Garimpando na Wines of Chile

        Bobeei e perdi a degustação dos ícones chilenos, porém compromissos profissionais vêm antes do prazer! Grandes vinhos foram servidos assim como, pelo que soube, um belo almoço para fazer jús aos caldos de baco, mas o almoço de cunho profissional também teve lá seus encantos pois tive oportunidade de conhecer gente nova, vinhos diferentes e me deliciar com um belo pedaço de picanha.

Do que provei na Wines of Chile, muita coisa a garimpar, algumas me chamaram a atenção e vou aqui mencioná-las:

Na linha do mais acessível:

Surpreende a linha dos vinhos da Torreon de Paredes (DOCG Vinhos – RJ) especialmente de seus Merlots e curti muito seu Sauvignon Blanc básico, coisa para custar nas lojas ao redor de R$32 a 35,00 em Sampa.

Gostei bastante também do Clava Pinot Noir , produzido pela Viña Quintay na fria região de  Casablanca, que é vinho para algo ao redor de R$55,00 e agrada sobremaneira. Importador Premium

Viña Mar espumante Brut Charmat que afora as tradicionais Chardonnay e Pinot, leva uma dose de Sauvignon Blanc no blend. O Chile não é conhecido por bos espumantes, mas este é muito agradável e, pelo preço ao redor dos R$45 a 47,00, chega para brigar com os nacionais. Importador Épice

Diferente

Nestes eventos busco sempre pelo diferente tentando achar vinhos que saiam da mesmice e, ainda bem, na maioria das vezes encontro alguns rótulos o que se confirmou nesse evento.

A Vina de Martino, reconhecido e tradicional produtor que a Decanter traz ao Brasil apresentou seu Viejas Tinajas 2011, um vinho produzido com a uva Cinsault de vinhedos com mais de 30 anos, que não é comum por estas bandas. Fermentado em ânforas de argila de mais de 100 anos, é o tipo de vinho jovem e vibrante, corpo médio para leve com taninos macios e muita fruta no nariz. Para quem gosta de provar vinhos diferenciados, uma bela opção por cerca de R$87 a 90,00 nas lojas especializadas. Sugiro refrescar para tomar a 14/15º tops.

COYAN – este já há tempos está no mercado e já tive procura na loja, porém nunca tinha tido a oportunidade de o provar, e que vinho! Produzido pelas Bodegas Emiliana, é de produção Biodinâmica e, de acordo com o site do produtor, composto de cinco uvas > Syrah / Merlot / Cabernet Sauvignon / Mouvédre /  Carmenére e Petit Verdot. Treze meses de barrica e temos na taça um vinho de qualidade superior, muito equilibrado e riquíssimo na boca porém certamente evoluirá muito bem pelos próximos dois a três anos quando deverá estar divino. Gostei muito e recomendo, É trazido pela la pastina e custa algo ao redor dos R$120,00.

A Confirmação

Toda a vez que vou num Wines of Chile e a Odfjell está presente, não resisto e tenho que ir provar seu Orzada Carignan, um vinho que me dá uma extrema satisfação de tomar por seu equilíbrio, sabores e  aromas diferenciados típicos da cepa. Mais uma vez confirmou que não tem para ninguém e eles manejam esse vinho elaborados de uvas provenientes de vinhedos velhos com mais de 80 anos. Um delicioso vinho trazido pela World Wine e comercializado por volta dos R$70 a 75,00 aqui em Sampa. Seus outros vinhos também são bastante interessantes, mas este Carignan ……..!

Grande

Dom Amado 2007 (DOCG Vinhos – RJ), que na foto  mais parece parente de nosso Dom Laurindo, é um senhor vinho que poucos conhecem, mas ao qual o Guia Descorchados deu 94 pontos. Um baita vinho que carece da imagem mais midiática de seus irmão top chilenos, mas que o conteúdo da garrafa deixa a muitos no chinelo. Cabernet Sauvignon com Merlot, ainda se mostra jovem demais precisando de um tempo de aeração para mostrar todo seu esplendor devendo evoluir em garrafa por pelo menos mais uma meia dúzia de anos. Marcante, encorpado, taninos finos, com personalidade, é um vinho que marca presença. Para momentos especiais, um grande vinho com preço condizente,  ao redor dos R$210,00

           É isso. Lógico que tinha muito mais rótulos por lá e não devo ter provado mais de 30 rótulos, porém esses foram os vinhos que mais me impressionaram entre os diversos degustados. Salute, kanimambo e abra sua mente e taça para coisas novas saindo da mesmice!

