Salvaguardas, mais Um Bufão Nessa Trama

      Eu bem que falei em meu post do recente dia 21 para colocar as barbas de molho e nada de festejar e soltar rojões pela nota publicada na revista Veja, pois não seria a primeira vez que eles passariam por cima de parecer técnicos para satisfazer os barões, os donos do oligopólio produtor do Rio Grande do Sul num conchavo de interesses jamais tratado de forma tão desavergonhada e publica! É incrível a capacidade deles se multiplicarem nesse emaranhado de excrescências que são, tanto o Selo Fiscal repetidamente recusado pelas autoridades judiciárias do país nas mais diversas instâncias basicamente pela inexistência de razão de ser conforme o próprio parecer técnico da Receita, como essa coisa do capeta que agora inventaram as tais das Salvaguardas. Pela segunda vez, o ministro de estado, codinome Pepe Vargas, que tem a seu favor ser membro da corte real e fiel parceiro do governador da província, vem a publico para deixar claro que as decisões nestes casos não são técnicas e sim politicas com claro ranço autoritário e uma tremenda prepotência típica de quem se acha acima do bem e do mal.

  • A Receita deu parecer negativo, então vai-se direto ao ministro que manda instituir o selo.
  • A Justiça veta essa imposição, então vão nos empurrar goela abaixo através de uma possível edição de Medida Provisória já em fase de estudo.
  • Deixa claro que  as coisas estão meio paradas na análise do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio) órgão competente e autônomo, em função do tempo necessário para estudo e defesa,  mas que a decisão das salvaguardas já está tomada! Palpite em seara alheia que é, no mínimo, falta de cortesia para com seu colega ministro,  para não dizer ser pura prepotência e arrogância pelega.

       Ou seja, é de dar nojo tanta sujeira, tanta falta de compostura dessa quadrilha que vem tomando conta do país. Triste, muito triste e difícil continuar escrevendo pois o que tenho vontade de colocar neste post de hoje é impublicável e certamente me poderia trazer problemas de ordem jurídica.

       Uma coisa é certa, quanto mais esses bufões abrem a boca, mais claro fica que isso é coisa do capeta, dos tubarões de plantão e de que tanto descaramento só gera uma enorme irritação que culminará em retaliações que sairão muito caro ao país como um todo. Porém, como para essa gente o país pouco importa  já que por trás de uma bandeira nacionalista fascista e retrógrada só pensam mesmo é no poder e em outras coisas tão podres quanto, não será de se estranhar que essa excrescência passe e aí não tem mais como, a punição terá que ser nas urnas e no boicote, uma pena, pois em vez de falarmos de vinho falamos de safadeza no vinho!

       Quer ver, ouvir  e entender melhor toda essa mixórdia, então acesse as matérias publicadas pelo Alexandre Lalas no seu Wine Report  e pelo amigo Didu em seu blog. Hoje não termino como meu tradicional “salute e kanimambo”, não tou com humor para tal e brinde hoje não se aplica, mas sim com uma frase do Lalas e um recado meu.

Xô capeta, vade retro e “ Cala a Boca Pepe”!!

Toscana na Vino, Um Festival de Sabores

           Ultimamente tenho realizado uma série de encontros temáticos em que coloco em prova as sensibilidades sensoriais de cada um na busca da melhor harmonização entre vinhos e pratos. Neste caso, para um restrito grupo de no máximo 13 pessoas, nosso propósito era testarmos a capacidade de harmonização de grandes vinhos da Toscana até R$200,00 e um prato mais típico de outras regiões como o ragu de ossobuco que, no final, acabou mesmo é sendo um ragu de rabada por uma falta de comunicação entre mim e o chef, meu amigo Ney Laux. Isso no entanto, não tirou o brilho ao encontro, pois o prato estava, como de costume, soberbo.

         Para a provas de harmonização, ás cegas obviamente, cinco vinhos de grande qualidade que foram primeiramente degustados solitos. Nesta primeira parte da prova, os preferidos de cada um variaram mostrando a boa qualidade dos rótulos nas taças, mas um se destacou o de número cinco. Como, no entanto, com o prato tudo pode mudar, lá fomos nós para um repeteco de caldos para encarar o ragu de rabada sob uma cama de polenta que por si só já nos faziam aguar. Pessoalmente achei que o número três cresceu muitíssimo com o prato, porém  o ganhador por maioria foi novamente o número cinco.

        Enquanto somávamos os pontos dados pelos amigos presentes, começamos a preparar a sobremesa, uma deliciosa Torrada Elisé (que de torrada não tem nada) obra de um outro chef de primeira, Roberto Strongoli, que prepara este doce com uma massa coberta por lascas de amêndoas e um creme suave e muito saboroso com as ditas cujas. Para acompanhá-la, um excelente Vin Santo da Cantina Leonardo (W&W Wine)  que harmonizou á perfeição, digno de uma Gran Finale!

Ah, você quer saber quem era quem, pois bem os caldos concorrentes escolhidos a dedo por sua qualidade cobriam quase que toda a região da Toscana e diversos importadores: na mesa e na taça em ordem de serviço;

  • Da Vinci Chianti Riserva (W&W Wines) – um degrau abaixo dos demais (inclusive de preço) masdelicioso na taça tenso se ressentido um pouco na hora de acompanhar o prato. Por volta dos R$110,00 vale cada centavo.
  • Badia a Passignano Chianti Clássico Riserva (Winebrands) – literalmente um clássico de extrema elegância com uma paleta olfativa intensa e sedutora que encanta à primeira fungada. Já o comentei no blog antes e mais uma vez mostrou ao que veio! Vinho na casa dos R$180,00 e deixa saudades.
  • Villa di Capezzana  (Mistral) – o menos conhecido de todos os desafiantes e um vinho que há muito conheço e curto daí ter feito questão de o incluir neste saboroso exercício sensorial. Um vinho de uma das primeiras DOCs da Toscana, Carmignano, que demanda uma participação miníma de Cabernet Sauvignon no blend. Vinho fino, complexo e sedoso no palato. Custa ao redor de R$165,00, mas depende das variações cambiais.
  •  A Sirio (Zahil) – falar deste vinho é chover no molhado! Da safra de 2004, a mais antiga deste encontro, se mostrou o mais novo no quesito estrutura junto com o Rosso. Um vinho de guarda de altíssima qualidade que ainda vai fazer muita gente feliz nos próximos três a quatro anos, provavelmente mais. Custa por volta dos R$170,00.
  • Le Difese (Ravin) – faz jus à fama da vinícola que tem no Sassicaia, região de Bolgheri, seu vinho ícone. Um vinho absolutamente sedutor, bom agora e com um futuro promissor, que demonstra bem a capacidade desta vinícola em produzir grandes vinhos. Preço ao redor de R$180,00.
  • Caprili Rosso di Montalcino (Decanter) – vinho que mostra bem toda a estrutura e força, marca de um estilo de vinhos de Montalcino que tanto encantam os brasileiros. Um vinho vibrante e marcante que custa por volta dos R$135,00.

