janeiro 2011

A Importância do Preço

Grana, dindin, bufunfa, money ou, como dizem lá na saudosa terrinha, massas!  Mas afinal, o que isso tem a ver com o vinho e este blog? Bem, afora para alguns felizardos abastados e para quem o preço pouco importa (será?) a maioria dos consumidores de vinho, especialmente os aficionados que o tomam diariamente, têm sim esse fator como de importância preponderante de escolha, especialmente em terras brasilis onde se praticam alguns dos preços mais caros de nossa vinosfera que tendem a aumentar mais ainda em função do Maledetto do Selo Fiscal. Como consumidor e vejo esse mesmo padrão em muita gente amiga, o garimpo tanto de vinhos quanto dos rótulos preferidos por melhores preços ou descoberta de barganhas, o famoso bom e barato, são prática comum.

           Desde sempre, aqui no blog o preço tem tido preponderante importância em meus comentários. Tudo bem, preço não deve ser o único fator de compra, mas, certamente, em algumas situações é fundamental  na escolha já que na maioria das vezes não fazemos o que queremos e sim o que podemos. Conforme evolui o preço, a principio, aumenta a complexidade e a qualidade do vinho. Isto ocorre até uma faixa de uns R$300 a 400,00. A partir deste nível de preços o céu é o limite e nessas faixas, afora a qualidade, impera a lei da oferta e demanda e muito, mas muito marketing.

             Respeito os colegas que não publicam preços dos vinhos provados, porém acredito piamente que esse é um serviço a mais que deveria nortear os posts dos enoblogueiros de plantão quando de suas avaliações. Digo isto baseado no fato de que um vinho bem avaliado e considerado muito bom, quando custa R$300,00 simplesmente confirma expectativas, o que não o desmerece, porém também não lhe agrega nada. Já um vinho de R$30 / 40 ou 50,00 que surpreende por sua complexidade e excede expectativas tem que, acredito eu, receber um ponto ou comentário adicional por isso!

           Temos hoje mais de 20.000 rótulos de todos os países do mundo disponíveis no mercado o que torna nossa capacidade de escolha extremamente ampla e, ao mesmo tempo, de grande risco . Muita coisa cara que nem sempre cumpre expectativas e muita coisa barata, ruim e sem expressão que não valem o que pedem.  Tem, todavia e ainda bem para nós amantes dos bons caldos, também muita coisa boa e verdadeiros achados (por exemplo aqueles que marquei com A nas minhas listas de Melhores de 2010) em diversas faixas de preços. Ao logo destes últimos três anos de atividades mais focadas em nossa vinosfera, tenho provado um pouco de tudo e o fruto de meu garimpo está nestas páginas do blog, nos jornais para que escrevo, na minha coluna do site Viva a Granja e tento implantar isso na minha loja (Vino & Sapore) oferecendo diversidade com preços justos. Meu foco, como explorador e  garimpeiro que sou,  foi buscar alegria e prazer em vinhos bons de R$30 (que são poucos) nos de R$50 (que já são muitos) e nos de R$70 , 100 e 120 (que são um montão) e compartilhar isso com quem nutre os mesmos valores e interesses, ou seja, acredito piamente no que escrevo e pratico o que prego pois sou consumidor tanto como você.

         Óbvio que, se der para tomar grandes vinhos, muito melhor e felizes daqueles que os podem bancar com maior assiduidade.  No entanto, como o mundo do vinho é de enorme subjetividade, cabe a você fazer a prova final, mas fica aqui uma pergunta; você o que acha? Até que ponto o preço influi na sua busca por este prazer hedonístico que é tomar um bom vinho?  

 Salue e kanimambo

Tokaji e seus Puttonyos

Tokaji, o vinho de Tokaj ou Tokay, meras variações idiomáticas do lugar, é o nome desse inesquecível elixir dos Deuses! Até o ano passado ainda não tinha tomado um vinho de Tokaj e muito menos um seis puttonyos ou um Eszencia. Finalmente alcancei o nirvana ao provar o Pendits Eszencia 2000, que se tornou o melhor vinho que já tive oportunidade de saborear tendo me deixado deveras emocionado. Daqueles que, literalmente, deveria vir acompanhado da famosa almofadinha para nos ajoelharmos em longas preces de agradecimento! Absolutamente divino, emocionante e inesquecível. Dizem que harmoniza com sobremesas e queijos tipo roquefort e stilton, mas a meu ver isso me parece uma heresia. Melhor tomá-lo só, ele como protagonista maior sem nada para atrapalhar essa ligação direta entre ele e sua alma!!!

As pessoas acham que, só porque habitamos e exploramos com uma certa regularidade nossa vinosfera, sabemos e já provamos tudo. Ledo engano!! Existem sim uma dúzia de privilegiados que militam um patamar superior da critica e que sim, a convite na grande maioria, já tiveram a oportunidade de provar alguns desses grandes néctares como Chateau Petrus, Romanée Conti, Chateau d’Yquen, Chateau Margaux, Opus One, Penfolds Grange, Vega Sicilia Único, etc.. a maioria de nós no entanto, exceto talvez os mais endinheirados, nem rolha cheirou!