Ps. Deu pau no meu celular e as fotos dançaram! Assim que e se conseguir, coloco aqui.

Perguntas e Respostas I

       Minha experiência como novo lojista tem me marcado bastante, inclusive com a descoberta da  falta de conhecimento geral sobre as coisas do vinho. Umas são efetivamente mais complexas e outras extremamente simples e até meio óbvias, porém não para quem desconhece o tema e, para que haja um crescimento de consumo de vinhos finos, é essencial que haja uma maior pró-atividade da parte de importadores, lojistas, mídia e produtores na desmistificação e esclarecimento dos pseudo mistérios de nossa vinosfera . Vou tentar responder aqui  e em futuros posts sobre o tema, alguns desses questionamentos e até dar dicas de como se comportar numa loja de vinhos para obter melhor resultado em suas compras. Hoje falo de Vinho do Porto, pois é muito comum receber a seguinte pergunta; “depois de aberta a garrafa de Porto quanto tempo posso deixa-la aberta, dá para deixar por dois ou três meses?”. Invariavelmente a minha resposta é sempre a mesma, se demorar tanto tempo para “matar” esse Porto das duas uma, ou tem algo de errado com o vinho ou com você! rs Brincadeiras á parte, eis o que o o IVDP (instituto de vinhos do Porto – link aqui do lado) tem a dizer sobre isso com meus comentários entre parênteses:

“Depois de aberta a garrafa de vinho do Porto, a sua conservação dependerá da categoria de vinho do Porto e do local onde será guardada. Os tempos abaixo sugeridos servem como orientação, pelo que não se pretende afirmar que o vinho se deteriora completamente, mas que vai havendo uma lenta evolução que leva à perda das características sensoriais originais.   

  • Vintage: 1 a 2 dias (se de muita idade, melhor matar na hora!)
  • LBV: 4 a 5 dias (por experiência, vinhos de cinco a sete anos de vida aguentam bem umas duas/ semanas)
  • Crusted: 4 a 5 dias (idem acima)
  • Ruby / Ruby Reserva: 8 a 10 dias (duas a três semanas para a maioria dos bons produtos. Os mais simples certamente menos)
  • Tawny / Tawny Reserva:  3 a 4 semanas
  • Tawny com Indicação de Idade (10/20/30/40): Entre 1 a 4 meses (os mais novos menos tempo, os mais velhos mais tempo)
  • Brancos com indicação de idade (10/20/30/40): Entre 1 a 4 meses (os mais novos menos tempo, os mais velhos mais tempo)
  • Colheita: Entre 1 a 4 meses (os mais novos menos tempo, os mais velhos mais tempo)
  • Brancos “standard” dependente do estilo: Moderno  (frescos e frutados): 8/10 dias; Tradicionais (estilo oxidativo): 15/20 dias”

         Uma outra pergunta é onde guardar depois de aberto. Não é regra indiscutível, é meramente o que eu faço e tem funcionado, porém outras opiniões certamente existirão. Porta de geladeira e ao servir deixar chegar na temperatura de serviço adequada que, por sugestão do Marcelo Copello, profundo conhecedor destes vinhos, deverá ser:

  • Branco jovem  8 a 10 ºC.
  • Tawny ou Tawny Reserva  14 ºC.
  • Ruby e Ruby Reserva  14 ºC.
  • Colheita ou Tawny 10, 20, 30 e 40 anos  16 ºC.
  • LBV envelhecido  16ºC.
  • Vintage ou LBV jovem  18 ºC.

Bem, é isso e, se tiver perguntas sobre os “mistérios” do vinho e quiser enviar sua pergunta fique á vontade. Se souber respondo, se não corro atrás! Salute, kanimambo e grato pela visita

La Calandria, a Busca pela Pura Garnacha

Dois rapazes (Javier e Luis) e um sonho, o de recuperar a essência da cepa Granacha em sua terra natal, Navarra no norte da Espanha. Amigos de infância, cada um traçou seu próprio caminho vindo a se juntar mais recentemente para desenvolver um projeto que denominaram “Pura Garnacha”, um projeto lúdico, algo poético que de cara já mexe com a gente de uma forma diferente. A busca por preservar as raízes de uma região.