        Todos caldos abençoados por Baco, cada um com seu estilo e sua personalidade, vinhos que recomendo. O grande vencedor deste verdadeiro desafio sensorial e hedonístico foi o Le Difese, terceiro vinho da Tenuta san  Guido (leia-se Sassicaia) que mesmo sendo ainda bastante jovem (09) mostrou-se muito bem tanto só quanto acompanhando o prato, um vinho que encanta e seduz tanto os que apreciam vinhos mais estruturados quanto os que seguem uma linha de mais elegância. Um vinho sofisticado, rico, equilibrado tanto no olfato quanto no palato, caldo que seduz facilmente quem tem o prazer de o conhecer, sem duvida o melhor vinho da noite conforme os amigos presentes e, conforme pesquisado, talvez o melhor le Difese já produzido. O resultado final ficou sendo; Le Difese, Badia a Passiganano, A Sirio, Caprili Rosso di Montalcino, Villa di Capezzana e Da Vinci Chianti Riserva num desafio em que imperou a qualidade.

      Já que o evento era da Toscana, levei de casa meu azeite especial da Tenuta San Guido como “antepasto” acompanhado de mini ciabatas, absolutamente divina essa combinação e o azeite, verdadeiramente extraordinário! Mais um encontro bem sucedido e uma harmonização perfeita já que o momento foi extremamente agradável e é essa verdadeira razão do vinho, gerar prazer e convívio social harmonioso, o equilíbrio entre vinho + prato + momento + pessoas!

Salute e kanimambo

Revisitando um Clássico, Don Curro

          Cozinha minimalista não é minha praia. Não que não seja legal, uma experiência de sabores e texturas diferentes, mas gosto mesmo é de um prato farto em diversos sentidos. Existem em São Paulo alguns restaurantes que fizeram história e seguem sendo ícones de uma época, um deles eu frequentei há 30 anos e ultimamente revisitei por duas vezes com enorme felicidade pois vi que pouco mudou e, o que mudou foi para melhor!

        Falo de um clássico da cozinha espanhola, o Don Curro! Com mais de meio século nas costas, é um restaurante que não deixa duvidas ao que veio; celebrar suas raízes espanholas e a família, tanto no que se refere aos seus consumidores quanto à sua administração que é feita pelos irmãos Rafael e Zé Maria. A cozinha, como tem que ser, toda envidraçada, viveiro de lagostas na entrada, tapas incríveis, pratos para dois (sim, ainda há gente que cultiva esse bom hábito) e um preço justo face a quantidade e qualidade servida.

        No final do ano passado estive por lá numa degustação de Cavas e me deliciei com os diversos tapas servidos. Chorizo argentino e Presunto cru espanhóis de importação exclusiva, linguado á doré no azeite, croquete de jamon, polvo á la feria, manjubinha escabeche, camarãozinho alajillo,  não precisa nem pedir prato principal! Um vinho branco, sangria ou um Cava de sua adega subterrânea, boa companhia e a felicidade enogastronomica será completa! Já que falamos de clássicos, no entanto, suas paellas (pronuncia-se Paêlha e não Paeja) são a marca registrada da casa e famosas, para muitos a melhor da cidade.

        A primeira adega subterrânea e climatizada a ser construída nos restaurantes em Sampa, um viveiro de lagostas, uma peixaria de primeira com recebimento diário de produtos, tudo é pensado e executado com extremo detalhe e dedicação para dar, com excelência, sequencia ao projeto de Don Curro Dominguez (ex-toureiro) e Dona Carmen há 54 anos. Nesta última incursão, em que tive o privilégio de circular pelos bastidores do restaurante, um magnifico prato de lulas recheadas os quais foram acompanhados por um vinho branco diferenciado e também de importação exclusiva, o Ramon de Bilbao Viura fermentado em barrica. Comem três (!) e custa R$102,00 sacou?!

        O vinho me encantou tanto quanto a comida e a “maridaje” com o prato foi perfeita. A Viura se dá bem com madeira e envelhece bem, os Vina Tondonia que o digam, e este da safra de 2009 só vem confirmar isso. Extremamente aromático, seduz rapidamente por uma paleta olfativa deliciosa e cítrica. Na boca mostra um corpo médio, bem estruturado e finamente equilibrado por uma acidez gulosa que pede comida como esta lula recheada. Ah, ia-me esquecendo dos “postres”! A Torta de Santiago é demais de boa, mas me encantei mesmo pela Torta Espanhola! Vá até ao fim, não se acanhe não, pois as sensações palativas despertadas valem a pena e cada centavo gasto.

       História repleta de estórias, como a de quando foram parar na delegacia de Itanhaém há mais de 30 anos ao serem pegos retirando água do mar com um caminhão pipa para seu viveiro de lagostas! Ainda bem que a tecnologia solucionou esse problemas !! rs. Uma viagem ao passado com muita qualidade mostrando que, como os bons vinhos, a gastronomia também pode envelhecer com classe  evoluindo com o tempo. Uma experiência enogastronomica em São Paulo que recomendo a quem aprecia as coisas boas da vida. Ficam em Pinheiros, Rua Alves Guimarães 230 e você pode conhecer mais clicando aqui e visitando seu site onde poderá fazer uma visita virtual à linda adega da casa.

