Penne com Bacalhau & Vinho

            Se tem uma coisa de que gosto, é de cozinhar com vinho. Ás vezes, até coloco algum na comida! rs. É, essa eu li em algum lugar e curto a mensagem não deixando de levar minha taça para a cozinha quando me meto a mestre-cuca, limitado por sinal, normalmente aos Domingos que é quando sobra um tempinho! Digamos que seja um test-drive para garantir que tudo saia certo no almoço! Pois bem, neste último Domingo sai fora do meu tradicional arroz de bacalhau com brócolis e me aventurei por um caminho luso-italiano trocando o arroz por um belo penne e ficou da hora! Servi no prato fundo, regado por bom azeite (sempre!) e acompanhado de um vinho que me agrada bastante e já recomendei aqui seu irmão mais nobre o reserva. Este Quinta do Valle Longo Colheita 2006 é o mais básico dos rótulos desta casa aqui no Brasil, pelo menos pelo que sei, e um vinho que agrada bastante estando no seu ápice, porém certamente ainda palatável até ao final de 2012, quiçá algum tempinho mais.

Sem os excessos cada vez mais presentes nos vinhos do Douro na busca de conquista de novos mercados no Novo Mundo, estamos diante de um vinho muito bem feito, equilibrado, de aromas não muito intensos em que desponta alguma fruta negra com toques balsâmicos e nuances mais terrosas. Já na boca, a riqueza do Douro muito bem balanceada, taninos sedosos sem se sentir aquela fruta madura e algo enjoativa que muitas vezes adornam os vinhos “mercadológicos” da região. Boa acidez, final com algum mineral a despontar e, mesmo não sendo lá muito  longo, dá conta do recado deixando-nos aquele gostinho de quero mais na boca. É incrível como os 14% de teor alcoólico conseguem ser tão imperceptíveis tanto no nariz quanto no palato, um belo trabalho dos enólogos! Não é um blockbuster, mas vale bem os cerca de R$50 a 55 que pedem por ele e, com este penne com bacalhau, o casamento foi muito feliz pois o vinho está bastante elegante compondo muito bem com o corpo do prato sem se sobrepor em nenhum momento.

             Sobrou um pouco do caldo na garrafa, meus parceiros de almoço não estavam lá muito animados no dia,  que á noite terminou sendo companhia para um Caldo Verde, o qual já comentei aqui nesta segunda-feira, tendo fechado o Domingo com chave de ouro!

Salute e kanimambo

Frio, Caldo Verde & Vinho.

Um bom caldo verde com chouriço, é outro papo, regado com bom azeite tendo o frio por companheiro e a parceira do lado então não fica muito melhor que isso! Tudo bem simples, sem frescura aproveitando o vinho que sobrou do almoço de Domingo, um saboroso Quinta do Valle Longo Douro 2006 com taninos já equacionados e perfeitamente integrados mostrando toda a riqueza de sabores da região (depois falo melhor do vinho). Uma bela harmonização regional, só me faltou a broa de milho para ser perfeito! Salute, kanimambo e uma ótima semana. Vamos ver se nesta eu consigo retomar o rumo e postar parte de tudo o que está acumulado!

Mendel Malbec e Expand Revival

Foi através do amigo e colega enoblogueiro Cristiano do Vivendo Vinhos, gente fina e blog de prima, com o apoio do novo importador, a Expand, que tive a oportunidade de conhecer os vinhos da Mendel. Muito já se escreveu, afinal estávamos numa degustação com nada menos nada mais que dez blogueiros, mas também quero dar meus pitacos mesmo que tardios.

         A Mendel é um produtor boutique com vinhedos velhos, parte em pé-franco, sob a tutela do conceituado enólogo Roberto de la Mota. São vinhos bem pontuados tanto pela Wine Spectator quanto por Robert Parker, leia-se Dr. Jay Miller, o que aguça ainda mais minha curiosidade. O Cristiano possuía em casa uma vertical destes vinhos e decidiu convidar os amigos para prová-los. Ao saber disso, a Expand que recém tinha conquistado essa representação e distribuição exclusiva, sugeriu que essa degustação fosse realizada em suas bonitas instalações no Bar des Arts em São Paulo.

               Numa noite agradável, chegamos e fomos recebidos pela simpática e competente Ana Rita  e a Eliane Alves, que tive o prazer de conhecer, que nos serviram um gostoso e fresco Prosecco Fontini, que mesmo não chegando a empolgar, deu conta do recado e preparou nosso palato para o que estava por vir. Por sugestão do Álvaro Galvão, mais um amigo do peito e pessoa boníssima , a degustação ocorreu às cegas com todo mundo “chutando” as safras provadas – 2004/2005/2006/2007 e 2008.