Bem, mas finalmente cheguei lá e degustei esses vinhos, um dia ainda preciso tomá-los, hoje, no entanto quero decifrar o que é um Tokaj, Puttonyos e o tal de Aszú que aprece nos rótulos desse néctar de origem Húngara.

Os vinhos são elaborados com uvas de uma região demarcada no nordeste da Hungria, conhecida como Tokaj-Hegyalja (colinas de Tokaj) e daí seu nome. Interessante que esta região está encostada na fronteira com a Eslováquia havendo um acordo para que esse país possa também produzir esse néctar, porém com um volume prédifinido que não pode ultrapassar 10% do total. Isso, no entanto, parece que está passando por reforma já que os eslovacos colocam pressão para mudar esse status-quo. Se alguém tiver mais informações, por favor colabore através de comentários.

As uvas usadas são essencialmente a Furmint e eventualmente a Hárslevelu com as quais se faz um vinho básico seco ao qual se adicionam cestas da uva botrytizada (Aszú) com capacidade de 20 a 25kgs. Quanto mais cestas destas, os famosos Puttonyos, são acrescidas às barricas de 136 litros (Gönci) mais intenso e mais doce será o vinho em função do aumento de açúcar residual. A categorização por níveis de Puttonyos se inicia no 3 e exige no mínimo um residual de açúcar de 60grs (6 a 9%). Veja o restante:

  • 4 Puttonyos – Minimo 90grs (9 a 12%) de açúcar residual .
  • 5 Puttonyos – Mínimo 129grs (12 a 15%) de açúcar residual .
  • 6 Puttonyos – Mínimo de 150 grs (15 a 18%) de açúcar residual.
  • Tokaj Eszencia Aszú – Minimo 180grs (mais de 18%) de açúcar residual.
  • Tokaj Eszencia – rarrissímos e caros exemplares com mais de  400grs (40 a 70%) de açúcar residual.

Alguns produtores se modernizaram e usam tanques, sendos puttónyos meras medidas de açucar residual.  Para efeitos comparativos, os não menos famosos Sauternes possuem um residual de açúcar similar aos Tokaj de 4 Puttonyos. Vinhos tão doces seriam, na percepção geral da nação, caldos extremamente enjoativos o que não é verdade em função de sua enorme acidez que balanceia essa doçura de forma espetacular. Esse alto teor de açucar e acidez colaboram para o tornar um dos vinhos mais longevos do mundo.

A primeira fermentação, em conjunto com o vinho básico, dura pelo menos oito horas e pode ir até três dias. A segunda  fermentação, é  lenta em função das baixas temperaturas das frias e humidas caves cavadas nas colinas, ainda na época das invasões Turcas, e o alto teor de açúcar. No caso do Tokaj Eszencia, produzido do caldo que escorre lentamente do acumulado de uvas colocadas nos tóneis, em grandes safras e sem qualquer pressão mecânica somente pela própria pressão do peso das uvas, gerando mais de 40% de residual de açúcar, a fermentação pode demorar anos e gera teores de álcool extremamente baixos.

Um vinho excepcional que obrigatoriamente tem que entrar no wish list de todos os amantes do vinho. Quem sabe 2011 não lhe traz essa “graça”? Eu torço por isso e recomendo os produzidos pela Pendits (Decanter) ou Oremus (Mistral), verdadeiros vinhos de reflexão.

Salute e kanimambo!

Fontes de pesquisa: WWW.tokaji.com e a Biblia do Vinho de acordo com Karen Macneil entre outros.

Salvar

Saca Rolhas ou Falando de Vinhos?

           Nesta próxima semana estrearei minha nova coluna, desta feita no jornal Mais Conteúdo com tiragem de 30.000 exemplares mensais e distribuição de grande cobertura na região da Rodovia Raposo Tavares incluindo não só a Granja Viana como as cidades de Cotia, Vargem Grande, Caucaia, São Roque, Carapicuiba, Osasco, etc.. Mais uma série de leitores a quem transmitir a mensagem e com quem compartilhar experiências. O nome, bem, este veio depois de algumas horas quebrando a cabeça até que veio á mente a célebre frase de Alexis Lichine, famoso Wine Writer de origem russa com atividades produtoras em Bordeaux na França e posteriormente com atividades a fins nos Estados Unidos para onde fugiu com a deflagração da segunda guerra mundial: “No que se refere a vinho, sempre recomendo que se joguem fora tabelas de safras e manuais investindo num saca rolhas. Vinho se conhece mesmo é bebendo!”.

         Esta filosofia tem tudo a ver com o que prego como base de conhecimento enófilo, litragem (rs), então me pareceu óbvio, daria o nome  “Saca Rolhas” a esta nova coluna. Para ser sincero gostei bastante, porém creio já ter fixado no mercado uma identificação clara enre o autor e sua obra, ou seja “Falando de Vinhos”, então no útimo minuto do segundo tempo com o jornal já indo para as prensas decidi pela mudança para desespero do editor!