Salute e kanimambo.

Concurso de VinoPiadas – Último Participante

        Na semana que vem publico as seis melhores escolhidas pelo júri e que ficarão então abertos a votação publica dos leitores. Hoje decidi colocar a contribuição de minha amiga Inês Cruz, com sotaque luso, que chegou no fechar das portas mas que não resisti de publicar. Esta ela já publicou em seu blog;

Verdades Sobre o Mundo do Vinho

1. O VINHO PODE MATAR?

Pode. Há uns anos, um rapaz foi atingido por um barril de vinho que caiu de um camião levando-o à morte instantânea.

2. O USO CONTINUADO DO ÁLCOOL PODE LEVAR AO USO DE DROGAS MAIS PESADAS?

Não. O álcool é a mais pesada das drogas: uma garrafa de vinho pesa cerca de 900 gramas .

3. O VINHO CAUSA DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA?

Não. Cerca de 89,7% dos psiquiatras, psicólogos e psicanalistas entrevistados preferem cerveja.

4. MULHERES GRÁVIDAS PODEM BEBER SEM RISCO?

Sim. Está provado que nas operações STOP a polícia nunca faz o teste do balão às grávidas.

5. O VINHO PODE DIMINUIR OS REFLEXOS DOS MOTORISTAS?

Não. Experiência com mais de 500 condutores: foi dada uma grade com garrafas de vinho para cada um abrir e beber. As últimas foram abertas e bebidas no mesmo tempo gasto com as primeiras. Em nenhuma das garrafas os reflexos foram alterados.

6. A BEBIDA ENVELHECE?

Sim. A bebida envelhece muito depressa. Se deixar uma garrafa de vinho aberta de um dia para o outro, altera o paladar e o aroma e chega mesmo a avinagrar passadas algumas semanas.

7. O VINHO CONDICIONA NEGATIVAMENTE O RENDIMENTO ESCOLAR?

Não, pelo contrário. Algumas universidades estão a aumentar os lucros com a venda de vinho a copo nas cantinas e bares.

8. O QUE FAZ COM QUE A BEBIDA CHEGUE AOS ADOLESCENTES?

O estudo confirma que, em primeiríssimo lugar, o empregado de mesa.

9. O VINHO ENGORDA?

Não. Tu é que engordas.

10. O VINHO CAUSA PERDA DE MEMÓRIA?

Que eu me lembre, não

Coluna da Eliza – O Sul da França é Bio

           Mais uma participação da Eliza aqui no blog direto do Languedoc. Acho legal que os leitores de blogs das mais diversas atividades, eu incluso, possam ver quem é a pessoa que fica por trás daquilo que se escreve pois a mundo blogueiro é muito anônimo e acho que ver quem está do outro lado, saber quem ele é, valoriza, ou não, o conteúdo. A principio, sempre desconfio de tudo que seja anônimo! Por isso esta coluna da Eliza, como já tinha feito com o Breno, trará sempe sua foto. A partir de agora, se a Eliza seguir nos enviando matéria, publicarei seus post quinzenalmente enquanto ela não volta para terras brasilis e nos alegra com sua simpática presença e seu alto astral. Chega de papo, fala aí Eliza:

          O vinhedo da região Languedoc Roussillon sempre foi conhecido e reputado por ser o maior produtor de vinho da França. Mas, como quantidade nem sempre é sinônimo de qualidade, sua reputação nunca foi das melhores, seja no cenário nacional ou no internacional.

            Conscientes deste problema, os produtores da região decidiram mudar este conceito. Após milhares de euros investidos e kilometros de vinhas arrancadas, a nova generação de vignerons colhe os frutos dos trabalhos iniciados na primeira metade dos anos 80. Hoje, o Languedoc Roussillon aparece triunfante na mídia, ganhando cada vez mais espaço nas lojas e também na mesa dos consumidores franceses.

            Felizes de suas conquistas, mas em busca de muito mais, o ano de 2012 começou com mais uma vitória dos nossos incansáveis escravos da vinha : a região é apontada pela “Association Interprofessionnelle des Vins Bio” como o maior produtor de vinho orgânico da França.

            Nas terras banhadas pelo mar mediterrâneo, o bio deixou de ser uma tendência para se tornar uma realidade. Sede da feira Millésime Bio 2012, a cidade de Montpellier conta hoje com inúmeras lojas de produtos orgânicos : legumes, frutas e verduras podem ser adquiridas sem agrotóxico, assim como produtos processados, como biscoitos, macarrão, sopas, enlatados… e as opções não se resumem tão rapidamente : vocês já imaginaram uma loja inteira de vinhos, dedicada aos vinhos bio elaborados na região?

            A “La Cave des Arceaux” (http://www.cave-arceaux.com ), dirigida por Frédéric Jeanjean em Montpellier, se especializou no comércio de vinhos do Languedoc Roussillon desde a sua fundação em abril de 2001. Hoje, com um portifólio de cerca de mil rótulos, mais de 80% são orgânicos ou em vias de conversão. A explicação é simples : “Nos trabalhamos com vignerons que trabalham de forma orgânica, para defender a expressão do terroir e mais vida nos vinhos” confessa Frédéric.

            Reflexo de qualidade ou não, o que observamos neste pedacinho de paraíso é que bio não está sempre associado à preço exorbitante. Com um budget de 30 reais encontramos inúmeras opções, é vinho para todas as ocasiões e para todos os gostos!

 

Frédéric Jeanjean e Agnès Peyre da “La Cave des Arceaux”

Salvaguardas – Será que o Bom Senso e Análise Técnica Prevaleceram?

       Li neste domingo em diversos blogs de amigos, não vi a noticia pessoalmente, que a petição por Salvaguardas dada entrada pela Ibravin, Uvibra e outras entidades pouco representativas da maioria dos produtores nacionais, teria sido rechaçada por motivos técnicos lá no Ministério do Desenvolvimento,  Industria e Comércio Exterior de acordo com nota na revista Veja desta semana. Aparentemente, o crescimento recente tanto das vendas internas quanto em mercados externos, demonstra que as Salvaguardas são desnecessárias (aliás os preceitos básicos á instalação das Salvaguardas nunca existiram) e se estuda a desoneração da produção. Inshala!