    • O vinho 4, foi mais facilmente identificado pois já mostrava de forma mais clara traços de sua idade tanto na cor quanto na boca. Paixão da maioria, especialmente do amigo Álvaro,  este 2004 foi o vinho que ganhou a escolha de melhor vinho da prova, mesmo não tendo meu voto.
    • Meu preferido, o vinho 1 se mostrou muito vibrante e elegante. Jurava que era o 2006 por uma característica da safra, porém parece-me que a safra de 2007 apresentou muitos dos traços da anterior. Neste caso, de paleta olfativa mais tímida precisando de tempo na taça para abrir, boca consistente com o nariz mostrando uma harmonia muito interessante e sedutora. Taninos macios, boa fruta, cremoso e longo mostrando-se muito elegante e fino com um final de boca que pede sempre mais um gole. Definitivamente, o meu vinho da noite!
    • O Vinho 5, esse sim da safra de 2006 se apresentou bem e foi meu terceiro escolhido, depois do 2004, mostrando-se também muito elegante sem excessos ou arestas. Um caldo muito agradável de tomar.
    • O Vinho 3, da safra 2008 foi o que menos me cativou mostrando um perfil herbáceo que fugia ao padrão do resto que provamos. Taninos ainda muito jovens pedindo tempo.

              A surpresa maior ainda estava por vir, pois fomos convidados a jantar acompanhados do vinho top da bodega, o Mendel Unus. Um vinho com toda a tipicidade dos grandes Malbecs da região ao qual foi adicionado cerca de 30% de Cabernet Sauvignon que lhe aporta uma complexidade adicional. Mostrou enorme estrutura, taninos muito firmes, alto teor alcoólico num estilo potente que tanto faz a cabeça de boa parte dos consumidores brasileiros. Um bom vinho que precisa de tempo de garrafa e um pouco de paciência por parte de quem o compre, pois este é mais um caso típico em que o apressado perderá muito ao toma-lo agora pois ainda está muito fechado e o tempo que pedimos de aeração foi muito curto.

             Expand revival porque foi gostoso ver a Expand de volta á ação interagindo com formadores de opinião mostrando sua nova cara, mas sem perder a fidalguia de seus áureos tempos, ficando a presença dos dois Otávios, pai e filho, como evidencia disso. Quem gosta de vinho e do mundo do vinho, sabe que muito devemos ao pioneirismo e visão de futuro que o Otávio sempre teve seja com a famosa (importante na expansão e divulgação do vinho no país) e hoje execrada garrafa azul com vinhos alemães seja com o projeto Rio Sol no nordeste, especificamente no Vale do  Rio São Francisco. Meus agradecimentos ao Cristiano por ter-nos permitido compartilhar destes caldos e aos “Otávios” e  Expand pela cortesia e hospitalidade, foi uma noite sem retoques.

             Antes de ir embora ainda fomos mui gentilmente, como de praxe na Expand, presenteados com um Prosecco Fontini Superiore, um degrau acima do que tínhamos provado antes, e este sim um belo espumante de Valdobbiadene que seduz e dá muito prazer de tomar.

          Para finalizar, minha recomendação é procurar o Mendel Malbec 2007 no mercado, pois o vinho é muito bom e está, a meu ver, um degrau acima de seus irmãos. Como sempre faço, dou o preço que a Expand pratica em suas lojas, R$78,00 e minha percepção de valor, algo entre R$65 a 70,00.

Salute e kanimambo pela visita

Wines From “Down Under”.

        Dica para esta semana, um passeio pelos sabores da Austrália. Dia 16 de Junho, a partir das 20 horas, uma degustação e apresentação sobre a vitivinicultura australiana com a participação de mais um parceiro da Vino & Sapore, a Wine Society, aqui na Ganja Viana a pouco mais de 15 kms da zona Oeste de Sampa. É, desta vez vamos para o outro lado do mundo provar os vinhos de “Down Under”, como são conhecidos no universo inglês. Conheceremos um pouco mais da região e provaremos alguns rótulos interessantes que nos demonstrarão que existem bons vinhos de bom preço até por aqui! Provaremos:

    • Thomas Mitchell Chardonnay (grande pedida para acompanhar um fondue de queijo).
    • Banrock Station Cabernet Sauvignon.
    • Thomas Mitchell Cabernet Sauvignon/Shiraz.
    • Knappstein Shiraz.
    • Mitchelton Crescent um delicioso corte no estilo do Rhône, mas com personalidade própria.
    • Ainda temos mais um possível rótulo adicional a apresentar.