         Por falar em saca rolhas e pensando nas férias, imagine-se na casa da praia, jantar, vinho sobre a mesa e ….oops, esqueceram do saca rolhas, o que fazer? O vídeo abaixo dá uma dica bem sacada e de fácil aplicação.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=k0E6Ok0-MP0&feature=player_embedded#!]

Não achou um parafuso?! Bem, então só resta usar o sapato.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=EHTADX5nxT8&feature=related]

Salute e kanimambo.

Assassinei meu Bife Ancho

Arma usada, um Cobos “calibre” (rs) 2002! Como o João Pedro, amigo e colega blogueiro português, alentejano de boa cepa e autor do Copo de 3, gosto de meus vinhos mais “cordatos no trato do que abruptos e sem modos.”

         Bem, não posso deixar de reconhecer que cometi aqui um erro, devia ter me aprofundado ainda mais na escolha do vinho antes de o abrir. De forma simplista, pensei que um vinho Malbec de 2002, nove aninhos nas costas e que descansava em minha adega há cerca de sete anos, já deveria ter-se encontrado e apresentaria uma nuance mais equilibrada e fina até porque os vastos elogios, teve até um blog que se referiu a ele como uma “dama”, e alta pontuação o procediam e indicavam um vinho de excepcional qualidade. Ledo engano, o bicho veio soltando labaredas pelas ventas tendo como combustível seus enormes 15.8% de teor alcoólico e uma tremenda camada de borra solidificada nos ombros da garrafa.

            Já tive oportunidade de participar juntos com os amigos “panas” de uma degustação de poderosos Malbecs de Mendoza e minha opinião só se confirmou com este Cobos, não dá! Tudo bem, tem gente que gosta e respeito, mas são excessivos em tudo especialmente no álcool que toma conta do todo, não há equilíbrio que agüente!!! Pior é que dava para sentir, especialmente no palato, que existia uma base de boa qualidade por baixo, mas que o álcool não permitia que aparecesse. Pode até ser que daqui a mais uns dez anos ele se encontre e se torne um pouco mais cordato, mas neste momento, mesmo que podendo até existirem alguns potenciais predicados qualitativos a serem descobertos, deixa muito a desejar no aspecto hedonístico da degustação e certamente prejudica qualquer harmonização. Num momento desses, essencialmente hedonístico e não técnico, é dificil tentar desvendar esses potenciais predicados. No popular, é como se alguém chegasse para te conhecer e emvez de um abraço te desse um tapa na cara. Você perde o rumo e fica, justificavelmente, dificil buscar eventuais aspectos positivos nesse encontro!

          Sei que provavelmente levarei porrada de tudo que é canto e ignorante deverá ser o menor dos insultos , parte aceita em função da péssima escolha de harmonização, porém não poderia deixar de compartilhar com os amigos esta incrível experiência. De qualquer forma, ainda tentarei repetir a prova com outro prato ou solo, porque como já diz o amigo Álvaro Galvão “um dia podemos não estar bem, noutro o vinho então só há terceira podemos fazer uma avaliação mais justa”, mas o preço é bem puxado o que limita eventuais testes e “colheres de chá”. O de 2006 (RP 98/99) está por volta dos R$700 (não pago para ver!) e o 2002 (RP 92/94) é difícil de se achar e custava algo em torno dos R$300,00.

Bem, falar sobre meu bife ancho a esta altura dos acontecimentos é sacanagem,  o Cobos atropelou, deu ré passou por cima de novo sem dó nem piedade, fugindo deixando um rastro de destruição! Só nos restou o triste ritual de ter que enterrar o bife ancho que não resistiu a tamanhos maus tratos! Tenho minhas sérias criticas a este estilo de vinho  que, mais uma vez, comprova minha tese da “Terceira taça”, este nível de teor alcoólico num vinho não fortificado simplesmente não dá, meu genro que o diga, pois na segunda taça já estava assim……. digamos, em estado, quase, catatônico! Já eu, bem, eu não fiquei muito atrás e fui obrigado a dar um “time” para me recuperar.

          Apesar de tudo isso tenho que reconhecer, lá no fundo da alma esse vinho apresenta alguns predicados porém, a meu ver e dentro de meus limitados conhecimentos, nada que o catapulte ao estrelato, pelo menos este que tomei. Sim, apesar de tudo e numa visão mais técnica, a fruta estava lá e os taninos nem estavam assim tão agresssivos mostrando bastante qualidade, acidez correta, difícil foi apreciar tudo isso sob aquele manto de álcool encobrindo todas essas potenciais qualidades. Servi a cerca de 17 graus, quem sabe se eu o tivesse resfriado um pouco mais?! Enfim, para quem gosta do estilo certamente é um prato, digo, taça cheia, já eu, bem, eu dispenso!

         Salute e kanimambo

Melhores Vinhos de 2010 – de R$120 a 200 e arriba!