Já faz um tempinho que os amigos Wilton e Martin da Dominio Cassis, importadora que também se integrou no projeto aqui no Brasil, me convidaram para seu “quincho” onde, num churrasco em que uma saborosa e macia paleta de cordeiro foi servida, nos foi apresentado o projeto, seus autores e seus vinhos.

Tudo é poesia, tudo é paixão e o resultado só poderia dar nisso, vinhos muito bem feitos, diferenciados e marcantes. Baixa produção significa cuidados especiais tanto com a uva no vinhedo como na cantina e os vinhos refletem bem esses cuidados pois são muito bem feitos deixando a cepa dizer a que veio. Rapidamente, um pequeno apanhado desses bons vinhos provados:

  • Sanrojo um rosé elaborado pelo processo de sangria com somente 6000 unidades engarrafadas – nariz muito fresco, tuti fruti, seco, bom corpo para um rosado e acidez acentuada, um vinho típico de verão, mas com um algo mais!
  • Volandera, o vinho “básico” deles elaborado por maceração carbônica que surpreende muito positivamente inclusive pela falta das agulhas que costumam ser peculiares a vinhos elaborados desta forma. O Luiz, enólogo, me explicou que o que costuma gerar isso é a cepa Viura (branca) que costuma ser adicionado ao vinho e no caso deles o vinho é 100% Garnacha o que faz uma enorme diferença. Nariz frutado e sedutor, na boca é muito fresco, taninos suaves, equilibrado e se levemente refrescado, 14º, mostra-se em toda sua plenitude. Um vinho com uma personalidade, sim vinho também tem, vibrante e jovial. Me parece que poderá ser bom companheiro para acompanhar  Peru à Califórnia.
  • Cientrueños, um vinho do qual, como o Volantera acima, somente se produzem 11.000 garrafas. Parte do vinho (50%) passa por barricas de 500 litros por cerca de 4 meses e parte passará, creio que este lote ainda não, por um estágio em ânforas. Ótima companhia ao cordeiro servido, mostrou-se de médio corpo, taninos sedosos, finos e bem equilibrado com um final saboroso onde despontam notas de especiarias. Um belo vinho!
  • Tierga, o topo de gama e um senhor vinho! No nariz, sente-se um pouco do que está por vir com seus 16% de teor álcoolico dando o ar de sua graça, mas sem atrapalhar a fruta bem presente e algumas notas florais . Produção ínfima, coisa de 4000 garrafas de uma região inóspita onde alguns poucos hectares de vinhedos geram cerca de 700 grs de uva por planta em parreiras com mais de 60 anos de vida.  No visual é escuro, opaco mostrando boa concentração que tinge a boca ao primeiro gole. Aqueles 16% de álcool passam despercebidos na boca pois possuem uma estrutura que ancora perfeitamente essa potência de forma muito equilibrada com taninos firmes porém de muita qualidade. Encorpado, riquíssimo, final longo um vinho que deixa marcas na memória e saudades na taça.

A garnacha é uma cepa que surpreende os mais incautos e a maioria das pessoas a desconhece mal sabendo que é originária da Espanha e não da França onde ela é conhecida como garnache. Em breve falarei um pouco mais da cepa, mas por enquanto curtamos os deliciosos caldos elaborados com ela.

Salute, kanimambo e espero vocês para uma taça lá na Vino & Sapore onde dou plantão  todo o final de dia!

Temperatura do Vinho – Frescura ou Necessidade?

Bem, a temperatura do vinho é um tema que a meu ver e junto com o quesito taças, pode conquistar ou afastar potenciais enófilos deste complexo e misterioso mundo de Baco. “Não só no palato, como nos aromas, a temperatura adequada enaltece as qualidades do vinho sendo tomado.  O frio aumenta a percepção da sensação amarga, da acidez, dos perfumados e da vivacidade do sabor, já as temperaturas mais elevadas acentuam a intensidade dos aromas, o impacto doce e do álcool reduzindo a delicadeza e elegância dos aromas.Cada vinho, como composto químico que é, tem reações diferentes, logo, temperaturas de consumo dispares. È possível, no entanto, se criar uma tabela que pode, na maioria dos casos, se mostrar muito próxima do ideal para consumo”

