Noticias do Mundo do Vinho

Wine globe 3Moscatel de Setúbal  Brilha no Exterior – e não só pela mão dos mais famosos como Bacalhôa e José Maria da Fonseca. Gosto de produtores mais “low profile”, mas de igual competência como Horácio Simões, Sivipa e Venâncio Lima. Na “Muscats du Monde” , pela segunda vez consecutiva, a Venâncio da Costa Lima recebeu a Medalha de Ouro pelo seu Moscatel de Setúbal e o Moscatel de Setúbal da Sivipa mereceu a Medalha de Prata.

               A adega Venâncio da Costa Lima obteve novamente a Medalha de Ouro no concurso “Muscats du Monde”. Prémio com o qual já tinha sido premiado no ano passado, no mesmo concurso internacional.  Desta vez, o galardão foi para o Moscatel de Setúbal Reserva 2002 premiado com ouro, no concurso realizado em França, nos passados dias 17 e 18 de Julho, que avalia e premeia os melhores vinhos do mundo que são elaborados única e exclusivamente com a casta “Muscat”, que em Portugal é conhecida também por Moscatel de Setúbal. Este ano, competiram mais de vinte países num total de mais de 200 amostras provenientes de todo o mundo. A adega Venâncio da Costa Lima localiza-se em Quinta do Anjo, onde funciona desde 1914. A sua principal actividade tem sido desde o início, a da produção e comercialização de vinho. A actualização tecnológica e a modernização dos equipamentos, têm vindo a permitir um aumento constante dos níveis de qualidade dos vinhos produzidos, mantendo as características tradicionais da região vitícola de Palmela.

             Também a Sivipa – Sociedade Vinícola de Palmela SA, foi distinguida neste concurso internacional, com uma Medalha de Prata pelo vinho generoso Moscatel de Setúbal 2006. De salientar que esta foi a quarta medalha de prata que este Moscatel ganhou durante o corrente ano (Paris, Bordeaux, Coimbra e agora Frontignan). (Fonte: Infovin)

 

Leasingham Bin 7 Riesling(lo-res)Leasingham, boas noticias – Semana passada recebi uma chamada do Brendan, diretor da Wine Society, informando que a noticia dada sobre o fechamento da vinícola não era totalmente correta já que os vinhos continuariam a ser produzidos, porém em outra cantina. Corrigi o post, mas queria ressaltar o fato com uma chamada específica, ao fim ao cabo temos responsabilidade quando noticiamos algo e o dever de bem informar. Se nos equivocamos, o que pode ocorrer, há que se tomar ações corretivas então deixemos claro que podemos celebrar já que seguiremos podendo curtir os bons vinhos desta casa.

 

Crescem Vendas de Vinhos Brasileiros. A Ibravin me envia informações sobre importantes aumentos de venda de vinhos brasileiros nesta primeira metade do ano. Não acho que as razões para isso sejam tão simplistas e precisamos ver se isso é algo meramente pontual ou se consolida como uma tendência. Espero que seja a segunda opção, porém vamos esperar para ver. De qualquer forma são boas notícias a começar ela comercialização de espumantes que cresce 22,5% nos primeiros seis meses de 2009.

                A venda de vinhos espumantes produzidos no Rio Grande do Sul somou 2,63 milhões de litros no primeiro semestre do ano, um incremento de 22,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram comercializados 2,15 milhões de litros.  Os moscatéis inflaram em 47,4% sua presença nas taças brasileiras, segundo levantamento do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). O crescimento segue a tendência de alta no consumo de espumantes moscatéis comprovada pelo salto de 20% nas vendas totais de 2008. “O consumo de moscatéis puxa todo o mercado de vinhos para cima, pois eles costumam ser a porta de entrada para espumantes secos e vinhos brancos e tintos”, afirma o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini. Os espumantes do tipo brut e demi-sec cresceram 17%.

Venda de vinhos (tranquilos) aumenta 8% no primeiro semestre do ano

A vendas de vinhos produzidos no Rio Grande do Sul no primeiro semestre do ano merece um brinde. O crescimento alcançado foi de 8% nos primeiros seis meses de 2009, na comparação com o mesmo período do ano passado. A comercialização positiva interrompe dois anos seguidos de queda nas vendas. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), foram vendidos 102 milhões de litros de vinhos finos e de mesa no primeiro semestre de 2009, ante 94,5 milhões de litros colocados nos primeiros seis meses de 2008. O último incremento na comercialização havia ocorrido em 2006. A elevação do dólar em relação ao ano passado e a maior divulgação do produto nacional são apontados pelo diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani, como os principais motivos no incremento de vendas dos vinhos no primeiro semestre. Uma prova é a queda de 2% nas importações de vinhos pelo Brasil. “Outro fator relevante é a maior confiança dos consumidores em relação à qualidade do vinho gaúcho e brasileiro”, salienta Paviani. A qualidade reconhecida pode ser comprovada pelo crescimento nos vinhos tintos finos, que chegou a 10,7%.

              O gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini, comenta que, tradicionalmente, as vendas de vinhos e espumantes são maiores no segundo semestre. A maior alta no mercado acontece entre os meses de outubro e dezembro. “Estamos otimistas em fechar o ano com bons resultados”, afirma. “O desempenho foi bom nesta primeira metade do ano, cujo maior desafio é estancar o ritmo de queda na comercialização do vinho brasileiro, produto de maior volume e importância econômica na cadeia produtiva”, comenta. Em 2008, ocorreu um recuo de 13% nas vendas, acumulando a terceira queda seguida no mercado .

 

Quinta de Lemos Touriga Nacional 2008 considerado “O Grande Vinho Do Dão” – De entre um total de 109 amostras de 33 diferentes produtores, o júri final, composto por sete elementos, avaliou os vinhos presentes a concurso durante dois dias (15 e 16 de Julho), tendo determinado a atribuição de prémios a 30% dos vinhos apresentados, entre medalhas de Ouro (16) e Prata (17). O grande vencedor é um vinho com origem em Passos de Silgueiros, num dos mais recentes projectos vitivinícolas do Dão que se espraia por 25 hectares de vinha em que dominam as castas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen e Alfrocheiro.

                 Adquirida em 1997 por Celso de Lemos e Esteves, a Quinta de Lemos conheceu uma profunda replantação de vinhas até à data da primeira colheita, em 2003. Desde aí, os vinhos produzidos anualmente na Quinta de Lemos, sob trabalho enológico de Hugo Sousa, apenas podem ser adquiridos na própria adega. A partir do próximo mês de Setembro serão lançados no mercado. (Fonte:  Revista Wine a Essência do Vinho)

 

Steven Spurrier, não chega a ser nenhuma noticia mas vale a pena conferir o que os mestres têm a dizer. Um dos mais conceituados críticos e experts nossa vinosfera e consultor da revista Decanter, Spurrier dá uma aula de degustação só que, lamentavelmente, sem tradução então esta é só para os amigos mais fluentes no idioma de Shakespeare. Cliquem no link a seguir >>>>>> http://link.brightcove.com/services/player/bcpid23803811001?bctid=29052607001.