Chegamos na nata dos vinhos provados em 2010 e, conforme fui montando as tabelas, mais alguns rótulos foram se aninhando resultando num total de 110 vinhos já contando meus Deuses do Olimpo. Fico feliz por aqueles que podem, porém para a maioria de nós esta lista de R$120,00 a 200, são de vinhos de celebração que não andam por nossas taças com a assiduidade que gostaríamos. Vinhos de grande personalidade,  marcantes, espumantes estupendos, vinhos de sobremesa encantadores, elegância e potência em total equilíbrio, finesse, enfim; estamos frente a frente com rótulos diferenciados, complexos e de grande persistência na memória.

Rótulo Tipo Prod./Distr./Imp. País Preço
El Aziz Vendemmia Tardia de Chardonnay Branco Doce Mercovino Itália/Toscana 125,00
Morkell Petit Verdot Tinto D’Olivino África do Sul 125,00
Viña Sastre Crianza (A) Tinto Peninsula Espanha/Ribera del Duero 129,00
Losada Bierzo (Mencia) Tinto Peninsula Espanha/Bierzo 130,00
Cá del Bosco Curtefranca 2005 Tinto Mistral Itália/Lombardia 130,00
I Latina Syrah 2008 Tinto Berenguer Imports Chile 135,00
Grans Fassian Spatlese Piesporter Goldtrophen Branco Doce Decanter Alemanha 150,00
Adoremus Vega Sauco 2001 Tinto Ravin Espanha/Toro 160,00
Champagne Canard-Duchêne Brut (A) Espumante Mercovino França/Champagne 165,00
Marques de Cáceres Gran Reserva 2001 (A) Tinto Mr. Man Espanha/Rioja 165,00
Cá del Bosco Franciacorta Cuvée Prestige Brut Espumante Mistral Itália/Lombardia 170,00
Domaine Ballorin Fixin Les Cheneviéres (A) Tinto WW Wines França/Bourgogne 180,00
Bouza Monte Vide Eu 2007 Tinto Decanter Uruguai 180,00
Champagne Barnaut Grand Cru Blanc de Noir (A) Espumante Decanter França/Champagne 181,00
Recioto della Valpolicella I Castei Tinto Doce Decanter Itália/veneto 187,00
Barolo Cascina Ballorin Tré Ciabot 2003 (A) Tinto Mercovino Itália/Piemonte 190,00
Jaffelin Savigny-les-Beaune 1er Cru Les Laviéres 2006 (A) Tinto Mercovino França/Bourgogne 195,00

               Para não alongar em demasia a publicação destas listas, já está parecendo novela, e considerando-se que o número de rótulos acima dos R$200,00 não são muitos, finalizo o post e a lista de Meus Melhores Vinhos de 2010 com estes rótulos de dar água na boca só de recordar. Grandes e inesquecíveis vinhos, uma pena que no Brasil sejam para poucos!

Rótulo Tipo Prod./Distr./Imp. País Preço
Pago de Carraovejas Crianza 2007 Tinto Peninsula Espanha/Ribera del Duero 210,00
Roda Reserva 1999 Tinto Expand Espanha/Rioja 230,00
Quinta da Pellada Touriga Nacional 04 Tinto Mistral Portugal/Dão 235,00
Finca Villacreces 2004 Tinto Peninsula Espanha/Ribera del Duero 250,00
Quinta da Pellada DODA 07 Tinto Mistral Portugal/Dão 260,00
Altas Quintas Obsessão 2004 Tinto Decanter Portugal/Alentejo 280,00
Tokaji Pendits 6 Puttonyos 2001 Branco Doce Decanter Hungria 410,00
Cesari Amarone Bosan Tinto Max Brands Itália/Veneto 470,00
Gloria Reynolds Tinto Tinto Casa do Porto Portugal/Alentejo 490,00
Regina Vides 2001 Tinto Peninsula Espanha/Ribera del Duero 930,00

 Salute e kanimambo. Na Segunda, veja como eu meti os pés pelas mãos em uma harmonização desastrosa! Bom fim de semana.

Melhores Vinhos de 2010 – de R$80 a 120,00

Neste ano que passou, certamente a mais pródiga das faixas que rendeu alguns vinhos de grande qualidade tendo ficado com o maior número de rótulos de destaque a passar por minha taça. Aproveitem esta ótima lista de produtos, tenho a certeza que as emoções serão muitas. Não são vinhos para toda a hora, pelo menos não para a maioria, mas certamente pelo menos um por mês dá para abrir uma dessas, não? Quem sabe uma por fim de semana! Marcante presença de alguns ótimos brancos, especialmente os portugueses, e de uns espanhóis com cepas que não a tempranillo mostrando que lá também há diversidade e de muito boa qualidade .