Os brancos, se demasiado frios, não mostram toda a sua riqueza de aromas e qualidades e, se demasiado quentes, perdem o frescor e a vivacidade inerentes ao vinho. Já nos tintos, se demasiado frios ressaltam os taninos e se demasiado quentes potencializam o álcool tornando o vinho, em qualquer uma das hipóteses, desagradável. Existem diversas tabelas de temperaturas publicadas nas mais diversas mídias, porém a que compartilho abaixo me parece uma média ponderada bastante próximo da ideal baseado em experiência própria e na leitura de diversos livros onde o tema é esmiuçado. Eis então minha sugestão das temperaturas mais adequadas a cada tipo de vinho que não tem nada a ver com as uvas e sim com o corpo do vinho porque posso ter um Merlot leve e macio e outro poderoso, de grande estrutura e extração:

•          Espumantes e brancos doces e leves 6 a 8° C.

•          Champagnes de 7 a 10° Centígrados

•          Brancos secos e evoluídos ou um Jerez fino de 10 a 12° Centígrados

•          Rosés, mais leves entre 8 a 10º e, os mais evoluídos, no máximo até uns 12º Centígrados.

•          Tintos leves, de 12 a 15° Centígrados (Pinots, gamays,tempranillos mais jovens)

•          Brancos encorpados e Madeira ou Porto (Tawnies our Ruby básico), de 10 a 14° Centígrados.

•          Tintos médios e Vinhos do Porto Ruby Reserva, de 15 a 17° Centígrados.

•          Tintos encorpados e Vinhos do Porto LBV e Vintage, de 17 a 20° Centígrados.

Não acredita, acha que essa é só mais uma frescura dos metidos a entendedores de vinho, coisa de enochato? Então faça você mesmo esta experiência. Pegue uma garrafa de vinho tinto, melhor se fizer o mesmo paralelamente com um branco, que tenha estado a temperatura ambiente abra-a e coloque um pouco numa taça. Enrolhe novamente e coloque a garrafa por meia hora na porta da geladeira, retire e prove agora sentindo a diferença. Deixe, o restante por mais uma hora na porta da geladeira e prove-o novamente. Depois deste exercício me diga se é frescura?! Acompanhe este exercicio com um termômetro e aqui, por uma questão de simplicidade e facilidade de manuseio, sugiro o uso daqueles tipo braçadeira (foto acima) que são usados por fora na garrafa.

O vinho perde temperatura rapidamente dependendo do meio ambiente em que é aberto, então sempre melhor trazê-lo à mesa algo mais frio, uns dois a três graus, porque esquentar é fácil, já o inverso é algo mais complicado. De qualquer forma, o uso de baldes com gelo e água com sal grosso podem ser uma forma de esfriar, porém eu gosto mesmo é de usar luvas como a da foto, existem diversos produtos similares com gel no interior que se deixa no freezer, porém há que se ficar de olho para não gelar demais.

Para finalizar uma dica, estupidamente gelado nem, cerveja, a não ser que seja ruim, porque gelado desse jeito se perde tudo, aromas e sabores. Tá ruim, gela para valer, desce que nem água! rs Por hoje é só, mas amanhã tem mais pois consegui, finalmente, começar a botar minha escrita em dia. Salute, kanimambo e uma ótima semana com vinhos á temperatura certa!

Dicas da Semana – Dia dos Pais

         Como pai, seguidor de Baco e apreciador de bons vinhos, nesta época, e outras que tal, sempre me vem á cabeça que; como na paixão das mulheres por mais um par de sapatos, rs, na adega de um amante de vinhos sempre cabe mais um par de boas garrafas. As dicas desta semana, desta forma, vão se ater ao Dia dos Pais que será celebrado no próximo fim de semana. Há promoções de presentes, entre eles vinhos e malas, degustações, mas o importante é você usar de sua criatividade e, podendo, estar fisicamente com ele pois não tem nada igual, por experiência própria, como um abraço apertado dos filhotes!

Degustação Magnum de Dia Dos Pais – no próximo dia 22 de Agosto, um momento único criado para você curtir junto com seu pai. No dia 12, momento familia, você o presenteia com o convite e no dia 22 efetiva o momento a dois ou três! Em parceria com a Importadora Magnum, que como eu garimpa coisas especiais, elaboramos um encontro entre Pais & Filhos que tenho a certeza deixará marcas na memória pois se um dos prazeres do vinho é compartilhar seus sabores e emoções, imagine a emoção de o fazer com seu “velho”, certamente um momento especial!

