéria especial sobre o qual me debruçarei muito em breve. Está, no entanto, muito bem equilibrado e não se sente ao tomar, porém na terceira taça ………. Mesmo assim, um belíssimo vinho que vale cada centavo pago e, na promoção da Casa Palla a R$78,00 é um custo X beneficio impressionante.

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                   Animado pela ótima ceia, e pela companhia, reuni o restante da família para um agradável churrasco neste primeiro dia de Janeiro. Adoro estar rodeado da família, o dia estava lindo e, para abrir o churrasco, um espumante Moscatel Marco Luigi para despertar e aguçar as papilas gustativas. Super fresco, uma delicia como sempre só, peninha, que lá se foram as ultimas duas garrafas e o verão só começando. Há que repor o estoque rapidamente! Para acompanhar o churrasco, chuleta e picanha, um divino Garrafeira dos Sócios Reguengos 2000, da região do Alentejo, Portugal.

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Um pujante e elegante vinho Alentejano com caráter e personalidade, elaborado com as uvas Aragonês, Trincadeira e Castelão.  Cor grená e, mesmo não sendo exuberante , possui boa complexidade aromática, com leves toques florais. Encorpado, mas ao mesmo tempo com uma suavidade impressionante. Com seus 13.5º de álcool, é um perfeito equilíbrio de sabores,  aromas, acidez, álcool e taninos que enche a boca de prazer. Literalmente, um vinho redondo, sem arestas. Um vinho que se orgulha de ser Alentejano e não se dobra a modernismos. Um grande e aveludado vinho, de pouco marketing, que deixa muitos famosos no chinelo. Não é de agora que conheço este vinho e é, sempre, como visitar a casa de um velho e querido amigo, confiável e afável. Daqueles vinhos em que você fica na duvida se pede, mais uma taça ou mais uma garrafa! Um dos meus favoritos, disponível na casa Santa Luzia, ou na Vinhos Seleto por cerca de R$78,00, um ótimo preço pela satisfação e qualidade que você leva para casa. Comecei muito bem o ano, inclusive no que se refere a assuntos etílicos! Ah, ia-me esquecendo, o churrasco estava muito do bom!!

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