Rótulo Tipo  Prod./Distr./Imp. País Preço
Bogle Petit Syrah 2007 (A) Tinto Wine Lover´s Estados Unidos/Califórnia 85,00
J. Moreau & Fils Petit-chablis 2008 Branco Mercovino Espanha/Bourgogne 85,00
Capitel dei Nicalo Valpolicella Clas. Superiore 2005 Tinto Vinea Itália/veneto 89,00
Joaquim Madeira (Arinto/Antão Vaz/Chardonnay) A Branco Adega Alentejana Portugal/Alentejo 90,00
Knappstein Ackland Riesling 2008 Branco Wine Society Austrália 93,00
Alvarinho Vinha Antiga Escolha 2008 Branco Casa Flora Portugal/Minho 94,00
Juan Gil 12 meses (Monastrel) Tinto Mercovino Espanha 95,00
Batasiolo Barbaresco 2006 Tinto Max Brands Itália/Piemonte 95,00
Cazes Ambré 1996 (A) Branco Doce Mistral França/Languedoc 98,00
Fonterutoli Chianti Classico 2006 Tinto Expand (?) Itália/Toscana 98,00
Señorio de Sarría Viñedo 7 – Graziano Tinto Import Gourmet Espanha/Navarra 99,00
Domaine Ballorin Bourgogne “Le Bon” (biodinâmico) A Tinto WW Wines França/Bourgogne 99,00
Prima Mano Primitivo 2006 Tinto Ravin Itália/Puglia 99,00
Abraxas 2007 Tinto Dominio Cassis Uruguai 100,00
Schild Estate Shiraz 2005 (WS top 10 de 2010) (A) Tinto Decanter Austrália 105,00
Terre del Palio Rosso di Montalcino 2005 (A) Tinto Winery Itália/Toscana 105,00
Vidal Fleury Vaqueyras Tinto Vinea França/Rhône 109,00
Fairview Primo Pinotage 2008 Tinto Ravin África do Sul 110,00
Cova da Ursa (Chardonnay) Branco Portuscale Portugal/ 110,00
Morgado de Sta. Catherina Res. 2007 (Arinto) Branco Interfood Portugal/Lisboa 110,00
Altas Quintas Colheita Branco 2008 Branco Decanter Portugal/Alentejo 110,00
Batasiolo Millésime 2003 Dosage Zero Espumante Max Brands Itália 110,00
Altas Quintas Mensagem de Trincadeira 2007 Tinto Decanter Portugal/Alentejo 110,00
El Chaparral de Veja Sindoa (Garnacha) (A) Tinto WW Wines Espanha/Navarra 115,00
Juve & Camps Brut Vintage 2006 Espumante Peninsula Espanha/Penédes 115,00
Alto de la Ballena Tannat / Viognier Tinto D’Olivino Uruguai 120,00
Brumaire Doux de Alain Brumont Branco Doce Decanter França/Madiran 120,00
Quinta de Pancas Grande Escolha Tinto Interfood Portugal/Lisboa 120,00
Zuccardi Blanc de Blancs Espumante Ravin Argentina/Mendoza 120,00

Os preços, obviamente, são aproximados e sua base de pesquisa é São Paulo, uma das regiões mais caras para se consumir vinhos finos neste país. Salute e kanimambo

Dicas, Novidades e Boas Compras

                 Fazia um tempinho que não cobria estes temas aqui no blog. Pois bem, desta feita algumas novidades e dicas de boas compras que vale conferir:

Max Brands – esta jovem importadora traz ao país um rosé de ponta de acordo com a mídia, eu ainda não provei, que acho interessante colocarmos na nossa alça de mira pois parece bastante interessante. Eis o press release recebido estes dias >  Casal da Coelheira Rosé 2009, da vinícola Quinta do Casal da Coelheira, região Tejo. Premiado no último Concurso Mundial de Bruxelas, o rótulo ganhou uma Grand Médaille d’Or como melhor vinho do mundo (sic) de sua categoria. Perfeito para ser servido gelado nos dias mais quentes do verão, esse rosé possui em sua composição 50% de uvas Syrah e 50% de uvas Touriga Nacional. Seu aroma é intenso de morango e cerejas, com notas florais e de compota de frutas do bosque. Muito rico, profundo e estruturado, apresenta uma doçura equilibrada pela acidez elevada, tornando-se frutado e leve, mas muito concentrado. O final é exuberante, muito saboroso e aromático, persistente e intenso.

Sobre a vinícola Quinta do Casal da Coelheira

Na primeira metade do século XX, a dedicação à produção agrícola de diversas culturas fez com que nascesse um ambicioso projeto na região do Ribatejo, em Portugal: a Quinta do Casal da Coelheira. Esse mesmo projeto é nos dias de hoje uma paixão familiar de três gerações, que cresce nas margens do rio Tejo, junto à Vila Tramagal, e que se estende por uma área com cerca de 250 hectares, distribuídos entre vinhas protegidas por uma pequena área de pinhal. A diversidade paisagística permitiu a permanência de algumas espécies, como perdizes, patos, javalis e, especialmente, coelhos, espécie abundante no local e origem do nome da propriedade

Max Brands – R. Eng. Antonio Jovino, 220 – cj 14 – Vl. Andrade / Tel: (11) 2174-6700 www.mxbrands.com.br

Boas Compras na Vino & Sapore – a loja começa o ano readequando sua estratégia comercial e com isso querendo abrir espaço para novos rótulos e novos parceiros. Em pouco mais de dois meses de funcionamento já ficou conhecida por seus bons preços e diversidade de rótulos, porém agora traz cerca de 30 rótulos com descontos muito especiais, mas de quantidade limitada por vinho oferecido. Ou seja, garanta sua reposição de adega chegando antes e garantindo bons rótulos a muito bons preços. Veja alguns dos rótulos disponíveis e venha logo escolher seus vinhos!

