Time Out! Quero Ouvir Você.
Hoje dei um time, não tem Uvas & Vinhos, que retorna no próximo Sábado, e todo este fim de semana prolongado será um período de preguiça. Vai ter algo por aqui, sempre tem, mas não o que tradicionalmente está agendado e não só sobre vinho. Hoje quero mais é saber o que você pensa.
Miolo Compra Almadén. Começo com uma afirmação e indagação para você pensar e comentar. Esta eu li no Forum do Mike, de que faço parte, e foi colocada pelo Oswaldo Costa. A Miolo comprou a Almadén, isso praticamente todos já sabem, mas uma afirmação do Adriano Miolo deixou o Oswaldo encucado e acredito que muitos dos amigos envolvidos nas coisas do mundo do vinho tupiniquim; “E no estilo dos vinhos buscaremos mais fruta, vinhos com personalidade mais jovem, mais próximos dos argentinos e californianos.” A manifestação do Oswaldo foi de tristeza pois “ O Adriano Miolo compra vinhedos com 33 anos, que tem o potencial raro de nos fazer entender melhor o que seriam videiras adaptadas as condicoes brasileiras, que ja devem ter adquirido caracteristicas fisiologicas proprias ao solo e ao clima, e tudo o que ele quer é imitar os outros paises do novo mundo, modelos comerciais bem sucedidos.” Outro amigo disse “Com vinhedos de 33 anos de idade, e plantados em um terroir diferente do tradicional Vale dos Vinhedos, seria muito mais interessante, e uma grande oportunidade, para se produzir vinhos de qualidade superior. Acho um desperdicio a Miolo pegar esses vinhedos para produzir vinhos comerciais.” Sei que o negócio é deles e farão com o investimento o que quiserem, mas já que sairam na chuva porquê não dar nossos pitocos? Quem conhece a região e os vinhedos compartilha desse ponto de vista? A Miolo está na dela, o importante é o business ou está apenas escondendo o leite? Afinal, em que condições estão esses vinhedos e qual o contexto? É cedo demais para avaliar? Qual é a sua opinião? (importantes e elucidantes comentários abaixo, não deixe de ler)
Rio 2016, você apoia? Eu sou cético e o histórico recente me dá razão de o ser. Acho que um país em que os atletas têm que mendigar patrocinio, que não têm lugar para treinar ou equipamento de ponta adequado, que só aparecem para tirar foto do lado quando o cara ganha algo e que sem PAItrocinio as coisas não andam, não me parece que mereça essa distinção. Não é nem a cidade é o país. Sem contar que essa conta vai sobrar para todos nós pagarmos, disto não resta dúvida ou já esqueceram do PAN?! Será que você acredita na falácia que tudo será feito ás claras e com tranparência? Ou melhor, será ás claras, porque o jatinho do Eike não foi escondido e a defesa veemente do cara sob suspeita de, no minímo, falta de capacidade gerencial, foi feita em alto e bom som. Hoje em dia a transpareñcia é isso, agora o que antes era feio e feito por debaixo do pano se institucionalizou e é feito a olho nu sem medo de ser feliz acobertados que são pela crescente impunidade. A moral e a ética que se danem desde que sobre algo no meu bolso, parece ser a nova regra de cidadania, não é que o Gerson estava certo?! Enfim, agora já está definido e esperemos que esses jogos possam deixar algo de positivo em seu rastro como foi com Barcelona e não que seja algo igual a Atenas, ou pior. Não sou dos que apoiam festa a qualquer preço, mas isso isso sou eu que estou velho, chato e ranzinza, porém ainda me sobrou alguma memória e do que me lembro não me vêm boas vibrações. Você o que acha, é mais otimista?
Marco Luigi Reserva da Familia, os amigos desta simpática vinícola do Vale dos Vinhedos, me enviam esta promoção com a chegada dos vinhos da Safra de 2004. Este não provei, mas os de 2003 têm meu carimbo de recomendados, mas e a cara? Gostou da mudança dos rótulos? Dê a sua opinião!
Salton Volpi Sauvignon Blanc. A Safra de 2008 foi um vinho que me surpreendeu tendo-o recomendado e tecido diversos elogios, ainda por cima em função do preço cobrado. Enquanto todos faziam festa em cima do Pinot Noir, eu me divertia com este agradável branco. Agora, a safra de 2009 está entre os 16 vinhos mais representativos dessa safra, conforme painel de degustação da Associação Brasileira de Enologia. Os 308 vinhos inscritos foram avaliados por cerca de 80 especialistas durante três semanas e o resultado apresentado durante a Avaliação Nacional de Vinhos, realizada dia 26 de setembro, em Bento Gonçalves. O fato é esse, mas agora fica a pergunta, você já provou? Não?! Certamente não será pelo preço, é preconceito ou não gosta de vinho branco? Já tomou, então qual a sua opinião?
