Mãe

                Enquanto curti o dia junto com minha esposa filhos e neto celebrando o Dia das Mães com a gostosa companhia das mães que hoje me rodeavam não pude deixar de levar meus pensamentos para aquela que me trouxe ao mundo e me transformou no ser que sou, mas que não mais está aqui para compartilhar ao vivo este dia. Caiu uma lágrima, bateu uma saudade danada e a nostalgia tomou conta por um momento só quebrado pelo sorriso encantador de meu neto trazendo-me de volta á realidade. Nem sempre podemos estar perto de nossas mães que nos dedicam um amor incondicional e único então gostaria de compartilhar com vocês uma música dos anos sessenta que tem tudo a ver com essa situação. Conjunto de Oliveira Muge, sim da terrinha, numa música que tem tudo a ver comigo e com todos aqueles que por “N” número de razões acabaram por estar mais ausentes que presentes, não podendo usufruir ao vivo desse amor único e incontestável. Foi, nessa época, um hino de esperança para muitos que iam para as guerras em África e para mim e minha mãe tinha um significado especial.

                A vida nos impões situações que pouco podemos mudar tendo que fazer o melhor que pudermos para diminuir o peso do fardo que muitas vezes somos obrigados a carregar por pura necessidade sem opção de escolha.  Só quem perdeu ou não pode estar junto é que sabe o quanto a Mãe faz falta e o quão dificil é conviver com essa ausência , mas por outro lado, também nos mostra o quanto esse elo maternal é inquebrável

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Esta aprendi quando pequinininho ainda em Moçambique; “Com três letrinhas apenas / Se escreve a palavra mãe. /Das palavras pequenas, / A maior que o mundo tem. ”  Kanimambo mãe, esta homenagem é para você, onde quer que esteja.