  • Prios Roble Espanha – Ribera Del Duero – de R$69,00 por R$59,00
  • Villard l’Assemblage Grand Vin – Chile – de R$77,00 por R$?
  • Domaine Pasqua Vin Doux Chardonnay – França/Córsega – de R$99,00 por R$85,00.
  • Herdade Paço do Conde Reserva – Portugal/Alentejo – de R$125,00 por R$95,00
  • Terra Mariana Pinot Noir – França/Córsega – de R$68,00 por R$58
  • Ocaso Syrah/Bonarda  – Argentina – De R$29,50 por R$25,00
  • Quinta do Valle Longo Colheita – Portugal/Douro – de R$55,00 por R$ 48,00
  • Familia Bianchi Cabernet – Argentina – de R$59,00 por R$52,00
  • Santa Julia Reserva Tempranillo – Argentina – de R$43,00 por R$36,00
  • Polkadraai Pinotage/Merlot – África do Sul – de R$39,99 por R$34,00
  • Palo Alto Tinto – Chile – de R$35,00 por R$28,00
  • Jaffelin Macon Rouge – França/Borgonha – de R$58,00 por R$49,00
  • J. Moreau Petit Chablis 2008 – França/Borgonha – de R$80 por 65,00
  • Kangrilla Road Shirazl – Austrália – de R$95,00 por R$80,00
  • Kangrilla Road Zinfandel – Austrália – de R$95,00 por R$75,00
  • Kangrilla Road Shiraz/Viognier – Austrália – de R$125,00 por R$95,00
  • Leconfield Cabernet Sauvignon – Austrália – de R$125,00 por R$95,00

Bobal, você conhece essa uva? Eu nunca tinha ouvido falar, mas recebi uma mensagem do amigo Juan da península que me disse que eles acabaram receber os vinhos da Mustigillo, região de Valencia, com vinhos de grande qualidade elaborados com esta cepa. No ano de 1998, Toni Sarrión e sua família, convencidos do potencial da uva Bobal, embarcaram na aventura de elaborarem vinhos únicos e personalizados que expressassem o terreno e o clima de El Terrerazo. A uva Bobal é autóctona desta região e se caracteriza por ser uma uva vigorosa e muito expressiva e com bastante acidez e taninos. A finca possui 90 h de vinhedos plantados entre 800 e 900 metros de altitude, com predominancia da variedade Bobal, embora também cultivem Tempranillo, Cabernet Sauvignon, Merlot e Garnacha Tintorera.

            Toni Sarrión, responsável pela bodega, pratica uma viticultura muito consciente do terreno sobre o qual trabalha. Por isso, em função da parcela podemos encontrar uvas com sistema de condução em espalderas altas com uma grande superfície de folha, vinhedos cultivados com agricultura sazonal (sequeiro), vinhedos com formação em vaso, etc. Seguindo estes princípios, Toni tem conseguido uma Bobal única na área, obtendo grãos da metade do diâmetro habitual. E isso se nota em seus vinhos que, sem duvida, refletem a variedade de sua máxima expressão.

Os vinhos trazidos pela Peninsula são;

Mestizage – Envelhecido por 10 meses em barrica de carvalho francês. Fermentação malolática em barrica e 3 semanas com batonagem. Sem filtragem. Produzidos com vinhedos de Bobal de mais de 50 anos. Uvas Bobal (55%), Merlot (15%), Tempranillo (15%), Cabernet Sauvignon (10%) e Syrah (5%). Vol. 14°. (WA=90)(Melhor Vino na sua categoria=Nariz de Oro)(Guia Peñin=90)(El País=9/10)(RP=90)

Finca Terrerazo – Fermentação malolática em barrica e 5 a 8 semanas com batonagem. Sem filtragem. Envelhecido 18 meses em barricas de carvalho francês. Produzidos com vinhedos de Bobal de mais de 60 anos. Bobal (85%) e Tempranillo (15%). Vol. 14,5°. (WS=94)(Decanter=Regional Trophy Red)(Decanter UK=Medalha de Ouro)(WA=90)(Guia Peñin=94)(Guia Proensa=93)(RP=92)

Quincha Corral – Envelhecido 22 meses em barricas novas de carvalho Frances. Produzido com vinhedos de Bobal de 70 a 90 anos. Uva 100% Bobal. Vol. 14,5°. (RP=95) (“Melhor vinho espanhol do ano”= Guia Repsol 2009)(Guia Peñin=92)

Para quem, como eu, gosta de desbravar águas menos conhecidas, é um prato cheio!