      Bem, me perdoem por ser cético e não sair soltando rojões, porém eu já tinha comentado isso quando a Receita deu parecer técnico negativo ao Selo Fiscal e aos 47 do segundo tempo com gol impedido e de mão, deram um jeitinho e aprovaram o Maledetto direto no ministério. Como cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça, eu coloco minhas barbas de molho até que veja documento oficial do Ministério! Esta história ainda vai longe então não podemos nem devemos baixar a guarda até que tenhamos uma definição real. De qualque forma, minha posição permanecerá inalterada quanto á Ibravin, Uvibra e seus patrocinadores.

      De qualquer forma, nosso desejo é por paz e diretivas claras para que possamos, quem trabalha no meio, seguir adiante com nossas vidas. Salute , kanimambo e uma ótima semana para todos. Quem sabe conseguimos mesmo exorcizar esse filho do capeta!!!

Dicas da Semana

        Gente, semana complicada então não tenho muita coisa de dicas, mas o que recomendo é de prima! Curso de degustação com a enóloga Inês Cruz neste próxima Terça na Vino & Sapore (ainda restaram algumas poucas vagas) e um incrível Festival de Sopas e Suflés no La Marie que eu certamente irei conferir!

 Curso de Degustação na Vino & Sapore dia 22 de Maio a ser ministrado pela enóloga portuguesa radicada no Brasil, Inês Cruz. Para iniciados e iniciantes, uma aula de cerca de duas horas com posterior degustação de três vinhos, para praticar a teoria aprendida. Uma forma de melhorarmos nossa percepção dos caldos na taça e no palato. Eis o roteiro do que será ministrado no dia:

A Vitis vinífera

Ecossistema Vitícola – Terroir

Classificação dos diversos tipos de vinhos  – Brancos, Rosés, Tintos, Tranquilos, Frisantes, Espumantes, Vinhos de Sobremesa e Fortificados.

Princípios de degustação

Critérios para apreciação e prova de vinhos

  • Visão – Aspecto, Limpidez, Intensidade e Cor
  • Olfato – Limpeza do Cheiro, Intensidade, Desenvolvimento, Caráter da Fruta
  • Paladar – Doçura, Acidez, Tanino, Álcool, Caráter da Fruta, Intensidade e Final
  • Os sabores elementares – Doce, Ácido, Salgado e Amargo

Classificação dos aromas do vinho – Aromas primários, secundários e terciários

A guerra das rolhas – Rolha de cortiça vs. Rolha sintética

O serviço do vinho – Acessórios, Temperatura e Decantação

Interpretação do rótulo e contra-rótulo

Armazenamento e guarda – Condições ideais para a conservação do vinho

Degustação – Três rótulos a serem definidos

O custo de investimento, pago no ato da reserva, será de apenas R$150,00 sendo que grupos de duas pessoas ou mais terão desconto de 10%. Somente 12 pessoas então reserve logo e garanta seu lugar

Festival no La Marie (Pinheiros – Sampa)  até 31 de Maio – Já sabem que curto este gostoso bistro e agora no almoço e no jantar, o cliente poderá escolher, entre as várias opções propostas, uma sopa de entrada, um suflê salgado de prato principal e um suflê doce de sobremesa, a um preço fixo de R$ 51,00. Num mundo gastronomico onde os preços andam bem além do razoável, o Edson prima por um profundo equilibrio entre o bolso e a qualidade de seus pratos que satisfazem o mais exigente dos paladares. Eu tou nessa!

 “Os suflês estão entre as especialidades doLa Marie Restaurante, um bistrô acolhedor, em Pinheiros, de inspiração mediterrânea, que funciona há 7 anos sob o olhar atento do chef e proprietário Edison di Fonzo.

 Veja as opções do festival:

Entrada – Sopa – Uma escolha entre as opções:

Creme de Aspargos, Bouillabesse (tradicional sopa francesa de frutos do mar e peixes), Vichyssoise (de alho poró), Cebola Gratinada ou Fassolada (sopa grega a base de legumes e feijão branco).

 Prato principal – Suflê salgado

Uma escolha entre as opções: Pinhão, Queijo Brie, Espinafre, Haddock, Três Cogumelos, Salmão ou Camarão.

 Sobremesa – Suflê doce

 Uma escolha entre Chocolate e Grand Marnier.”

  O La Marie Restaurante  fica na Rua Francisco Leitão, 16 – Pinheiros – RESERVAS: (11) 3086-2800, encontro você lá um dia desses?

      Por hoje é só e quem sabe não tomamos uma taça juntos na Vino & Sapore neste Sábado! Salute, kanimambo e um ótimo fim de semana para todos.

Salvaguardas – Dizendo Sim aos Que Dizem Não

        No Aprazível, importante baluarte da boa gastronomia e de vinhos brasileiros no Rio de Janeiro, um grupo de pequenos produtores se juntou a consumidores e jornalistas engajados na luta contra as salvaguardas. Momento único que marcou a posição de muita gente nesta luta por mostrar a diversidade de nossos vinhos e realidades distintas entre os grandes coronéis de nossa indústria e os pequenos produtores que têm no terroir sua mais importante fonte de inspiração e que os ditadores de plantão se recusam a escutar já que estes não comungam da mesma cultura pelega. Mais importante, pois escancara de forma clara e poética, não tivesse sido redigida pelo Zanini (Vallontano), foi a a “pequena” mensagem lida pelo jornalista Alexandre Lalas na abertura do evento. É um texto magistral que merece ser lido por todos os que se importam pois mostra bem a realidade de nossa vinosfera tupiniquim!

Prezados senhores, senhoras, jornalistas, enófilos, sommeliers, chefs, lojistas, produtores, amantes do vinho, pessoas de bem.