Para começar, brindaremos aos pais presentes e ausentes com o delicioso espumante Cave Geisse Brut, um dos melhores hoje produzidos no país. Brindamos e preparamos o palato para o que está por vir, uma curta viagem pela diversidade de nossa vinosfera.

  • Casamatta Branco – elaborado na Toscana com as uvas Vermentino (90%) e Moscato Bianco (10%). A uva Vermentino se adaptou perfeitamente do clima da Toscana. Origina vinhos com aromas florais e frutados com destaque para nectarina, maçã e lima. Um leve toque vegetal complementa sua tipicidade. Vinho agradável e muito prazeroso tenso sido pontuado (safra 09) com 88 pontos pela revista Wine Spectator.
  • Veenwouden Vivat Bacchus Merlot – da África do Sul elaborado um blend das uvas: Merlot (90%) e  Malbec (10%). Aromas de ameixas maduras e cerejas. No palato sensações de cereja preta e ameixa com notas de baunilha com um acabamento frutado. Taninos macios e acidez moderada torna este um vinho fácil de se gostar. Redondo, macio e suculento, Ideal com pizza, massas, carnes grelhadas. Envelhecimento/Amadurecimento: 12 meses em barricas de carvalho.  John Platter, mais importante critico de vinhos da região, que pontua seus vinhos com até cinco estrelas, lhe deu 3 estrelas e meia.
  • Elias Mora Toro – Elias Mora desponta desde 2000 como um dos nomes mais conceituados desta região espanhola. Este vinho mostra bem a potência e estrutura da uva Tinta del Toro (Tempranillo) alcança neste região lembrando que estes vinhedos não são enxertados pois a praga da Phyloxera não alcançou a região.  Vinho amadurecido por 6 meses em barris de carvalho americano. Vinho de cor cereja intenso com toques violáceos. Frutado, com lembranças de frutas negras como o cassis e amoras. Leve tostado devido a madeira. Na boca possui boa estrutura, com taninos bem integrados, equilibrado e de grande caráter e personalidade. Ideal com queijo parmesão e cozidos de carne. Rober Parker pontuou este vinho com 90 pontos.
  • Vitanza Brunello di Montalcino – da ótima safra de 2006, obteve 3 Bicchieri (premiação máxima) numa das mais tradicionais e importantes guias italianos, o Gambero Rosso, em 2005. Amadurecimentoem barricas de carvalho mínimo de três anos (Carvalho da Slovenia e França) e mais seis meses em garrafa antes da comercialização resultam num vinho de cor rubi brilhante e intenso, bouquet complexo e rico com destaque para as típicas notas de madeira e especiarias. Taninos evidentes, potentes e intensos. Na boca lembra chocolate e baunilha.

               Depois de provarmos estes quatro vinhos , nos prepararemos para servir o prato que acompanhará o vinho do jantar, um Boeuf Bourguignon elaborado pelo amigo Ney Laux que há mais de 20 anos satisfaz os exigentes paladares granjeiros num ambiente familiar e descontraído aqui no pedaço em seu restaurante de autor, o conhecido Pattio Viana ou, como nós o conhecemos, simplesmente o Restaurante do Ney. Para acompanhar este prato que o Ney elabora com maestria, o Stella Primitivo de Manduria elaborado com 100% da cepa Primitivo desta região da Puglia. Elaborado com uvas de vinhas velhas, esse vinho apresenta cor vermelho rubi, aromas intensos  de ameixa, amora, cereja preta e framboesa. No palato apresenta taninos equilibrados. Bom corpo e final persistente.

 

            Para quem achava que tinha terminado, ainda não terminou não! Para finalizar este agradável encontro que contará com a presença da sommelier da Magnum Importadora que compartilhará conosco seu conhecimento sobre os vinhos degustados, serviremos um vero Tiramissu italiano acompanhado de um inusitado Licor de Tannat  da Dominio Cassis, antes de tomarmos um saboroso Bourbon Yellow, o novo café do Atelié do Café. Vagas limitadas a 14 pessoas e o preço é bem camarada para tuuudo isso aí acima, somente R$120,00 por pessoa pagos no ato da reserva e a Magnum ainda topou dar um desconto especial no dia para estes vinhos provados!

Brunch de Dia dos Pais no Restaurante All Seasons O renomado chef suíço Christophe Besse, responsável pelo restaurante All Seasons apresenta o brunch especial para o Dia dos pais, no domingo, dia 12 de agosto de 2012, com direito a ostras frescas entre outras iguarias e um brinde com uma taça de Prosecco por pessoa.