Confraria do Queijo & Vinho, mais boas compras – Já um marco da região do Sumaré, fica ali na Dr. Arnaldo, esta casa é sempre um porto seguro para os amigos daquele pedaço de Sampa. Eis mais uma de suas promoções e sempre vale uma visita para conferir outros bons rótulos.

 

Degustação no Enopira, sempre ele! O amigo Luiz Otavio é profundo conhecedor e agita a região de Piracicaba com suas degustações de prima. Eis mais uma, programe-se.

LOCAL: ENOPIRA

Rua Mamede Freire nº 79  –  Piracicaba SP – FONE: (019 ) 3424-1583-  Cel. ( 19 ) 82040406 ou luizotaviol@uol.com.br 

DIA: 20/01/2011 (quinta-feira)          HORÁRIO:20:00 h

 VINHOS APRESENTADOS

1-      Andeluna Malbec 2009

2-      Sophenia Synthesis Malbec 2008

3-      Poesia Clos des Andes Malbec 2006

4-      Goulart Gran Vin Malbec 2006

5-      Sophenia Synthesis The Blend 2005

6-      Poesia 2005

7-      Andeluna Pasionado 2004

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APÓS A DEGUSTAÇÃO SERÁ SERVIDO: Bife de Chorizo Assado – PREÇO POR PESSOA: R$ 100,00

Salute e kanimambo dando um último toque no dia de hoje; olho vivo com descontos muito altos! Quando a esmola é demais o Santo desconfia, então fique sempre atento pois conheço diversos aficionados que  já compraram gato por lebre. Recebi um mail de descontos de 70% e um outro que tinha brancos simples de 2003!!! Coloque as barbas de molho e só compre de quem você conhece.

Degustação de Syrah às Cegas

A Vino & Sapore (link aqui do lado) promove no próximo dia 26 sua primeira degustação do ano e desde já algo diferente. Às cegas, serão degustados seis Syrahs de grande qualidade, entre eles o Australiano Shild Shiraz 2005 que com a safra 2008 alcançou sétimo posto entre os TOP 100 da Wine Spectator em 2010, tornando-se o vinho mais barato a chegar nessa posição tendo obtido 94 pontos. Neste Desafio de Vinhos, mais quatro rótulos do Chile, África do Sul, França e Estados Unidos todos com preço entre R$85 e 115,00. Os vinhos que participarão deste evento, nos moldes dos nossos Desafios de Vinhos, são:

  • Representando o Chile, um “vin de garage” que tradicionalmente custa em torno de R$135,00 mas que está neste mês por R$115,00 o que fez se encaixar na faixa de preços definida, mesmo qiue momentaneamente,  o I Latina Syrah 2008. Apenas 9978 garrafas elaboradas por uma das mais conceituadas enólogas do Chile num projeto de autor, feito á mão e que na sua primeira safra (07) obteve 92 pontos do Guia Descorchados.  Terá que passar por uns 45 minutos de decanter, mas certamente mexerá com as sensações dos desgustadores.
  • Representando a Austrália, o Schild Estates Shiraz 2005, o da safra 2008 obteve a sétima colocação entre os TOP 100 de 2010 da Wine Spectator. Em Maio de 2009 num grande embate ás cegas com mais 7 belos e conceituados oponentes, faturou o primeiro lugar. Um desafiante à altura e candidato ao pódio. Rótulo de R$105,00.
  • Da França, especificamente do Rhône berço desta cepa, vem o Vidal Fleury Crozes-Hermitage 07, um vinho que me surpreendeu. A Wine Spectator lhe deu 87 pontos,  eu acho que vale uns dois pontos a mais, mas de qualquer forma cada às cegas veremos como se comporta. Preço deste rótulo; R$112,00.
  • A África do Sul, como o Chile, tem mostrado ter um terroir que produz belos Syrahs, sendo que a grande maioria dos grandes vinhos aqui produzidos são oriundos desta cepa ou a têm como protagonista no blend. O Raka Biography 2005, ganhou status de “cult” na África do Sul onde é reconhecido como um verdadeiro clássico, entre os melhores 25 vinhos sul africanos da atualidade de acordo com John Platter um dos mais importantes críticos da região e autor do guia South African Wines.  Mais um rótulo de qualidade a ser conferido e possue um preço de R$97,00.
  • Dos Estados Unidos, região de Central Coast,  vem mais um desafiante, o Mandolin Syrah 2005, 90 pontos da Wine Enthusiast e entre os TOP 100 “Best Buys” de 2008. Um digno representante yankee nesta contenda que promete ser muito interessante. Preço de R$85,00.
  • Também da Austrália o Two Up Syrah 2006. A international Wine Cellar Magazine lhe deu 89 pontos e a Beverage Dynamics 93 pontos.  Stephen Tanzer 88 pontos e Robert Parker 90, ou seja pontuação não falta, só o que precisamos saber é se ele demonstrará na taça todos esses predicados que lhe renderam essa reputação. Produzido pela Kangrilla Road, eis mais um desafiante de peso do país que adotou esta casta como sua cepa ìcone. Preço R$85,00.