Mensagem. Vos deixo hoje com esta mensagem que recebi e dizem fazer parte de uma campanha publicitária de um banco. Não sei se é ou não, mas é muito legal e espero que curta tanto quanto eu.
“Crie filhos em vez de herdeiros.”
“Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete.”
“Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama.”
“Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela.”
” Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas.”
“Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?”
“Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Quantas com os amigos?”
“Trabalhe, trabalhe, trabalhe, mas não se esqueça que vírgulas significam pausas…”
“Você pode dar uma festa sem dinheiro, porém não sem amigos.”
Ps. Realmente o pessoal é rápido e possui senso de humor afiado. Dizem que com a Copa de 2014 e a Olimpiada de 2016, os cariocas estão pensando em “enforcar” 2005. Que maldade!!! kkkk Com todo o respeito pelos amigos do Rio, mas é muito boa e não adianta reclamar, eu como português escuto todas!
João ouvir-me-á corrigir uma imprecisão, efectivamente a Miolo Wine Group comprou a Almadén ao grupo francês Pernod Ricard para entrar na grande fatia do mercado do vinho do dia-a-dia, vinho na faixa dos dez reais. Portanto, a Campanha Gaúcha com a condição natural mais favorável do Brasil para a produção de vinhos modernos (isto foi com certeza o que o Adriano Miolo teria querido dizer, porque obviamente estes vinhos não têm nacionalidade), claro que o foco produtivo será a procura da fruta, da juventude, do frescor, em detrimento da sobrematuração e sobreextracção. E podem ficar tranqüilos que obviamente um patrimônio raro, sofrido de 33 anos plantados em solos extremamente pobres será devidamente estudado, ensaiado e valorizado.
Boa tarde João
Realmente é uma pena que alguém tão importante para o vinho no Brasil como Adriano Miolo pense dessa maneira essa na minha Humilde opinião seria uma oportunidade de mostrar para o mundo a cara de um vinho diferente e não uma imitação do que já ah no mercado creio que vai ser apenas mais um entre tantos.
Quanto ao Rio 2016 eu faço Curso Superior em Turismo e a uma primeira vista será ótimo para o Brasil essas Olimpíadas como Também a Copa de 2014, mas, não podemos esquecer que estamos no Brasil e sendo assim ah necessidade de uma fiscalização muito forte com relação às verbas.
Eu particularmente adoro essa vinícola e seus vinhos são ótimos estou ansioso para testar essa safra, quanto à nova “Roupa” gostei ficou elegante e ao mesmo tempo Rústico.
João, acho importante que o Oswaldo e seus leitores, vejam a notícia inteira. O título da minha matéria no Paladar, de onde ele tirou e descontextualizou a frase, já anunciava “Miolo anteve um Vieilles Vignes brasileiro”. A mudança do estilo dos Almaden ele pretende para a linha standard, o que é um grande ganho, pois é uma linha muito barata para o padrão nosso, perto de 12 reais e vai ganhar algo que não tinha, um enólogo e um frescor, que a linha atula não tem. É vinho formador de bebedores, porque eles precisam beber zurrapa oxidada de prateleira de super? Mas ele está enamorado pelas vinhas velhas, falou delas o tempo todo. Vamos continuar vigiando, até brincamos ao telefone, que o Saul está de olho em tudo isto, mas sejamos justos, o Adriano Miolo não é inconsequente e não vai fazer besteiras com videiras que ele sabe, mais que ninguém, valiosissimas. Aqui o artigo completo http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos+paladar,compra-da-almaden-entusiasma-enologo,3325,0.shtm e no meu blog coloco conversa mais ampla. Não estou respondendo isto para fazer propaganda do que escrevi, acho justiça ouvir o que as pessoas têm a dizer sem deslocar frases, este era o metodo do Nossiter e é ruim. Abração, seu blog sempre muito bom. L
Oba, objetivo alcançado. valeu pelos comentários gente. Miguel, grato pela participação e só não podes é deixar de lado o Quintas do Seival que só tem evoluído sobre tua batuta. Luiz, importante esclarecimento que traz luz sobre o assunto de forma bem clara e vale visitar o link para ver o texto integral. Grato pelo elogio que, vindo de um mestre, é de grande valia para este pequeno gafanhoto. Ricardo, também gostei da renovada do rótulo, modernizou sem perder a identidade. Orgulhoso de ter tão ilustres leitores, yesss!
Abs e kanimambo
Ps. Propaganda Luiz? Como se precisasses disso?!!!!!
