African Sounds

                  Fim de semana é o momento de passeios por lugares além do vinho, para meus devaneios pessoais, para falar de coisas e culturas marcantes. Neste, sigo falando da África do Sul, lugar em que passei mnha adolescência. A musicalidade está no sangue dos povos indígenas seja no trabalho, nas festas ou nas principais manifestações políticas. Desde pequeno que me surpreendia com os corais dos trabalhadores  que cantavam como que para exorcizar o cansaço e tornar o trabalho menos árduo. Paul Simon conseguiu captar essa força e diversidade musical com um disco lançado em Harare, capital do Zimbabwe, em 1991 antes do fim do Apartheid e da libertação de Mandela. O álbum de nome Graceland foi um marco em sua carreira , talvez o melhor trabalho dele, e aqui estão quatro vídeos geniais onde os ritmos africanos estão bem presentes. Neste dia inesquecível Ladysmith Black Mambazo, Hugh Masekela e Mirian Makeba dão um show muito particular.

                Afora isso, existem três filmes que acho imperdíveis a quem queira entender, pelo menos parcialmente, o que foi o Apartheid para esse povo, não branco, sofrido e catalogado como gente de segunda classe com suas liberdades civis cerseadas. Cada um desses filmes; Biko, Serafina e The Power of One têm um hino, uma trilha sonora absolutamente genial. Desses também listei três vídeos imperdíveis. Curtam, reflitam, não deixem acontecer de novo.

‘Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que

os homens de bem nada façam’. (Edmund Burke)