É com imensa alegria que iniciamos este encontro. Hoje é um dia de júbilo inebriante, um dia de celebração. Estamos aqui para resistir a tentativa de genocído da diversidade do vinho no Brasil. Estamos aqui para resistir ao fim da pluralidade, estamos aqui para dizer a verdade, a nossa verdade, a única verdade. Estamos aqui porque não queremos ser engolidos pelo monstro da economia de escala. Estamos aqui para defender os vinhos brasileiros, e sobretudo para debater a tentativa perversa de privilegiar apenas a grande indústria de vinhos no Brasil em detrimento da artesania.

O Aprazível, já foi palco de outras batalhas e novamente abre suas portas para um momento importante e histórico, e sem precedentes para os rumos da vitivinicultura no Brasil. O Aprazível é para nós, pequenos produtores brasileiros, o fórum legítimo para discutir a vitivinicultura brasileira. O palco perfeito para quem não tem vez e voz em sua própria terra. É o púlpito para ressonarmos nosso descontentamento com as políticas impostas pelo setor, e por todas as entidades que apóiam o Selo Fiscal e a Salvaguarda.

Falam em patriotismo, falam em brasilidade, falam em responsabilidade, falam em abrir a cabeça, falam em erguer a taça, falam em dizer sim. Mas também nos acusam de boicotadores, de traidores do vinho brasileiro. Pois bem, gostaria de questionar quem são os traidores de fato. Será que nos venderíamos por 30 moedas? Será que teríamos todo este poder que agora nos imputam? Se não, vejamos:

  • quem boicotou as mais de 400 vinícolas que foram contra o Selo Fiscal?
  • Quem boicotou os cidadãos que firmaram de próprio punho, através de abaixo assinado, esta contrariedade?
  • Quem boicotou o pequeno produtor ao pedir que derrubassem a normativa que isentava o Selo fiscal para vinícolas que produzissem até 20.000 litros de vinho?
  •  Quem está boicotando a discussão sobre o sistema tributário Simples para as pequenas vinícolas?
  • Quem boicotou as vinícolas familiares que foram fechadas por não respeitarem a impraticável normativa IN 05 (normativa esta que impossibilita qualquer agricultor de fazer vinho em sua própria propriedade?)
  • Quem boicota os pequenos agricultores e os trata como verdadeiros criminosos por fazerem vinho para seu próprio consumo?
  • Quem são os boicotadores do vinho brasileiro?

Acusam indiscriminadamente os pequenos produtores, por estarem ligados a esta ou aquela importadora, acusam pequenos produtores por serem desta ou daquela etnia, acusam os pequenos produtores de serem deste ou daquele estado,acusam os pequenos produtores de estarem promovendo o cáos. Acusam os pequenos produtores de serem manipuladores de informações. Assim assistimos perplexos a tudo isto, a falta de elegância destas pessoas que estão botando abaixo a imagem do vinho brasileiro. Prezados cidadãos e cidadãs, o marketing não esconde atos fascistas, o marketing não limpa a alma, o marketing não forja caráter, o marketing não faz vinho! Mas querem reverter através dele a insanidade que foi o pedido de Salvaguarda.

Ora vejamos sobre a luz da razão esta abominação, Quem pediu a Salvaguarda para os vinhos brasileiros? Segundo um renomado enólogo e produtor de vinho brasileiro, foram as entidades “representativas” do Setor que pediram a Salvaguarda, mais ninguém. E quem são estas entidades? De que elas são formadas? De que matéria? De seres inanimados? De biomas desconhecidos? De lontras, leões marinhos, salames, porcos, raposas? Quem são seus dirigentes? Será que estas entidades abririam suas atas publicamente para termos acesso a estas votações? Tanto do Selo Fiscal quanto da Salvaguarda? Ou elas não existem? De onde surgiram estas idéias? Da caixa de pandora? Onde estas idéias foram debatidas? Quando, como e com quem? Estas atas não apareceram e nem vão aparecer, porque apenas poucas vinícolas decidem por centenas de produtores. Fácil agora recorrer a cortina obscura das “entidades representativas” do setor, para safarem-se do imbróglio.

 Disseram também que a Salvaguarda é um ato social, pois dela dependem 20.000 famílias. Gostaria de saber se as 20.000 famílias sabem das contrapartidas da Salvaguarda? Para que o governo adote as medidas protecionistas o setor se compromete a implementar diversas medidas compensatórias. Vejamos algumas delas:

  • “a implantação de 1.500 ha de vinhedos em áreas fora das áreas tradicionais”, quem sabe propomos as 20.000 famílias serem os novos pedestres do mar vermelho protagonizando mais um êxodo na história? Quem tem mais condições de implantar estes 1.500 hectares?
  • Outro exemplo, será a diminuição de até 15% do custo de produção da matéria-prima e redução em 35% com relação a regiões tradicionais, onde hoje habitam estas 20.000 familias. Além disso, teremos que aumentar 37% a produtividade dos nossos vinhedos, ou seja, teremos que piorar a qualidade de nossa uva? Isto é insano!
  •  E pasmem, a Salvaguarda incentiva fusões de empresas para ganho de escala, e pretendem investir do 3º ao 8º ano, 40 milhões de reais em promoção “coletiva”. Quem pagará esta conta? Para quem está sendo direcionada esta “coletividade”?

É revoltante saber que nos últimos anos as grandes corporações conseguiram tudo do IBRAVIN, e este mesmo instituto não apresentou um único plano para melhorar a competitividade das vinícolas familiares. Ao contrário, nos presenteou com o burocrático e ineficaz Selo Fiscal. Não apresentou uma única proposta para financiar pequenos produtores e incentivar a vitivinicultura familiar, ao contrário está exigindo cursos de qualificação para o implantação de uma normativa utópica e impraticável para os colonos, a IN05. Não há um único projeto para vinhos artesanais no país, ao contrário puniu os agricultores que elaboravam vinhos em suas propriedades.