             Bem, esses são os desafiantes a serem degustados, porém a ordem de serviço será aleatória e será servido um espumante de boas vindas aos ilustres degustadores presentes, preparando o palato para o que está por vir.  Para participar deste primeiro encontro em 2011, o investimento será de R$50,00 e qualquer um dos vinhos da prova poderá ser comprado no dia com 10% de desconto e se pagamento em dinheiro ou cheque, mais 3%! Eis aqui uma boa dica para você começar bem o ano. Vagas limitadas então garanta sua vaga fazendo sua reserva, ou pedindo mais informações, através do e-mail comercial@vinoesapore.com.br ou pelo telefone (11) 4612-6343.

Salute e kanimambo. No post desta próxima Quarta, meus Melhores Vinhos de 2010 entre R$80 e 120,00, uma bela seleção de vinhos! Amanhã, dicas de compras e novidades. Nos vemos por aqui.

Melhores Vinhos de 2010 – de R$50 a 80,00

Hoje, mais uma parte da lista de meus Melhores Vinhos de 2010. Tradicionalmente, esta costuma ser a faixa mais “recheada” de minhas listas, porém não neste ano. Menos rótulos, porém caldos de muito boa qualidade que se sobressaíram entre os demais, alguns realmente muito marcantes entre eles duas surpresas, o Churchill Cabernet Fanc e o Valduga Arinarnoa duas muito agradáveis presenças brasileiras nesta lista. Por falar em Brasil, creio que aqueles outros dois rótulos mencionados em meu primeiro post sobre os Melhores de 2010, Villaggio Grando Além Mar e o Terragnolo Marselan deverão estar nesta faixa, então é só ficar de olho!

              Lembrando, marcados com (A), aqueles rótulos que considerei verdadeiros achados, aqueles que possuem uma relação Preço x Qualidade x Prazer de grande destaque. Na Segunda-feira dou sequência nos posts sobre os Melhores Vinhos de 2010 com a lista entre R$80 a 120,00.

Rótulo  Tipo Prod./Distr./Imp. País Preço
Cavas de Crianza Cabernet Sauvignon 2006 Tinto Mercovino Argentina/Mendoza 51,00
Confini Chianti Classico 2007 (A) Tinto Vinho Sul Itália/Toscana 51,00
Casa Marguery Malbec 2007 Tinto Vinea Argentina/Mendoza 56,00
Dios Ares Crianza 2006 (A) Tinto Mercovino Espanha/Rioja 59,00
Cremant Premiére Bulle 1 (A) Espumante Winery França/Languedoc 60,00
Cuatro Pasos 2007 (A) Tinto Peninsula Espanha/Bierzo 65,00
Bafarela 2006 Tinto WW Wines Portugal/Douro 65,00
Stucchio Sangiovese 2006 Tinto Vinea Itália/Umbria 65,00
Vidal Fleury Cotes-du-Rhône Blanc Viognier) (A) Branco Vinea França/Rhône 65,00
Paso de Piedra Malbec 2006 Tinto Decanter Argentina/Mendoza 66,00
Viña Maipo Gran Devocción Cab/Syrah 2007 (A) Tinto Ravin Chile 69,00
Malma Gran Reserva Merlot 2005 (A) Tinto Vinhos do Mundo Argentina/Patagonia 71,00
Viña Sastre Roble (A) Tinto Peninsula Espanha/Ribera del Duero 74,00
AVE Malbec Premium (A) Tinto Berenguer Imports Argentina/Mendoza 75,00
Valduga Arinarnoa Tinto Casa Valduga Brasil 75,00
Quinta Vale Da. Maria Porto Reserva (A) Fortificado Vinho Sul Portugal/Douro 76,00
Rocca della Macie Sasyr 2007 Tinto Decanter Itália/Toscana 77,00
Spice Route Mouvédre 2008 (A) Tinto Ravin África do Sul 79,00
Churchill Cabernet Franc Tinto   Brasil 80,00
Vallontano Extra Brut Luis H. Zanini 2008 Espumante Vallontano Brasil 80,00

 Salute e Kanimambo. Segunda tem mais, calma, enquanto isso aproveitem o fim de semana.

Resveratrol, que bicho é esse?

          Já comentei em diversos posts a importância do vinho para a saúde tendo, inclusive, publicado uma série de matérias publicadas mundialmente com ampla divulgação da midia especializada. Está tudo aqui do lado arquivado em Vinho & Saúde. Não é uma apologia à bebida, mas a contastação de que, em volumes moderados, as influências positivas são claras. O Resveratrol é amigo do peito, ou melhor, do coração e é encontrado nas uvas tintas especialmente na Tannat onde apresenta maior concentração. Eis abaixo alguns interessantes vídeos sobre o tema.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=JDXmwlTBu9I&feature=related]

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=hEa54wCNth0&feature=related]

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=byfPtDxPXNI&feature=related]

Salute e kanimambo. Na Sexta mais uma parte de meus Melhores Vinhos de 2010, desta vez aqueles entre R$50 e 80,00. Até lá!