           O investimento para este encontro será de apenas R$40,00 por participante pagos no ato da reserva, com 50% retornando em crédito na compra dos rótulos provados e ainda teremos o lançamento dos vinhos BIB (Bag in Box) da Stanley para você conhecer. Uma ótima pedida para churrascos, eventos mais despojados ou para quem não abre mão da taça diária e não quer gastar muito porém também não quer abrir mão do mínimo de qualidade! Lembramos que o evento está limitado a 14 participantes então quem for mais rápido garante sua vaga. Entre em contato com comercial@vinoesapore.com.br , por telefone (11) 4612.6343/1433 ou clique no link aqui do lado.

Salute e kanimambo pela visita. Ainda nesta semana, Malbec Mendell (Expand revival) e os vinhos da Miolo com seu incrível Sesmarias, uma utopia na taça!

Dicas para o Dia dos Namorados

              Bem, eu já tive mais condições (tempo, ânimo e din-din) para atos românticos mais marcantes, porém sempre dá para celebrar esse dia especial de forma diferenciada usando-se a criatividadeaté porque há momentos em que o menos é mais! Pessoalmente celebrarei 35 anos de namoro com um belo fondue de queijo, uma garrafa de vinho e, se o frio persistir, junto á lareira acesa num momento especial que deveria ser vivenciado com maior frequência pois o amor é, no final das contas, o motor de tudo e entre duas pessoas algo pra lá de especial devendo ser cultivado e cuidado diariamente. Por outro lado, há quem não abra mão de dar uma saída e fazer algo diferente então eis uma dica para lá de especial, uma visita ao Tantra, aqui na Granja Viana que é um lugar muito especial  tocado a quatro mãos pelos amigos Paula e Omar,  um belo e sedutor inicio de noite porque o lugar é único e instigante! Aliás, instigante é este cardápio especialmente criado para esta celebração nos dias 11 e 12, afinal, o prório é parte integrante de sua refeição, pode?!!

Localização: Av. São Camilo, 988 (Granja Viana), reservas pelos telefones: 4702-6883/4702-6923
www.tantrarestaurante.com.br

Salute, kanimambo e um ótimo fim de semana, agarradinhos com seus amados, nos vemos aqui de novo nesta Segunda, ou antes se tiver tempo com mais papo sobre vinho, ou não!

Para Refletir e Agir – Vinho É Alimento

Eis uma imagem que vale por mil palavras e algo a que nossos poderosos conglomerados produtores e seus representantes deveriam prestar mais atenção exigindo dos governos federais e estaduais uma outra classificação para o vinho. Mais inteligente e são do que o maledetto selo fiscal e outras barreiras tarifárias, disfarçadas de exigências sanitárias!

 

Mais uma

Douro, Vinhos de Excelência na Taça

          Há um bom tempinho que não falo dos vinhos portugueses! O mercado possui hoje uma imensidade de rótulos de todas as regiões produtoras da saudosa terrinha o que torna difícil a escolha, para que não caiamos sempre nos mesmos, na busca por novos sabores. Portugal produz vinhos de grande nível reconhecidos em qualquer lugar do mundo como tal, especialmente os produzidos no Douro, Alentejo e Dão, mas não só.

         Estes grandes vinhos, como a maioria dessa categoria, precisam de tempo e tomar um grande Douro, Alentejo ou Dão novinhos, é abrir mão da complexidade, exuberância e equilíbrio que eles ganham com o tempo. Sempre falo isso acerca dos vinhos portugueses, mas nos grandes isto é ainda mais importante. Um dos melhores vinhos que tomei na minha vida foi um Chryseia 2001 após oito anos guardado. O mesmo posso dizer de vinhos como os deliciosos alentejanos Malhadinha 2003 e Avó Sabica 2004, o Quinta do Monte d’Oiro 2001 (Lisboa), Quinta do Côtto Grande Escolha 2001 (Douro), Quinta da Pelada Touriga, Quinta das Marias e Quinta Mendes Pereira Garrafeira 2004 (Dão) entre uma imensidade de outros grandes caldos tomados.