O brunch, servido sob a forma de buffet, conta com uma grande variedade de itens entre entradas, saladas, pratos quentes, massas frescas, preparadas na hora ao gosto do cliente, e sobremesas. “Minha proposta para o Dia dos Pais é um menu com pratos mais quentes por estarmos na época de frio como a Bisque de camarão com manjericão e não podia faltar uma bela carne como a Picanha fatiada na Hora com Molho Chimichurri!”

O valor do Buffet é R$98,00 por pessoa. Filhos até seis anos não pagam e até 12 anos tem 50% de desconto no valor do Buffet. O amplo espaço da casa está preparado para receber mesas grandes com famílias e nesta data haverá um pianista tocando ao vivo.

OS PRATOS:

Boas pedidas para começar a refeição são as terrines como a de Javali, Foie Gras e Manga, ou Pato com Laranja, ou o Mosaico do mar ou Musselina de truta defumada, entre outras. A casa oferece também uma estação com ampla variedade de sushis e outra com vários tipos de queijos, embutidos e pães e claro, uma seleção de saladas como Couscous com mexilhões, Salada Waldorf, Tabule de frutas secas além de legumes e folhas.  O buffet de pratos quentes tem alternativas para todos os gostos: Paella Valenciana, Trancinha de linguado ao molho de canela, Jambonette de pato assado com Tucupi, Vol-au-vent à la reine, entre outros.

A mesa de sobremesas absolutamente irresistível oferece 11 variedades de doces como Brownies de macadâmia; Sablé morango; Torta de pêra e chocolate; Duo de goiaba com mascarpone; Macarons de pistache; Variação sobre o creme brûlée; e Cônes de nougatines, que entre outras delícias farão o final feliz do almoço de comemoração do Dia dos Pais no ALL SEASONS.

Se interessou, então eis os dados para fazer suas reservas; ALL SEASONS RESTAURANT BY CHIRSTOPHE BESSE – Alamenda Santos, 85 – Jardins – Sao Paulo – SP – Fone: (11) 2627 1336 e 2627 1337 ou mais para allseasons@paulistaplaza.com.br

 Presenteando o “Velho” – gente, antes que me crucifiquem, o “velho” aqui é usado de forma carinhosa! Bem, voltamos á Vino & Sapore, fazer o quê (rs), para algumas dicas de como presentear seu pai de forma especial, caso ainda não tenha se definido pela degustação Pais & Filhos já sugerida.

          A linha de malas reforçadas Tecomalas, as famosas Wine Cases próprias para transporte de vinhos tanto em fibra como em poli de 10 a 15 vinhos, já está disponível na loja da Vino & Sapore, revenda autorizada na região, e até dia 11, estarão em promoção com preço especial, pagamento em 3 x no cartão e com mais 10% de desconto especial para o Dia dos Pais, venha conhecer o produto. Aproveite, se seu pai curte viajar e trazer preciosidades em sua bagagem, estas malas são a solução e um tremendo de um presente!

 

     Ainda não se definiu, então venha montar um Trio de Vinhos para presentear seu pai. Por filosofia, a Vino & Sapore não gosta de impor “cestas” fechadas a ninguém, por isso esses Trios são apenas sugestões que você personaliza de acordo com seu bolso e o gosto de seu pai. Entre outros há as seguintes sugestões; o Trio Classic, com três grandes vinhos do velho mundo; Trio Sul América com três grandes vinhos representativos  da produção argentina, chilena e uruguaia; Trio Raro, elaborado com vinhos de uvas e/ou origens diferenciadas e marcantes enfim, as opções são quase que infinitas e o vinho sempre de primeira. Passe na loja e fale comigo (estarei por lá) caso tenha duvidas  lembrando que o melhor presente para os amantes do vinho é mais vinho! Como já disse no inicio deste longo post,  a paixão das mulheres por mais um par de sapatos, rs,  é igual na adega de um amante de vinhos onde sempre cabe mais um par de boas garrafas ou, porquê não dizer, um TRIO.

       Gente, segunda tem mais. Um ótimo fim de semana para todos, salute e kanimambo pela visita. Amanhã, Sábado, aguardo os amigos na Vino  & Sapore onde estarei abrindo umas garrafas de brancos e tintos para curtir o dia.