Concordo com o Luiz Horta que tirar frases do contexto é uma prática imprópria, e foi bem lembrado que isso é procedimento típico do Nossiter.
Tinha lido a matéria na íntegra, e agora reli. Constato que, de fato, a frase “E no estilo dos vinhos buscaremos mais fruta, vinhos com personalidade mais jovem, mais próximos dos argentinos e californianos” não está vinculada diretamente às vinhas de 33 anos. Por outro lado, não foi feita a ressalva (que agora, sim, foi feita) de que essa frase só se referia aos vinhos jovens. Portanto, a inferência de que se referia à aquisição inteira da Almadén é perfeitamente procedente. Tem muito vieilles vignes na California e Argentina, portanto só escrever vieilles vignes não diz nada sobre o que acontece na cantina.
A sensação de procedência só aumenta ao ler a frase de Miguel Angelo Vicente de Almeida, segundo o qual “a condição natural mais favorável do Brasil (seria) para a produção de vinhos modernos”. Logo em seguida, ele se contradiz (no meu entender): “claro que o foco produtivo será a procura da fruta, da juventude, do frescor, em detrimento da sobrematuração e sobreextracção.” Ué, mas o que é o vinho moderno típico senão um vinho de sobrematuração e sobreextração?
A Serra Gaúcha não tem vocação para vinho moderno. Tem vocação para o que Marco Danielle chama de “vinhos de chuva”. Vinhos nos moldes clássicos, europeus, que lutam cada ano para atingir maturidade fenólica e variam consideravelmente de safra em safra. Sobrematuração e sobreextração, nem pensar. Mas esses vinhos são comercialmente arriscados e sua acidez pronunciada não agrada os paladares novo mundo. Por isso é que a Miolo e outros estão correndo para a Campanha, para imitar o perfil e maior regularidade dos Californianos e, principalmente, Argentinos.
Não tenho essa confiança toda de que a Miolo saberá usar esse patrimônio com sabedoria cultural. Não são artistas, como Bettú e Danielle, são comerciantes. Uma coisa nem sempre impede a outra, mas nunca provei nada da Miolo que sugerisse capacidade de juntar os dois. Esse vieilles vignes representa uma oportunidade. Vou ficar de olho.
Oswaldo, vai com toda a certeza passar a confiar na “comercial” Miolo! O desafio é enorme.
Ah! João, um outra palavra para o seu dicionário de Português x Brasileiro pode ser o siginficado figurativo de artista. Em Portugal tem artistas bons e tem muito artista mau.
Grande abraço a todos.
Caros Amigos,
Feitos as devidas resalvas por todas as partes envolvidas em torno da celeuma Miolo-Almadén, só nos resta torcer para que esse novo terroir que a Miolo acaba de adquirir seja usado com sabedoria, não emulando fórmulas já bem conhecidas dos chamados vinhos comercais. Espero que a Miolo aproveite esse patrimônio como um todo em busca da tipicidade brasileira. Como meu amigo Oswaldo, também vou ficar de olho.
Uma observação: reparem todos como o enófilo brasileiro é apaixonado, atuante, exigente e fiscalizador !!
Enoabraços a todos,
Jandir Passos
Fórum de Enogastronomia
Caros enoamigos
Joao Felipe, muito obrigado por pertencer ao meu forum.
Em relacao a compra e a decisao do Adriano Miolo, gostaria de afirmar que nem todo vinhedo velho eh obrigado a dar uvas de MAGNA qualidade. Nao acredito que o terroir “per se” do Sul do Brasil venha a dar vinhos excepcionais.
Serao as praticas enologicas, e outras decisoes que podem vir a dar uvas de alta qualidade.
Acho que a Miolo eh uma empresa pioneira, antenada com o seculo XXI. Se a decisao foi elaborar vinhos “modernos”, eh porque o potencial eh esse.
Enoabracos
Mike Taylor
Consultor em Vinhos e Alta Gastronomia
Diretor
Forum Eno-Gastronomia
João Felipe e debatedores…
O romantismo e o desejo do apreciador são admiráveis.
Nunca podemos esquecer o paradigma que uma empresa do tamanho da Miolo enfrenta: consumidores em massa, comprando vinhos doces de uvas não viníferas ainda parecem ser a maior fatia do mercado.
Uma tributação indecente, um país bebedor de cerveja e cachaça, as redes de supermercado cobrando caríssimo pela posição em suas gôndolas… alguém aí vive em Shangri Lá ou no na Terra do Nunca?
Se as vinhas tem 33 anos, e o terroir é famigeradamente o mais propício do Brasil para vinhos relevantes sob o ponto de vista crítico, sonhar com uma empresa que visa o lucro (alguma não visa?) sacrificando seu caminho de crescimento e expansão para receber medalhas de bravura ou de idealismo é mesmo um exercício de romantismo essencial.