               Desta feita, dois vinhos maravilhosos um delicioso e sempre elegante Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2003, uma obra de arte clássica em estado liquido. Tomei em meu aniversário este ano na companhia da família e amigos, uma pena que só tinha uma garrafa pois deixou saudades. Entra ano sai ano e este vinho segue encantando, talvez uma das melhores relações Qualidade x Custo x Prazer que tinhamos no mercado em vinhos desta categoria, já que há cerca de dois anos o vinho rondava os R$120, daqueles vinhos que não só satisfaziam os sentidos como o bolso. Hoje creio que custa em torno dos R$180,00, o que me parece um pouco excessivo, mas…..é o custo da fama alcançada! Complexo, elegante, deveria vir de cartola e fraque para a mesa, possui boa estrutura com taninos macios perfeitamente integrados. Boa fruta, paleta olfativa agradável que convida a taça á boca, mineral com um longo e saboroso final é um vinho puramente hedonistico.  Compre todos as safras e vá guardando, eu não fiz isso e me arrependo! Dizem que a 2007 está divino, mas esse ainda estou procurando, já o de 2008 já garanti, mas para tomar somente daqui a quatro anos. Para este, a escolha de Bacalhau à Brás foi super acertada, casamento perfeito!

            Mais recentemente, acompanhando o sempre delicioso e especial strogonoff de filé mignon de minha esposa, um grande representante da mais clássica cepa portuguesa, a Touriga Nacional, o incrivelmente sedutor Quinta do Vallado Touriga 2005, absolutamente no ponto e divino! Tudo o que se espera de um grande vinho produzido com esta generosa cepa que tantos grandes vinhos produz e empresta sua exuberância a deliciosos vinhos de corte. Nariz gostoso, fruta negra, aquele típico aroma de violeta formando uma paleta olfativa sedutora e muito agradável. Na boca é exuberante, mais estruturado e denso que o Crasto Vinhas Velhas, taninos finos, rico e complexo com notas de tabaco, café num longo final que nos deixa aquele gostinho de quero mais, um belo vinho e finalmente mais dois tugas na taça que só vêm demonstrar a maturidade que a vitivinicultura portuguesa alcançou, especialmente no Douro, berço histórico de grandes vinhos. Este já beira os R$160,00 mas, considerando-se nossa irrealidade de preços, até que vale, mas poderia estar algo abaixo desse patamar para se tornar mais interessante ainda.

          São vinhos consagrados, mas que eu ainda não tinha comentado então resolvi que deveria compartilhar com os amigos mesmo sabendo que pouco ou nada acrescento ao muito que já se escreveu sobre eles. De qualquer forma, mais que os vinhos, é a importância de lhes darmos tempo para mostrar todo o seu potencial então, cabe aqui aquele célebre ditado de que “o apressado come cru”! Neste post iniciarei algo que pretendo vir a fazer de forma mais amiúde que é dar minha percepção, algo bem pessoal e consequentemente parcial, de valor ou seja aquilo que acho que estes vinhos valem considerando-se nossa absurda realidade de preços (acho que temos os preços de vinho mais caros do mundo). Neste caso minha percepção é de R$160 para o Vinhas Velhas e R$180,00 para o Vallado Touriga.

Salute e kanimambo pela visita

Degustando ás Cegas!

Sempre adorei promover e participar de degustações às cegas porque aguça demais nossa  sensibilidade, curiosidade e testa nosso conhecimento. Uma ótima forma de melhorarmos nossa percepção sensorial e ao longo dos anos do blog fiz diversos Desafios de Vinho que, em determinado momento, fizeram muito sucesso entre os amigos leitores. O amigo Luis Otávio (Enopira) diz que este tipo de degustação testa os degustadores e não os vinhos, o que acho um conceito muito interessante e bem próximo da realidade, porém a meu ver é um mix dos dois.

                 Com esse conceito em mente e partindo do principio de que na  loja nada, ou praticamente nada, entra sem que tenhamos provado, recebo inúmeros rótulos para degustação optamos por colocar esses rótulos à prova convidando alguns amigos, clientes e blogueiros amigos para desgustarmos juntos e às cegas. Interessante porque obtemos uma visão descompromissada dos amigos a respeito desses rótulos e lhes pedimos, também, uma percepção de valor!

                A cada encontro desses escolhemos os destaques e, ao final, aprovamos alguns desses rótulos para, se comercialmente viável e existência de espaço físico, fazerem parte de nosso portfolio. No último encontro realizado tive o prazer de contar com a presença do Gustavo e da Bruna, amigos da Vinícola Bella Quinta que, apesar de em São Roque, produzem no sul um gostoso Cabernet Sauvignon que foi aprovado em nossa primeira degustação de avaliação. Pois bem, os comentários, curtos e certeiros que o Gustavo gentilmente nos enviou, compartilho com vocês agora esperando que lhes seja útil e projete uma luz sobre rótulos talvez menos conhecidos sendo que, muitos deles demonstraram ser muito interessantes, vinhos que valem a pena ser conhecidos:

Brancos

1.       Aromas florais de média intensidade, cor limpa amarelo palha, boa acidez com doçura equilibrada.  Nota: 85 (JFC 80) Percepção de Valor: $28;

2.       Aromas cítricos de média intensidade, cor limpa amarelo palha, boa acidez com baixa doçura. Nota: 87 (JFC 87) Percepção de Valor: $38;

3.       Aromas vegetais e terrosos, cor clara quase branco, média acidez com uma delicada adstringência; Nota: 84 (JFC s/nota) Percepção de valor: – ; ( a maioria achou a garrafa prejudicada)

Tintos

4.       Aromas médios de frutas vermelhas, cor rubi de baixa intensidade com bom brilho, média acidez e pequeno amargor, no geral me agradou. Nota: 86 (JFC 82) Percepção de Valor: $38;

5.       Aromas de frutas vermelhas com uma evolução em taça para um caramelo até um tabaco, Rubi média cor com alto brilho, médio taninos, muito equilibrado e elegante. No geral o que mais me agradou, belo vinho. Nota: 88 (JFC 87) Percepção de Valor: $55;

6.       Aromas de azeitona preta e borracha, cor rubi de médio brilho com boca curta. Obs Talvez tenha tido algum problema nessa garrafa, vinho pouco desequilibrado. Nota: – Percepção de valor: -; (JFC s/nota)

7.       Aromas de frutas negras com um leve álcool, cor rubi com bom brilho, Taninos médio com boa evolução em taça, vinho gastronômico. Talvez com uma carne fosse o que mais agradasse. Nota: 88 (JFC 87) Percepção de valor: $55

8.       Aroma terroso, cor rubi com bom brilho, elegante com taninos macios, boa persistência na boca e gastronômico; No geral agradou bastante. Nota: 88 (JFC 89) Percepção de Valor: $50

9.       Aromas de frutas vermelhas e negras com toque de baunilha, Cor rubi com médio brilho, pouco duro no tanino e curto. Nota: 88 (JFC 86) Percepção de Valor: $55

10.   Vinho aromático, rubi de baixa cor, mas bom brilho, na boca macio e levemente picante, no geral um vinho elegante.  Nota: 87 (JFC 85) Percepção de Valor: $45

11.   Aroma frutado com notas típicas de um cabernet e um pouco de álcool presente, cor rubi com alto brilho, taninos equilibrados com persistência na boca, vinho gastronômico. No geral foi o que mais me agradou – excelente vinho. . Nota: 89 (JFC 89) Percepção de Valor: $60

12.    Aroma terroso, cor rubi com tendências para laranja curto pouco tânico e elegante, porém não muito complexo.  . Nota: 87 (JFC 89,5) Percepção de Valor: $45

13.   Cor vermelha jovem, aromas de frutas vermelhas bem aberto, pouco tânico e media complexidade. . Nota: 86 (JFC 83) Percepção de Valor: $40

           Sacanagem não? Díficil entender quando não estamos visualizando e nem sabemos de que vinhos se tratam, certo? Bem, então você acaba de passar pela mesma sensação, uma pena que lhe falta o caldo (rs)!Pois é, isso é uma degustação ás cegas, mas agora descobrirei os rótulos na ordem em que foram servidos e desta forma saciamos sua curiosidade! Clique na foto para ampliar.

 e os vinhos provados foram; 1 – Cest la Vie branco (França) / 2 – Paul Mas Estate Viognier (França) / 3 – T.H. Sauvignon Blanc (Chile) / 4 – Cest la Vie Tinto (França) / Paul Mas Estate Carignan Vielles Vignes (França)/ 6 – Fulvia Cabernet Franc (Brasil) / 7 – Anka Pargua (Chile) / 8 – Gimenez Mendez Puzzle (Uruguai) /9 – Pargua (Chile) / 10 – Veglio Barbera d’Alba (Itália) /11 – Penalolen Azul (Chile) /  12 – Veglio Barolo (Itália) e 13 – Leon & Frida Malbec/Syrah (Argentina).  Destes, foram eleitos os TOP 5, ou seja os grandes destaques entre os vinhos provados sendo que o Leon & Frida teve uma menção honrosa como o grande destaque na relação Custo x Beneficio já que o preço final na loja não alcança os R$30,00!

  • Ranking pessoal do Gustavo: 11, 7, 5, 8 e 9.
  • Ranking do grupo degustador:11,7,12,8, e10
  • Ranking Pessoal: 12, 11,8 com o 2, 5 e 7 empatados.

Já tivemos outras dessas degustações com resultados muito interessantes e, assim que der as comento. Por hoje é so, salute e kanimambo pela visita.