 Novamente pergunto quem está sofrendo o boicote durante anos? Quem são os boicotadores. A grande indústria brasileira usa a ardilosa estratégia de se colocar como vítima. Queremos saber quem está de fato boicotando o vinho brasileiro? Meus caros, por isto estamos aqui, para dar nossa resposta de forma elegante e prazerosa, ao evento que simultaneamente acontece neste exato momento em outro local promovido pelos defensores do Selo Fiscal, da Salvaguardas e das Normativas, que servem apenas de instrumentos de defesa, numa vergonhosa e escancarada tentativa de reserva de mercado. Se fizeram dívidas e dimensionaram mal o seu mercado e suas expansões agora que paguem! Não dividam sua dívida com o setor, se fosse assim, também gostaríamos que o governo pagasse nossos Proger e Prodefrutas. Mas ao invés da choradeira estamos aqui, no verdadeiro campo de batalha “o mercado” tentando vender nossos vinhos sem nenhuma salvaguarda, sem recorrermos ao “tapetão”!

Não poderia deixar de fazer referência a um grande homem de coragem, e proprietário do restaurante que possui a melhor carta de vinho do Brasil, Pedro Hermeto. Parabéns pela coragem, pela determinação e entendimento. O Aprazível foi e sempre será a grande referência para o vinho brasileiro. Também agradeço a todos que se empenharam nesta luta de defesa do pequeno produtor brasileiro. Certamente o sacrifício e o sudário impressos em nossos dias, não nos roubaram a dignidade, nem execraram de nós a sensibilidade; ao contrário, nossas gárgulas inundaram as nossas vidas de alegria e serenidade. O vinho imaculado corre em nossas veias como o Vesúvio em seus tempos de glória!

Somos parte de um mesmo corpo, amantes de um mesmo amor, fugitivos de guerra procurando a paz. Como homens e mulheres de um novo tempo, temos somente um dever: procurar a verdade. Que ela nos guie e nos liberte, que ela nos desvende outros caminhos além daqueles indicados por outros, que ela nos esclareça e nos dê essência. Sigamos então a verdade da luz da lua numa noite de verão, bebamos um vinho autêntico com nosso melhor amigo, sejamos um pouco o corpo do Criador, sejamos os ramos da videira a frutificar pela eternidade, sejamos odres novos para o vinho novo. Cantemos os salmos da vida, festejemos o Cântico dos Cânticos, sempre e sempre. Façamos do vinho o nosso filho unigênito, respeitando suas nuances e suas estações, façamos dele nossa vida, como nossos sonhos, outrora verdadeiros, como o mar calmo depois do verão. Que os sonhos de cada um que se encontra hoje aqui, se tornem uma vinha fértil, que nossos braços sejam como os ramos e frutifiquem, que as nossas mãos toquem com delicadeza e carinho nossa colheita, e que nossos olhos habitem o infinito para sentirmos então todos os aromas indescritíveis, jamais sonhados, degustando a paz, e encontrando a vida plena.

No vinho a luz, no vinho a vida, no vinho o escárnio, a ousadia, no vinho o corpo, o sopro, a luz…

No vinho o mar,

No vinho o amor, o amor, o amor.

Assim seja

Luis Henrique Zanini”

     Entenderam o tamanho do problema armado pela Ibravin e Cia.? Orgãos que deveriam defender o vinho brasileiro, se tornaram entidades marionetes na mão dos grandes coronéis que formam o oligopólio de nossa vitivinicultura, os mesmos que conseguiram juros de pai para filho que só o BNDES consegue dar e que publicaram números de crescimento para lá de enormes numa economia que pouco cresceu em 2011. Como tenho dito, a reformulação da Ibravin com outro projeto e outra direção me parece a forma mais adequada de rever de forma democrática nosso futuro vitivinicola sem o cunho politico estadual e pelego hoje existente nas entidades dominadas pelos barões da região. Quem sabe ainda se faz a luz e algo de positivo sai desta mixórdia generalizada?

Prestigie as pequenas vínicolas brasileiras que dizem NÃO ao presente status quo! Salute, kanimambo e seguimos nos encontrando por aqui! A luta continua e, aproveitando o ensejo já que está na moda, que tal montar uma comissão da verdade para analisar as razões reais por trás do pedido de Salvaguardas?

Concurso de VinoPiadas

        Semana passada passou batido e não  postei as VinoPiadas de Quarta então hoje publico duas, as últimas do concurso, recebidas dos amigos leitores. A partir da semana que vem, após filtro criterioso da comissão julgadora, selecionaremos seis para votação dos amigos. Esta semana tenho estado com uma série de problemas que não me têm permitido postar com assiduidade, sorry, mas em breve estarei de volta!

Enviado por Bethania F.

Enviado por Luis Antonio B.

Dicas da Semana

      Dia 17 Vino & Paella na Vino & Sapore, dia 22 Curso de Degustação (também lá, eheh), férias de Julho (programe-se) atividades em Campos de Jordão e Floripa, enfim uma série de atividades para enriquecer sua bagagem enófila. Está preparado para ler, então relaxe e aproveite, por tem coisa aqui hoje!

Vino & Paella – Neste próximo dia 17 e para somente 13 felizardos participantes, a Vino & Sapore apresentará um exercício de exploração sensorial, a tentativa de busca pela melhor harmonização entre Vino & Paella. Na Granja Viana a reputação da Paella preparada no forna a lenha pela Dona Sagrario é irretocável e célebre há décadas, então a fonte do alimento sólido para esta experiência enogastronomica só  poderia vir de lá! Já os vinhos, aí a escolha foi bem mais difícil pois as potencialmente boas “maridajes” no mercado são um mar de opções!! Optei por mixar o tradicional ao inusitado, rótulos mais conhecidos com aqueles menos midiáticos e só provando para ver o que dará certo.

  • Ramon Bilbao Branco – um Viura fermentado em barrica de que gostei muito quando visitei o tradicional e famoso Don Curro. Ótima acidez com bom corpo, deverá se dar bem.
  • Señorio de Sarría Rosado – um vinho de Navarra, região famosa por seus rosés, elaborado com a uva símbolo da região, a garnacha. Menos residual de açúcar do que estamos acostumados a ver nos vinhos deste estilo, mais seco e com uma acidez bem presente, deverá acompanhar o prato com galhardia.
  • La Calandria Cientruenos Garnacha – um vinho que acaba de chegar ao mercado, pequeno produtor que cria mais que vinhos, cria poesia engarrafada. Tentando restaurar a essência e tradição da Garnacha nos vinhos tintos de Navarra, um vinho diferenciado  que relutei muito em escolher, já que o vinho mais jovem de maceração carbônica que eles produzem, me chamou muito a atenção também. Quem sabe até ao último instante ainda não mude!!
  • Finca San Martin Crianza – um Rioja delicioso e sedutor que provei o ano passado e me surpreendeu mito positivamente já que, inclusive, possui um preço muito bom. Mas é na boca que ele realmente ostra a que veio.
  • Trapezio Plus – nenhuma degustação que armo fica completa sem algo diferente e este vinho, fruto do corte entre a cabernet franc e merlot produzido na Argentina, pode chacoalhar o status quo! Será que algo tã diferente, seja de origem ou cepas, pode casar legal com a Paella valenciana de Dona Sagrario? Só tem um jeito de saber!