Vamos nos colocar no nosso lugar: qual o percentual de enófilos ou profissionais da área dentre a massa de compradores de Lambrusco-refrigerante ou vinho-para-sagú?
Alguma discussão tem se erguido sobre a precedência do ovo ou galinha, analogamente, se o consumidor pode ser educado pelo fornecedor a consumir vinhos melhores ou o fornecedor pode ser educado pelo consumidor a fazer vinhos melhores…
De qualquer forma, certamente há muita coisa melhor a se fazer na Campanha do que o Palomas, com todo o respeito.
Sds.
Trancrevo abaixo opinião emitida tardiamente no fórum de Enogastronomia, a qual não expressei antes por não haver tido tempo no feriado e antes dele.
Antes, só gostaria de acrecentar a dica de que afirmações valem para seu próprio local, seu próprio terroir. Assim foi com as clássicas “vinho, quanto mais velho, melhor” e “vinhot tinto se toma em temperatura ambiente” (experimente fazer isso no Rio 40 graus…). Vinhos de chuva podem ser adequados em locias onde haja essa condição. É esta a vocação e condição da Campanha Gaúcha? Perguntem ao Miguel, ao Fabrício e o Ricardo da Almadén, procurem nas normais climáticas e verão que não é esta a realidade da Campanha. Temos que parar de reproduzir comentários e passar a internalizá-los e refletir sobre eles. Além do mais, vinhos modernos podem ter personalidade. Pode-se ter um vinho frutado e equilibrado, sem excesso de sobrematuração e madeira. E nisto, a Campanha é prodiga, como provou o exemplar da Vinoeste na Avaliação Nacional de Vinhos deste ano, de um intenso e limpo frutado que dificilmente seria obtido em qualquer outra parte deste país, nem mesmo no vale do Rio São Francisco. Além disso, o Miguel é uma pessoa lúcida e sensível às potencialidades de cada Terroir, e certamente saberá o que fazer. Prova disto? Da Fortaleza do Seival sairam tanto vinhos frutados como o Pinot Noir quanto vinhos encorpados e longevos como os Quinta do Seival. E é bem este o métier do enólogo, não o de tentar copiar e reproduzir fórmulas que em outras terras dão certo, mas sim o de experimentar, inovar e descobrir potenciais.
Jucelio Kulmann de Medeiros
Bom, aproveito entao para manifestar-me sobre as tais vinhas velhas.
Na verdade, não acredito muito neste potencial, me parece mais uma questao de marketing do que propriamente uma possibilidade. Nao vou duvidar que isto possa acontecer, porem so depois de ver este vinho em gôndola irei acreditar. Por que?
os vinhedos antigos da almadem eram plantados em espaldeiras curtas e inadequadas, explorados ao extremo atraves de intensa adubacao. Nao havia controle clonal muito preciso e apenas um parco controle de doencas, o que resultou em um vinhedo com varias “manchas” de virus de videiras. Os atuais vinhos de melhor gama da entao Pernod Ricard eram feitos com vinhedos novos, melhor planejados e intensamente cuidados. Alias, a reconversao de vinhedos, muito bem orquestrada pelo jovem e experiente agronomo Fabricio, ja era uma realidade posta em marcha e que iria possibilitaar uma real melhora de qualidade dos vinhos almaden, inclusive dos standard. Qua ha potencial na regiao, ha, era so provar alguns vinhos de tanque de excelente qualidade, porem com dificuldades de chegar ao mercado devido a baixa valorizacao. outros grandes problemas da regiao sao a baixa acidez dos vinhos, o alto teor de potassio (que juntos inviabilizam vinhos muito longevos) e a baixa estabilidade de cor.
Mas, enfim, deixo minhas parabenizacoes ao competente e visionario Adriano Miolo e ao cordial enologo Miguel, bem como mesu votos de sucesso naquela regiao pela qual tanto prezo.
Att.
Jucelio Kulmann de Medeiros
Enólogo – Técnico de Laboratório
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Campus Bento Gonçalves
Bem, o papo segue solto lá no Forum, mas creio que valeu trazer o assunto à baila, tirando-o do armário e ao conhecimento geral dos amigos. Creio que todos têm um pouco de razão, mas também acredito que o mais importante é entender que a Miolo, assim como Valduga e Salton são hoje grandes conglomerados do vinho e o “mercado” faz parte da subsistência de qualquer empresa. Certamente uma empresa deste porte e de reconhecido know-how tirará o que de melhor possui seu terroir produzindo alguns bons tops assim como, o que mais esperamos, bons vinhos para nosso dia-a-dia e vinhos de gama média bem feitos e saborosos a preços condizentes.