Por apenas R$140 com desconto de 10% para grupos de duas pessoas ou mais, vagas se esgotando rapidamente, um encontro gostoso e informal para curtir tudo o que de bom a enogastronomia tem a nos oferecer! Ligue para (11) 4612.6343 ou envie mensagem para comercial@vinoesapore.com.br . Para ver a localização clique aqui.

Foundue no All Seasons – friozinho chegando e a temporada dos Fondues idem! Semana que vem promete fazer bastante frio e ainda por cima húmido já que a chuva também ameaça chegar, então aproveitar a temporada já a partir do próximo dia 15 parece ser uma ótima opção! Eis o release recebido e que repasso aos amigos.

“O restaurante All Seasons, do Chef suíço Christophe Besse, localizado na Alameda Santos, anuncia o seu Festival do Fondue que começa no dia 15 de maio e vai  até 24 de agosto. “Uma pequena antecipação da data tradicional pela demanda de clientes, que assim que começa a esfriar ligam para o All Seasons para saber se podem degustar nossos fondues”, conta o Chef. São muitas as histórias da origem do fondue. O Chef conta que a Suiça “ é a verdadeira”  e conta que o prato foi inventado pelos soldados na guerra suíça de 1291, quando o país foi criado. Na época do frio, os soldados pegavam os queijos que tinham para comer e derreteram na panela para comer algo quentinho, pegando com o pão. O queijo era algo muito farto em todo o pais, sendo uma das poucas opções que os soldados dispunham pra comer. Obviamente era outro estilo de queijo, diferente do que conhecemos agora. “O queijo na suíça é como a farinha no Brasil, é a comida nacional”, compara o Chef.

       A Suíça é o país de origem dessa iguaria, por isso Christophe se esmera na criação de novos estilos inspirados em sabores de sua terra. Dessa vez a novidade é o  de Funghi Porcini, feito a base de queijo com funghi picado, ou Cêpe, o nome francês.  Apesar da criatividade do chef em buscar novos estilos de fondue, ele observou nestes 10 anos que promove o festival que os clientes tendem a escolher sempre os mesmos, não arriscando muito seus pedidos. Para atender os tradicionalistas, oferece a opção Fondue Completo (R$98,00) com os três favoritos dos brasileiros: queijo, carne e chocolate.

        Ao todo, no Festival Do Fondue do All Seasons são oferecidos 8 tipos de fondues, sendo cinco a base de queijos suíços, além do Fondue de carne, um dos mais apreciados pelos brasileiros, o de camarão e uma versão doce, o de chocolate. De entrada, antes do fondues de queijo, o Chef serve o couvert especial ao estilo suíço composto de  três tipos de frios que são carne de grisons (um tipo de carne dessa região parecido com a bresaola italiana); Tessinês (presunto cru) e salaminho suíço com pepinos em conserva e cebolinha. Para os fondues de carne e camarão servem o couvert tradicional, valor incluído no preço do Fondue.

      O Fondue de Queijo do All Seasons é feito com queijo suíço e queijo raclette importados (R$68,00); o Fondue Grand ST Bernard, nomeado em homenagem a ao vale Grand Saint Bernard, uma região na suíça, é feito a  base de queijos com ervas orgânicas trazidas especialmente pelo Chef Christophe, composta de um tempero criado para fondue (R$ 70,00), exclusividade do All Seasons, não está a venda no Brasil. O Fondue de Queijo Suíço e Queijo de Cabra oferece a mesma base de queijos acrescentando o queijo de cabra, o que o deixa mais cremoso (R$ 68,00);  outro também a base de queijo é o Fondue de Champignons com Pimenta Verde, com pedacinhos de champignon e de pimenta verde cortados acrescentando um gosto picante ao queijo (R$ 72,00). Como novidade para esse ano, criou o Fondue Funghi Porcini, também elaborando com queijos e funghi picado (R$86,00)

     O Fondue Bourguignonne do All Seasons, de carne, oferece os cubos de filé para serem fritos no óleo,  acompanhados de uma pequena salada e batata Suíça, além de 5 molhos especias: o Tartaro, feito a base de maionese temperada com cebola, salsinha e pepino em conserva; o Curry com maça verde; o Calypso um molho rose com pimenta dedo de moça; o Aioli também com maionese com gema de ovo duro, salsinha e alho e o Béarnaise, uma emulsão quente com estragon, que é novidade na casa.

     O Fondue de Camarões Crocantes é muito especial. Feito com camarão rosa empanado, ao estilo tempurá, frito no óleo da panela do fondue. Acompanha risoto parmegiano, tomate assado recheado com frutos do mar na flor de açafrão e também acompanha cinco molhos: o Shoyo; o Tartare; o Curry; o Calypso; o Raiz Forte, e um ultimo feito a base de dill (endro);

     Para finalizar  não pode faltar o Fondue de Chocolate, no qual usam chocolate belga callebaut meio-amargo para ser degustado com as tradicionais frutas além de Chamalon, uma espécie de maria-mole francesa temperada com flor de laranjeira, água de rosa e maracujá. Acompanha também o allumette crocante, um palito de massa folheada doce que mergulhado no chocolate fica delicioso. 

    O restaurante All Seasons está localizado no lobby do hotel Golden Tulip Paulista Plaza, na Alameda Santa, num espaço amplo e confortável, com iluminação discreta. O ambiente é adequado tanto para encontros românticos quanto para jantares de negócios pela distancia entre mesas, além de estar localizado na área central dos negócios da cidade. Na frente do restaurante um grande lounge com telhado de vidro que dá ao visitante a sensação amplitude e espaço ao ar livre, ganhando uma atmosfera romântica com a iluminação noturna.

Para mais informações, consulte o restaurante através dos contatos no site clicando > http://www.restauranteallseasons.com.br/default.asp

Curso de Degustação na Vino & Sapore dia 22 de Maioa ser ministrado pelaenóloga portuguesa radicada no Brasil, Inês Cruz. Para iniciados e iniciantes, uma aula de cerca de duas horas com posterior degustação de três vinhos, para praticar a teoria aprendida. Uma forma de melhorarmos nossa percepção dos caldos na taça e no palato. Eis o roteiro do que será ministrado no dia:

A Vitis vinífera

Ecossistema Vitícola – Terroir

Classificação dos diversos tipos de vinhos  – Brancos, Rosés, Tintos, Tranquilos, Frisantes, Espumantes, Vinhos de Sobremesa e Fortificados.

Princípios de degustação

Critérios para apreciação e prova de vinhos

  • Visão – Aspecto, Limpidez, Intensidade e Cor
  • Olfato – Limpeza do Cheiro, Intensidade, Desenvolvimento, Caráter da Fruta
  • Paladar – Doçura, Acidez, Tanino, Álcool, Caráter da Fruta, Intensidade e Final
  • Os sabores elementares – Doce, Ácido, Salgado e Amargo

Classificação dos aromas do vinho – Aromas primários, secundários e terciários

A guerra das rolhas – Rolha de cortiça vs. Rolha sintética

O serviço do vinho – Acessórios, Temperatura e Decantação

Interpretação do rótulo e contra-rótulo

Armazenamento e guarda – Condições ideais para a conservação do vinho

Degustação – Três rótulos a serem definidos

O custo de investimento, pago no ato da reserva, será de apenas R$150,00 sendo que grupos de duas pessoas ou mais terão desconto de 10%. Somente 12 pessoas então reserve logo e garanta seu lugar

Campos de Jordão Vinho e Gastronomia – em Agosto, aviso agora porque as vagas costuma acabar rapidamente, o amigo Luiz Otavio (Enopira – Piracicaba) porá toda sua expertise a serviço dos apaixonados pelos bons caldos de Baco. O GourVin 2012 ocorrerá no Orotour Garden Hotel e terá uma programação para lá de extensa. Pessoalmente fiquei extremamente tentado a participar da Apresentação de Vinhos Madeira, porém tem Bordeaux, Jerez, Califórnia, etc, assim como diversos Wine Dinners. Se quiser saber mais, acesse o link clicando aqui.

Wine Weekend no Costão do Santinho em Julho – já passei por lá e o lugar é dos Sonhos. Aliás, a ilha é paradisíaca e se há um lugar em que não me incomodaria nada de viver, esse lugar é Floripa! Este release me chegou já faz um tempinho, mas venho guardando para compartilhar com os amigos na hora certa. Eis aqui uma boa opção de reunir num mesmo fim de semana uma série de prazeres!

De 6 a 9 de julho, o Costão do Santinho promove o “Wine Weekend” em Florianópolis, para quem deseja ter a sublime experiência de degustar vinhos num dos mais belos resorts do país. Para os paulistas, que curtem o feriado no dia 9, os pacotes são de três noites; para os demais estados, o Costão oferece a opção com duas noites de intensa programação. Quem estiver no resort vai poder desfrutar de degustações e de almoços e jantares harmonizados com excelentes vinhos, com rótulos de diferentes nacionalidades, como os de vinícolas de Portugal, França, Itália e Espanha, em uma seleção especialmente elaborada para o Costão pela Decanter. Os elogiados restaurantes do Costão – com base nas cozinhas internacional e regional de Santa Catarina – são mais um atrativo nessa aventura enogastronômica.

         O “Wine Weekend” terá ainda palestras com os experts Eduardo Viotti e Renato Francino, e o Espaço Wine Experience, onde a proposta é trazer um vinho e compartilhar histórias.  O fim de semana também terá atrações musicais, como o show com o Duo Sciotti (com destaque para o sax de Derico, do Sexteto do Jô); e diversão noturna, com o cassino Roulette Night, que utiliza moeda exclusiva, os carijós, distribuídos entre os hóspedes maiores de 18 anos para tentarem a sorte na roleta, pôquer, Black Jack e outros jogos de um cassino profissional – os carijós acumulados são trocados depois por prêmios oferecidos pelo resort.

        Eleito o melhor resort de praia do Brasil por seis vezes consecutivas, o Costão do Santinho fica na praia do Santinho, em meio a dunas e costões, com opções de hospedagem em apartamentos que vão das charmosas unidades com vista para o mar na Ala Internacional até verdadeiras casas de praia com até três dormitórios, distribuídas em vilas inspiradas no estilo açoriano. Além de receber amantes do bom vinho e da gastronomia o Costão possui estrutura completa para adeptos de esportes ao ar livre e do lazer à beira da piscina, fãs de caminhadas e do contato com a natureza, praticantes do golfe e muitas outras “tribos”.

         Quem busca equilíbrio e qualidade de vida não pode deixar de conferir os tratamentos oferecidos pelo Spa do Costão, que podem ser contratados avulsos ou no pacote “Day Spa”. Entre as opções, um tratamento perfeito para o Wine Weekend: ritual de vinoterapia com banho de champanhe, esfoliação com sementes de uva e massagem relaxante com óleo da mesma fruta. O ritual é exclusivo para os participantes do Wine Weekend, oferecido pelo Costão em parceria com a Vinotage”

Curtiu, ficou com água na boca? Então acesse o site deles para mais informações > http://www.costao.com.br/Products/138-1-wine-weekend-2012.aspx?gclid=CJnUspHB-K8CFQbznAodRgvkSw

Um ótimo fim de semana e segunda tem mais! Salute e kanimambo, um Domingo maravilhoso para todas as mães que têm que ser veneradas sempre! Beijo grande!!!!!!